Talebã avança no Afeganistão e milhares tentam fugir do país com medoaposta ganha como sacarserem mortos:aposta ganha como sacar

Imagem da silhuetaaposta ganha como sacarHabib

Crédito, BBC

Legenda da foto, Habib teme poraposta ganha como sacarvida se o Talebã assumir o controleaposta ganha como sacarsua cidade

Os combatentes do grupo extremista foram encorajados nas últimas semanas após a retirada das tropas dos EUA do Afeganistão, aumentandoaposta ganha como sacarpresençaaposta ganha como sacartodo o país, tomando distritos das mãos das forças do governo e se aproximandoaposta ganha como sacargrandes cidades como Kunduz, Herat, Kandahar e Lashkar Gah.

Empty street in Afghanistan
Legenda da foto, Habib conta que as ruas esvaziam sempre que há especulação sobre um ataque do Talebã

O Talebã está cada vez mais perto da cidadeaposta ganha como sacarHabib, no norte do país, e ele conta que as estradas costumam estar vazias, o que dá uma sensaçãoaposta ganha como sacarmau presságio.

"Metade dos distritos [da minha província] já está nas mãos do Talebã. Alguns dias atrás, eles chegaram a cercaaposta ganha como sacar10 a 12 quilômetros da cidade antesaposta ganha como sacarserem repelidos", diz ele.

Os afegãos passaram por décadasaposta ganha como sacarconflito, mas muitos temem o pior depois que o presidente americano Joe Biden anunciou a retirada completa das tropasaposta ganha como sacaragosto.

As forças lideradas pelos EUA foramaposta ganha como sacargrande parte capazesaposta ganha como sacarmanter a estabilidade, mas há dúvidas generalizadasaposta ganha como sacarque o Exército afegão consiga fazer o mesmo. Tomados pelo medo, muitos se esforçam para conseguir um passaporteaposta ganha como sacarsaída.

Medoaposta ganha como sacarrepresálias

Durante seu breve domínio no fim da décadaaposta ganha como sacar1990, o Talebã executou pessoas publicamente e restringiu o acesso das mulheres à educação e ao mercadoaposta ganha como sacartrabalho.

O Talebã afirma que mudou e não vai mais recorrer a esse tipoaposta ganha como sacarviolência.

Em comunicado, eles disseram que pessoas como Habib que trabalharam para os militares estrangeiros não serão alvos, mas mediante uma cláusula:

"Eles devem mostrar remorso por suas ações passadas e não devem se envolveraposta ganha como sacaratividades no futuro que equivalem à traição ao Islã e ao país. "

Habib está cético, e a ONG internacional Human Rights Watch documentou casosaposta ganha como sacarataquesaposta ganha como sacarrepresália por combatentes contra civis que supostamente apoiaram o governo.

Fotoaposta ganha como sacarHabibaposta ganha como sacarcostas

Crédito, BBC

Legenda da foto, Habib diz que já ouve tiros e explosões à noite

Habib não tem dúvidasaposta ganha como sacarque será tachadoaposta ganha como sacartraidor e já arrumou suas malas com dinheiro, joias, certificados e roupas.

"Nossa sociedade está mudando rapidamente. As pessoas agora estão me dizendo abertamente: 'Você trabalhou para os estrangeiros'. Isso está me deixando com mais medo."

Ele não tem certeza se algumaposta ganha como sacarseus parentes ou amigos vão sequer escondê-loaposta ganha como sacarcasoaposta ganha como sacaremergência, sabendo dos riscos envolvidos.

"Trabalhamos para os alemães. Publicamos histórias críticas ao Talebã. Para nós, a maior ameaça vem deles."

Habib e seus colegas se encontram com frequência para compartilhar informações.

"Eu li que a Alemanha vai dar asilo a todos aqueles que trabalharam para seu Exército. Mas não sabemos como vai ser o processo ou quanto tempo vai demorar", afirma.

Alguns estão solicitando vistos — Habib também está tentando a sorte com a embaixada da Índia.

Ele conhece muita gente que pagou contrabandistasaposta ganha como sacarpessoas, mas relutaaposta ganha como sacarseguir esse caminho.

"É muito arriscado ir ilegalmente. Podemos ser enganados, roubados ou até mortos. Qual é a diferença entre morrer aqui e morrer a caminho da Europa?"

Ameaças

Diferentementeaposta ganha como sacarHabib, muitas outras pessoas estão explorando todas as rotasaposta ganha como sacarfuga, sejam legais ou não.

"Estou tentando conseguir um visto para o Reino Unido. Se não conseguir, vou para a Europa por uma rota ilegal", diz um médico do leste do Afeganistão à BBC.

Visão geral da pistaaposta ganha como sacarBagram

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, As forças dos EUA deixaram a base aéreaaposta ganha como sacarBagramaposta ganha como sacar5aposta ganha como sacarjulho

"Nos últimos três meses, nove membros da equipe morreram e quatro ficaram feridos", revela.

O médico trabalhou para uma campanhaaposta ganha como sacarsaúde públicaaposta ganha como sacarquatro províncias do sul. A campanha foi interrompidaaposta ganha como sacaruma das províncias — Nangarhar — depois que cinco profissionais foram mortosaposta ganha como sacar15aposta ganha como sacarjunho. Suspeita-se que o grupo extremista autodenominado Estado Islâmico seja o responsável pelas mortes.

