3 fatores por trás da desaceleração da China, que deve registrar menor crescimentopixbet 5530 anos:pixbet 55

  • Camilla Veras Mota - @cavmota
  • Da BBC News Brasilpixbet 55São Paulo
Mulher olha objetospixbet 55decoração para o Ano Novo chinêspixbet 55Xangai

Crédito, Alex Pavlevski/EPA

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Depoispixbet 55dois anos atípicos, o mundo olha atento para a economia chinesapixbet 552022

pixbet 55 A expressão "ritmo chinêspixbet 55crescimento", bastante usada até meados dos anos 2010 para adjetivar as economias que se expandiampixbet 55forma acelerada, não surgiu à toa.

O Produto Interno Bruto (PIB) da China vem aumentandopixbet 55forma ininterrupta há maispixbet 5540 anos. Nas duas décadas entre 1991 e 2010, o país conseguiu manter um crescimento médiopixbet 5510% ao ano, maior do que qualquer outro país no mesmo período.

Desde então,pixbet 55parte devido a mudanças estruturais, a economia chinesa perdia fôlego. Veio o coronavírus e, depois dos anos atípicospixbet 552020 e 2021, quando a pandemia primeiro puxou o PIB para baixo (2,2%) e a retomada lhe deu fôlego extra (8,1%), o mundo olha atento para a economia chinesapixbet 552022.

Isso porque as projeções indicam uma desaceleração com um crescimentopixbet 55tornopixbet 555% - menor número desde 1990, se descontado 2020.

O desempenho é resultadopixbet 55uma combinaçãopixbet 55fatorespixbet 55curto e longo prazo, conforme os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil. Uma mistura que inclui desde mudanças profundas no modelopixbet 55crescimento chinês, que dá sinaispixbet 55que está entrandopixbet 55um novo ciclo, até episódios recentes e mais pontuais, como a políticapixbet 55covid zero.

Sintetizamos esses elementospixbet 55três pontos, listados a seguir.

1. A crise na construção: imóveis caros, cidades fantasmas e empresas endividadas

O setor imobiliário epixbet 55construção vem sendo o principal motor do crescimento espetacular da economia chinesa há décadas. Responde por cercapixbet 5515% do PIB e por quase o dobro disso se contabilizada toda a cadeia, que inclui segmentos como opixbet 55aço, cimento epixbet 55mobiliário.

Há alguns anos, contudo, o setor vem dando sinaispixbet 55esgotamento. Alguns deles bastante claros, como as "cidades-fantasma" que se espalharam pelo país nos últimos anos: grandes empreendimentos que, devido à baixa demanda, permanecem vazios ou inacabados.

Trabalhadores da construçãopixbet 55andaimepixbet 55canteiropixbet 55obraspixbet 55Xangai

Crédito, Ali Song/Reuters

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Setor que foi motor do crescimento nos últimos 25 anos pode perder protagonismo no médio prazo

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Além disso, mesmo com a ampla oferta, os preços têm se curvado à especulação imobiliária e seguempixbet 55uma crescente, deixando os imóveis cada vez menos acessíveis para alguns chineses - ainda que o país tenha um nível elevado da população com casa própria.

Entre as 10 cidades com os maiores preços médios no mundo, 3 estão na China, conforme a pesquisa anual feita pela consultoria americana CBRE, especializada no setor imobiliário. São elas Xangai, Pequim e Shenzhen, hoje um grande hubpixbet 55tecnologia.

"O processopixbet 55urbanização, que foi um dos grandes motores desse boom na construção que se estendeu pelos últimos 25 anos, desacelerou consideravelmente", pontua Mark Williams, economista-chefe para a Ásia da consultoria britânica Capital Economics.

"As taxaspixbet 55natalidade vêm despencando, reduzindo a expectativapixbet 55demanda no mercado imobiliário no futuro. E essa não é uma história só para 2022, é uma história para os anos 2020 e além", completa.

Outro sinalpixbet 55alerta vem das próprias empresaspixbet 55construção.

Após anos crescendopixbet 55forma agressiva com um modelo baseado no endividamento, algumas companhias começaram a enfrentar dificuldade para pagar os credores e chegaram a ameaçar dar calote - incluindo a gigante Evergrande, que no ano passado levantou temorespixbet 55que uma crise maior pudesse estar se desenhando.

Um relatório divulgadopixbet 55outubro pela agênciapixbet 55rating S&P apontou que, no cenário mais pessimista, até 37% das companhias do setor poderiam enfrentar problemaspixbet 55liquidez (ou seja, dificuldade para pagar dívidas)pixbet 552022.

