Injustiça racial, aborto, maconha e cogumelos alucinógenos: o que os americanos vão decidir nas urnas além da Presidência:kode promo 1xbet

kode promo 1xbet Não é apenas o ocupante da Casa Branca kode promo 1xbet pelos próximos quatro anos que será definido nas eleições americanaskode promo 1xbet3kode promo 1xbetnovembro.

Os eleitores também irão escolher senadores, deputados, governadores, prefeitos e votarkode promo 1xbet120 plebiscitos realizadoskode promo 1xbet32 Estados, sobre temas que vão desde a legalização da maconha e acesso a aborto até medidas para combater desigualdades raciais.

Neste ano, além da disputa entre o presidente republicano Donald Trump e o candidato democrata, Joe Biden, estãokode promo 1xbetjogo 35 das 100 cadeiras do Senado e todas as 435 cadeiras da Câmara dos Representantes (equivalente à Câmara dos Deputados), definindo que partido vai controlar o Congresso.

Também serão eleitos 13 governadores, dezenaskode promo 1xbetprefeitos e escolhidos os ocupanteskode promo 1xbetcentenaskode promo 1xbetoutros cargos estaduais e locais.

A menoskode promo 1xbetduas semanas da eleição, calcula-se que maiskode promo 1xbet47 milhõeskode promo 1xbetamericanos já tenham votado pelo correio ou depositado suas cédulas antecipadamente, número que já superou o da eleição presidencialkode promo 1xbet2016.

Isso é reflexo da pandemiakode promo 1xbetcoronavírus, que faz com que muitos eleitores evitem comparecer a locaiskode promo 1xbetvotação lotados.

Nos Estados Unidos, o voto não é obrigatório. Calcula-se que o eleitorado sejakode promo 1xbetcercakode promo 1xbet240 milhõeskode promo 1xbetpessoas, composto por cidadãos americanos a partirkode promo 1xbet18 anoskode promo 1xbetidade. Em alguns Estados, aqueles que tenham condenação criminal são impedidoskode promo 1xbetvotar.

Enquanto a corrida presidencial e o controle do Congresso concentram boa parte da atenção, analistas ressaltam que os plebiscitos estaduais e locais também são importantes, muitas vezes com forte impactokode promo 1xbetoutras partes do país ekode promo 1xbetpolíticas futuras.

"Muitas ideias começam com esses referendos e depois acabam se tornando políticas públicas", diz à BBC News Brasil o cientista político Lincoln Mitchell, da Universidade Columbia,kode promo 1xbetNova York.

"Se você quer saber sobre o que os americanos vão estar falando daqui a dez anos, veja quais referendos plebiscitos despertam mais entusiasmo hoje. Eles são como uma prévia do que está por vir."

Racismo e justiça criminal

Nos Estados Unidos, os plebiscitos não são nacionais, mas sim realizadoskode promo 1xbetnível estadual ou local e também nos territórios americanos.

Alguns são iniciados pelo próprio governo, enquanto outros partemkode promo 1xbetiniciativas da população, muitas vezes quando gruposkode promo 1xbetinteresse se organizam e fazem petição para incluir determinada questão na cédula.

"(Esses plebiscitos) podem ser muito influentes", diz à BBC News Brasil o cientista político Hans Noel, professor da Universidadekode promo 1xbetGeorgetown,kode promo 1xbetWashington.

"Historicamente, grandes mudançaskode promo 1xbetpolíticaskode promo 1xbetalguns Estados foram impulsionadas por eleitores dizendo 'nós vamos mudar isso'."

Segundo o site Ballotpedia, que reúne dados sobre as eleições nos Estados Unidos, além dos 120 plebiscitos deste 3kode promo 1xbetnovembro, outros nove foram realizados ao longo do ano,kode promo 1xbetvotação prévias. Ao todo, 40 foram iniciados pela população, seja para propor novas leis ou para pedir veto a leis já aprovadas pelo governo local.

Em um anokode promo 1xbetque protestos contra o racismo e a violência policial se espalharam por todo o país, desencadeadoskode promo 1xbetmaio pela mortekode promo 1xbetGeorge Floyd, um homem negro morto sob custódiakode promo 1xbetum policial branco, muitas das iniciativas se referem a questões inspiradas pelo movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam,kode promo 1xbettradução livre).

No Mississippi, os eleitores irão decidir se aceitam a nova bandeira do Estado. Em junho, no auge dos protestos nacionais, o governo decidiu aposentar a bandeira que estavakode promo 1xbetuso desde 1894 e que incluía símbolos confederados,kode promo 1xbetreferência aos Estados escravocratas durante a Guerra Civil.

Caso o novo modelo proposto seja rejeitado nesta consulta popular, uma comissão responsável pela mudança irá apresentar um projeto diferente no ano que vem,kode promo 1xbeteleição especial.

Os eleitoreskode promo 1xbetRhode Island devem decidir se aceitam mudar o nome oficial do Estado para retirar uma referência às plantações onde pessoas negras eram escravizadas.

Nebraska e Utah votam para retirarkode promo 1xbetsuas constituições estaduais trechos que ainda se referem a escravidão como formakode promo 1xbetpunição por crimes.

Maiskode promo 1xbet20 plebiscitos são relacionados a justiça criminal. Em Oklahoma, os eleitores vão decidir se acabam com a possibilidadekode promo 1xbetque uma condenação anterior seja usada para aumentar a puniçãokode promo 1xbetcrimes sem violência.

