COP26: por que 1,5 é o número mais importante da cúpula das mudanças climáticas:mini esporte da sorte

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Não são apenas convocados os governosmini esporte da sortemaismini esporte da sorte190 países. Além das negociações oficiais, também acontecem exposições e debates nos quais participam milharesmini esporte da sorterepresentantesmini esporte da sorteempresas e ONGs.
A cúpula deste ano ocorre quando a humanidade enfrenta uma encruzilhada que não poderia ser mais clara.
As mudanças climáticas estão se intensificando e já afetam todas as regiões do planeta,mini esporte da sorteacordo com o relatóriomini esporte da sorteagosto do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unias (ONU), o IPCC.
Inundações, ondasmini esporte da sortecalor, furacões e incêndios florestais estão se tornando mais frequentes e mais intensos devido às mudanças climáticas, dizem os cientistas.
"Hoje nosso futuro e presente estãomini esporte da sorterisco. Esta crise nos atingiu, e as vidas das comunidades mais vulneráveis estãomini esporte da sortejogo", disse a estudante mexicanamini esporte da sorteengenharia ambiental Alejandra Gálvez, que participará da COP26 como membro do movimento Viernes por el Futuro México.
Confira abaixo as questões-chave que estão sobre a mesa na crucial COP26.
1) Por que 1,5 é o número mais importante
O principal objetivo é evitar que o aquecimento global ultrapasse um aumentomini esporte da sorte1,5°Cmini esporte da sorterelação ao século 19. E isso requer cortes drásticos e urgentes nas emissõesmini esporte da sortedióxidomini esporte da sortecarbono (CO2), o principal gásmini esporte da sorteefeito estufa liberado pela queimamini esporte da sortecombustíveis fósseis.
A temperatura do planeta já subiu 1,1ºCmini esporte da sortemédia,mini esporte da sorteacordo com o relatóriomini esporte da sorteagosto do IPCC.
Foi nos Acordosmini esporte da sorteParis, adotados na COP21mini esporte da sorte2015, que grande parte dos países do planeta se comprometeram a "manter o aumento da temperatura média global bem abaixomini esporte da sorte2°Cmini esporte da sorterelação aos níveis pré-industriais, e a dar continuidade aos esforços para limitar esse aumentomini esporte da sortetemperatura a 1,5°C".
"Há uma diferença notável entre os riscos com um aumentomini esporte da sorte1,5°C versus um aumentomini esporte da sorte2°C", diz Michael Oppenheimer, especialistamini esporte da sortemudanças climáticas da Universidademini esporte da sortePrinceton, nos Estados Unidos, e autor e revisormini esporte da sortevários relatórios do IPCC.
O cientista destacou que, embora cada aumento adicional no aquecimento cause mais danos e mais perdasmini esporte da sortevidas, "quando ultrapassamos um aumentomini esporte da sorte1,5°C, esses efeitos começarão a ocorrermini esporte da sorteforma não linear".

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"Eventos como calor extremo, danosmini esporte da sorteciclones tropicais, inundações por chuvas mais intensas, todos esses tiposmini esporte da sorteimpactos danosos e letais tornam-se cada vez mais comuns e mais intensos à medida que o aquecimento excede 1,5°C."
Oppenheimer é um dos autores do relatório do IPCC "Warming by 1.5 degrees" (Aquecimentomini esporte da sorte1,5 graus,mini esporte da sortetradução livre), que deixa clara a grande diferençamini esporte da sorteriscos entre um aumentomini esporte da sorte1,5°C e 2°C.
Com um aumentomini esporte da sorte2°C, por exemplo, os recifesmini esporte da sortecoral, um dos ecossistemas mais importantes do planeta, praticamente desaparecem.

