Penabingo apostas onlinemorte: os conservadores que querem abolir essa sentença nos EUA:bingo apostas online

Maca para penabingo apostas onlinemorte

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Legenda da foto, Longo período entre condenação e execução é um dos motivos para pôr fim à penabingo apostas onlinemorte, argumentam republicanos

No ano seguinte ao crime, Dan Lafferty foi condenado à prisão perpétua, que cumpre até hoje. Seu irmão, Ron Lafferty, foi condenado à morte. Mas quando Weeks se reuniu com Snow, 33 anos depois do crime, Ron Lafferty ainda não havia sido executado, apesarbingo apostas onlinejá ter sido sentenciado à mortebingo apostas onlinedois julgamentos separados.

"A partir da nossa conversa, comecei a ver uma perspectiva que jamais havia considerado, aquela do trauma das famílias das vítimas", diz Snow à BBC News Brasil.

Weeks explicou ao deputado por que a penabingo apostas onlinemorte não havia trazido conforto nem Justiça parabingo apostas onlinefamília. O Estado havia prometido que, nesse caso, receber Justiça significava a execuçãobingo apostas onlineRon Lafferty. Mas, maisbingo apostas onlinetrês décadas depois, Weeks e seus pais continuavam esperando, e a promessa ainda não havia sido cumprida.

Lowry Snow

Crédito, CORTESIA/Rep. Lowry Snow

Legenda da foto, Deputado estadual republicano Lowry Snow passou a se opor à penabingo apostas onlinemorte depoisbingo apostas onlineouvir relatos das família das vítimas

A cada novo desenrolar do caso, a família era obrigada a reviver a dor do crime e a ver o autor dos assassinatos quase transformadobingo apostas onlinecelebridade com a intensa cobertura da imprensa.

"Ela falou sobre o que a família tevebingo apostas onlineenfrentar, e ainda enfrentava, com as inúmeras apelações (de Ron Lafferty) à Justiça, audiências, novo julgamento. E, durante isso tudo, a ansiedadebingo apostas onlinenão saber se algum detalhe técnico poderia livrá-lo (da morte ou mesmo da prisão)", lembra o deputado.

Para Weeks, diante da demora do Estadobingo apostas onlinelevar a execução a cabo, a prisão perpétua teria sido preferível, porque assim daria o caso por encerrado e o sentimentobingo apostas onlineJustiça cumprida, sem prolongar a dor da família por décadas.

Ron Lafferty nunca foi executado. Ele acabou morrendo na prisãobingo apostas online2019,bingo apostas onlinecausas naturais, 35 anos depoisbingo apostas onlineter cometido o crime e recebido a sentença.

Seu caso não é incomum. Segundo o Centrobingo apostas onlineInformações sobre Penabingo apostas onlineMorte, que compila dados sobre a prática, mais da metade dos cercabingo apostas online2,5 mil condenados à essa sentença nos Estados Unidos a receberam há maisbingo apostas online18 anos. Muitos passam décadas no corredor da morte.

Jean Schmidt

Crédito, CORTESIA/Rep. Jean Schmidt

Legenda da foto, A deputada estadual republicana Jean Schmidt é autorabingo apostas onlineprojetobingo apostas onlinelei para abolir a penabingo apostas onlinemortebingo apostas onlineOhio

Apoiobingo apostas onlinequeda

Desde que ouviu o relatobingo apostas onlineWeeks ebingo apostas onlinefamília, Snow passou a defender o fim da penabingo apostas onlinemorte. Ele agora está finalizando um projetobingo apostas onlinelei, que deve apresentar à Câmara Estadual no iníciobingo apostas online2022, para substituir a sentença por prisão perpétua.

Snow é um entre maisbingo apostas online40 senadores e deputados estaduais republicanosbingo apostas onlinepelo menos 10 Estados que recentemente apresentaram ou foram coautoresbingo apostas onlineprojetosbingo apostas onlinelei para abolir, restringir ou,bingo apostas onlinealguns casos, reformar a pena capital. A punição é legalbingo apostas online27 dos 50 Estados americanos.

Várias das propostas proíbem que determinadas categoriasbingo apostas onlinepessoas recebam a sentença, desde aquelas com doença mental grave até cúmplices que tiveram papel pequeno no crime.

Outras buscam impedir que inocentes sejam executados, com medidas como proibir penabingo apostas onlinemorte quando a evidência contra o réu for o depoimentobingo apostas onlineuma única testemunha.

