James Webb: por que a Agência Espacial Europeia lança seus foguetes da América do Sul:betesporte aviator

Foguete sendo lançado do Centro Espacialbetesporte aviatorKourou, na Guiana Francesa

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Centro Espacialbetesporte aviatorKourou está na Guiana Francesa

Considerado o sucessor do Telescópio Espacial Hubble da Nasa (agência espacial dos Estados Unidos), o James Webb foi projetado para olhar mais fundo no universo e, como consequência, detectar eventos que ocorreram há muito tempo, maisbetesporte aviator13,5 bilhõesbetesporte aviatoranos atrás.

Cientistas também esperam usar suas capacidades mais avançadas para estudar a atmosferabetesporte aviatorplanetas distantes, na esperançabetesporte aviatordetectar sinaisbetesporte aviatorvida.

Com um custobetesporte aviatorUS$ 10 bilhões (R$ 57 bilhões), o James Webb, que demorou 30 anos para ser construído, é liderado pela Nasabetesporte aviatorconjunto com a ESA.

Webb tem como destino uma estaçãobetesporte aviatorobservação a cercabetesporte aviator1,5 milhãobetesporte aviatorquilômetros da Terra. Nessa viagem, que deve durar um mês, o telescópio vai acionar seu espelho primáriobetesporte aviator6,5 metrosbetesporte aviatordiâmetro e um escudo para proteger suas observações do cosmos da luz e do calor do Sol.

O objetivo é obter imagens dos primeiros objetos que se formaram após o Big Bang.

E tudo será administrado a partir da salabetesporte aviatorcontrole localizadabetesporte aviatorKourou.

"Posso dizer que (o centro espacial europeu) tem uma das melhores localizações do mundobetesporte aviatortermosbetesporte aviatoradequação para lançamento ao espaço", diz Julio Aprea, um dos gerentes da missão, à BBC News Mundo, o serviçobetesporte aviatornotíciasbetesporte aviatorespanhol da BBC.

A históriabetesporte aviatorKourou

Em 1964, a França teve que escolher um local para lançar seus satélites. O país europeu não tinha mais a Argélia, que se tornara independentebetesporte aviator1962.

Quatorze locais foram analisados ​​até que os especialistas escolheram Kourou, uma cidade na Guiana Francesa localizada a cercabetesporte aviator55 km da capital, Caiena, e a 500 km da linha do Equador.

Foram muitos os aspectos avaliados, desde históricos, políticos e até técnicos.

Essa região, habitada por colonos europeus desde o século 17 e que já foi um centro penal, tornou-se oficialmente um departamento ultramarino da Françabetesporte aviator1946.

O aspecto geopolítico ébetesporte aviatorconsiderável importância. Apesarbetesporte aviatorestar no nordeste da América do Sul, a Guiana Francesa é parte da França —betesporte aviatorlíngua oficial, portanto, é o francês ebetesporte aviatormoeda, o euro. Isso simplifica as coisas.

Finalmente,betesporte aviator1975, o governo francês tomou a decisãobetesporte aviatorcompartilhar seu Centre Spatial Guyanais com a recém-criada ESA.

Kourou

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Kourou fez seu primeiro lançamentobetesporte aviator1968

Mas ébetesporte aviatorposição estratégica no mapa que é ideal para cientistas e engenheiros espaciais.

Quase a totalidade do país é coberto por florestas tropicais. Isso representa uma vantagembetesporte aviatorsegurançabetesporte aviatorcasobetesporte aviatoracidentes.

Tampouco é afetado por ciclones ou furacões, visto que esses são formados maisbetesporte aviatordireção ao Caribe.

Já a Guiana Francesa tem o litoral norte e leste banhado pelas águas do Oceano Atlântico. Ela está a um ângulobetesporte aviatorlançamentobetesporte aviator102 graus, o que lhe permite realizar todas as missões espaciais possíveis.

