Como inteligência artificial ajudou sobrevivente do Holocausto a encontrar fotoscassino no brasilinfância:cassino no brasil

  • Tom Gerken
  • Repórtercassino no brasiltecnologia da BBC
À esquerda, uma fotografiacassino no brasilpreto e brancocassino no brasilBlanche Fixler quando criança. À direita, uma foto colorida dela

Crédito, US Holocaust Museum/BBC

Legenda da foto,

Blanche Fixler e uma foto dela quando criança, por voltacassino no brasil1945

cassino no brasil Blanche Fixler lembra-secassino no brasilse esconder sob uma cama enquanto os nazistas procuravam por ela.

"Eu senti que eles batiam na cama", relembra ela. "Eu pensei, 'melhor não respirar, nem espirrar, nem nada - ou você morre'."

Fixler é uma sobrevivente - ela teve sorte. Seis milhõescassino no brasiljudeus como ela foram assassinados pelos nazistas durante o Holocausto, na Segunda Guerra Mundial. E os nomescassino no brasilmaiscassino no brasilum milhão dessas pessoas permanecem desconhecidos.

Agora, uma ferramenta que usa inteligência artificial (IA), elaborada por Daniel Patt, engenheirocassino no brasilsoftware do Google, pode ser a chave para dar nomes a alguns desses rostos, vítimas e sobreviventes,cassino no brasilcentenascassino no brasilmilharescassino no brasilfotografias históricas. Ela encontrou Fixlercassino no brasiluma fotografia do tempo da guerra que ela nunca havia visto antes.

O website From Numbers to Names ("De números para nomes"),cassino no brasilDaniel Patt, usa tecnologiacassino no brasilreconhecimento facial para analisar o rostocassino no brasilcada pessoa. Em seguida, ele busca arquivoscassino no brasilfotos para encontrar possíveis coincidências.

O software vem cruzando milhõescassino no brasilrostos, para tentar encontrar pessoas que já foram identificadascassino no brasiluma foto, mas nãocassino no brasiloutras. Este trabalhocassino no brasildetetive,cassino no brasilunir os pontos, pode ajudar a identificar fotografiascassino no brasilpessoas cujas identidades atualmente são desconhecidas.

Fixler tem agora 86 anoscassino no brasilidade e moracassino no brasilNova York, nos Estados Unidos. Ela conhecia a fotografia da família à direita, mas nunca havia visto a foto do grupo à esquerda, que foi tirada na França durante a guerra. Até que o softwarecassino no brasilIAcassino no brasilPatt fez a conexão.

Duas imagenscassino no brasilBlanche quando criança lado a lado, com o rosto destacado

Crédito, US Holocaust Museum

Legenda da foto,

O rostocassino no brasilBlanche na fotocassino no brasilarquivo à esquerda foi listado anteriormente como não identificado - ela sabia sobre a fotocassino no brasilfamília à direita

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Blanche Fixler ficou conhecida pelo nome Bronia quando era criança. Ela morava na Polônia quando os nazistas vieram buscar a ela e àcassino no brasilfamília. Sua mãe e seus irmãos foram assassinados, mas ela se salvou, graças àcassino no brasiltia Rose, que a escondeu.

Patt viajou para encontrar Fixler e levar para elacassino no brasilimagem perdida do passado. A foto trouxe uma recordação esquecida há muito tempo - uma canção francesa que ela aprendeu quando criança.

Fixler se reconheceu imediatamentecassino no brasilpé,cassino no brasilfrente a um grande grupocassino no brasilpessoas, mas isso não foi tudo. Ela também identificoucassino no brasiltia Rose e um dos meninos da foto, fornecendo novas informaçõescassino no brasiltrabalho para Patt e para o Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos.

"É muito importante identificar essas fotos", afirma Scott Miller, diretorcassino no brasilcuradoria do museu.

"Você restaura algum semblantecassino no brasildignidade a elas, algum conforto paracassino no brasilfamília e é uma formacassino no brasilmemorial para toda a comunidade judaica", explica ele. "Isso é parte do problema. Não consigo destacar o tamanho da importância dessas fotos das pessoas."

"Todos nós conhecemos o número - seis milhõescassino no brasiljudeus foram mortos - mas, na verdade, é uma pessoa, seis milhõescassino no brasilvezes", ressalta ele. "Toda pessoa tem um nome, toda pessoa tem um rosto."

Fotocassino no brasilum grupocassino no brasilcrianças

Crédito, US Holocaust Museum

Legenda da foto,

Blanche está no meio da primeira fileira - anteriormente, apenas três pessoas nesta foto foram identificadas

Antes que Fixler observasse a foto, apenas três pessoas haviam sido identificadas.

Mas, graças a ela e ao softwarecassino no brasilDaniel Patt, esse número agora dobrou.