Como ex-estudantecasino bonus no deposit brasilmedicina brasileiro acusadocasino bonus no deposit brasilestuprocasino bonus no deposit brasilirmãs e prima foi preso na Argentina:casino bonus no deposit brasil

  • Marcia Carmo
  • De Buenos Aires para a BBC News Brasil
Brasileiro preso na Argentina

Crédito, Polícia Federal Argentina

Legenda da foto, Brasileiro foi condenado a 33 anoscasino bonus no deposit brasilprisão pelo abusocasino bonus no deposit brasiluma das irmãs

casino bonus no deposit brasil Atenção: esse texto contém relatos que podem ser perturbadores para alguns leitores

casino bonus no deposit brasil Quando foi abordado por policiais federais argentinos, numa rua do balneáriocasino bonus no deposit brasilMar del Plata, um ex-estudantecasino bonus no deposit brasilmedicinacasino bonus no deposit brasil24 anos usou seu nome falso. Com esse nome falso, ele tinha morado num hostel e conseguido trabalho, primeiro,casino bonus no deposit brasilum restaurante do badalado bairrocasino bonus no deposit brasilPalermo,casino bonus no deposit brasilBuenos Aires, e depois, aindacasino bonus no deposit brasilfuga da polícia do Brasil e da Interpol, como garçomcasino bonus no deposit brasilMar del Plata.

Nos seus dias na capital argentina, ele desfrutou dos parques da cidade e da conhecida Plaza Serrano, fez registros dacasino bonus no deposit brasilnova vida nas redes sociais, deixando pistas para os investigadores, apesar do nome inventado. O ex-estudantecasino bonus no deposit brasilmedicina já tinha sido procurado no Brasil,casino bonus no deposit brasilPortugal e na Espanha, até que surgiram os "indícios cibernéticos"casino bonus no deposit brasilque ele estariacasino bonus no deposit brasilterras portenhas.

"Fizemos diligênciacasino bonus no deposit brasilambiente cibernético (rede social), cruzamos informações e aí pegamos indícioscasino bonus no deposit brasilque ele poderia estarcasino bonus no deposit brasilBuenos Aires", contou o superintendentecasino bonus no deposit brasilOperações Integradas da Secretariacasino bonus no deposit brasilSegurança Pública do Estado do Piauí, Matheus Lima Zanatta. A investigação iniciada no Piauí incluiu a Interpol no Brasil e, na sequência, a Polícia Federal e a Interpol na Argentina.

Na busca pelos rastros do ex-estudante, os policiais argentinos tinham encontrado, há dois meses,casino bonus no deposit brasilPalermo, um brasileiro com as características que tinham sido enviadas do Brasil. Mas o nome do rapaz localizado era diferente - o nome falso que ele usava. Quando soube que tinha sido descoberto e que seu nome tinha aparecido na imprensa no Brasil, o ex-estudante fugiu para Mar del Plata. "Depoiscasino bonus no deposit brasilPalermo, tivemos que recomeçar a investigação praticamente do zero", disse Zanatta. As investigações, incluindo o acompanhamento nas redes sociais, foram, então, intensificadas.

Na tardecasino bonus no deposit brasilterça-feira (17/01), ao ser abordado numa via pública, pertocasino bonus no deposit brasilum shoppingcasino bonus no deposit brasilMar del Plata, o ex-estudantecasino bonus no deposit brasilmedicina insistiucasino bonus no deposit brasilusar o nome falso. Mas até que "caiucasino bonus no deposit brasilcontradição", como contaram os policiais. Ele admitiu ter sido estudantecasino bonus no deposit brasilmedicinacasino bonus no deposit brasilManaus, no Brasil, e confessou seu nome verdadeiro, e disse que era ex-moradorcasino bonus no deposit brasilTeresina, no Piauí.

Cabeludo, mais magro e com a barba crescida, o ex-estudante foi preso e levado para a delegacia da Polícia Federal da cidade. Ele deverá continuar preso até ser extraditado para o Brasil e levado pelos policiais federais brasileiros para a capital piauiense.

Ele não resistiu ao admitir ser quemcasino bonus no deposit brasilfato era e ao ser preso, segundo o delegado da Polícia Federal do balneário, Damián Stagliano. O delegado da Interpol Argentina, Diego Verdum, da divisãocasino bonus no deposit brasilfugitivos e extradições, disse que foram vários dias seguindo os passos do ex-estudante - e numa épocacasino bonus no deposit brasilque Mar del Plata costuma estar lotadacasino bonus no deposit brasilturistascasino bonus no deposit brasilbuscacasino bonus no deposit brasilsol ecasino bonus no deposit brasilmar.

Num comunicado da Interpol, afirma-se que ele foi preso a pedido das autoridades judiciais brasileiras por "abusocasino bonus no deposit brasilmenores".

