Em pleno século 21, EUA convivem com a peste, que matou milhões na Idade Média:apostas gratis

Crédito, Science Photo Library
apostas gratis Os Estados Unidos levaram o homem à Lua há quase 50 anos, mas americanos ainda morremapostas gratisuma doença que arrasou a Europa na Idade Média. Por que isso ocorre?
A chamada peste negra causou cercaapostas gratis50 milhõesapostas gratismortes na África, Ásia e Europa no século 14. A epidemia dizimou metade da população europeia.
Curtiu? Siga a <bold>BBC Brasil</bold> no <link type="page"><caption> Facebook </caption><url href="http://www.facebook.com/bbcbrasil" platform="highweb"/></link>e no<link type="page"><caption> Twitter</caption><url href="http://www.twitter.com/bbcbrasil" platform="highweb"/></link>!
O último surtoapostas gratisLondres foi a Grande Pragaapostas gratis1665, que matou um quinto dos moradores da cidade. Depois houve uma pandemia na China e na Índia no século 19, que ceifou maisapostas gratis12 milhõesapostas gratisvidas.
A doença, contudo, não ficou relegada ao porão da história. Ainda é endêmica (mantida sem necessidadeapostas gratiscontaminação do exterior)apostas gratisMadagascar, na República Democrática do Congo e no Peru. E o mais surpreendente é que ela ainda mata pessoas nos EUA.
Até o momento há registrosapostas gratis15 casos no paísapostas gratis2015, com quatro mortes - ante uma médiaapostas gratissete casos por ano neste século, segundo o Centro para Controle e Prevençãoapostas gratisDoenças (CDC, na siglaapostas gratisinglês) do governo americano.

A bactéria responsável pela doença - Yersinia pestis - entrou nos EUAapostas gratis1900, por meioapostas gratisbarcos a vapor infestadosapostas gratisratos,apostas gratisacordo com Daniel Epstein, da Organização Mundial da Saúde (OMS).
"A praga era bastante presente (nos EUA), com epidemiasapostas gratiscidades portuárias da costa oeste. Mas o último surto urbano da praga foiapostas gratisLos Angelesapostas gratis1925. Daí se espalhou por meioapostas gratisratos do campo, e assim se entrincheirouapostas gratispartes do país", afirma Epstein.
Se não for tratada, a doença - tipicamente transmitida a humanos por pulgas - tem um índiceapostas gratismortalidadeapostas gratis30% a 60%. Antibióticos, contudo, são efetivos se há diagnóstico precoce.
A praga

Crédito, Science Photo Library
- Maisapostas gratis80% dos casos nos EUA sãoapostas gratispeste bubônica, a forma mais comum da doença, que afeta os nódulos linfáticos e causa gangrena.
- Há outros dois tipos, a séptica, que causa infecção no sangue, e a pneumônica, que afeta os pulmões.
- A doença pode ser difícilapostas gratisidentificarapostas gratisseus estágios iniciais, porque os sintomas, que normalmente se desenvolvem após sete dias, parecem com oapostas gratisuma gripe comum - um testeapostas gratislaboratório pode confirmar o diagnóstico.
A maioria dos casos ocorre no verão, quando as pessoas passam mais tempoapostas gratisáreas externas.
"O conselho é se precaver contra mordidasapostas gratispulgas e não manusear carcaçasapostas gratisanimaisapostas gratisáreas endêmicas da praga", diz Epstein.
Essas áreas nos EUA são os Estados do Novo México, Arizona, Califórnia e Colorado, segundo o CDC.
Todos os casosapostas gratis2015 no país foram registrados nesses Estados, ou outros Estados a oeste do meridiano 100, que divide o país no meio - Amesh Adalja, um especialistaapostas gratisdoenças infecciosas da Universidadeapostas gratisPittsburgh, refere-se a esse meridiano como a "linha da praga".
"O cão-da-pradaria (mamífero roedor) é o principal meioapostas gratistransmissão da praga, e ele se concentra a oeste do meridiano 100", diz Adalja. A geografia e o clima do oeste dos EUA favorecem a presença desses roedores, e como eles são "animais sociais", acabam contribuindo na proliferaçãoapostas gratispulgas infectadas.

Crédito, Charlie Summers NPL
O furão-do-pé-preto e o lince-do-Canadá são outras espécies suscetíveis, afirma Danielle Buttke, epidemiologista do Serviço Nacionalapostas gratisParques dos EUA.
A existência desses "reservatórios animais" explica a dificuldadeapostas gratiserradicar a praga, afirmam especialistas.
A única doença humana erradicada até o momento, a varíola, não existeapostas gratisanimais. O mesmo ocorre com a poliomielite, que a OMS trabalha para erradicar, mas ainda é endêmicaapostas gratistrês países - Nigéria, Afeganistão e Paquistão (e também na Síria desde a atual guerra civil).
"A não ser que exterminemos os roedores, (a praga) sempre vai estar por aí", afirma Epstein.

Crédito, Reuters
Por outro lado, cientistas no Centro Nacionalapostas gratisSaúde da Vida Selvagem dos EUA vêm trabalhando com parques no desenvolvimentoapostas gratisvacinas orais para proteger furões-do-pé-preto e cães-da-pradaria - esses últimos parecem preferir iscas com saborapostas gratismanteigaapostas gratisamendoim.
Uma vacina injetável para os furões também foi criada. Isso abre a possibilidadeapostas gratiseliminar a doença nesses animais, ao menos nos parques nacionais mais visitados dos EUA.
A pesquisa sobre a doença estáapostas gratisum estagio "vibrante", afirma Adalja, com cientistas trabalhandoapostas gratisdiagnósticos e vacinas humanas efetivas.
Isso ocorre porque a praga foi classificada como uma "arma biológica categoria A", segundo o pesquisador. Uma médiaapostas gratissete casos por ano é uma coisa, mas o riscoapostas gratisuma guerra biológica, ainda que remoto, é algo bem diferente.

Crédito, National Park Service
Curtiu? Siga a <bold>BBC Brasil</bold> no <link type="page"><caption> Facebook </caption><url href="http://www.facebook.com/bbcbrasil" platform="highweb"/></link>e no<link type="page"><caption> Twitter</caption><url href="http://www.twitter.com/bbcbrasil" platform="highweb"/></link>!