O que deve ser feito para evitar ultrapassar 1,5°C?
O IPCC falou sobre isso categoricamente.
Para que a metamini esporte da sorte1,5°C seja atingida, as emissõesmini esporte da sorteCO2 devem ser reduzidasmini esporte da sorte45% até 2030. E, até 2050, devem chegar a zero líquido (ou seja, o CO2 emitido deve ser compensado por mecanismos que absorvem gás, como plantiomini esporte da sorteárvores ou tecnologias que capturam o gás e o armazenam no subsolo).
No entanto, ao contrário do que é exigido, as emissõesmini esporte da sortegasesmini esporte da sorteefeito estufa caminham para um aumento até o fim desta décadamini esporte da sorte16%mini esporte da sorterelação a 2010, segundo a ONU.
E os atuais planos globaismini esporte da sorteproduçãomini esporte da sortepetróleo, gás e carvão excedemmini esporte da sortemais do que duas vezes o nível necessário para ficar dentromini esporte da sorte1,5°C.
Isso apesar da grande queda nos preços das energias renováveis. O custo dos painéis solares, por exemplo, caiu 82% entre 2010 e 2019, segundo relatório recente.
Sem mudanças drásticas nas emissões, o mundo caminha para um aumentomini esporte da sortetemperaturamini esporte da sortepelo menos 2,7°C até o final do século, alerta a ONU.
2) Com que cada país se compromete?
De acordo com o Acordomini esporte da sorteParismini esporte da sorte2015, os países devem anunciar novas e mais ambiciosas metasmini esporte da sortereduçãomini esporte da sorteemissões a cada cinco anos.
A primeira vez que isso vai acontecer é na COP26, que estava programada para 2020 e foi adiada por conta da pandemiamini esporte da sortecovid-19.
Essas metas são conhecidas no jargão climático como "Contribuições Nacionalmente Determinadas" ou NDCs, na siglamini esporte da sorteinglês.
Muitos países anunciaram planos nos últimos anos para alcançar emissões "líquidas zero" até 2050 (Estados Unidos, Reino Unido) ou 2060 (China).
"A COP26 deve chegar a acordos para uma grande redução nas emissões globais até 2030", diz Carlos Nobre, pesquisador do Institutomini esporte da sorteEstudos Avançados da Universidademini esporte da sorteSão Paulo.
A cúpula deve obter "não apenas promessas para 2050, mas compromissosmini esporte da sorteredução rápidamini esporte da sorteemissões com planosmini esporte da sortetransição concretos para economiasmini esporte da sortebaixo carbono, algo que já é tecnologicamente viável, mas está sendo implementado muito lentamente globalmente nos setoresmini esporte da sorteenergia, agricultura e infraestrutura, entre outros".
O cientista brasileiro destacou ainda que "uma das ações urgentes é eliminar os enormes subsídios que a economia atual dá a setores altamente poluentes, como os maismini esporte da sorteUS$ 1 trilhão (R$ 5,7 trilhões) por anomini esporte da sortesubsídios aos combustíveis fósseis, que são as maiores fontesmini esporte da sorteemissões".
Para o cientista britânico James Dyke, "as políticasmini esporte da sortezero líquido podem ser uma armadilha perigosa".

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"Essas políticas podem permitir uma mentalidade imprudentemini esporte da sorte'queime agora, pague depois', diz Dyke, diretor do Institutomini esporte da sorteSistemas Globais da Universidademini esporte da sorteExeter, na Inglaterra, e autormini esporte da sorteFogo, Tempestade, Inundação: A Violência da Mudança Climática.
A tecnologia para extrair dióxidomini esporte da sortecarbono da atmosfera ainda é muito limitada, alerta o cientista.
Assim, as promessasmini esporte da sortezero líquido "podem dar aos políticos e às empresas um pretexto".
"Em vezmini esporte da sorteintroduzir cortes rápidos no usomini esporte da sortecombustíveis fósseis, elas invocam um futuro otimista no qual é possível retirar com segurança as emissõesmini esporte da sortecarbono".
3) A reivindicaçãomini esporte da sortejustiça climática e a promessamini esporte da sorteUS$ 100 bilhões
Os países desenvolvidos se comprometerammini esporte da sorte2009 a contribuir com US$ 100 bilhões a cada ano a partirmini esporte da sorte2020, a fimmini esporte da sorteajudar outras nações na transição para economiasmini esporte da sortebaixo carbono e na adaptação às mudanças climáticas. O compromisso foi posteriormente estendido até 2025.
Mas os recursos aportadosmini esporte da sorte2020 não atingiram essa meta. E o governo britânico anunciou dias antes da cúpulamini esporte da sorteGlasgow que é "improvável" que essa meta seja alcançadamini esporte da sorte2021, embora esteja "confiante"mini esporte da sorteque será alcançadamini esporte da sorte2023.
Os paísesmini esporte da sortedesenvolvimento exigem que a promessa seja cumprida.