Abusos

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Fim do WhatsApp

A história que o envolve poderia até ter caído no esquecimento se "não fosse a decisão das mães das vítimas"casino bonus no deposit brasillevar o caso adiante, como comentaram autoridades policiais do Piauí. Além da pressão quase diária pela solução do caso junto às autoridadescasino bonus no deposit brasilSegurança do Piauí, elas recorreram à imprensa do Estado e a veículos nacionais que informaram que o ex-estudante estava foragido.

O ex-estudante foi acusadocasino bonus no deposit brasilestuprocasino bonus no deposit brasilvulneráveis (crianças) contra duas irmãs suas - por partecasino bonus no deposit brasilseu pai - e contra uma prima delas. As três ainda eram pequenas quando os episódios teriam começado e foram revelados quando a mais velha das três, que é a prima, tentou o suicídio, segundo dissecasino bonus no deposit brasilentrevista telefônica o advogado assistentecasino bonus no deposit brasilacusação Rodrigo Araújo, falandocasino bonus no deposit brasilTeresina.

"Ela, então, contou para a mãe que a primeira vez foi numa viagem da família ao Chile e que ela deveria ter cinco anos. Ela disse à mãe que sofreu os abusos durante maiscasino bonus no deposit brasilcinco anos. A mãe ligou [para o ex-estudante]casino bonus no deposit brasilManaus e ele respondeu no WhatsApp que era verdade e que se desculpava. Nós temos todas essas conversas", disse Araújo. Pouco depois, veio à tona que as irmãs dele - uma delas quase bebê - também foram abusadas. E, novamente, disse o advogado, [o ex-estudante] contou que tinha pedido desculpas e "que faria tudo para consertar o que fez".

As crianças passaram por exames psicológicos que confirmaram os abusos. Os abusos incluíram uma criançacasino bonus no deposit brasiltrês anoscasino bonus no deposit brasilidade, disse o advogado. Os atos eram praticados nos encontros familiares, quando o ex-estudante ainda morava com o pai e a mulher dele (mãe das duas irmãs dele), oucasino bonus no deposit brasileventos da família.

Ele foi condenado a 33 anoscasino bonus no deposit brasilprisão pelo abusocasino bonus no deposit brasiluma das suas irmãs, que tinha nove anos quando a denúncia foi feita, e da prima, que tinha doze anos na época.

"Ele foi condenado, mascasino bonus no deposit brasilprimeira instância. E está recorrendo e nós vamos recorrer também. Essa história ainda não terminou, até porque queremos levar adiante o caso da criança (irmã menor dele) que sofreu os abusos quando tinha três anos", disse.

Em julhocasino bonus no deposit brasil2021, as mães denunciaram o então estudantecasino bonus no deposit brasilmedicina, que morava, na épocacasino bonus no deposit brasilManaus, na Delegaciacasino bonus no deposit brasilProteção à Criança e à Adolescente (DPCA) do Piauí. Três meses depois,casino bonus no deposit brasiloutubro, a Justiça do Piauí determinou a prisão preventiva dele, após a ausênciacasino bonus no deposit brasilvárias audiências, segundo o superintendentecasino bonus no deposit brasiloperações integradas da Secretariacasino bonus no deposit brasilSegurança Pública do Piauí, Zanatta.

Estima-se que, então, há pouco maiscasino bonus no deposit brasilum ano, ele tenha fugido logo depois e por terra, longecasino bonus no deposit brasilcontroles limítrofes. "Nós, da nossa equipe, com Anchiêta Nery e Yan Rêgo Brayner (diretores das áreascasino bonus no deposit brasilInteligência da Secretariacasino bonus no deposit brasilSegurança Pública do Piauí), rastreamos como ele poderia ter saído do Brasil. Como o nome dele não apareceu nos controles da Polícia Federalcasino bonus no deposit brasilsaída do país, começamos a desconfiar que ele poderia ter saído pela fronteira seca, passando pelo Paraguai para chegar a Argentina", disse.

Os passos seguintes foram "os indícios" que ele deixou nas redes sociais.

Assim que saiu a informação, nesta quinta-feira, sobre a prisão do ex-estudante, os portaiscasino bonus no deposit brasilnotícias da Argentina, a partir dos detalhes dos comunicados da Polícia Federal e da Interpol, passaram a chamá-locasino bonus no deposit brasil"depredador" e "monstro"casino bonus no deposit brasilseus títulos.

Procurado pela reportagem, o advogadocasino bonus no deposit brasildefesa Samuel Castelo Branco disse que não poderia fazer comentários sobre a prisão do ex-estudante porque ainda não tinha entradocasino bonus no deposit brasilcontato com ele. "Qualquer declaração será após o encontro", disse.