Golpe militarroleta bônus grátisMianmar: o que ocorre no país onde foi presa a prêmio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi:roleta bônus grátis

roleta bônus grátis Os militaresroleta bônus grátisMianmar anunciaram na madrugada desta segunda-feira (1º/02) que tomaram o poder no país asiático, depoisroleta bônus grátisprenderem a líderroleta bônus grátisfacto, Aung San Suu Kyi, e outros membros importantes do seu partido, que estava no comando do governo.

Em comunicado transmitido pela emissoraroleta bônus grátistelevisão militar, eles afirmaram que toda autoridade foi dada ao comandante do Exército, Min Aung Hlaing, e declararam estadoroleta bônus grátisemergênciaroleta bônus grátisum ano no país.

O golpe aconteceroleta bônus grátisresposta à vitória esmagadora da Liga Nacional pela Democracia (NLD, na siglaroleta bônus grátisinglês), partidoroleta bônus grátisSuu Kyi, nas eleiçõesroleta bônus grátisnovembro — que os militares alegam ter sido marcada por uma "fraude eleitoral".

Em carta escrita antesroleta bônus grátisser detida, Suu Kyi afirmou que as ações dos militares colocaram o país novamente sob a ditadura. E pediu a seus partidários "que não aceitem isso" e "protestem contra o golpe".

Mianmar, antiga Birmânia, foi governada pelas Forças Armadas até 2011, quando as reformas democráticas lideradas por Suu Kyi acabaram com o regime militar.

Os soldados estão agora nas ruas da capital, Nay Pyi Taw, e da principal cidade do país, Yangon.

Reação internacional

Os Estados Unidos condenaram o golpe, dizendo que Washington "se opõe a qualquer tentativaroleta bônus grátisalterar o resultado das últimas eleições ou impedir a transição democráticaroleta bônus grátisMianmar".

O secretárioroleta bônus grátisEstado americano, Antony Blinken, pediu a libertaçãoroleta bônus grátistodas as autoridades do governo e dos líderes da sociedade civil.

"Os EUA estão com o povo da Birmâniaroleta bônus grátissuas aspirações por democracia, liberdade, paz e desenvolvimento. Os militares devem reverter essas ações imediatamente."

No Reino Unido, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, também condenou o golpe e a "prisão ilegal"roleta bônus grátisSuu Kyi.

A ministra australiana das Relações Exteriores, Marise Payne, fez um apelo para que "os militares respeitem o estadoroleta bônus grátisdireito"roleta bônus grátisMianmar.

"E libertem imediatamente todos os líderes civis e todos os outros que foram detidos ilegalmente."

'Mianmarroleta bônus grátisum caminho perigoso'

roleta bônus grátis Análiseroleta bônus grátisJonathan Head, da BBC News

É oficial. As Forças Armadas confirmaram que realizaram um golperoleta bônus grátisEstadoroleta bônus grátisMianmar, o primeiro contra um governo civil desde 1962,roleta bônus grátisuma aparente violação da Constituição que os militares prometeram honrar no último sábado.

As rusgas que têm causado tensão entre os militares e o governo são bem conhecidas. O partido apoiado pelos militares, o USDP, teve um mau desempenho nas eleições geraisroleta bônus grátisnovembro passado, enquanto o NLD se saiu ainda melhor do queroleta bônus grátis2015.

O timing do golpe também é fácilroleta bônus grátisexplicar. Nesta semana, aconteceria a primeira sessão do Parlamento desde a eleição, o que teria consagrado o resultado do pleito ao aprovar o próximo governo. Isso não vai mais acontecer.

Mas a estratégia mais ampla dos militares é difícilroleta bônus grátisentender. O que planejam fazer no anoroleta bônus grátisque se propuseram a governar o país? Haverá indignação pública contra um golpe realizado logo após uma eleiçãoroleta bônus grátisque 70% dos eleitores desafiaram a pandemiaroleta bônus grátiscovid-19 para votarroleta bônus grátisforma esmagadoraroleta bônus grátisSuu Kyi.

Conhecida pela obstinação, é improvável que ela coopere com uma arma apontada pararoleta bônus grátiscabeça. Seu aliado, o presidente Win Myint, é a única pessoa autorizada pela Constituição a decretar estadoroleta bônus grátisemergência. E ele foi detido como ela.

