Pressionado, Bolsonaro promete na Cúpula do Clima dobrar recursos para repressão ao desmatamento:pixbet link

Crédito, Reuters
O presidente americano, porém, não acompanhoupixbet linkfala. Após ouvir maispixbet linkuma dezenapixbet linklíderes, Biden se ausentou da salapixbet linkconferência cercapixbet linkdez minutos antes do discurso do brasileiro.
O objetivo da cúpula convocada por Biden é ampliar os compromissos firmados no Acordopixbet linkParis,pixbet linkque 196 países se comprometeram com medidas para evitar que a temperatura do planeta se elevepixbet link1,5ºCpixbet linkcem anos — meta que ainda está distantepixbet linkser cumprida, considerando a evolução atual das emissões globais.
Os próprios EUA também anunciaram nesta manhã a antecipaçãopixbet linksua metapixbet linkneutralidade climáticapixbet link2060 para 2050.
Empixbet linkfala, Bolsonaro repetiu também a promessapixbet linkacabar com o desmatamento ilegal até 2030, compromisso que ele já havia anunciadopixbet linkcarta ao líder americano na semana passada.
"Destaco aqui o compromissopixbet linkeliminar o desmatamento ilegal até 2030, com a plena e pronta aplicação do nosso Código Florestal. Com isso reduziremospixbet linkquase 50% nossas emissões até essa data", discursou Bolsonaro.
"Há que se reconhecer que será uma tarefa complexa. Medidaspixbet linkcomando e controle são parte da resposta. Apesar das limitações orçamentárias do Governo, determinei o fortalecimento dos órgãos ambientais, duplicando os recursos destinados a açõespixbet linkfiscalização", prometeu, sem detalhar o que isso significapixbet linkvalores.
O governo Bolsonaro vem sendo fortemente criticado por cortar recursos e, com isso, desmantelar órgãospixbet linkfiscalização, reduzindo multas e outras punições por crimes ambientais.
O presidente repetiu também a necessidadepixbet linkapoio financeiro da comunidade internacional para a preservação da Amazônia. Países ricos, porém, tem dito claramente que apenas destinarão recursos ao Brasil depois que o governo Bolsonaro mostrar resultados concretos na redução do desmatamento.
"Diante da magnitude dos obstáculos, inclusive financeiros, é fundamental podermos contar com a contribuiçãopixbet linkpaíses, empresas, entidades e pessoas dispostos a atuarpixbet linkmaneira imediata, real e construtiva na solução desses problemas", ressaltou.
Ainda sobre esse tema, o líder brasileiro voltou a cobrar a regulamentação do mercadopixbet linkcarbono, previsto no Acordopixbet linkParis. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, tem argumentado que o Brasil tem direito a receber US$ 133 bilhões pela redução das emissõespixbet linkcarbonopixbet link7,8 bilhõespixbet linktoneladas entre 2006 e 2017, período anterior à gestão Bolsonaro. A estimativa é feita a partir do mercado livrepixbet linkcréditospixbet linkcarbono da Califórnia.
Já o presidente não citou valorespixbet linkseu discurso: "Os mercadospixbet linkcarbono são cruciais como fontepixbet linkrecursos e investimentos para impulsionar a ação climática, tanto na área florestal quantopixbet linkoutros relevantes setores da economia, como indústria, geraçãopixbet linkenergia e manejopixbet linkresíduos".
"Da mesma forma, é preciso haver justa remuneração pelos serviços ambientais prestados por nossos biomas ao planeta, como formapixbet linkreconhecer o caráter econômico das atividadespixbet linkconservação", acrescentou.
Embora o Brasil hoje seja visto como um pária internacional na agenda ambiental, devido ao forte aumento da destruição da Amazônia nos últimos dois anos, Bolsonaro argumentou que o país responde por parcela pequena das emissõespixbet linkgases causadores do aquecimento global.
"Ao discutirmos mudança do clima, não podemos esquecer a causa maior do problema: a queimapixbet linkcombustíveis fósseis ao longo dos últimos dois séculos. O Brasil participou com menospixbet link1% das emissões históricaspixbet linkgasespixbet linkefeito estufa, mesmo sendo uma das maiores economias do mundo. No presente, respondemos por menospixbet link3% das emissões globais anuais", destacou.
Ele também disse que o Brasil conta "com uma das matrizes energéticas mais limpas" e exaltou o fatopixbet linko país "conservar 84%pixbet linknosso bioma amazônico".
Em outro trecho, ele afirmou que contemplará os interessespixbet linkpovos indígenas, grupo que se considera perseguido por seu governo. "Devemos aprimorar a governança da terra, bem como tornar realidade a bioeconomia, valorizando efetivamente a floresta e a biodiversidade. Esse deve ser um esforço, que contemple os interessespixbet linktodos os brasileiros, inclusive indígenas e comunidades tradicionais", disse o presidente.
Esse trecho parece responder à pressão da administração Biden, que tem enfatizado a necessidadepixbet linkenvolver essas comunidades na solução dos problemas ambientais.
Na tarde desta quinta-feira, inclusive, haverá a participação na cúpulapixbet linkSinéia do Vale, indígena da etnia Wapichana, que representará o Conselho Indígenapixbet linkRoraima.
As promessaspixbet linkBolsonaropixbet linkredução do desmatamento têm sido recebidas com ceticismo entre especialista no tema. Desde que assumiu o governo, o presidente vem defendendo a aprovaçãopixbet linkregras mais frouxas para licenciamento ambiental e a permissãopixbet linkmineraçãopixbet linkterras indígenas- medidas que, segundo ambientalistas, vão acelerar ainda mais o desmatamento.