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"Nem todos contribuíram para as emissões da mesma forma", disse Saleemal Huq, diretor do Centro Internacional para Mudança Climática e Desenvolvimentomini esporte da sorteBangladesh.
"Os países ricos se beneficiaram com a Revolução Industrial. Mas as principais vítimas são os pobresmini esporte da sortepaíses como o meu, Bangladesh, cujas emissões são minúsculasmini esporte da sortecomparação. É realmente uma questão moral", acrescentou Huq.
Anaid Velasco é gerentemini esporte da sortepesquisa do Centro Mexicanomini esporte da sorteDerecho Ambiental A.C. (CEMDA), uma das ONGs que estará presente na COP26.
"Para a América Latina, o cumprimento dessa promessamini esporte da sorteUS$ 100 bilhões émini esporte da sortegrande relevância, considerando que somos uma região altamente vulnerável aos efeitos das mudanças climáticas, com perdas e danos consideráveis."
"Basta lembrar que o recente relatório do IPCC identificou um aumento considerável da temperatura nesta região, maior até do quemini esporte da sorteoutras regiões do planeta, o que contribui para mais secas, maior probabilidademini esporte da sorteinundações e elevação do nível do mar."

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Para Velasco, ter os fundos prometidos é "uma ação alinhada com a responsabilidade dos países que geram maiores emissõesmini esporte da sortecomparação com nações que têm menos responsabilidade (exceto México e Brasil) mas mais impactos derivados das mudanças climáticas. De uma açãomini esporte da sortejustiça climática."
Outros pontos polêmicos
Outra questão financeira não resolvida é a dos mercadosmini esporte da sortecarbono, que permitiria aos países com emissões abaixomini esporte da sortesuas metas vender créditos para outras nações.
A implementação deste mercado é controversa. Muitos temem que os países ricos evitem reduçõesmini esporte da sorteseus próprios países comprando créditos que não contribuem o suficiente para a queda global das emissões.
Outra disputa importante é que, além da ajuda para a adaptação, o Acordomini esporte da sorteParis reconheceumini esporte da sortetermos gerais "a importânciamini esporte da sortelidar com perdas e danos" causados pelas mudanças climáticas.
Os países ricos recusam qualquer sugestãomini esporte da sortecompensação. Mas é isso que grupos como a Associaçãomini esporte da sortePaíses Insulares (AOSIS) pedem há anos, incluindo ilhas para as quais a elevação do nível do mar é uma ameaça existencial.
José Villalobos, estudantemini esporte da sortePsicologia e ativista do clima e LGBTQIAP+, também participará da cúpula como parte do movimento Viernes por el Futuro México.

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"Sou do sul do México e vi e vivi a tragédia migratória entre a fronteira do México e da Guatemala. Temos que levantar nossa voz ainda mais alto do que já fazemos todos os dias durante a COP26 para exigir ação, e que os países do norte global se comprometam por danos e com reparações. Acredito que nossa própria existência e segurança estãomini esporte da sortejogo."
4) Desafios e o papel da China
O alto custo das viagens e a faltamini esporte da sortevacinasmini esporte da sortemuitos países podem fazer com que a cúpulamini esporte da sorteGlasgow não tenha a representação necessária dos países mais pobres.
Mas o maior obstáculo para um acordo eficaz são as relações entre os principais participantes internacionais, especialmente a China e os Estados Unidos, que respondem por quase 40% das atuais emissões globaismini esporte da sorteCO2.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não conseguiu obter a aprovação do Congresso paramini esporte da sorteambiciosa iniciativamini esporte da sorteeletricidade renovável. Isso enfraquece, segundo analistas,mini esporte da sortecapacidademini esporte da sortepressionar outros países para a redução das emissões.
Por outro lado, a relação entre Estados Unidos e China, os dois maiores poluidores do mundo, está abalada, especialmente após a criação do AUKUS, o pacto militar anunciadomini esporte da sortesetembro do qual fazem parte também Reino Unido e Austrália. O objetivo, segundo analistas, é fazer frente aos avanços da China.
Não está claro se o presidente chinês Xi Jinping participará da COP26. Fontes afirmam que a probabilidade dele comparecer é muito baixa. Mas a cooperação da China é vital.
"A menos que a China descarbonizemini esporte da sorteeconomia, não vamos derrotar a mudança climática", diz David Tyfield, professor do Centro Ambiental da Universidade Lancaster, na Inglaterra, e autormini esporte da sorteLiberalismo 2.0 e a ascensão da China: Crise Global, Inovação e Mobilidade Urbana.
"As emissões da China dominam os números globais, com 27% do totalmini esporte da sorte2019, e os Estados Unidosmini esporte da sortesegundo lugar, com 11%. Pela primeira vez, as emissões chinesas ultrapassaram todas as emissões combinadas dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico)", acrescenta Tyfield.

