Covid: como a Alemanha perdeu controle sobre pandemiaquais as melhores casas de apostas onlinecoronavírus:quais as melhores casas de apostas online

Olaf Scholz, o atual vice-chanceler e provável sucessorquais as melhores casas de apostas onlineAngela Merkel, afirmou na quinta-feira que o país precisa aplicar maiores restrições para conter o aumento dos casos e, assim, poder "passar por este inverno [boreal]".

"Mesmo que a situação seja diferente [do inverno passado] porque muitas pessoas foram vacinadas, ainda não é boa, especialmente porque até agora bastante gente não optou por ser vacinada", acrescentou.

A vacinação insuficiente contra Covid-19 é vista como a principal causa do aumentoquais as melhores casas de apostas onlinecasos da doença.

Relutância à vacina

Desde meadosquais as melhores casas de apostas onlineoutubro, as infecções e mortes pelo novo coronavírus vêm aumentando na Alemanha, algo que os especialistas atribuem à taxaquais as melhores casas de apostas onlinevacinação relativamente baixa, já que apenas 67% da população tomou as duas doses, segundo a publicação Our World in Data da Universidadequais as melhores casas de apostas onlineOxford, no Reino Unido.

Com este percentual, o país está atrásquais as melhores casas de apostas onlinenações como Portugal (88%), Espanha (80%), Irlanda (75%), Bélgica (74%) e Itália (72%), entre outros.

No total, cercaquais as melhores casas de apostas online16 milhõesquais as melhores casas de apostas onlinealemães acimaquais as melhores casas de apostas online12 anos não estão totalmente vacinados.

E isso não se deve à faltaquais as melhores casas de apostas onlineinsumos.

O governo alemão reconheceu que é improvável que muitas dessas pessoas sejam persuadidas a tomar a vacina, apesar do fatoquais as melhores casas de apostas onlineesta quarta onda está sendo considerada, comoquais as melhores casas de apostas onlinemuitas outras partes do mundo, uma pandemiaquais as melhores casas de apostas onlinenão vacinados.

Na quarta-feira, o Estado da Saxônia registrou o maior índicequais as melhores casas de apostas onlineinfecções do país: cercaquais as melhores casas de apostas online459 casos por 100 mil habitantes, enquanto a taxa nacional é inferior a 250.

A Saxônia também tem a menor taxaquais as melhores casas de apostas onlinevacinação: apenas 57%quais as melhores casas de apostas onlinesua população foi imunizada.

Os efeitos da decisãoquais as melhores casas de apostas onlinevacinar ou não se refletem nos centrosquais as melhores casas de apostas onlinesaúde.

Na unidadequais as melhores casas de apostas onlineterapia intensiva para Covid-19 do Hospital Universitárioquais as melhores casas de apostas onlineLeipzig, por exemplo, havia 18 pessoas internadas, das quais apenas quatro haviam sido vacinadas, segundo a correspondente da BBC na Alemanha Jenny Hill.

"É muito difícil motivar a equipe a tratar os pacientes agora nesta quarta onda. Uma grande parte da população ainda subestima o problema", diz o professor Sebastian Stehr, chefe da alaquais as melhores casas de apostas onlineCovid-19 do hospital.

As consequênciasquais as melhores casas de apostas onlinetermosquais as melhores casas de apostas onlinevidas humanas podem ser muito altas.

De acordo com Christian Drosten, um dos virologistas mais renomados da Alemanha, cercaquais as melhores casas de apostas online100 mil pessoas podem morrer no país se não forem tomadas medidas para impedir esta quarta onda agressiva.

"Temos que agir agora", enfatizou Drosten, que descreveu a situação como uma verdadeira emergência.

Restrições e economia

Para tentar deter as infecções, já estão sendo esboçadas uma sériequais as melhores casas de apostas onlinerestrições.

O Partido Social-Democrata, o Partido Verde e o liberal FDP — que estãoquais as melhores casas de apostas onlinenegociação para formar uma nova coalizãoquais as melhores casas de apostas onlinegoverno — apresentaram uma sériequais as melhores casas de apostas onlinepropostas no Parlamento para fazer frente à pandemia.