Crédito, Getty Images
Dados preliminares indicam desmatamentopixbet linkaceleração
O discursopixbet linkBolsonaro repetiu,pixbet linkparte, o conteúdopixbet linkuma carta que ele enviou a Biden na semana passada prometendo zerar o desmatamento ilegal no Brasil até 2030. Na correspondência, o presidente insistiu na necessidadepixbet linkrecursos estrangeiros para a preservação.
O enviado especial do Clima do governo dos Estados Unidos, John Kerry, reagiu à cartapixbet linkBolsonaro enfatizando a necessidadepixbet linkmedidas concretas. "O compromisso do presidente Jair Bolsonaropixbet linkeliminar o desmatamento ilegal é importante. Esperamos ações imediatas e engajamento com as populações indígenas e a sociedade civil para que este anúncio possa gerar resultados tangíveis", disse, empixbet linkconta no Twitter, na sexta-feira (16/04).

Segundo interlocutores do governo americano, o que a Casa Branca gostariapixbet linkver como "resultados tangíveis" é a redução do desmatamento ainda este ano. A medição anual da destruição da floresta realizada pelo Instituto Nacionalpixbet linkPesquisas Espaciais (Inpe) se dá entre agosto do ano anterior e julho do ano corrente, o que deixa um espaçopixbet linkpoucos meses para uma reversão da alta no desmate.
Levantamento preliminar feito pelo Instituto Imazon registroupixbet linkmarço a maior taxapixbet linkdestruição da Amazônia para aquele mêspixbet linkdez anos. Foram 810 quilômetros quadradospixbet linkfloresta desmatada, altapixbet link216% na comparação com marçopixbet link2020.
O governo Bolsonaro argumenta que o desmatamento tem crescido quase continuamente desde 2012, ainda no governo Dilma Rousseff. Críticospixbet linksua gestão ressaltam que o problema se agravou nos últimos dois anos.
Segundo o Inpe, a destruição da Amazônia somou 10.129 quilômetros quadrados entre agostopixbet link2018 e julhopixbet link2019, ultrapassando a marcapixbet linkdez mil quilômetros quadrados pela primeira vez desde 2008. Já no ano seguinte, o desmatamento teve nova alta,pixbet link9,5%, para 11.088 quilômetros quadrados.