No início deste ano, a Virgínia se tornou o 23º Estado do país — e o primeiro do Sul — a abolir a sentença,bingo apostas onlineuma decisão considerada histórica e que foi aprovada graças ao apoiobingo apostas onlinealguns republicanos à maioria democrata.

Em 2015, o Nebraska já havia gerado manchetes ao redor do país ao se tornar o primeiro Estado conservador (governado pelo Partido Republicano e com maioriabingo apostas onlinelegisladores republicanos) a abolir a penabingo apostas onlinemortebingo apostas onlinemaisbingo apostas online40 anos. A decisão, no entanto, acabou sendo revertida após consulta popular.

O movimentobingo apostas onlinelegisladores republicanos contra a pena capital representa uma mudançabingo apostas onlinerelação à posição histórica do partido. Nos Estados Unidos, políticos (e eleitores) republicanos costumam se definir como conservadores e são tradicionalmente a favor da penabingo apostas onlinemorte.

Prisão

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Legenda da foto, Segundo pesquisabingo apostas onlineabril, 60% dizem ser favoráveis à penabingo apostas onlinemorte para condenados por assassinato

Segundo o centrobingo apostas onlinepesquisas Pew Research Center,bingo apostas onlinepesquisa conduzidabingo apostas onlineabril deste ano, 60% dos entrevistados disseram ser favoráveis à penabingo apostas onlinemorte para condenados por assassinato. Entre os republicanos, o apoio chegou a 77%, bem maior que os 46% entre os democratas.

Mas, apesarbingo apostas onlinea maioria dos republicanos, e dos americanosbingo apostas onlinegeral, continuarem apoiando a penabingo apostas onlinemorte, o percentual vem caindo. Dois anos atrás, o Pew indicava que 65% dos americanos e 84% dos republicanos concordavam com a pena capital para assassinatos.

"O apoio à penabingo apostas onlinemortebingo apostas onlinecírculos conservadores republicanos vem caindo por várias razões econômicas, culturais, morais e religiosas", diz à BBC News Brasil o diretor nacional do grupo Conservatives Concerned About the Death Penalty (Conservadores Preocupados com a Penabingo apostas onlineMorte,bingo apostas onlinetradução livre), Demetrius Minor.

O grupo reúne políticos e líderes ao redor do país que questionam a possibilidadebingo apostas onlineconciliar a penabingo apostas onlinemorte com os valores conservadores.

Arthur Rusch

Crédito, CORTESIA/Sen. Arthur Rusch

Legenda da foto, O senador estadual republicano Arthur Rusch, que foi juizbingo apostas onlineum casobingo apostas onlinepena capital que custou maisbingo apostas onlineUS$ 1 milhão, mudoubingo apostas onlineopinião sobre o tema

Aprovar propostas contra a penabingo apostas onlinemortebingo apostas onlineEstados fortemente conservadores ainda é um desafio. Mas, segundo o diretor executivo do Centrobingo apostas onlineInformações sobre Penabingo apostas onlineMorte, Robert Dunham, o tema não é mais considerado tão polêmico, o que permite que cada vez mais políticos fiquem livres para agirbingo apostas onlineacordo combingo apostas onlineconsciência.

"Essa não é mais uma questão que fará com que você seja derrotado nas urnas por eleitores do seu próprio partido que não concordam com abingo apostas onlineposição", diz Dunham à BBC News Brasil.

Tanto o númerobingo apostas onlinesentenciados à morte quanto obingo apostas onlineexecuções vêm caindo no país desde o fim da décadabingo apostas online1990. Em 1999, foram executadas 98 pessoas, e outras 279 foram condenadas à morte. No ano passado, foram 17 execuções e 18 sentenças à morte.

Inocentes no corredor da morte

Dunham observa que um dos grupos cuja oposição à pena capital vem crescendo mais rapidamente é aquele formado por pessoas que são favoráveis à penabingo apostas onlinemortebingo apostas onlineteoria, mas não acreditam que o sistema atual é justo.

Muitos dizem não confiar na capacidade do Estadobingo apostas onlinegarantir um processo sem erros e citam o riscobingo apostas onlineque inocentes sejam executados. Nos últimos anos, ganharam atenção nacional diversos casosbingo apostas onlinepresos que passaram décadas no corredor da morte até conseguirem provar que haviam sido condenados injustamente.

Segundo Dunham, 1.537 pessoas foram executadas nos Estados Unidos desde 1972. No mesmo período, outras 186 conseguiram provar que haviam sido condenadas injustamente e deixaram o corredor da morte.