Vista aéreapixbet 55cnjuntopixbet 5539 prédios da Evergrande na ilha artificalpixbet 55Ocean Flowerpixbet 55Danzhou, Hainan

Crédito, Aly Song/Reuters

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Prédios da Evergrande na ilha artificialpixbet 55Ocean Flower: construtora recebeupixbet 55janeiro ordem para demolir os 39 edifícios, sob alegaçãopixbet 55que foram construídos com licença obtidapixbet 55forma ilegal

"A probabilidade é que a necessidadepixbet 55imóveis novos caia consideravelmente na China até o fim da década, o que colocapixbet 55questão todo o modelopixbet 55negócio dessas empreiteiras, que ficam pegando dinheiro emprestado para construir mais e mais a cada ano que passa", ressalta Williams.

O governo, que há anos reconhece que há profundos desequilíbrios do setor, vem tentando consertá-lospixbet 55forma mais ativa só recentemente. Desde 2020, por exemplo, tem implementado uma sériepixbet 55controles regulatórios, batizadospixbet 55"três linhas vermelhas", para tentar conter o endividamento desordenado.

Essas medidas são apontadas como uma das razões por trás das dificuldades que algumas empresas têm atravessado.

Nesse sentido, diz Williams, parte da crise atual é "contratada", ou seja, o próprio governo sabia que as medidas levariam a uma desaceleração do principal dínamo da economia - mas não teve muita alternativa diante da realidade, que, na avaliação do economista, acabou se impondo.

"Parte das chamadas crises oupixbet 55alguma instabilidade que se criou na economia chinesa ano passado foram na verdade induzidas por políticas", concordapixbet 55parte a diplomata Tatiana Rosito, que vivepixbet 55Xangai e é senior fellow do Centro Brasileiropixbet 55Relações Internacionais (CEBRI).

Empixbet 55visão, as razões que levaram o presidente Xi Jinping e o Partido Comunista Chinês ao aperto regulatório justamente neste momento, quando há muito tempo o governo admite a necessidadepixbet 55reformar a economia, é um campo aberto a especulações.

A movimentação, contudo, sinaliza uma mudança importante: uma disposição mais clara da liderança chinesapixbet 55persistir no combate aos desequilíbrios, tendo como efeito colateral a produçãopixbet 55taxaspixbet 55crescimento menores.

"Há uma passagempixbet 55um focopixbet 55quantidade para um focopixbet 55qualidade, para uma economia baseadapixbet 55inovação. E, nesse sentido, eles estãopixbet 55busca dos novos drivers [impulsionadores]pixbet 55desenvolvimento", acrescenta a economista, que já foi representante-chefe da Petrobras na China.

Pôster com a imagempixbet 55Mao

Crédito, Getty Images

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Após a mortepixbet 55Mao Tsé-Tung, a China passou por um processopixbet 55abertura que permitiu o surgimentopixbet 55empresas privadas - algumas se tornariam gigantes anos depois

2. A 'repressão' à indústriapixbet 55tecnologia

Um desses motores é o setorpixbet 55tecnologia, que, ironicamente, também está na mira do cerco regulatório empreendido pelo governo.

Os novos controles, que se manifestampixbet 55áreas desde a cibersegurança até a legislação anti-monopólios, têm feito o setor perder o fôlego que transformou algumas empresaspixbet 55impérios nos últimos anos.

Alvo das medidas, grandes multinacionais como Tencent, DiDi (dona da 99 no Brasil) e Alibaba têm registrado crescimento menor e até queda nas receitas nos trimestres mais recentes.

Apesarpixbet 55se identificar como um país comunista desde 1949, quando uma revolução alçou Mao Tsé-Tung ao poder, a China passou a abrir espaço para empresas privadas, ainda que sob restrições, com a políticapixbet 55"reforma e reabertura" inaugurada por Deng Xiaoping no fim dos anos 1970.

Por que então impor restrições mais rigorosas neste momento?

Xi Jinping

Crédito, Reuters

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Sob presidência Xi Jinping, China promoveu maior aperto regulatório desde a reabertura

Na avaliaçãopixbet 55Evandro Menezespixbet 55Carvalho, coordenador do Núcleopixbet 55Estudos Brasil-China da FGV Direito Rio, a explicação combina objetivos políticos e econômicos.

"O 'combate' às grandes fortunas ou às grandes empresas seria uma formapixbet 55o partido transmitir à população que está comprometido com a promessapixbet 55combate à desigualdade, dentro do discursopixbet 55'prosperidade comum'", diz ele, referindo-se ao slogan que tem aparecido com frequência nos últimos discursos do presidente Xi Jinping.