Crédito, EPA
Salles quer Força Nacionalpixbet linkSegurança na Amazônia
Após o discursopixbet linkBolsonaro, o ministro Ricardo Salles dissepixbet linkcoletivapixbet linkimprensa que os recursos extras anunciados para operações contra o desmatamento serão usados também no uso da Força Nacionalpixbet linkSegurança, que é um órgão subordinado ao Ministério da Justiça que conta com policiais militares cedidos pelos Estados.
A proposta enfrenta resistênciapixbet linkambientalistas e especialistaspixbet linksegurança pública. Esses críticos entendem que o mais eficiente seria fortalecer com recursos e novas contratações os órgãos que já são especializados na contenção do desmatamento, como Ibama e ICMBio.
Salles também não especificou o que significa concretamentepixbet linkvalores o anúnciopixbet linkduplicação dos recursos para açõespixbet linkfiscalização feito pelo presidente.
Segundo o ministros, é preciso esperar que o Congresso aprove o Orçamento deste ano, o que está previsto para essa semana.
"Com relação ao Orçamento (para açõespixbet linkrepressão ao desmatamento), o número preciso não é possível estabelecer agora, porque justamente nessa semana se está definindo o Orçamento (de 2021) junto ao Congresso Nacional. Porém, o que é possível dizer, é que o que houverpixbet linkdisponibilidade o presidente vai dobrar o recurso", afirmou Salles.
"Isso é importante porque dá justamente sustentação a esse pagamento que eu me referi há pouco: as equipes da Força Nacional, que podem aumentar substancialmente (o contingente para conter o desmatamento), e que se somam, é importante deixar claro, aqui não é substituição, elas se somam ao que já tempixbet linkequipes e logística do Ibama, do ICMbio, da Polícia Federal", acrescentou.
Salles disse ainda que o governo ainda está definindo se a atuação das Forças Armadas na Amazônia será prorrogada, já que a atual operaçãopixbet linkGarantia da Lei e da Ordem (GLO) tem duração até abril. No entanto, mesmo que não seja estendida, os militares devem prestar apoio logístico a futuras operações, ressaltou o ministro.
Biden anuncia metas mais ousadas para EUA
A Cúpulapixbet linkLíderes é uma tentativapixbet linkBidenpixbet linkrecolocar os Estados Unidos como líder da agenda ambiental, após o presidente anterior, Donald Trump, abandonar essa pauta.
Na abertura do encontro, o americano se comprometeu a reduzir as emissõespixbet linkgasespixbet linkefeito estufa dos Estados Unidospixbet link50% até 2030,pixbet linkcomparação aos níveispixbet linkemissõespixbet link2005. Ele, porém, não detalhou como isso será alcançado.
Ele também anunciou que os Estados Unidos têm como nova meta alcançarpixbet link2050 a neutralidade climática (quando as emissões restantes após a redução são totalmente compensadas com medidas ambientais). O compromisso anterior do país era alcançar issopixbet link2060.
Em seu discurso, Biden enfatizou também a necessidadepixbet linkos países trabalharem juntos na contenção das mudanças climáticas e colocou o desenvolvimento sustentável como uma oportunidadepixbet linkcriaçãopixbet linkempregos.
"Esta é a décadapixbet linkque devemos tomar decisões que evitarão as piores consequências da crise climática", ressaltou o presidente americano, destacando o aumentopixbet linkeventos extremos pelo mundo, como cheias, secas e furacões.

pixbet link Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube pixbet link ? Inscreva-se no nosso canal!
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimospixbet linkautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticapixbet linkusopixbet linkcookies e os termospixbet linkprivacidade do Google YouTube antespixbet linkconcordar. Para acessar o conteúdo cliquepixbet link"aceitar e continuar".
Finalpixbet linkYouTube post, 1
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimospixbet linkautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticapixbet linkusopixbet linkcookies e os termospixbet linkprivacidade do Google YouTube antespixbet linkconcordar. Para acessar o conteúdo cliquepixbet link"aceitar e continuar".
Finalpixbet linkYouTube post, 2
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimospixbet linkautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticapixbet linkusopixbet linkcookies e os termospixbet linkprivacidade do Google YouTube antespixbet linkconcordar. Para acessar o conteúdo cliquepixbet link"aceitar e continuar".
Finalpixbet linkYouTube post, 3