O médico conta que recebeu uma sérieaposta ganha como sacarameaçasaposta ganha como sacargrupos armados antigoverno que operam na área e não acredita que o governo seja capazaposta ganha como sacargarantiraposta ganha como sacarsegurança.

O paiaposta ganha como sacarsete filhos quer vender tudo e deixar o país o mais rápido possível.

Alta demanda

Muito poucos afegãos conseguem obter vistos e muitos procuram a ajudaaposta ganha como sacarredes criminosasaposta ganha como sacardesespero.

"A demanda é alta, então o preço também é alto", diz Sami (nome fictício, ele pediu anonimato), um contrabandistaaposta ganha como sacarCabul.

Uma nuvemaposta ganha como sacarfumaça sobe das casasaposta ganha como sacarmeio ao confronto contínuo entre as forçasaposta ganha como sacarsegurança afegãs e os combatentes do Talebã na cidadeaposta ganha como sacarQala-i-Naw, no oeste do país

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Confrontos intensos estão ocorrendo entre as forças afegãs e o Talebãaposta ganha como sacarvários lugares

"Eu costumava cobrar US$ 8 mil para levar uma pessoa para a Itália. Agora custa US$ 10 mil."

Isso é muito dinheiroaposta ganha como sacarum país onde a renda média éaposta ganha como sacarapenas US$ 500 por ano.

Desde que os EUA deixaram a gigantesca base aéreaaposta ganha como sacarBagram, Sami diz que seu negócio está crescendo.

"Nas últimas duas semanas, enviei cercaaposta ganha como sacar195 pessoas. Mandarei dezenasaposta ganha como sacaroutrasaposta ganha como sacarbreve."

Jornada perigosa

Sami afirma que conta a seus clientes sobre os perigos envolvidos, mas isso nunca desanima ninguém. Alguns deles já foram presos e deportados antes.

"Se o Talebã assumir o controle, mais gente será morta, muitos estão correndo grandes riscos", afirma.

Alguns dos jovens migrantes que agora estão na Turquia

Crédito, BBC

Legenda da foto, Estes jovens pagaram US$ 10 mil para ir para a Europa

As pessoas são levadas ilegalmente através do Irã, seguindo para a Turquia e depois atravessam para a Gréciaaposta ganha como sacarbarco, entrando assim na Europa.

"Quase 900 pessoas perderam a vida durante as travessias marítimas para a Europa neste ano", diz o porta-voz da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Babar Baloch.

"Há quase 9 mil solicitantesaposta ganha como sacarasilo nas ilhas gregas atualmente. Os afegãos representam 48% dessa população", acrescenta.

De acordo com o Relatórioaposta ganha como sacarTendências Globais 2020 da ACNUR, quase 3 milhõesaposta ganha como sacarafegãos se deslocaram internamente no Afeganistão no fim do ano passado, com cercaaposta ganha como sacar2,6 milhões no exterior.

Nos primeiros seis meses deste ano, mais 200 mil afegãos foram deslocados internamente, e a ONU teme "mais deslocamento dentro do país e alémaposta ganha como sacarsuas fronteiras".

Temendo o pior

Um dos migrantes que pagou para Sami é Asad,aposta ganha como sacar17 anos (nome fictício), da provínciaaposta ganha como sacarNangarhar. Ele cruzou o Irã e conversou com a BBC — sob condiçãoaposta ganha como sacaranonimato — da cidadeaposta ganha como sacarVan, na fronteira com a Turquia.

Migrantes afegãos dormindoaposta ganha como sacarum quarto lotado

Crédito, BBC

Legenda da foto, Os migrantes afegãos que saem ilegalmente do país têm que enfrentar condições precárias por semanas

"Nas próximas semanas haverá confrontosaposta ganha como sacarruaaposta ganha como sacarrua", diz Asad.

Muitos grupos armados operam no país. Alguns fazem parte do governo e são inimigos mortais do Talebã eaposta ganha como sacaroutros grupos combatentes, como o Estado Islâmico.

"Não sabemos o que acontecerá com o Afeganistão no futuro. Quero ir para um lugar pacífico", acrescenta Asad.

Ele não fala inglês ou qualquer outra língua europeia. Está viajando com cercaaposta ganha como sacartrês dúziasaposta ganha como sacarhomens afegãos — a maioria, assim como ele, não terminou a escola e também não tem habilidades técnicas.

"Se eu for pego, tentareiaposta ganha como sacarnovo. Não quero ficar no Afeganistão", diz ele.

Asad — cuja família é relativamente próspera — afirma que pretende pedir asilo na França.

Entre a esperança e o desespero

De volta ao norte do Afeganistão, a espera está se tornando insuportável para Habib.

Habib com seu laptop

Crédito, BBC

Legenda da foto, Habib espera receberaposta ganha como sacarbreve um e-mail com um convite para a Alemanha

Sua cidade ainda está sob o controle do exército afegão, mas o Talebã não está longe — e ele ouve explosões e tiros à noite.

Ele está preocupadoaposta ganha como sacarnão conseguir escapar se o aeroporto for tomado. Enquanto isso, seus bens estão perdendo valor rapidamente.

"Ninguém quer comprar um carro ou uma casa. As pessoas querem vender tudo e sair correndo", diz ele.

Habib mantém os olhos abertos à espera da mensagem que pode salvaraposta ganha como sacarvida.

"Vivemos entre a esperança e o desespero. Estou aguardando um e-mail que diga: 'Pode vir para a Alemanha'", afirma.

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