As cidadeskode promo 1xbetColumbus (Ohio) e Portland (Maine) votam sobre a criaçãokode promo 1xbetpainéiskode promo 1xbetcivis para investigar denúnciaskode promo 1xbetconduta imprópria por partekode promo 1xbetpoliciais.

Na Califórnia, os eleitores irão decidir se o Estado deve voltar a aceitar o usokode promo 1xbetações afirmativaskode promo 1xbetadmissões nas universidades e contratações no setor público, o que foi proibidokode promo 1xbet1996, também após um plebiscito.

A nova mudança permitiria que critérios como raça, sexo, cor, etnia e origem nacional voltem a ser considerados nos processoskode promo 1xbetadmissão.

Defensores das ações afirmativas dizem que a proibição afetou negativamente estudantes negros, latinos e indígenas.

A ideiakode promo 1xbetsubmeter ao público a possibilidadekode promo 1xbetreverter a proibição foi oficializadakode promo 1xbetjunho, diante dos protestos e da discussão sobre desigualdade racialkode promo 1xbettodo o país.

A campanha pelo sim já arrecadou maiskode promo 1xbetUS$ 16 milhões (cercakode promo 1xbetR$ 92,3 milhões) e tem o apoio do governador, mas demonstra ter pouca força entre a população, segundo as pesquisas.

É comum que alguns plebiscitos recebam milhõeskode promo 1xbetdólares,kode promo 1xbetcampanhas contra e a favor.

Neste ano, a proposta que movimentou maior volume, com maiskode promo 1xbetUS$ 204 milhões (R$ 1,17 bilhão) até o momento, foi um plebiscitos na Califórnia que irá decidir sobre o status trabalhistakode promo 1xbetmotoristaskode promo 1xbetaplicativos como Uber. Somente as empresaskode promo 1xbetaplicativos já investiram maiskode promo 1xbetUS$ 180 milhões (maiskode promo 1xbetR$ 1,04 bilhão) na campanha.

Caso o "sim" seja vitorioso, essas empresas ofereceriam alguns benefícios aos motoristas, mas ficariam isentaskode promo 1xbetcumprir uma lei estadual que exige que eles sejam classificados como funcionários e não como trabalhadores independentes.

Do contrário, terãokode promo 1xbetconsiderar os motoristas empregados e, assim, passar a oferecer benefícios e proteções trabalhistas completas.

A decisão nesse plebiscito poderá ter impacto nacional na regulação da chamada "economiakode promo 1xbetbicos",kode promo 1xbetque os trabalhadores não são fixos e não têm contrato ou benefícios.

"A Califórnia é o Estado mais importante do país no que diz respeito a referendos", salienta Mitchell.

O analista lembra que, devido ao tamanho e força da economia do Estado, medidas relacionadas a regulações têm enorme impacto sobre a operação das empresas no resto do país.

Como precisam se adaptar para cumprir a lei estadual, muitas acabam ampliando o padrão usado ali para o resto do país.

Maconha, cogumelos alucinógenos e aborto

Há vários outros temaskode promo 1xbetvotação nos plebiscitos deste ano. Arizona, Dakota do Sul, Montana e Nova Jersey irão decidir se permitem o usokode promo 1xbetmaconha para fins recreativos, que já é liberadokode promo 1xbetoutros 11 Estados americanos.

Oregon votakode promo 1xbetum plebiscito que pode tornar o Estado o primeiro a legalizar o usokode promo 1xbetcogumelos alucinógenos — que já é permitidokode promo 1xbetalgumas cidades americanas.

Diversos plebiscitos propõe algum tipokode promo 1xbetmudançakode promo 1xbetprocessos eleitorais estaduais ou municipais e financiamentokode promo 1xbetcampanhas.

Alguns Estados votam questões relacionadas ao aborto. No Colorado, a proposta é proibir o procedimento a partirkode promo 1xbet22 semanaskode promo 1xbetgestação, exceto quando a vida da mulher estiverkode promo 1xbetrisco. A Louisiana vota sobre uma proposta declarando que a Constituição estadual não protege o direito ao aborto.

Os eleitoreskode promo 1xbetPorto Rico devem decidir se querem que o território vire Estado, medida que precisaria posteriormentekode promo 1xbetaprovação do Congresso americano para entrarkode promo 1xbetvigor.

Na Flórida, os eleitores decidem sobre a propostakode promo 1xbetaumentar gradualmente o salário mínimo estadual até que chegue a US$ 15 (cercakode promo 1xbetR$ 86,50) por horakode promo 1xbet2026.

Analistas ressaltam que, além da importâncias das questões apresentadas nos plebiscitos, eles também são cruciais para motivar os eleitores a comparecerem às urnas.

"Para muitos eleitores, votarkode promo 1xbetum plebiscito é mais interessante do que votarkode promo 1xbetcandidatos, especialmente candidatos sobre os quais eles não sabem muito, como no casokode promo 1xbetalguns cargos estaduais e locais", diz Noel.

Assuntos polêmicos são especialmente eficazes ao provocar grande comparecimento, e muitas vezes são usados pelos partidos como estratégia para garantir que seus eleitores não deixarãokode promo 1xbetvotar.

"Isso faz com que os eleitores compareçam e, uma vez lá, votem não apenas no plebiscito, mas também nos cargoskode promo 1xbetdisputa", observa Noel.

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