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Pequim pode ter outro grande impacto na luta contra as mudanças climáticas, segundo o especialista.
"A China é há muito tempo a 'fábrica do mundo' e desempenha um papel central nos circuitosmini esporte da sorteprodução das economias globalmente. Isso significa que os esforçosmini esporte da sortedescarbonização da China terão um impacto desproporcionalmini esporte da sorteindústrias inteiras emini esporte da sortetodas as economias nacionais associadas a essas elas."
Mas Tyfield alerta que as emissões chinesas não devem servir para fazer outros países abdicaremmini esporte da sortesua responsabilidade e demonizar o gigante asiático.
"Os países da OCDE somados têm um percentual semelhante ao da China. E os países ricos não têm, como a China, o problemamini esporte da sortese desenvolver e se descarbonizar simultaneamente."

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Embora a China seja o maior emissormini esporte da sorteCO2 hoje, o quadro é diferente quando se tratamini esporte da sorteemissões historicamente acumuladas, um ponto importante para as reivindicaçõesmini esporte da sortejustiça climática.
O CO2 emitido há séculos continua a aquecer o planeta hoje. Ao considerar as emissões históricas, os Estados Unidos, com 20%, superam a China, que tem 11%,mini esporte da sorteacordo com uma pesquisa do centromini esporte da sorteestudos internacional Carbon Brief.
E o Brasil não está muito atrás.
Apesarmini esporte da sorteo país chegar à COP26 com a promessamini esporte da sorteenfatizar o argumentomini esporte da sorteque nações desenvolvidas poluíram muito mais ao longo da história para enriquecer e devem, portanto, compensar aquelasmini esporte da sortedesenvolvimento pela proteçãomini esporte da sortesuas florestas, uma nova pesquisa sobre o acumulado históricomini esporte da sorteemissõesmini esporte da sortegás carbônico classifica o Brasil entre os maiores poluidores do mundo.
No estudo, que levamini esporte da sorteconsideração pela primeira vez o desmatamento ao contabilizar a liberaçãomini esporte da sorteCO2, o Brasil aparecemini esporte da sortequarto lugar no rankingmini esporte da sorteemissões desde 1850, depoismini esporte da sorteEstados Unidos, China e Rússia.

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O que se espera da cúpula?
"Gostariamini esporte da sortever planos para 'perdas e danos' que tenham uma perspectivamini esporte da sortedireitos humanos e justiça", diz Alejandra Gálvez.
"Quero ver planos e estratégias concretasmini esporte da sortefinanciamento climático para danos e reparos, quero saber se existe um planomini esporte da sortedescarbonização e quero ver planosmini esporte da sortecomo os combustíveis fósseis serão mantidos no solo. Tudo issomini esporte da sorteuma forma que ninguém fique para trás", diz José Villalobos.

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Anaid Velasco afirma que diante do "estadomini esporte da sorteemergência que vive a humanidade e o planeta", os países "deveriam apresentar compromissosmini esporte da sortereduçãomini esporte da sorteemissões muito mais ambiciosos (o que implica "desligar" projetos baseadosmini esporte da sortefontes fósseis) e uma maior admissãomini esporte da sorteresponsabilidade pelas perdas e danos que as nações mais vulneráveis estão experimentando."
Para Carlos Nobre, "é preciso criar as condições para uma rápida transição do atual sistema econômico global para uma economia inovadoramini esporte da sortebaixo carbono".

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E é horamini esporte da sorteir além das promessas.
"Por exemplo, o Brasil hoje tem emissões per capitamini esporte da sorte9,5 toneladasmini esporte da sorteCO2 e metasmini esporte da sortereduçãomini esporte da sortecercamini esporte da sorte5 toneladas até 2030. Mas as emissões do Brasil vêm crescendo há muitos anos, e foi um dos poucos países cujas emissões aumentaram durante a pandemiamini esporte da sorte2020 devido ao desmatamento na Amazônia e às emissões da agricultura", acrescenta Nobre.
"Os jovens têm razãomini esporte da sortenão aceitar os compromissos urgentemente necessários que a maioria dos países promete nas COPs, mas os ignora quase totalmente na horamini esporte da sorteimplementá-los", conclui.

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