Também seria uma formapixbet 55evitar que as grandes fortunas "corrompam" o próprio sistema e coloquem sob ameaça o monopólio do poder exercido pelo Partido Comunista. E, por fim, uma maneirapixbet 55reorientar o foco dessa indústria para as áreas que o governo considera estratégicas e importantes. Menos redes sociais e joguinhos e mais chips e semicondutores, por exemplo.

Rosito acrescenta outros três pontos à lista, entre eles o próprio esforço do governo para combater o que enxerga como desequilíbrios da economia. No caso específico do setorpixbet 55tecnologia, muitas das empresas vinham entrando maciçamente no ramo financeiro e aumentandopixbet 55forma expressiva o nívelpixbet 55endividamento, por exemplo.

Em paralelo, ela cita a visão por parte das lideranças chinesas da necessidadepixbet 55se regulamentar uma área considerada sensível e estratégica: "A China hoje vê claramente a questão dos dados como uma questãopixbet 55segurança nacional".

E, finalmente, as transformações no cenáriopixbet 55segurança internacional, decorrentespixbet 55embates como a guerra comercial entre China e Estados Unidos.

"Quando eles criaram esse slogan da 'circulação dual' [mencionado desde 2020 como uma nova estratégia, que incorpora cada vez mais o consumo doméstico], é pra dizer também: 'Olha, a gente precisa pensar nas cadeias domésticas, na circulação, até para fazer face a restrições", diz a diplomata.

Entre essas "restrições" estariam, por exemplo, as investidas americanas para limitar o acesso chinês a algumas tecnologias fundamentais, como semicondutores.

Williams, da Capital Economics, também chama atenção para o peso do cenário internacional menos favorável, que teria despertado no partido uma espéciepixbet 55sensopixbet 55urgência para que o país se prepare para tempos mais difíceis.

"E isso significa que a China precisaria focar mais seus esforços econômicospixbet 55áreas como a indústria, na produçãopixbet 55chipspixbet 55alta tecnologia, e não tantopixbet 55algoritmos para compartilhar vídeos engraçados", avalia.

"Acho que existe um certo graupixbet 55desconfiançapixbet 55relação a esse tipopixbet 55tecnologia, [uma visãopixbet 55que seria] algo que não necessariamente fortaleceria a China no longo prazo", completa o economista.

Profissionalpixbet 55saúde completamente coberto e detráspixbet 55uma paredepixbet 55vidro testa pessoa para covid-19

Crédito, Alex Pavlevski/EPA

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Estratégiapixbet 55'tolerância zero' à pandemia também tem custo econômico

3. Políticapixbet 55covid zero

Em meio a todas essas mudanças estruturais epixbet 55longo prazo, um outro fator, este aparentemente mais circunstancial, também tem contribuído para desacelerar o crescimento chinês: a políticapixbet 55covid zeropixbet 55vigor.

Enquanto alguns países têm sinalizado que, quando for possível, devem mudar suas estratégiaspixbet 55saúde pública para que possam passar a conviver com o vírus, na China a orientação ainda é tentar mantê-lo fora do território a todo custo.

Isso se traduz, por exemplo, na implementaçãopixbet 55rigorosos e amplos lockdowns para tentar conter novos surtos, controlepixbet 55fronteiras e políticas minuciosaspixbet 55testagem - medidas que têm impacto tanto na demandapixbet 55consumidores quanto na produção das empresas.

Em janeiro, por exemplo, a montadora japonesa Toyota informou ter precisado suspender a produção empixbet 55joint-venturepixbet 55Tianjin por conta das novas rodadaspixbet 55testagem que estavam sendo realizadas nos 14 milhõespixbet 55habitantes da cidade para tentar conter a disseminação da variante ômicron.

Alguns se questionam até que ponto a estratégia chinesa é sustentável, diante da alta transmissibilidade da ômicron. Até o momento, contudo, o governo não sinalizou uma mudança significativa no combate à pandemia.

O custo econômico da políticapixbet 55tolerância zero à covid levou instituições como o banco Goldman Sachs a reduzirpixbet 55projeção para o crescimento da economia chinesapixbet 552022pixbet 554,8% para 4,3% recentemente.

Evandro Menezespixbet 55Carvalho, da FGV Direito Rio, chama atenção para o fatopixbet 55que a abordagem chinesa, quepixbet 55certa forma deixa o país mais fechado para o mundo, converge com alguns dos interesses das lideranças. Entre eles, a própria estratégiapixbet 55"circulação dual", que passa a olhar cada vez mais para o mercado doméstico, e a visãopixbet 55que o país precisa se preparar para cenários mais críticos com relação aos Estados Unidos, por exemplo.

