Ômicron: dorprocessar site de apostasgarganta se torna sintoma mais comum da nova variante da covid:processar site de apostas

processar site de apostas Cercaprocessar site de apostasdois meses após ser identificada pela primeira vez no Brasil, a variante ômicron já é a prevalente nos casosprocessar site de apostascovid-19 no país,processar site de apostasacordo com informações divulgadas na coletivaprocessar site de apostasimprensa do Ministério da Saúdeprocessar site de apostas11processar site de apostasjaneiro.

Embora os sintomas não sejam tão diferentes daqueles causados por outras variantes, há sutis mudanças na formaprocessar site de apostasapresentação da doença, e muitos dos pacientes infectados na nova onda têm relatos parecidos: o sintomaprocessar site de apostasdorprocessar site de apostasgarganta antesprocessar site de apostasa maioria dos demais sinais da covid-19 aparecerem.

O que os estudos dizem?

Dados do Zoe COVID Symptom Study, um projeto que registra, via smartphone, como centenasprocessar site de apostasmilharesprocessar site de apostaspessoas infectadas estão se sentindo no Reino Unido, indica que até o fimprocessar site de apostasdezembro, 57% das pessoas com ômicron relataram doresprocessar site de apostasgarganta.

Algumas evidências científicas indicam que a ômicron tem maior probabilidadeprocessar site de apostasinfectar a garganta do que os pulmões, o que pode explicar por que parece ser uma variante mais infecciosa, mas talvez contribuindo para a incidênciaprocessar site de apostasmortes ser menor do que outras versões do vírus - hipóteses que ainda estão sendo estudadas com grandes gruposprocessar site de apostaspessoas.

Um pequeno estudo divulgado no começoprocessar site de apostasjaneiro, aindaprocessar site de apostasformato pré-print (ainda sem a revisão por pares, na qual outros cientistas avaliam o conteúdo), mostra que,processar site de apostasuma pessoa infectada pela ômicron, a carga viral atinge o pico na saliva um a dois dias antesprocessar site de apostasatingir o pico na área do nariz.

Outra análise pequena foi feita na Noruega, com 66 pessoas que foram infectadas pela variante ômicron após participaremprocessar site de apostasuma festaprocessar site de apostasNatal, e os resultados indicam que 72% desenvolveram dorprocessar site de apostasgarganta com duração médiaprocessar site de apostastrês dias. A maioria havia sido vacinada com duas dosesprocessar site de apostasum imunizante com a tecnologiaprocessar site de apostasmRNA (como é o caso da vacina da Pfizer distribuída no Brasil).

Por que a ômicron causa dorprocessar site de apostasgarganta na maioria das pessoas?

Ainda faltam estudos para que a ciência chegue a uma resposta concreta.

"O que parece é que a variante apresenta uma preferência pelas células da via área superior - garganta, seios da face e orofaringe, apesarprocessar site de apostasainda faltarem informações que nos comprovem e indiquem por quê. São áreas onde é mais raro surgirem complicações graves", aponta Larissa Camargo, médica otorrinolaringologista do Hospital Santa Lúcia,processar site de apostasBrasília, que tem tratado dezenasprocessar site de apostaspacientes com os sintomas causados pela covid-19 no nariz e garganta.

Segundo o infectologista Evaldo Stanislau Affonsoprocessar site de apostasAraújo, membro da diretoria da SPI (Sociedade Paulistaprocessar site de apostasInfectologia), nessa área onde o vírus se replica intensamente, a amídala é inflamada como mecanismoprocessar site de apostasdefesa.

"E por isso surge a dor, um dos sinaisprocessar site de apostasdefesa. É a explicação mais plausível da alta carga viral presente nessa região."

No fimprocessar site de apostas2021, análises feitasprocessar site de apostasmodelos animais mostraram que a replicação da variante ômicron era muito mais intensaprocessar site de apostasbrônquios do que no pulmão - corroborando a ideiaprocessar site de apostas"preferência" do vírusprocessar site de apostasmanter-se na via área superior.

Mas os dados com animais não devem ser considerados definitivos.

"Os resultados não são traduzíveis para os seres humanos e podem, inclusive, dar a ideia erradaprocessar site de apostasque a variante é mais branda, quando a principal causaprocessar site de apostasos sintomas serem menos graves é a alta porcentagemprocessar site de apostaspessoas vacinadas", aponta André Giglio Bueno, médico infectologista, curador do projeto HubCovid, que busca informar sobre a doença, e professor da disciplinaprocessar site de apostasinfectologia da Faculdadeprocessar site de apostasMedicina da PUC/Campinas.

A otorrinolaringologista Larissa Camargo explica que, assim comoprocessar site de apostasoutros sintomas leves, a estratégia é controlar a dor e o desconfortoprocessar site de apostassinais como congestão nasal e coriza.

"Com indicação médica, podem ser usados medicamentos anti-inflamatórios, corticoide nasal e oral, e é recomendado fazer a lavagem nasal como soro fisiológico."

Outros sintomas da ômicron além da dorprocessar site de apostasgarganta

Os sintomas podem aparecer entre dois dias e duas semanas após a exposição ao vírus. Entre os mais comuns estão:

- Dores musculares ou no corpo;

- Dorprocessar site de apostascabeça

- Cansaço extremo

- Febre

- Calafrios

- Tosse

- Faltaprocessar site de apostasar ou dificuldade para respirar

- Dorprocessar site de apostasgarganta

- Congestão ou nariz escorrendo

- Náusea ou vômito

- Diarreia

- Perdaprocessar site de apostaspaladar ou olfato

Sintomas tendem a ser mais leves para quem está vacinado?

Sim. "O principal benefício da vacina é reduzir o riscoprocessar site de apostasse precisarprocessar site de apostasinternação e oprocessar site de apostasóbito. O imunizante torna a infecção mais leve, fazendo com que sintomas que poderiam ser mais duradouros ou intensos sejam brandos", aponta Bueno.

Orientaçõesprocessar site de apostasisolamento mudaram recentemente

De acordo com atualizações feitas pelo Ministério da Saúde no dia 10processar site de apostasjaneiro, o tempoprocessar site de apostasisolamento pode ser reduzido para quem foi infectado pelo coronavírus.

O isolamentoprocessar site de apostascasos leves e moderados deverá ser feito por 7 dias, desde que a pessoa não apresente sintomas respiratórios e febre há pelo menos 24 horas e nem precise fazer usoprocessar site de apostasantitérmicos.

Aqueles que realizarem teste (RT-PCR ou teste rápidoprocessar site de apostasantígeno) com resultado negativo no 5º dia poderão sair do isolamento, antes do prazoprocessar site de apostas7 dias, desde que não apresentem sintomas respiratórios e febre, há pelo menos 24 horas.

Para aqueles que no 7º dia ainda apresentem sintomas, é necessária a realizaçãoprocessar site de apostasum novo teste.

Caso o resultado seja negativo, a pessoa deverá aguardar até passar 24 horas sem sintomas respiratórios e febre, e sem o usoprocessar site de apostasantitérmico, para sair do isolamento.

Já se o diagnóstico for positivo, o isolamento deverá ser mantido por pelo menos 10 dias contados a partir do início dos sintomas.

Assim como nos outros casos, a saída do isolamento pode ser feita desde que não apresente sintomas respiratórios e febre, e sem o usoprocessar site de apostasantitérmico, há pelo menos 24h.

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