Como o saquê ajudou na recuperaçãoapostar no campeao da copa do mundoFukushima após desastre nuclear:apostar no campeao da copa do mundo

"Quatro anos depois do acidente, um cliente ligou querendo devolver uma garrafaapostar no campeao da copa do mundosaquê que ganhouapostar no campeao da copa do mundopresente", conta Karahashi. "Ele não queria nem jogar o saquê fora emapostar no campeao da copa do mundoprópria casa por medoapostar no campeao da copa do mundoradiação. Minhas vendas despencaram."

O quão segura é a produção agrícolaapostar no campeao da copa do mundoFukushima?

Apesar das garantias dadas pelas autoridades locais e pelo governo japonêsapostar no campeao da copa do mundoque os produtos produzidosapostar no campeao da copa do mundoFukushima são seguros, ainda há uma considerável preocupação do público com a segurança dos itens fabricados na região.

Desde agostoapostar no campeao da copa do mundo2011, os produtos da região têm passado por testesapostar no campeao da copa do mundoradiação rigorosos e constantes. O Centroapostar no campeao da copa do mundoTecnologia Agrícola da região analisa maisapostar no campeao da copa do mundo200 amostrasapostar no campeao da copa do mundoalimentos por dia, incluindo peixes, carnes, frutas, verduras e legumes.

O governo japonês até estabeleceu limites mais rígidos para contaminação. Por exemplo, na medição do elemento radioativo césio, os Estados Unidos e países da União Europeia aceitam no máximo entre 1.250 e 1.200 becquerelsapostar no campeao da copa do mundoradiação por quilogramaapostar no campeao da copa do mundoalimento. Para Fukushima, o limite máximo é bem mais exigente,apostar no campeao da copa do mundo no máximo 100 becquerels por quilo.

A testagem passa por auditoira todos os anos por órgãos independentes como a Agência Internacionalapostar no campeao da copa do mundoEnergia Atômica. E,apostar no campeao da copa do mundomarçoapostar no campeao da copa do mundo2020, as autoridadesapostar no campeao da copa do mundoFukushima anunciaram que nenhuma das nove milhõesapostar no campeao da copa do mundoamostrasapostar no campeao da copa do mundoarroz testadas na região entre abrilapostar no campeao da copa do mundo2018 e marçoapostar no campeao da copa do mundo2019 excederam o limiteapostar no campeao da copa do mundosegurança estabelecido.

"Com base nas informações disponíveis, as medidas para monitorar e reagir aos problemasapostar no campeao da copa do mundorelação à contaminaçãoapostar no campeao da copa do mundoalimento são apropriadas", disse um relatório da Agência Internacionalapostar no campeao da copa do mundoEnergia Atômica e da FAO, a a agência da ONU para alimentação. "A cadeiaapostar no campeao da copa do mundosuprimentosapostar no campeao da copa do mundoalimento é eficientemente controladas pelas autoridades", disseram as agência.

Ao mesmo tempo, a pesquisa mais recente feita pelo governo japonês,apostar no campeao da copa do mundo2018, sobre a opinião do públicoapostar no campeao da copa do mundorelação aos produtos agrícolasapostar no campeao da copa do mundoFukushima mostrou que 12,7% das pessoas no país ainda hesitamapostar no campeao da copa do mundocomprar comida da região. No entanto, é o menor número já registrado na pesquisa, feita pela primeira vezapostar no campeao da copa do mundo2013.

Em Taiwan, um dos países que ainda têm restrições aos produtosapostar no campeao da copa do mundoFukushima, houve protestos quando o governo anunciou que pretendia retirar parcialmente as proibiçõesapostar no campeao da copa do mundo2016 eapostar no campeao da copa do mundo2018.

De acordo com o Ministérioapostar no campeao da copa do mundoRelações Internacionais do Japão, 15 países e regiões, incluindo a União Europeia e parceiros comerciais próximos como a China e a Coreia do Sul, têm restriçõesapostar no campeao da copa do mundoimportaçãoapostar no campeao da copa do mundoprodutosapostar no campeao da copa do mundoFukushima por causaapostar no campeao da copa do mundopreocupações sanitárias. Mas a lista já chegou a ter maisapostar no campeao da copa do mundo50 países.