Entre elas, está permitir o acesso a determinados locais apenas para aqueles que foram vacinados ou que já se recuperaram da doença, endurecer as exigênciasquais as melhores casas de apostas onlinetestequais as melhores casas de apostas onlineCovid-19quais as melhores casas de apostas onlineambientesquais as melhores casas de apostas onlinetrabalho e reintroduzir os testes rápidosquais as melhores casas de apostas onlineantígeno, que foram aplicados no verão passado.

Estas propostas serão analisadas pela Câmara dos Deputados nesta semana e, se aprovadas, podem entrarquais as melhores casas de apostas onlinevigor até o fim do mês.

No Estado da Saxônia, eles já começaram a aplicar algumas medidas adicionais, como a proibição da entradaquais as melhores casas de apostas onlinepessoas não vacinadasquais as melhores casas de apostas onlinebares, restaurantes, eventos públicos e instalações esportivas e recreativas.

A medida irritou os grupos antivacina que realizaram um protesto no último fimquais as melhores casas de apostas onlinesemanaquais as melhores casas de apostas onlineLeipzig, no qual participaram milharesquais as melhores casas de apostas onlinepessoas.

"Isso é discriminação e queremos expressar com veemência que não aceitamos issoquais as melhores casas de apostas onlinenossa sociedade", enfatizou Leif Hansen, representantequais as melhores casas de apostas onlineum dos grupos antivacinaquais as melhores casas de apostas onlineLeipzig.

"Dizem que a vacina não faz mal e que deveria dar aos meus filhos. Jamais! Tenho a sensaçãoquais as melhores casas de apostas onlineque isso nunca deveria entrar no meu corpo e lutarei o máximo que puder para evitar", disse Hansen à BBC.

Além destas restrições, muitos temem que um novo lockdown seja imposto.

Entre eles, está Nadine Herzog, coproprietáriaquais as melhores casas de apostas onlineum barquais as melhores casas de apostas onlineLeipzig que a duras penas sobreviveu ao lockdown anterior.

"Meu negócio está morrendo. Meus sonhos se tornaram realidade e agora sofremos porque as pessoas não fazem as coisas lógicas para evitar que outras pessoas adoeçam e morram, estou muito chateada", afirmou ela à BBC.

Mas muitos já estão deduzindo as consequências que as restrições contra a Covid-19 somadas aos problemas globais na cadeiaquais as melhores casas de apostas onlineabastecimento vão ter sobre a economia alemã.

O Conselho Alemãoquais as melhores casas de apostas onlineEspecialistas Econômicos, um grupo consultivo do governo, reduziu nesta semana suas projeçõesquais as melhores casas de apostas onlinecrescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este anoquais as melhores casas de apostas online3,1% para 2,7%.

"Gargalos na cadeiaquais as melhores casas de apostas onlinesuprimentos estão retardando a produção industrial, e a Alemanha é particularmente afetada por isso, mais do que outros paísesquais as melhores casas de apostas onlineque a indústria é responsável por uma parcela menor do PIB", explicou Volker Wieland, professorquais as melhores casas de apostas onlinepolítica monetária da Universidade Goethequais as melhores casas de apostas onlineFrankfurt,quais as melhores casas de apostas onlineacordo com o jornal Financial Times.

Com estes números do PIB, a Alemanha teria uma das taxasquais as melhores casas de apostas onlinecrescimento mais baixasquais as melhores casas de apostas onlinetoda a zona do euro neste ano.

Enquanto isso, foram observadas nesta semana longas filasquais as melhores casas de apostas onlinealguns centrosquais as melhores casas de apostas onlinevacinaçãoquais as melhores casas de apostas onlineLeipzig, o que talvez seja uma evidênciaquais as melhores casas de apostas onlineque algumas pessoas estão mudandoquais as melhores casas de apostas onlineideia sobre a vacina.

No entanto, na unidadequais as melhores casas de apostas onlineterapia intensiva do Hospital Universitárioquais as melhores casas de apostas onlineLeipzig, teme-se que o estrago já tenha sido feito. Cirurgias foram canceladas e procedimentos eletivos adiados para reservar leitos para pacientes com Covid-19.

Os médicos disseram à BBC que quase metade das pessoas que dão entrada ali acabam morrendo.

"Para a Alemanha, que inventou uma das primeiras vacinas contra Covid-19 do mundo, isso é uma grande vergonha", diz Jenny Hill, correspondente da BBC no país.

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