Pandemia isola Províncias argentinas do resto do país e impede paipix bet365.comdizer adeus a filha doente:pix bet365.com

Quando conseguiu a autorização da Justiça para ver a filha, ela já tinha morrido. Agora, conta, está apelando à Corte Interamericanapix bet365.comDireitos Humanos e a Justiça local contra o que chamoupix bet365.com"perda da liberdade, direitopix bet365.comir e vir e direitopix bet365.comse despedir da filha".

Numa carta aberta, Solange escreveu antespix bet365.commorrer que sentia "impotência" pelo que seu pai tinha passado e afirmou que "até o último suspiro tenho meus direitos".

O casopix bet365.comSolange chamou atenção para as "ilhas" — ou "vários países" — que se formaram dentro da Argentina na pandemia. São fragmentações territoriais, ou fronteiras internas, que surgiram a partir da tentativapix bet365.comse bloquear a expansão do coronavírus.

Nesse sistema, que começou quando a quarentena foi instalada há seis meses, no dia 20pix bet365.commarço, municípios, Províncias e governo federal aplicaram medidas para colocar um freio na mobilidade urbana — por terra e por ar — e assim tentar conter o vírus.

Mas agora as medidas geram polêmicas, apesarpix bet365.como país estar entre os que menos óbitos por Covid-19 registra por milhãopix bet365.comhabitantes, segundo levantamentos internacionais.

São várias históriaspix bet365.comargentinos "ilhados" (ou 'varados'), desde então, dentro da Argentina. Algumas trágicas como apix bet365.comSolange, que ocorreu no mês passado, e apix bet365.comum motorista que morreupix bet365.comum acidente, quando tentava driblar uma barricadapix bet365.comareia instalada entre as Provínciaspix bet365.comSan Luís e Córdoba,pix bet365.comjunho.

"O problema é que o vírus circulapix bet365.comCórdoba", disse o governadorpix bet365.comSan Luís, Alberto Rodríguez Saá, justificando as barricadaspix bet365.comareia na estrada.

Isolada longepix bet365.comcasa

Existem também históriaspix bet365.comquem viajoupix bet365.comférias no próprio país e há quase seis meses não consegue voltar para casa. A dermatologista Stella Carrá,pix bet365.com63 anos, e o marido, Norberto Landolfi,pix bet365.com77 anos, contam que tentam retornar ao bairro portenhopix bet365.comFlores,pix bet365.comBuenos Aires, mas não há voos entre San Martínpix bet365.comlos Andes, na região da Patagônia, onde foram passar férias, e a capital argentina.

Eles tinham marcado voopix bet365.comvolta para casa no dia 21pix bet365.commarço, um dia depois do início da quarentena, quando as restrições foram iniciadas.

"Nosso voo foi reprogramado várias vezes durante seis meses e meio e agora esperamos poder embarcar no dia primeiropix bet365.comoutubro. Estou a mil quilômetros da minha casa, sem poder trabalhar. Nossa única alternativa era voltar dirigindo 25 horas sem parar e com autorização especial que o governo concedia. Somos idosos", diz Carrá, falandopix bet365.comSan Martínpix bet365.comlos Andes, ao ladopix bet365.comBariloche.

Assessores do Ministério dos Transportes dizem que os voos internos dependem das autorizações dos governadores.

"Há governadores que não autorizam voos ou ônibuspix bet365.comlonga distância porque não querem correr o riscopix bet365.comentrada do coronavírus", explicam à BBC News Brasil.

E acrescentam que famílias já voltaram,pix bet365.comcarro, para suas casas, após o preenchimento da autorização especial emitida pelo portal do governo federal.

A expectativa, segundo eles, é que os voos sejam normalizadospix bet365.comoutubro, tanto os nacionais quanto os internacionais, mas a palavra final será do presidente Alberto Fernández.

A frequência dos voos internacionais dependerá, porém, das autoridades migratóriaspix bet365.comcada país, que aceite ou não estrangeiros.

"Hoje, não há problema para viajar daqui para os Estados Unidos, mas sim para a Espanha, por exemplo. "Hoje, a Argentina realiza cercapix bet365.comcinco voos internacionais diários - muito menos do que as centenaspix bet365.comantes da pandemia, e é permitida a entrada somentepix bet365.comquem é argentino ou viaja a trabalho e tem comprovações dos consuladospix bet365.comseus países, dizem os assessores.

Existem outras situações inusitadas, internamente.

Como as dos donospix bet365.comcasaspix bet365.comveraneiopix bet365.combalneários argentinos que realizaram protestos, há cercapix bet365.comdez dias, para poder entrar nas cidades onde estão suas residênciaspix bet365.comférias. No caso do Partidopix bet365.comla Costa, a cercapix bet365.com400 quilômetros do centropix bet365.comBuenos Aires, os veranistas receberam a autorização para passar entre três e quatro dias no local. A preocupação das autoridades, nesse caso municipais, é com a expansão do vírus e a capacidade do sistemapix bet365.comsaúde.

Na semana passada, a Suprema Cortepix bet365.comJustiça pediu informações a pelo menos cinco Províncias, entre elas Córdoba e San Luís, sobre estes controles internos dentro do país. Os pedidos foram feitos a partirpix bet365.comações protocoladas por argentinos, incluindo empresas e produtores rurais, que se sentiram afetadospix bet365.comseus direitospix bet365.comir e vir oupix bet365.comtransportar mercadorias.

"Mesmo depois do que aconteceu, continuam surgindo casos tristespix bet365.comgente que não pode visitar seus parentes nem na despedida. Isso não é correto", diz o paipix bet365.comSolange.

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