Sedeapostar no campeao da copa do mundosaquê

Apesar das preocupações, o saquêapostar no campeao da copa do mundoFukushima se tornou um símbolo da resiliência da região, com as vendas atingindo números ainda maiores que os registrados antes do desastreapostar no campeao da copa do mundo2011.

O motivo é um aumento nas exportações, que cresceuapostar no campeao da copa do mundo11 mil litrosapostar no campeao da copa do mundo2012 para 188 mil litrosapostar no campeao da copa do mundo2018,apostar no campeao da copa do mundoacordo com número do Conselhoapostar no campeao da copa do mundoPromoçãoapostar no campeao da copa do mundoComércioapostar no campeao da copa do mundoFukushima.

Os saquês da região também têm ganhado prêmiosapostar no campeao da copa do mundocompetiçõesapostar no campeao da copa do mundodegustação nacionais e internacionais. Um das marcasapostar no campeao da copa do mundoHiroyuki Karahashi, inclusive, foi premiada no Desafio Internacional do Vinhoapostar no campeao da copa do mundo2014.

"É importante para que as pessoasapostar no campeao da copa do mundoFukushima consigam recuperar o orgulho e a esperança no futuro", diz ele. "Precisamos mandar uma mensagem não só sobre como os produtos são seguros, mas sobreapostar no campeao da copa do mundoótima qualidade."

Felizmente para os produtores, mercados como os EUA adoram o saquê — o país é o maior importador da bebidaapostar no campeao da copa do mundoFukushima,apostar no campeao da copa do mundoacordo com o Ministério do Comércio do Japão.

O sul-africano Beau Timken, que é donoapostar no campeao da copa do mundouma lojaapostar no campeao da copa do mundobebidas especializadaapostar no campeao da copa do mundosaquêapostar no campeao da copa do mundoSan Francisco, nos EUA, temapostar no campeao da copa do mundoestoque várias marcasapostar no campeao da copa do mundoFukushima. Ele diz que a resiliência da região é um ponto positivo para ele e para os consumidores.

"Fukushima não só faz um saquê excelente que ganha prêmiosapostar no campeao da copa do mundotodo o mundo, como os produtoresapostar no campeao da copa do mundolá tiveram que trabalhar dez vezes mais para colocar seu produto no mercado", diz ele.

Quando o terremoto aconteceu,apostar no campeao da copa do mundo2011, Timken estava no Japão visitando destilariasapostar no campeao da copa do mundosaquê a 200 kmapostar no campeao da copa do mundoFukushima. Ele diz que se sentiu empatia pela a situação difícil da região e desde então organiza eventosapostar no campeao da copa do mundoarrecadação nos Estados Unidos para ajudar os agricultoresapostar no campeao da copa do mundoFukushima.

"Quando você bebe saquêapostar no campeao da copa do mundoFukushima, você realmente sente que está ajudando uma regiãoapostar no campeao da copa do mundopessoas que tiveram azar e tiveram que lidar com uma situação adversa", diz ele.

Um estudo publicadoapostar no campeao da copa do mundojunho na revista científica Journal of Agricultural Economics estimou que os agricultoresapostar no campeao da copa do mundoFukushima perderam até 19% das vendas desde o desastre e atribuiu issoapostar no campeao da copa do mundoparte a danos à reputação dos produtos causados pelo acidente. Esforços têm sido feitos por autoridades locais e nacionais para promover produtos da região e combater esse problema.

Paul Blustein, jornalista americano que mora no Japão, compra regularmente cestasapostar no campeao da copa do mundoprodutos conhecidos como "Gambaru Pakku", que significa "aguente firme"apostar no campeao da copa do mundojaponês. Elas trazem várias frutas e vegetaisapostar no campeao da copa do mundoFukushima.

