A fuga dramáticabônus afungrupobônus afunmissionários sequestrados no Haiti:bônus afun

bônus afun Doze missionários da congregação religiosa americana Christian Aid Ministries (CAM) que foram capturadosbônus afunoutubro por criminosos no Haiti conseguiram escapar sozinhos do cativeiro na última semana, segundo a organização.

Eles eram os remanescentesbônus afunum grupo 17 pessoas que foi sequestrado depoisbônus afunvisitar um orfanato na cidadebônus afunGanthier, a leste da capital, Porto Príncipe. Dois reféns haviam sido libertadosbônus afunnovembro e outros três, no início deste mês.

Em uma entrevista coletiva nesta segunda (20/12), Weston Showalter, porta-voz do CAM, disse que os reféns se guiaram pelas estrelas enquanto caminharam por horasbônus afunuma mata fechada.

"Quando sentiram que era o momento certo, eles encontraram uma maneirabônus afunabrir a porta - que estava fechada e bloqueada. Seguiram silenciosamente para o caminho que (tinham) escolhido e deixaram o local onde estavam detidos", afirmou Showalter.

Desviandobônus afun"numerosos guardas", o grupo seguiubônus afundireção a uma montanha que tinha avistado dias antes, usando as estrelas para guiá-los. Não foi esclarecido exatamente como eles conseguiram passar pelos vigias.

Entre as 12 pessoas havia um casal, um bebêbônus afun10 meses e criançasbônus afun3, 14 e 15 anos, alémbônus afunquatro homens adultos e duas mulheres.

Eles atravessaram "bosques e matagais, se embrenhando no meiobônus afunespinhos e sarças", disse Showalter.

Ainda segundo o porta-voz, os reféns, incluindo as crianças, permanecerambônus afunsilêncio durante a fuga. O bebê foi envolvidobônus afunum tecido para que ficasse protegido dos espinhos.

"Foram duas horas caminhando na floresta. Estivemosbônus afunterritórios dominados por organizações criminosas durante toda o trajeto", acrescentou, citando o relatobônus afunum dos fugitivos.

Ao amanhecer, eles encontraram uma pessoa com um telefone, que os ajudou a ligar para as autoridades.

O grupo foi levado entãobônus afunvolta à Flóridabônus afunum voo da Guarda Costeira dos Estados Unidos, segundo a Christian Aid Ministries. A maioria já está reunida novamente com suas respectivas famílias.

Quando a notíciabônus afunque os reféns haviam sido libertados foi divulgada, na semana passada, o porta-voz da polícia Gary Desrosiers disse à agênciabônus afunnotícias AFP que as autoridades já negociavam havia semanas com a organização criminosa 400 Mazowo, apontada como responsável pelo sequestro.

Em entrevista coletiva à imprensa, David Troyer, diretor da congregação religiosa, disse que "as pessoas que procuraram nos ajudar forneceram fundos para pagar resgate e permitir que o processobônus afunnegociação continuasse". Ele não explicou, contudo, se algum pagamento foi feito.

Os sequestradores exigiam resgatebônus afunUS$ 1 milhão (cercabônus afunR$ 5,75 milhões) por refém - não há informações sobre se algum valor foi desembolsado.

Aindabônus afunacordo com a congregação, os criminosos forneceram comida e água potável para os missionários durante o cativeiro e leitebônus afunpó para os menores. A água fornecida para higiene, contudo, não era limpa, e provocou feridas na pelebônus afunalguns dos reféns, aqueles que estavam com a pela machucada por picadasbônus afunmosquitos.

"Os reféns falaram com o líder dos criminososbônus afunvárias ocasiões, corajosamente lembrando-obônus afunDeus e advertindo-o do julgamento final caso ele e os demais membros continuassem no grupo", disse Showalter, acrescentando que os missionários ficaram 24 horasbônus afunvigília fazendo orações durante o cativeiro.

Não houve confirmação independente do relatobônus afunShowalter por partebônus afunautoridades americanas ou haitianas.

O Christian Aid Ministries se descreve como um canal para que amish, menonitas e outros grupos anabatistas "atendam necessidades físicas e espirituais das pessoasbônus afuntodo o mundo".

A organização, que fornece abrigo, comida e roupas para crianças haitianas e diz atuar no país há maisbônus afun30 anos, é uma das muitas entidades sem fins lucrativos que prestam ajuda ao Haiti, um dos países mais pobres do mundo.

Poderosa organização criminosa haitiana

O sequestro é uma das principais atividades usadas pela 400 Mazowo para se financiar.

O grupo já havia capturado religiososbônus afunabril deste ano, clérigos católicos que também foram eventualmente libertados - não se sabe se mediante algum resgate.

O Haiti tem uma das maiores incidênciasbônus afunsequestro do mundo, à medida que organizações criminosas poderosas exploram o caos que instalou no país nos últimos anos.

Este ano foi particularmente ruim, com quase 800 sequestros registrados antes do fimbônus afunoutubro.

A deterioração se deu na esteira do assassinato do presidente Jovenel Moïsebônus afunjulho. Desde então, facções rivais lutam para obter o controle do país, diantebônus afunuma força policialbônus afundificuldades.

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