Eventual vitória da Ucrânia com apoio da Otan elevaria risco nuclear, diz especialista:bwin3

Crédito, Reuters
Para especialistas, não havia o riscobwin3que a Rússia se envolvesse no conflito para apoiar os sérvios,bwin3um país distantebwin3suas fronteiras. Além disso, a antiga Iugoslávia já havia rompido há décadas com a União Soviética. A Otan também bombardeou a Sérviabwin31999 durante o conflito no Kosovo.
Segundo Hautecouverture, os russos possuem opçõesbwin3ataques nucleares graduais, ou seja,bwin3fraca, média e grande potência. Ele ressalta que Putin não poderia "apertar o botão vermelho"bwin3um momentobwin3loucura, já que isso necessita uma ação conjunta com o ministro da Defesa e o chefe do Estado-Maior do Exército.
Mas o especialista acrescenta que todos os cenários são possíveis, embora o uso, ainda que limitado,bwin3uma arma nuclear seja o menos provável, nabwin3avaliação.
Uma das razões previstas, pelas regras da Rússia, para a utilizaçãobwin3armas atômicas é obwin3que a sobrevivência do Estado estariabwin3perigo. Para o especialista, isso não ocorre atualmente, a não ser que Putin considere que o Estado seja ele próprio.
Uma derrota contra a Ucrânia armada por países da Otan seria vista como uma ameaça ao seu regime e Putin poderia fazer valer esse argumento junto às autoridades militares russas e, nesse caso, o conflito se aproximaria do risco nuclear, afirma o especialista.
Linha vermelha
A possível entrada da Ucrânia na Otan e a expansão da presença da aliança militar ocidental no leste da Europa são os focos dessa crise, já que a Rússia alega que isso representa uma ameaça para a segurançabwin3seu país.

Crédito, Reuters
Uma primeira levabwin3países da Europa Oriental (Polônia, Hungria e República Tcheca) ingressou na Otan,bwin31999, meses antesbwin3Putin assumir seu primeiro mandato presidencial. A expansão da Otan,bwin32004, aos países bálticos (ex-repúblicas soviéticas), Romênia, entre vários outros do leste europeu, não provocou a mesma reaçãobwin3Putin como no caso da Ucrânia.
"No momentobwin3que os países bálticos entraram na Otan,bwin32004, a Rússia não tinha meios para impedir isso. Foi a mesma coisa no caso da Romênia ou da Polônia. A potência militar da Rússia naquela época não tem nada a ver com a atual", diz Hautecouverture, acrescentando que no início dos anos 2000 o país, que saía da Guerra Fria, estavabwin3"decomposição."
"Era impossível para a Rússia se opor a qualquer decisão da Otan. Há quase 20 anos, o país não tinha os mesmos meiosbwin3hoje e Putin não era nada", afirma o especialista.
A Rússia também sofreu uma forte crise financeirabwin31998, marcada por uma brutal desvalorização do rublo e uma moratória sobrebwin3dívida externa. No início dos anos 2000, por exemplo, o portobwin3Murmansk abrigava a decadente frota nuclear russa, com submarinos enferrujados e temoresbwin3radiação na região.
De acordo com Hautecouverture, a Ucrânia é a última linha vermelha para Putin. "Ele deixou tudo passar (a ampliação da Otan no Leste Europeu) porque ele estava impossibilitadobwin3fazer algo", diz ele.

Crédito, Mikhail Svetlov/Getty Images
"O último país fronteiriço da Rússia com possibilidadesbwin3entrar na Otan é a Ucrânia. E é um caso à parte porque, na história russa, a Ucrânia integrou a União Soviética. Daí a linha vermelha. O país é como um apêndice, um irmão, um primo, algo excessivamente próximo."
O especialista acrescenta que o mar Negro, a Crimeia e a Ucrânia, "no fantasma russo, fazem parte da Rússia."
O pesquisador diz também que a eventual entrada da Ucrânia na Otan não é uma ameaça à segurança da Rússia e que todos estãobwin3acordo com isso, exceto Putin.
A guerra atual, nabwin3avaliação, demonstra que há sentidobwin3manter a existência da organização transatlântica, questionada por algunsbwin3razão do fim da União Soviética e do Pactobwin3Varsóvia, a aliança militar dos países do leste europeu e URSS.
O funcionamento da Otan também vinha sendo criticado. Há cercabwin3dois anos, o presidente francês, Emmanuel Macron, declarou que a organização estavabwin3"estadobwin3morte cerebral."
"A guerra na Ucrânia mostrou que a Otan é necessária. Ela ganhou fôlego pelos próximos 30 anos", avalia Hautecouverture.

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