No momento, a ação militar parece imprudente e coloca Mianmarroleta bônus grátisum caminho perigoso.

Qual é a situação nas ruas?

As conexõesroleta bônus grátisinternet móvel e alguns serviços telefônicos foram interrompidos nas principais cidades do país, enquanto a emissora estatal MRTV diz que está tendo problemas técnicos e está fora do ar.

As comunicações com a capital, Nay Pyi Taw, caíram — e é difícil avaliar a situação lá.

Na maior cidade do país e antiga capital, Yangon, as linhas telefônicas e a conexão com a internet parecem estar limitadas, com muitos provedores cortando seus serviços.

A BBC World News, assim como outras emissorasroleta bônus grátistelevisão internacionais, estão bloqueadas, enquanto as estações locais estão fora do ar.

Pessoas foram vistas fazendo filaroleta bônus grátiscaixas eletrônicosroleta bônus grátisYangonroleta bônus grátismeio à expectativaroleta bônus grátisuma criseroleta bônus grátisliquidez nos próximos dias.

Os bancos suspenderam temporariamente todos os serviços financeiros,roleta bônus grátisacordo com a Associaçãoroleta bônus grátisBancosroleta bônus grátisMianmar.

O que aconteceu na eleição?

O NLD conquistou 83% das cadeirasroleta bônus grátisdisputa nas eleiçõesroleta bônus grátis8roleta bônus grátisnovembro, no que muitos viram como um referendo sobre o governo civilroleta bônus grátisSuu Kyi.

Foi a segunda eleição desde o fim do regime militarroleta bônus grátis2011.

Mas os militares contestaram o resultado, apresentando denúncias no Supremo Tribunal Federal contra o presidente do país e o presidente da comissão eleitoral.

O temorroleta bônus grátisum golpe aumentou depois que os militares ameaçaram recentemente "agir" por causa da alegada fraude. A comissão eleitoral rejeitou as denúncias.

Quem é Aung San Suu Kyi?

Aung San Suu Kyi é filha do herói da independênciaroleta bônus grátisMianmar, o general Aung San, que foi assassinado pouco antesroleta bônus grátiso país se tornar independente do domínio colonial britânicoroleta bônus grátis1948.

Suu Kyi era tida como um símbolo internacional da luta pelos direitos humanos no país — uma ativista que abriu mãoroleta bônus grátissua liberdade para desafiar os generais do exército que governaram Mianmar com mão pesada por décadas.

Ela passou quase 15 anos detida, entre 1989 e 2010.

Em 1991, recebeu o Prêmio Nobel da Paz, enquanto ainda estavaroleta bônus grátisprisão domiciliar, e foi aclamada como "um exemplo notável do poder dos impotentes".

Em novembroroleta bônus grátis2015, ela liderou o NLD rumo a uma vitória esmagadora na primeira eleição disputada abertamenteroleta bônus grátisMianmarroleta bônus grátis25 anos.

A Constituição a impederoleta bônus grátisse tornar presidente porque ela tem filhos estrangeiros, mas aos 75 anos, ela é amplamente vista como a líderroleta bônus grátisfacto do país.

Nos últimos anos,roleta bônus grátisliderança foi abalada no cenário internacional pelo tratamento à minoria muçulmana Rohingya.

Em 2017, milharesroleta bônus grátisRohingya fugiram para Bangladesh, país vizinho, devido à repressão do Exército provocada por ataques mortais a delegaciasroleta bônus grátispolícia no estadoroleta bônus grátisRakhine.

Os ex-apoiadores internacionaisroleta bônus grátisSuu Kyi a acusaramroleta bônus grátisnão fazer nada para impedir o estupro, assassinato e possível genocídio ao se recusar a condenar os militares ou reconhecer os relatosroleta bônus grátisatrocidades.

Dentro do país, no entanto, "a Lady", como Suu Kyi é conhecida, continua bastante popular entre a maioria budista que tem pouca simpatia pelos Rohingya.

roleta bônus grátis Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube roleta bônus grátis ? Inscreva-se no nosso canal!