56ª Brigadavulkan bonusAssalto: o temido batalhãovulkan bonuselite da Rússia que põe Ucrâniavulkan bonusalerta máximo:vulkan bonus

vulkan bonus Tanques e tropas russas mais uma vez colocaram o leste da Ucrâniavulkan bonusalerta máximo.

Desde o finalvulkan bonusmarço, o Kremlin enviou milharesvulkan bonussoldados e artilharia pesada para a regiãovulkan bonusDonbass, a área instável onde ocorreu a guerravulkan bonus2014, que deixou maisvulkan bonus14 mil mortos e ainda não terminou.

Mas o deslocamento militar que desencadeou os alertas da aliança militar ocidental Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) não se limita a essa área: Moscou também reforçou seus regimentos na Crimeia, a península ucraniana que a Rússia anexouvulkan bonus2014.

Entre o grande grupovulkan bonusmaisvulkan bonus42 mil soldados que enviou para a regiãovulkan bonusmenosvulkan bonustrês semanas, está umvulkan bonusseus batalhõesvulkan bonuscombate mais lendários.

É a 56ª Brigadavulkan bonusAssalto Aéreo, que estava baseada na regiãovulkan bonusVolgogrado, a quase 1,5 mil quilômetrosvulkan bonusdistância.

No entanto, no finalvulkan bonusmarço, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, anunciou que seu país planejava transformar a brigadavulkan bonusum regimentovulkan bonusassalto aerotransportado e que ela seria enviada para Feodosia, na península ucraniana.

Não é a primeira vez que a Rússia envia tropas para o território que anexou. No entanto, o contextovulkan bonusque ocorre um destacamentovulkan bonusum dos batalhões que o país usouvulkan bonusguerras recentes tem causado temores tanto na Ucrânia quanto na comunidade internacional.

A chegada do batalhão aerotransportado à Crimeia foi protagonistavulkan bonusinúmeros vídeos e fotos divulgados nas redes sociais, nos quais um grande númerovulkan bonusarmas pesadas e tanques são vistos cruzando a ponte que Putin construiu entre o território russo e a Crimeia.

Mas o que se sabe sobre essa brigada e por quevulkan bonuschegada à península aumentou a preocupação com o destacamento militar russo?

O maior envio

Segundo especialistas e jornalistas dos serviços russos e ucranianos da BBC, a transferência do batalhão para Fedosia deve ser vistavulkan bonusum contexto mais amplo: o da mobilizaçãovulkan bonusmaisvulkan bonus80 mil soldados russos para os arredores da Ucrânia nas últimas três semanas.

Fontes da inteligência ucraniana disseram à BBC que com o envio da 56ª Brigada Aerotransportada, as forças russas adicionais somam 16 batalhões táticos, que seriam compostos por até 14 mil soldados.

No total,vulkan bonusacordo com a presidência ucraniana, a Rússia agora tem cercavulkan bonus41 mil soldados na fronteira oriental, alémvulkan bonus42 mil na Crimeia.

"É provavelmente a maior mobilização militar que a Ucrânia já viu emvulkan bonusvizinhança desde 2015", disse Anders Åslund, pesquisador do Atlantic Council, uma entidadevulkan bonuspesquisa com sedevulkan bonusWashington, à BBC News Mundo (serviçovulkan bonusespanhol da BBC).

As intenções da Rússia com esse enviovulkan bonustropas não são claras, mas começaram a causar preocupação no Ocidente.

Há poucos dias, um alto funcionário russo garantiu que seu país pode intervir para defender as pessoasvulkan bonusorigem russa no leste da Ucrânia e disse que uma escalada do conflito poderia ser "o começo do fim para a Ucrânia".

Dmitry Kozak comparou a situação dos separatistas russos àvulkan bonusSrebrenica, a cidade na Bósnia e Herzegovina onde 8 mil muçulmanos foram mortos pelas forças sérvias da Bósniavulkan bonus1995.

"Se, como diz nosso presidente, houver um Srebrenica lá, provavelmente teremos que ir defendê-los", disse a autoridade.

Após reações do Departamentovulkan bonusEstado dos EUA, o presidente Joe Biden ligou para Vladimir Putin na terça-feira — a segunda vez desde que ele assumiu o cargo — para "reduzir as tensões" após a concentração militar russa.