"É um número chocante. Estimamos que dezenasbingo apostas onlinepessoas executadas eram inocentes", afirma Dunham.

Foi depoisbingo apostas onlinetomar conhecimento dos casosbingo apostas onlinedois inocentes condenados injustamente que a deputada estadual republicana Jean Schmidt,bingo apostas onlineOhio, mudou completamentebingo apostas onlineposição sobre a penabingo apostas onlinemorte.

"Vinte anos atrás, eu votei nesta mesma Câmara para manter a penabingo apostas onlinemorte", diz Schmidt à BBC News Brasil.

A deputada é autorabingo apostas onlineproposta para abolir a pena capitalbingo apostas onlineOhio, Estado onde o Executivo e as duas Casas do Legislativo estão sob comando republicano. Um projeto semelhante tramita no Senado estadual.

Schmidt conta que começou a mudarbingo apostas onlineopinião há cercabingo apostas onlinedez anos, principalmente depoisbingo apostas onlineconhecer os detalhes dos casosbingo apostas onlineTyra Patterson, que cumpria 43 anosbingo apostas onlineprisão por roubo e assassinato, ebingo apostas onlineJoe D'Ambrosio, condenado à morte por sequestro e assassinato. Ambos conseguiram provar, após anos na prisão, que eram inocentes.

"Nesse processo, vi como promotores e detetives podem manipular as coisas para criar a impressãobingo apostas onlineque eles (os réus) são culpados, quando na realidade não são", afirma Schmidt. "Esses encontros me fizeram perceber que há pessoas inocentes no corredor da morte."

Os problemas que levam inocentes a serem condenados à morte começam antes do julgamento. A maioria desses réus são pobres e não têm condiçõesbingo apostas onlinecontratar bons advogados, o que os colocabingo apostas onlinedesvantagem diante da promotoria, que costuma ser bem equipada.

Kevin McDugle

Crédito, CORTESIA/Rep. Kevin McDugle

Legenda da foto, O deputado estadual republicano Kevin McDugle não quer acabar com penabingo apostas onlinemorte, mas evitar a execuçãobingo apostas onlineinocentes

"Eles (os réus) dependembingo apostas onlinedefensores públicos, quebingo apostas onlineOhio são mal pagos, sobrecarregados e têm um teto para o quantobingo apostas onlinedinheiro dos contribuintes podem gastar na defesa", ressalta Schmidt, que também cita as dificuldadesbingo apostas onlineapresentar novas evidências depoisbingo apostas onlineencerrado o julgamento.

Outro fator preocupante é a arbitrariedade na aplicação da sentença. Muitas vezes a localização geográfica é mais importante do que o crimebingo apostas onlinesi para determinar se o réu será condenado à morte. Um crime punido com a mortebingo apostas onlineum condado (subdivisão administrativa dos Estados) pode levar apenas à prisão no condado vizinho.

"Em cada Estado com penabingo apostas onlinemorte, há condados individuais que buscam a sentençabingo apostas onlinemaneira muito mais agressiva do que os outros", afirma Dunham, ressaltando que apenas 1,2% dos condados do país respondem por mais da metade das pessoas no corredor da morte.

Defesa da vida e custos

Assim como vários legisladores republicanos, Schmidt também diz que outro ponto que pesou embingo apostas onlinemudançabingo apostas onlineposição foi a contradição da penabingo apostas onlinemorte combingo apostas onlinepostura contra o aborto.

"Acredito que somente Deus pode tirar uma vida. Não acreditobingo apostas onlineabortobingo apostas onlinenenhuma circunstância, nem mesmo se a vida da mãe estiverbingo apostas onlinerisco", afirma Schmidt.

O senador estadual republicano Arthur Rusch,bingo apostas onlineDakota do Sul, também cita a contradiçãobingo apostas onlineapoiar a penabingo apostas onlinemorte ao mesmo tempobingo apostas onlineque se opõe ao aborto.

"Dakota do Sul é um Estado fortemente contrário ao aborto. Não entendo como alguém pode ser contra o abortobingo apostas onlinealguns casos e apoiar a penabingo apostas onlinemorte. Me parece uma posição completamente inconsistente", diz Rusch à BBC News Brasil.

Desde que entrou para o Senado,bingo apostas online2015, Rusch apresentou várias propostas para abolir a pena capital ou limitar seu uso. Até agora, nenhuma teve sucesso, mas ele já prepara um novo projetobingo apostas onlinelei sobre o tema para o ano que vem.

