Como atração turística na Índia se transformoubet win slotarmadilha mortal com dezenasbet win slotmortos:bet win slot

O que restou da pontebet win slotMorbi

Crédito, BBC/Geeta Pandey

Legenda da foto, O que restou da pontebet win slotMorbi após o desabamentobet win slotdomingo

Moradores e jornalistas culpam a empresa que operava a ponte — e a polícia e as autoridades locais também são acusadasbet win slotcometer erros.

Os minutos que antecederam o desastre

Pouco depois das 18h30 (13:00 GMT)bet win slotdomingo, Mahesh Chavda,bet win slot18 anos, e dois amigos compraram ingressos para entrar na 'jhulto pul' (ponte suspensa)bet win slotMorbi.

A atração é descrita pelo sitebet win slotturismo do Estado como uma "maravilha tecnológica" e é popular entre os turistas — era o lugar favoritobet win slotMahesh desde que era criança.

O que restou da pontebet win slotMorbi

Crédito, BBC/Geeta Pandey

Legenda da foto, A ponte foi construída no final do século 19, durante o domínio britânico na Índia

A estruturabet win slot230 metrosbet win slotcomprimento sobre o Rio Machchu liga o Palácio Darbargarh e a Faculdadebet win slotEngenharia Lakhdhirji. Não há consenso sobre a data dabet win slotconstrução, mas os moradores dizem que foi construída na décadabet win slot1880 pelo marajá Waghji Thakore.

"Eu costumava visitar (a ponte) com meus pais e, nos últimos anos, ia lá todos os domingos com meus amigos", diz Mahesh.

Ele ficou "animado" quando soube na semana passada que a ponte havia reaberto, e decidiu retomar a rotinabet win slotdomingo à noite com os amigos.

Sentado agorabet win slotseu leito no hospital com gesso no pescoço, Mahesh conta que, ao se aproximarem da ponte, perceberam que estava superlotada.

Barcosbet win slotresgate procurando por desaparecidos

Crédito, EPA

Legenda da foto, Barcosbet win slotresgate ainda fazem buscas por desaparecidos

"Então pensamosbet win slotesperar um pouco, mas a pessoa que verificava os ingressos disse que tínhamos que seguirbet win slotfrente. A ponte desabou no momentobet win slotque pisamos nela", afirma.

A parte onde Mahesh e os amigos estavam virou, e eles foram jogadosbet win slotuma alturabet win slot15m no rio.

Os três adolescentes ficaram feridos, mas sobreviveram.

Dezenasbet win slotoutros não tiveram a mesma sorte, e o desastre destruiu muitas famílias que perderam vários membros enquanto passeavam à noite sobre o rio.

Denúnciasbet win slotrelação aos reparos

Muita gente agora está se perguntando como uma tragédia dessa dimensão poderia acontecer, e por que não foi evitada?

A ponte foi reaberta ao público na quarta-feira passada (26/10), para coincidir com o ano novobet win slotGujarati.

Um dia antes, Jaysukh Bhai Patel, dono do grupo Oreva, empresa contratada para manter e operar a ponte desde 2008, dissebet win slotentrevista coletiva que a reforma custou 20 milhõesbet win slotrúpias (US$ 242 mil).

"Nada acontecerá com a ponte nos próximos 8 a 10 anos. E se for usada com responsabilidade, a ponte não precisarábet win slotreparos por 15 anos", disse ele ao jornal Times of India.

Ele teria elogiado a qualidade da obrabet win slotreparo, o maquinário e a empreiteira que a empresa havia contratado.

Desde o acidentebet win slotdomingo, a polícia prendeu nove pessoas associadas à Oreva — incluindo dois gerentes e dois funcionários que cuidavam dos ingressos que estavam na folhabet win slotpagamento da empresa, alémbet win slotdois empreiteiros e três seguranças que haviam contratado.

Eles estão sendo investigados por homicídio culposo.

Em entrevista coletiva na quarta-feira, o promotor público HS Panchal disse que os dois empreiteiros contratados pela empresa para o trabalho "não eram qualificados" para a tarefa.

"Apesar disso, foram entregues a esses empreiteiros obrasbet win slotreparo da pontebet win slot2007 ebet win slot2022", afirmou, acrescentando que estão investigando a fundo o caso.

Um relatório forense apresentado pelo investigador no tribunal afirma que o piso da ponte foi substituído durante a reforma, mas seus cabos não — e os cabos antigos não foram capazesbet win slotaguentar o peso do piso novo.

Um policial também disse ao tribunal que o cabo estava "enferrujado" — e que a tragédia poderia ter sido evitada se tivessem sido consertados a tempo.

A BBC entroubet win slotcontato com a Oreva para pedir uma resposta às acusações que enfrenta.

No tribunal, um dos acusados ​​— um gerente da empresa — classificou o desabamento da ponte como um "atobet win slotDeus", informou o promotor.

No início da semana, um porta-voz da empresa disse ao jornal Indian Express que havia muita gente no meio da ponte, e algumas estavam tentando fazer a mesma balançar.

A Oreva também foi acusadabet win slotoutros lapsos, incluindo não obter permissão das autoridades para operar a ponte.