"O presidente Biden enfatizou o compromisso inabalável dos EUA com a soberania e integridade territorial da Ucrânia", disse a Casa Brancavulkan bonusum comunicado.

Uma comissão da Otan também se reuniuvulkan bonusBruxelas na terça-feira para discutir a situaçãovulkan bonusDonbass e na Crimeia, pedindo à Rússia que parevulkan bonusenviar tropas.

O secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, também garantiu que os membros da organização nunca reconheceriam a anexação "ilegal e ilegítima" da Crimeia e condenou o reforço militar das últimas semanas na península.

Segundo o correspondente do serviço ucraniano da BBC, Vyacheslav Shramovich, uma das questões que ainda não foram resolvidas é qual a mensagem que a Rússia quer enviar com o enviovulkan bonusnovas tropas tanto na fronteira com a Ucrânia como na península.

E, sobretudo, as funções que um órgão militar como a 56ª Brigada da Crimeia poderia ter.

A 56ª brigada

Segundo dados do Ministério da Defesa da Rússia, a 56ª Brigada foi formadavulkan bonus1946 a partirvulkan bonusdois regimentosvulkan bonusinfantaria, um dos quais havia lutado anteriormente na Hungria como parte da Frente Ucraniana.

Na décadavulkan bonus1980, foi um dos batalhões da Rússia Soviética na guerra do Afeganistão e depois nas duas guerras da Chechênia (primeirovulkan bonus1994 e depoisvulkan bonus1999).

"As unidades dessa brigada eram as que cobriam a fronteira com a Geórgia na Chechênia", explica Shramovich.

Suas ações ali, no entanto, não se limitaram a vigiar a fronteira.

A brigada realizou também o avanço por terra das forças, que colocaramvulkan bonusprática a chamada "doutrinavulkan bonusGrozny", que consistiavulkan bonusarrasar a capital chechena com bombardeios para facilitar a entradavulkan bonustropas e artilharia pesada.

Após a Segunda Guerra da Chechênia, o batalhão ficou posicionado na cidadevulkan bonusKamyshin, na regiãovulkan bonusVolgogrado.

De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, a brigada consiste em:

Segundo o grupovulkan bonuspesquisadores ucranianos InformNapalm, os caças da 56ª Brigada faziam parte dos grupos táticos do batalhão russo que atuavam nas Donbassvulkan bonus2014 e entre aqueles concentrados perto da fronteira oriental.

A Rússia negou a participação do batalhão na guerra.

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Mykola Beleskov, consultor-chefe do Instituto Nacionalvulkan bonusEstudos Estratégicos da Ucrânia, garante que uma das características desse batalhão é seu treinamentovulkan bonusalto nível e seu envio a áreas onde a Rússia tem interessevulkan bonusiniciar um conflito.

"Este é um batalhão que participa ativamentevulkan bonusexercíciosvulkan bonusalto nível. Todo o exército russo recebe treinamentovulkan bonusalto nível, mas neste caso eles vão um passo adiante", disse ele ao serviço ucraniano da BBC.

"Eles preparam os soldados da brigada e seus comandantes para atuarvulkan bonustoda a profundidade das defesas inimigas, para capturar pontes, para entrar pelo flanco ou pela retaguarda", acrescenta.

O envio à Crimeia, no entanto, pegou o analistavulkan bonussurpresa, embora ele diga que é consistente com os planos militares anterioresvulkan bonusMoscou.

"Os russos declararam oficialmente que estão preparando um cenário para a defesavulkan bonustoda a costa do Mar Negro. Ou seja, preveem um aumentovulkan bonussuas tropas na Crimeia e no territóriovulkan bonusKrasnodar (sudoeste da Rússia)."

Isso, acredita ele, pode "abrir caminho para planos adicionais", no longo prazo.

No entanto, o especialista garante que ainda é muito cedo para determinar se a realocação da 56ª Brigada na Crimeia pode ser considerada a etapa final da preparação do exército russo para uma ação decisiva.

"Até agora, não podemos dizer que tudo o que vemos significa preparação para uma agressãovulkan bonusgrande escala. Embora as bases para isso possam estar sendo lançadas, ainda é muito cedo para falar sobre isso", afirma.

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