Aprea explica que, para lançamentos ou órbitabetesporte aviatortransferência geoestacionária, na qual está localizada a maioria dos satélitesbetesporte aviatorcomunicação, os foguetes têm que decolar para o leste.

Masbetesporte aviatorseu caminho para o espaço, o foguete "se desprende"betesporte aviatorcamadas que caembetesporte aviatorlocais não povoados. No caso da Guiana Francesa, esse lugar é sobre o oceano.

Mas também é fácil viabilizar lançamento a órbitas polares dali,betesporte aviatordireção ao noroeste. Essas órbitas são sincronizadas com o Sol, o que significa que o satélite posicionado nessa órbita passará sobre o mesmo ponto na Terra na mesma hora todos os dias.

"Se o Sol está sempre na mesma posição, as sombras serão sempre as mesmas, então você pode analisar melhor as diferentes mudanças. Sebetesporte aviatorvez disso você passar pelo mesmo ponto, mas tiver posições diferentes do Sol, as sombras mudam e é muito mais difícil analisar o que você está vendo", explica Aprea.

Alguns dos lançamentos mais importantesbetesporte aviatorKourou foram o primeiro deles (1968), o lançamento do foguete Europa 2 (1971), o Ariane 1 (1979, o primeiro foguetebetesporte aviatorsucesso da ESA), o Soyuz (2011) e o Vega (2012).

Efeito estilingue

Outra vantagem do centro espacial europeu é o que os cientistas chamambetesporte aviator"efeito estilingue".

E isso ocorre justamente pela proximidade do centro espacial com a linha do Equador.

O "efeito estilingue" é a energia criada pela velocidadebetesporte aviatorrotação da Terrabetesporte aviatortorno do eixo dos polos.

Vale lembrar que quanto mais perto um objeto está do Equador, mais rápido ele se move.

Telescópio James Webb foi lançadobetesporte aviatorKourou a bordo do foguete Ariane 5

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Telescópio James Webb foi lançadobetesporte aviatorKourou a bordo do foguete Ariane 5

Isso ocorre porque um objeto que está no meio do mundo tem que girar mais rápido do que um localizado nos polos do planeta.

O tempobetesporte aviatorrotação da Terra ébetesporte aviatoraproximadamente 24 horas. Mas dependendo da latitude, a velocidade empregada para que um objeto complete a rotação nesse tempo pode mudar.

A linha do Equador mede 40.075 quilômetros. Mas, à medida que avançamosbetesporte aviatordireção aos polos, a linha circunferencial fica menor, então menos velocidade é usada para completar a curvabetesporte aviator24 horas.

Essa energia dá um impulso inicial para os foguetes no momento da decolagem.

"Imagine dois carros que têm que acelerar até 100 km/h. Um começa a partirbetesporte aviator0 km/h e o outro, a partirbetesporte aviator30 km/h. Obviamente, o segundo chegará mais rápido. Essa é a vantagem da linha do Equador", explica Aprea.

Kourou

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A Guiana Francesa é território francês, compartilhando mesma língua e moedas oficiais do país europeu

Esse impulso inicial é muito útil para lançamentos espaciais, pois economiza combustível e peso.

Se o lançamento for feitobetesporte aviatoroutras latitudes, o efeito muda e mais combustível é consumido. Também acrescentaria um peso considerável, até centenasbetesporte aviatorquilos, o que faz "uma grande diferença", acrescenta Aprea.

"Subir e descer é muito fácil. O que dá mais trabalho é entrarbetesporte aviatorórbita porque você tem que ir muito rápido para chegar a uma velocidade tal que você fiquebetesporte aviatorórbita".

A ESA já está desenvolvendo o foguete Ariane 6 com o qual pretende aumentar o númerobetesporte aviatorlançamentos. A agência espacial francesa está preparando as instalaçõesbetesporte aviatorKourou para a estreia desse foguete no segundo trimestrebetesporte aviator2022.

Línea

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