"Talvez haja uma políticapixbet 55conveniência", ele avalia.

Na visão do especialista, contudo, "não há interessepixbet 55um fechamento total". "Existe uma preocupaçãopixbet 55continuar atraindo investimento estrangeiro e manter as portas abertas para o mercado internacional."

Pessoaspixbet 55praçapixbet 55alimentaçãopixbet 55shoppingpixbet 55Pequim

Crédito, Tingshu Wang/Reuters

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Classe média deve dobrarpixbet 55tamanho até 2035, chegando a 800 milhõespixbet 55pessoas

Como tudo isso pode impactar o Brasil?

O diplomata Marcos Caramuru, embaixador do Brasil na China entre 2016 e 2018, lembra que 2022 é um ano sensível para o país asiático também no campo político.

No segundo semestre ocorre o 20º Congresso do Partido Comunista Chinês, o evento político mais importante do calendário. Realizado a cada 5 anos, é geralmente o momentopixbet 55que se formalizam as trocaspixbet 55lideranças. Neste ano especificamente, Xi Jinping também deve buscar um inédito terceiro mandato como presidente.

Xangai

Crédito, Getty Images

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Xangai, a capital econômica da China: país passa por transformações estruturais importantes

"A questão que todo mundo se pergunta é qual vai ser o equilíbrio entre reformas e crescimento", ele acrescenta.

A depender da calibragem, a economia brasileira pode sentir mais ou menos os efeitos, avalia Caramuru. A China é hoje o principal parceiro comercial do Brasil, destinopixbet 5531,3%pixbet 55todas as exportações do país. A pauta é bastante concentradapixbet 55commodities, especialmente soja, petróleo e minériopixbet 55ferro - um item que seria diretamente impactado pela crise na construção e no mercado imobiliário, por exemplo.

"Se houver uma desaceleração forte na China, nós vamos sofrer - alguns produtos mais que outros. Mas tudo leva a crer que o governo vai tentar encontrar um equilíbrio. Não vejo um cenário que, para nós, possa subitamente criar uma situaçãopixbet 55constrangimento pesado", pontua.

Tatiana Rosito também não enxerga um choque negativopixbet 55grandes proporções no curto prazo. Ela aponta, contudo, que há riscos relevantes para o médio e longo prazo, parte deles decorrente da própria concentração da pautapixbet 55exportações brasileira.

Se o perfil da economia da Chinapixbet 55fato mudar e ela deixarpixbet 55ser um grande centro manufatureiro (a "fábrica do mundo") para se tornar uma economia baseadapixbet 55inovação, o que isso significa para os países que abasteceram os chinesespixbet 55commodities nas últimas duas décadas?

"A Chinapixbet 55alguma forma moldou o mundo dos últimos 20 anos, através dapixbet 55enorme demanda por commodities, que beneficiou muitos países, através dapixbet 55produçãopixbet 55bens, que permitiu que o mundo crescesse sem inflação, através do seu papel importante como hubpixbet 55cadeias produtivas, sobretudo no setor eletroeletrônico… Da mesma forma que ela,pixbet 55conjunto com os Estados Unidos, moldou bastante o mundo nos últimos 20 anos, isso pode continuar e até se intensificar - agora sob novas bases", avalia a economista.

"A China está olhando cada vez mais para fontes renováveis - e menos para petróleo e gás -, mais para veículos elétricos, para hidrogênio…", completa.

Nesse sentido, ela acredita que o Brasil precisepixbet 55uma estratégia, construída "a várias mãos" pelo governo com a sociedade civil, para fazer frente a essas transformações e conseguir extrair os benefícios possíveis para a economia brasileira.

Uma possibilidade seria procurar exportar produtospixbet 55maior valor agregado dentro do próprio segmento alimentício -pixbet 55vezpixbet 55embarcar apenas a soja e o milho que vão virar carne na China, vender produtos que possam ir direto para as gôndolas dos supermercados.

"Os consumidores chineses não se lembram do Brasil como um grande fornecedor agrícola. Como nós vendemos commodities, a média das pessoas não reconhece marcas brasileiras, né? Então eu acho que a gente precisa olhar para esse potencial da China, um paíspixbet 55que a classe média deve dobrarpixbet 55tamanho até 2035,pixbet 55400 milhões para 800 milhõespixbet 55pessoas."

No próximo dia 15pixbet 55fevereiro, a especialista apresenta algumaspixbet 55suas ideiaspixbet 55um evento da universidade britânica King's College intitulado Brazil-China trade: In search of a strategy ("Comércio Brasil-China: Em buscapixbet 55uma estratégia",pixbet 55tradução literal).

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