"Fizemos isso porque, antesapostar no campeao da copa do mundomais nada, tínhamos certezaapostar no campeao da copa do mundoque a comida era segura", diz ele. "Eapostar no campeao da copa do mundosegundo lugar, porque sentimos que os fazendeiros estavam sofrendo injustamente com todos os medos injustificados."

Mas as pessoas ainda estão desconfiadas, diz Karahashi. "A maioria dos ingredientes do saquê japonês é fornecida localmente e Fukushima não é uma exceção", explica ele.

"Ainda existe a preocupaçãoapostar no campeao da copa do mundoalgumas pessoas no Japão e no exterior. A Coreia do Sul (que é um dos maiores importadoresapostar no campeao da copa do mundosaquê) exige que inspecionemos nossos produtos lote a lote e isso simplesmente não é possível. Eventualmente, nossas vendas para eles chegaram a zero."

'Use a ciência, e não o preconceito'

Somenteapostar no campeao da copa do mundoFukushima, maisapostar no campeao da copa do mundo60 mil pessoas foram evacuadas após o desastre há 10 anos. A maioria não voltou e a região tem uma das maiores taxasapostar no campeao da copa do mundodeclínio populacional entre os 47 distritos do Japão,apostar no campeao da copa do mundoacordo com o órgão oficialapostar no campeao da copa do mundoestatísticas do país.

Mas Daisuke Suzuki quer entrar na listaapostar no campeao da copa do mundoexceções. O tsunami varreu do mapaapostar no campeao da copa do mundodestilariaapostar no campeao da copa do mundosaquêapostar no campeao da copa do mundoNamie, que fica a cercaapostar no campeao da copa do mundo5 km da usina nuclear e ficava no que se tornou zonaapostar no campeao da copa do mundoexclusão nuclear.

Ele lembra que, logo após o acidente, a população local,apostar no campeao da copa do mundoabrigosapostar no campeao da copa do mundoemergência, implorou para que ele continuasse a produzir a bebida.

"As pessoas me disseram que continuar fazendo saquê era uma formaapostar no campeao da copa do mundomanter Namie viva", disse o produtor ao jornal The Mainichi, quando comprou uma destilariaapostar no campeao da copa do mundoNagaiapostar no campeao da copa do mundo2011, para onde se mudou.

Mas desde então ele mudou parte do negócioapostar no campeao da copa do mundovolta para Fukushima e usa exclusivamente arroz da região para apoiar os produtores locais.

Saki Kimura, o escritor e sommelier, diz que esse tipoapostar no campeao da copa do mundocolaboração teve um efeito positivo no setorapostar no campeao da copa do mundofabricaçãoapostar no campeao da copa do mundosaquê da região, com proprietáriosapostar no campeao da copa do mundonegócios trocando informações e tecnologia regularmente para melhorar os produtos uns dos outros, já que o desastre quase os destruiu.

Talvez o maior indicador desse trabalhoapostar no campeao da copa do mundoequipe venha do fatoapostar no campeao da copa do mundoque a regiãoapostar no campeao da copa do mundoFukushima ganhou coletivamente mais prêmiosapostar no campeao da copa do mundocompetiçõesapostar no campeao da copa do mundodegustaçãoapostar no campeao da copa do mundosaquê do que qualquer outra no Japão desde 2012.

"Fukushima tem destilariasapostar no campeao da copa do mundosaquê relativamente pequenas, então temos que cooperar uns com os outros para sobreviver", disse Karahashi.

"Compartilhamos ideias e técnicas. Também provamos os produtos uns dos outros para avaliá-los. E isso se tornou muito mais importante desde o desastre."

O produtor tem uma mensagem que não se destina apenas aos amantes do saquê.

"Ainda vai demorar muito para a região se recuperar, então, por favor, use a ciência, não o preconceito, ao olhar para Fukushima."

apostar no campeao da copa do mundo Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube apostar no campeao da copa do mundo ? Inscreva-se no nosso canal!