FinCEN Files: como dono do Chelsea ajudou a financiar colonos judeuso cassinoáreas ocupadas por Israel:o cassino

A pessoa por trás dessas empresas permaneceu anônima — até agora.

Arquivos FinCEN

Os nomes das quatro empresas das Ilhas Virgens Britânicas doadoras também aparecemo cassinoum conjuntoo cassinodocumentos bancários conhecido como Arquivos FinCEN.

Nesses documentos, os bancos relatam informações sobre transações financeiras e propriedadeo cassinoempresas. Eles foram vazados para o BuzzFeed News, que os compartilhou com o Consórcio Internacionalo cassinoJornalistas Investigativos e a BBC.

E lá aparece o nome Roman Abramovich como proprietário beneficiário finalo cassinotrês empresas que fizeram doações para a Elad e controladoro cassinouma quarta empresa.

As contas da Elad mostram que essas empresas doaram maiso cassinoUS$ 100 milhões na taxao cassinoconversão atual. Isso significa que o dono do clubeo cassinofutebol Chelsea foi o maior doador individual da Elad nos últimos 15 anos.

Sítio arqueológico

As escavações arqueológicas no território ocupado são regidas por leis muito debatidas, e Israel pode estar infringindo a lei internacional ao permitir que a Elad realize trabalhos exploratórioso cassinoSilwan.

Além disso, considera-se que Israel viole o direito internacional ao permitir a atividadeo cassinoassentamento na área.

Mas Israel não considera a área como ocupada e contesta essas visões. A Elad diz que é necessário fazer o trabalho arqueológico para proteger o patrimônio cultural judaico.

A Elad disse à BBC que cumpre as leis e regulamentoso cassinoIsrael estabelecidos para organizações sem fins lucrativos, inclusiveo cassinotermoso cassinorequisitoso cassinotransparência.

E a respeito da questão sobre se Roman Abramovich é um doador para a Elad, eles responderam queo cassinopolítica é respeitar a privacidadeo cassinoseus doadores.

Um porta-vozo cassinoAbramovich disse à BBC que o "sr. Abramovich é um apoiador comprometido e generoso da sociedade civil israelense e judaica e, nos últimos 20 anos, doou maiso cassinoquinhentos milhõeso cassinodólares para apoiar a saúde, ciência, educação e comunidades judaicaso cassinoIsrael eo cassinotodo o mundo".

Sem esses recursos, a Elad não teria sido capazo cassinoseguir com tanta rapidez e sucesso seu objetivoo cassinofortalecer a presença judaica neste bairro palestino.

Leio cassinopropriedade

Algumas das casas onde vivem os colonos da Elad foram compradaso cassinoseus antigos proprietários palestinos. Mas,o cassinooutras, famílias palestinas foram expulsas, com baseo cassinouma polêmica lei israelense chamadao cassino"A Leio cassinoPropriedade Ausente".

A lei permite que Israel se aproprie das propriedades dos palestinos que, segundo Israel, deixaram ou fugiramo cassinosuas casas durante o conflito.

No centroo cassinoum desses casos está a casa da família Sumarin, localizada ao lado do centroo cassinovisitantes da Elad. Atualmente moram lá 19 membros da família, sendo que o mais novo tem menoso cassinodois meses.

"Quando me casei, me mudei para cá. Meu marido estava morando aqui com seu tio Haj Moussa Sumarin", diz Amal Sumarin, mãe da família.

Depois que a esposa dele morreu, Amal Sumarin lembra: "Comecei a cuidar dele, cozinhar e alimentá-lo. Meu marido costumava ajudá-lo no chuveiro e levá-lo ao médico. Ele costumava me dizer: 'esta casa é sua, menina. É para você e seu marido'."

Moussa Sumarin faleceuo cassino1983, eo cassinocasa foi reivindicada pelo Estadoo cassinoIsrael sob a leio cassinoausênciao cassino1987. Ela foi então vendida para a Hemnutah, uma subsidiária do Fundo Nacional Judaico (JNF, na siglao cassinoinglês).

Um dos objetivos declarados do fundo é comprar e desenvolver terraso cassinonome do povo judeu.

Em 1991, Hemnutah pediu ao tribunal que despejasse os Sumarinso cassinosua casa. Com o apoio e financiamentoo cassinoONGs e da Autoridade Palestina, a batalha legal da família Sumarin vem desde aquela época.

Mohammed Dahle, advogado da família Sumarin há 10 anos, disse à BBC que "a probabilidadeo cassinosobrevivênciao cassinouma propriedade palestina, depois que foi declarada que é uma propriedade judaica ou israelense... é provavelmente zero."

E,o cassinofato,o cassinoagosto a família perdeu seu recurso para o tribunal distritalo cassinoJerusalém. Eles agora estão apelando para a Suprema Corteo cassinoIsrael, que vai analisar o casoo cassinoabrilo cassino2021.

Batalha legal

A BBC News Arabic apurou que a Elad tem estimulado o despejo ao concordaro cassinopagar todos os custos legais associados ao caso,o cassinouma carta enviada a Hemnutaho cassino1991, junto com os casoso cassinodespejoo cassinovárias outras famílias na áreao cassinoSilwan.

A Hemnutah não respondeu a perguntas sobre o caso e a Elad não confirmou se continuou a financiar o caso.

A Elad disse que todas as suas propriedades foram adquiridaso cassinoforma justa e legal. "Nenhum palestino jamais foi removidoo cassinosua casa na Cidadeo cassinoDavid sem o devido processo, sem tribunal, sem um caso, sem que eles pudessem apresentar seu casoo cassinoqualquer um dos lados", disse Doron Spielman.

Mohammed Dahle, por outro lado, disse: "É uma situaçãoo cassinoque um grupo étnico faz leis para seus próprios interesses e outro grupo étnico sofre com essas leis."

A influência da Elad cresceu junto com seu financiamento. O embaixador dos EUAo cassinoIsrael, David Friedman, é um forte defensor dos assentamentos israelenses e participouo cassinouma cerimôniao cassinoabertura na Cidadeo cassinoDavid.

Friedman foi um dos patronos do reconhecimento americanoo cassinoJerusalémo cassino2019 como a capitalo cassinoIsrael.

Eo cassino2020, quando o presidente Trump anunciou seu planoo cassinopaz, ele nomeou muitos dos locaiso cassinoElad como locais históricos ou espirituais que precisamo cassinoproteção. Todoso cassinoterritório ocupado.

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