Sua oposição também é motivada pelos altos custos do processo, mais longo e complexo do que um casobingo apostas onlineque a sentença máxima ébingo apostas onlineprisão perpétua. Antesbingo apostas onlineentrar para a política, Rusch foi juiz durante 18 anos. Ele diz quebingo apostas onlineopinião mudou após julgar um casobingo apostas onlinepenabingo apostas onlinemorte que custou maisbingo apostas onlineUS$ 1 milhão (cercabingo apostas onlineR$ 5,6 milhões).

"Antes disso, eu provavelmente diria que não tinha nenhum problema com a penabingo apostas onlinemorte", diz Rusch. "Mas esse julgamento realmente mudou minha visão."

Os custos mais altos vão desde o número maiorbingo apostas onlinetestemunhas, advogados e apelações até a manutenção dos presos no corredor da morte. Vários estudos calculam que um processobingo apostas onlinepenabingo apostas onlinemorte custe pelo menos dez vezes mais que um caso que não envolva essa sentença, conta que é paga pelos contribuintes.

"No Kansas, um julgamento que possa levar à penabingo apostas onlinemorte custa 16 vezes mais do que um no qual não exista essa possibilidade", diz Demetrius Minor. "Na Califórnia, um preso no corredor da morte custa US$ 90 mil (R$ 504 mil) a mais por ano do que alguémbingo apostas onlineuma prisãobingo apostas onlinesegurança máxima."

Rusch salienta que os custos não são apenas materiais, mas também psicológicos. "Basicamente, custou um ano da minha vida", diz o senador sobre o julgamento que presidiu. "Alguns membros do júri sofreram estresse pós-traumático. Não deveríamos forçar as pessoas a passar por algo assim."

Mãos seguram celabingo apostas onlineprisão

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Legenda da foto, Casosbingo apostas onlineinocentes condenados à pena capital nos EUA não são raros

Corrigirbingo apostas onlinevezbingo apostas onlineabolir

Mas nem todos os políticos com propostas para restringir o uso da pena capital querem necessariamente acabar com a prática. O deputado estadual republicano Kevin McDugle,bingo apostas onlineOklahoma, é autorbingo apostas onlinedois projetosbingo apostas onlinelei que buscam corrigir problemas na aplicação da sentença e evitar que inocentes sejam executados.

"Não mudeibingo apostas onlineopinião sobre a penabingo apostas onlinemorte, mas sim sobre o processo que cerca a penabingo apostas onlinemorte", diz McDugle à BBC News Brasil.

"Se você tem alguém que, digamos, estuprou e matou um bebê, é preciso que haja um mecanismo como o corredor da morte para esse tipobingo apostas onlinepessoa", afirma. "Mas também acredito que a oportunidade para alguém (condenado à morte) provarbingo apostas onlineinocência não deve ser algo impossívelbingo apostas onlineser alcançado."

Uma das propostasbingo apostas onlineMcDugle estabelece a criaçãobingo apostas onlineuma unidadebingo apostas onlineinvestigação independentebingo apostas onlinecasosbingo apostas onlinepena capital, para analisar novas evidências que apontem para a inocência do condenado.

A outra torna obrigatório o compartilhamento com a defesabingo apostas onlineevidências a respeitobingo apostas onlineum prisioneiro no corredor da morte. Em Oklahoma e outros Estados, a defesa não pode acessar evidências nas mãos dos promotores caso não haja previsãobingo apostas onlinenovo julgamento, mesmo que essas provem a inocência do condenado.

McDugle elaborou as propostas após saber do casobingo apostas onlineRichard Glossip, condenado por um assassinato que nega ter cometido. Outro homem, Justin Sneed, confessou o crime à polícia, mas disse que Glossip era o mandante. Apesar da faltabingo apostas onlineevidências, Glossip foi sentenciado à morte com base nesse testemunho. Sneed recebeu prisão perpétua.

"Honestamente, não tinha muito interessebingo apostas onlinejustiça criminal ou na penabingo apostas onlinemorte até então", diz o deputado. "Mas quanto tomei conhecimento desse caso, senti — e ainda sinto — que temos um inocente no corredor da morte."

Nenhumabingo apostas onlinesuas propostas foi adiante neste ano, mas McDugle pretende apresentá-las novamentebingo apostas online2022.

"Se Oklahoma vai matar alguém, acho que precisamos dos critérios mais rígidos possíveis para provar (a culpa)", afirma. "Minha opinião é abingo apostas onlineque é melhor deixar um culpado livre do que executar um inocente", conclui.

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