O chefebet win slotserviços municipais, Sandipsinh Zala, disse a jornalistas na segunda-feira que a Oreva não havia recebido um certificadobet win slotsegurança antesbet win slotreabrir a ponte.

Mas muitos estão questionando por que uma empresa conhecida por fabricar relógios foi autorizada a manter uma ponte. Ela também fabrica produtosbet win slotiluminação, bicicletas elétricas e eletrodomésticos.

Zala não atendeu nossas ligações nem respondeu nossas mensagens, mas um assistente que trabalhabet win slotseu escritório me disse que a Oreva havia ganhado um contrato da administração distritalbet win slot2008 para ser concessionária da ponte.

"Zala acaboubet win slotrenovar esse contratobet win slotmarço", acrescentou o assistente.

A BBC teve acesso a uma cópia do contrato que é válido por 15 anos — até marçobet win slot2037.

O documento afirma que a manutenção e segurança sãobet win slotresponsabilidade da empresa, que também fica com a receita da venda dos ingressos.

Pessoas carregam os corposbet win slotvítimas do desabamentobet win slotponte suspensa, durante cortejo fúnebrebet win slotMorbi, estadobet win slotGujarat, na Índia,bet win slot31bet win slotoutubrobet win slot2022

Crédito, EPA

Legenda da foto, Dezenasbet win slotfunerais foram realizadosbet win slotMorbi nesta semana

De acordo com o texto, a empresa tem permissão para cobrar 15 rúpias para adultos e 12 rúpias para crianças por ingresso, mas estava cobrando um ágiobet win slot2 rúpiasbet win slotcada ingresso.

As autoridades prometeram uma investigação completa, e uma equipe especial foi criada para apurar as causas da tragédia.

Quem é responsável pela superlotação?

Ao que tudo indica pelos relatos ouvidosbet win slotMorbi, o que levou ao desabamento foi o grande númerobet win slotpessoas autorizadas a entrar na ponte ao mesmo tempo.

A maioria diz que deveria haver, no máximo,bet win slot100 a 150 pessoas na ponte, mas muitas testemunhas estimam que havia maisbet win slot500 pessoas.

Buscas no rio sob a ponte desmoronada,bet win slotMorbi, 30bet win slotoutubrobet win slot2022

Crédito, AFP

Legenda da foto, Dezenasbet win slotpessoas foram jogadas na água no escuro

O experiente jornalista Pravin Vyas, moradorbet win slotlonga databet win slotMorbi, mora perto da ponte e diz que nunca a viu tão lotada antes.

"Moradores e turistas comparecerambet win slotpeso, já que era domingo e último dia das celebrações do Diwali. Muitos também estavam felizes por estar comemorando após dois anosbet win slotrestriçõesbet win slotdecorrência da covid-19", avalia.

"É responsabilidade da administração ver quantas pessoas podem ser autorizadas (a entrar) com segurança a qualquer momento na ponte. Mas é vantajoso permitir mais gente porque a entrada é paga", acrescenta.

Vyas acredita que a administração da cidade e a polícia também não estão isentasbet win slotculpa.

"Há milharesbet win slotpessoas visitando a ponte todos os dias desde que ela reabriu, então as autoridades não podem dizer que não sabiam porque a Oreva não pediu permissão a eles."

Os críticos se perguntam ainda como uma área que atrai milharesbet win slotmoradores e turistas todos os dias não tem medidasbet win slotsegurança para lidar com uma emergência.

Como é que não havia policiais, mergulhadores e barcos por perto?, eles questionam.

A administração distrital insiste que garantir a segurança dos visitantes era responsabilidade da empresa.

NK Muchhar, magistrado distrital, me disse que estava orgulhoso da rapidez com que responderam à crise e da enorme operaçãobet win slotresgate montada que salvou vidas.

"Conseguimos ter mergulhadores, nadadores, cordas, barcos e bombeiros aquibet win slot10 minutos", ele afirmou.

Parbat Govind (em pé) e os demais trabalhadores que participaram do resgate

Crédito, BBC/Geeta Pandey

Legenda da foto, Parbat Govind (em pé) e os demais trabalhadores que participaram do resgate nunca esquecerão o que viram

Muitos apontam, no entanto, que o númerobet win slotmortos teria sido muito maior se não fosse pelos socorristas que incluíam moradores e um grupobet win slotoperários que construíam um novo templo às margens do rio.

Niranjan Das tinha acabadobet win slotterminar seu turnobet win slottrabalho nas obras do templo e estava sentado com os colegas ao lado da ponte, observando o anoitecer na cidade.

"Vimos pessoas agarradas aos pedaços da ponte", diz ele.

Cordas do canteirobet win slotobras foram usadas para descer ele e setebet win slotseus colegas até a água.

"Salvamos oito pessoas e retiramos dezenasbet win slotcorpos."

Ele mostra ferimentos nas mãos e pésbet win slotum colega que também participou do resgate.

Parbat Govind, um homembet win slot61 anos que se mudou para Morbi há dois anos e supervisiona os operários, também estava no templo e assistiu à tragédia ao vivo.

"Essas feridas vão cicatrizar", diz ele.

"Mas nunca esqueceremos o que testemunhamos naquele dia. Nunca seremos capazesbet win slotesquecer aqueles gritos."