Em imagens: As pessoas que se recusaram a abandonar Chernobyl:baixa betpix365

Crédito, Andrej Krementschouk
No segundo livro, Esther Ruelfs, especialistabaixa betpix365fotografia do Museubaixa betpix365Artebaixa betpix365Hamburgo, descreve: “As fotos confundem a expectativa que temos a respeitobaixa betpix365uma paisagem pós-apocalíptica, mostrando casas cobertas por uma vegetação luxuriante, a grama crescendo por entre as rachaduras das ruas e ervas daninhasbaixa betpix365um metrobaixa betpix365altura iluminadas pelo sol poente”.
- <bold><link type="page"><caption> Leia mais: O misterioso destino da vida selvagembaixa betpix365tornobaixa betpix365Chernobyl </caption><url href="http://www.mi-rob.com/revista/vert_earth/2016/04/160426_vert_earth_chernobyl_ecologia_ml.shtmlto_fd.shtml" platform="highweb"/></link></bold>
Vida rural

Crédito, Andrej Krementschouk
Chernobyl Zone I reúne as fotos que mostram paisagens rurais e retratosbaixa betpix365pessoas que se recusaram a abandonar suas casas depois do desastre, apesar do riscobaixa betpix365radiação.
“Observamos um mundo pacífico e tranquilo, um idílio pré-industrial paradisíaco: as pessoas vivendobaixa betpix365simbiose com os animais, o abate feitobaixa betpix365casa, maçãs amadurecendo no parapeito da janela...”, relata Ruelfs.
Vestígios do passado

Crédito, Andrej Krementschouk
Ainda assim, apesarbaixa betpix365algumas das imagensbaixa betpix365paisagens parecerem quase bucólicas, há algobaixa betpix365inquietante nas fotosbaixa betpix365Krementschouk. “A água que corre no riacho é preta. E o amarelo tóxico da água da piscina onde as crianças brincam nos lembra da destruição por trás dessa calma”, diz a especialista.
- <bold><link type="page"><caption> Leia também: Os perigos ocultos do 'cheirobaixa betpix365carro novo' </caption><url href="http://www.mi-rob.com/noticias/2016/03/160329_vert_autos_carro_novo_ml.shtml" platform="highweb"/></link></bold>
As ruínasbaixa betpix365Pripyat

Crédito, Andrej Krementschouk
Já o livro Chernobyl Zone II reforça a ausência das pessoas na região e não mostra a vida humana. Krementschouk fotografou o centro abandonadobaixa betpix365Pripyat, a apenas 4 quilômetros do reator, e evacuadabaixa betpix36527baixa betpix365abrilbaixa betpix3651986.
Na época, essa cidade ucraniana tinha 49 mil habitantes. “O que sobrou nos faz lembrarbaixa betpix365nossa própria mortalidade”, diz o fotógrafo. “Chernobyl é o nome que associamos à catástrofe, mas Pripyat é o verdadeiro lugar intolerável.”
Vida pós-humana

Crédito, Andrej Krementschouk
A evacuação foi realizada tão rapidamente que os moradores só puderam levar seus pertencesbaixa betpix365uma malabaixa betpix365mão. A foto acima, publicadabaixa betpix365Chernobyl Zone II, chama a atenção por retratar o abandono. Uma jovem bétula irrompe por entre os ladrilhos do pisobaixa betpix365uma sala estéril, que não tem mais vidraças nas janelas.
“Os moradores nem se preocuparambaixa betpix365arrumar os bancos e as cadeiras. O torpor aqui é tão infernal que as árvores tomaram o lugar dos prédios. Uma cena perturbadorabaixa betpix365como será o planeta depois que não estivermos mais aqui”, descreve o especialista Wolfgang Kil, no livrobaixa betpix365Krementshouk.
- <bold><link type="page"><caption> Leia também: Como 'colecionadoresbaixa betpix365ossos' ajudam polícia a desvendar crimes</caption><url href="http://www.mi-rob.com/noticias/2016/02/160205_vert_fut_ossos_colecionadores_fd.shtml" platform="highweb"/></link></bold>
Memóriasbaixa betpix365infância

Crédito, Andrej Krementschouk
Até mesmo nas imagens do que parece ser uma cidade-fantasma, os objetos abandonados trazem lembrançasbaixa betpix365outra era. “Os pertences deixados para trás sãobaixa betpix365um tempo que não existe mais. Tudo está mofado, rasgado, desbotado”, diz o fotógrafo. “Encontrei coisas nas casas que eu lembrobaixa betpix365ter visto na infância, nos anos 70 e 80. Foi como adentrar no passado. Ali, no meio da zonabaixa betpix365exclusão, consegui reconhecer o país onde nasci.”
O mundo antes da catástrofe

Crédito, Andrej Krementschouk
“Ir a Chernobyl é encontrar uma parte do passadobaixa betpix365que aquelas pessoas foram felizes”, afirma Krementshouk. Para o especialista Kil, o trabalho do fotógrafo abre as portas para o mundo antes da catástrofe.
- <bold><link type="page"><caption> Leia também: O outro 'Caminhobaixa betpix365Santiago' da Espanha que poucos peregrinos conhecem</caption><url href="http://www.mi-rob.com/revista/vert_tra/2016/03/160316_vert_tra_caminho_santiago_canarias_ml.shtml" platform="highweb"/></link></bold>
A coragembaixa betpix365permanecer

Crédito, Andrej Krementschouk
As imagensbaixa betpix365Krementschouk não revolvem apenas no horror do que ocorreu. “Há algo mágico na zonabaixa betpix365exclusão. A natureza é exuberante e os animais selvagens se reproduzem”, conta o fotógrafo.
Suas fotos mostram a coragem daquelas pessoas que ficaram. “Eles voltaram para suas casas, onde podem se sentir livres. Tendo nascido ali, elas se recusam a ir embora, mesmo que isso signifique morrer mais cedo”, diz.
Agradecimentos

Crédito, Andrej Krementschouk
Para o fotógrafo, Chernobyl não pode ser resumido com palavras. “Conforme risco uma palavra após a outra, tudo o que me resta é apenas uma. Uma palavra que não posso deixarbaixa betpix365pronunciar quando pensobaixa betpix365todas as pessoas que me ajudaram, as pessoas que eu tive a sortebaixa betpix365conhecer naquela terra desoladabaixa betpix365Belarus e da Ucrânia: obrigado.”
- <bold><link type="page"><caption> Leia também: Poderia o Google oferecer a 'fórmula da felicidade'? Sim e não.</caption><url href="http://www.mi-rob.com/noticias/2016/03/160310_vert_fut_google_felicidade_formula_fd.shtml" platform="highweb"/></link></bold>
- <italic><bold>Leia a <link type="page"><caption> versão original desta reportagem (em inglês</caption><url href="http://www.bbc.com/culture/story/20160426-the-people-who-refused-to-leave-chernobyl" platform="highweb"/></link>) no site <link type="page"><caption> BBC Culture</caption><url href="http://www.bbc.com/culture" platform="highweb"/></link>.</bold></italic>








