Patrulhas anti-imigrantes tomam as ruashacker bullsbetpaíses nórdicos:hacker bullsbet

"Queremos acabar com a criminalidade que vemos hojehacker bullsbetnosso país, e que a polícia é incapazhacker bullsbetenfrentar", disse um porta-voz norueguês dos patrulheiros, que marcharam recentemente pelas ruashacker bullsbetdiversas cidades da Noruega.

"Drogas estão sendo vendidas, mulheres estão sendo tocadas, há ataques e violência", acusou.

Suspeita neonazista

O grupo surgiu no fim do ano passado na Finlândia, onde é suspeitohacker bullsbetmanter vínculos com neonazistas. Na Noruega, a polícia afirma que alguns membros do grupo têm ligações com o crime. Nas mídias sociais, um patrulheiro norueguês publicou fotoshacker bullsbetque aparece empunhando armas automáticas e bandeiras da Noruega.

"Migrantes não são bem-vindos", lê-se nas faixas carregadas pelos Soldadoshacker bullsbetOdin. Até o momento, nenhuma denúnciahacker bullsbetagressão a refugiados foi feita contra os patrulheiros.

A estimativa éhacker bullsbetque o grupo reúna cercahacker bullsbet500 integrantes na Finlândia - mas a página dos Soldadoshacker bullsbetOdin no Facebook tem maishacker bullsbet32 mil likes, alémhacker bullsbetvários comentários racistas ehacker bullsbetapoio ao grupo, enviados por internautashacker bullsbetpaíses como Áustria, Austrália e Canadá.

Ativistas antirracismo também se mobilizam: durante ato na cidade finlandesahacker bullsbetTammerfors, manifestantes fantasiadoshacker bullsbetpalhaços dançaramhacker bullsbettorno dos Soldadoshacker bullsbetOdin (Soldiers of Odin, no nome originalhacker bullsbetinglês), a quem chamavamhacker bullsbet"LOLdiers of Odin" - uma referência à sigla inglesa LOL ("laughing out loud", quehacker bullsbetportuguês pode ser traduzida como "rindo muito").

Na cidade norueguesahacker bullsbetTønsberg, residentes rechaçaram os patrulheiros afirmando que não precisavamhacker bullsbetproteção.

Os governos nórdicos têm expressadohacker bullsbetcondenação à atuação das patrulhas urbanas.

Na Noruega a temperatura política subiu nos últimos dias, quando um deputado do Partido Progressista - a forçahacker bullsbetextrema direita que compõe a coalizãohacker bullsbetgoverno com o Partido Conservador - elogiou a atuação dos patrulheiros.

"É claro que não damos apoio ilimitado aos Soldadoshacker bullsbetOdin. Mas há tempos enfrentamos uma situação nas ruas que ninguém deseja, com crimes sendo cometidos e outros atos indesejáveis, e a polícia norueguesa não possui recursos para fazer seu trabalho. Portanto, achamos que qualquer cidadão que queira contribuir para reduzir a insegurança e o crime deve ser saudado", disse o deputado Jan Arlid Ellingsen, durante um debate na rádio norueguesa.

A primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg, usou o Twitter para se distanciar rapidamente dos comentários do deputado.

"Os Soldadoshacker bullsbetOdin não têm lugar na tarefahacker bullsbetmanter a segurança nas ruas. Valores perigosos. As palavrashacker bullsbetEllingsen não representam o governo", escreveu Solberg emhacker bullsbetconta.

Outros integrantes do Partido Progressista também rechaçaram os comentários do deputado, incluindo a líder do partido e ministra das Finanças, Siv Jensen.

O Partido Socialistahacker bullsbetEsquerda foi além e exigiu que o governo norueguês determine a legalidade ou não das patrulhas dos Soldadoshacker bullsbetOdin.

Constituição

Na Finlândia, a polícia diz que a Constituição garante aos cidadãos a liberdadehacker bullsbetmovimento e que não há amparo legal para proibir as patrulhas urbanas.

"Isso não dá a nenhum grupo o direitohacker bullsbetinterferir na liberdadehacker bullsbetmovimento dos demais cidadãos", destacou na emissora finlandesa Yle o comandante da polícia nacional, Seppe Kolehmainen. "A polícia acompanha a situação e estará pronta para intervir diantehacker bullsbeteventuais ações ilegais".

A polícia sueca tem a mesma visão.

"Não é ilegal caminharhacker bullsbetgrupos, desde que esses grupos não cometam nenhum ato ilegal", diz o oficial Mats Grundström.

Mas o aumento do ativismo xenófobo preocupa: a agênciahacker bullsbetinteligência norueguesa (PST) adverte que a ameaça representada por gruposhacker bullsbetextrema direita vem crescendo na Noruega.

Ao contrário da Suécia, a Finlândia, a Noruega e a Dinamarca não têm tradiçãohacker bullsbetreceber grandes númeroshacker bullsbetrefugiados. Em 2015, 32 mil migrantes chegaram à Finlândia - número quase dez vezes maior do que o registrado no ano anterior,hacker bullsbetum paíshacker bullsbet5,4 milhõeshacker bullsbethabitantes que há três anos vive uma recessão econômica.

A Noruega também recebeu um número recordehacker bullsbet31 mil refugiados. A Dinamarca registrou 20 mil pedidoshacker bullsbetrefúgio e chegou a aprovar uma controversa lei que permite o confiscohacker bullsbetbenshacker bullsbetrefugiados para ajudar a cobrir suas despesas. Na Suécia, chegaram 163 mil solicitanteshacker bullsbetrefúgio - a maior taxa per capitahacker bullsbetrecepçãohacker bullsbetmigrantes registrada na Europa. Todos os países tentam agora fechar as portashacker bullsbetum continente dividido diante da magnitude do êxodo dos desesperadoshacker bullsbetfuga.

Os Soldadoshacker bullsbetOdin crescemhacker bullsbetmeio a um climahacker bullsbetmedo e desconfiança que se forma entre determinadas parcelas da população e que turbina os índiceshacker bullsbetpopularidade dos partidos anti-imigração.

A polarização foi acentuada a partirhacker bullsbetnotíciashacker bullsbetroubos e atoshacker bullsbetagressão sexual supostamente praticados por imigrantes na capital finlandesa durante a celebração do Ano Novo, alémhacker bullsbetacusaçõeshacker bullsbetque a polícia sueca ocultou denúncias sobre incidentes similares na capital, Estocolmo - e que teriam se reproduzidohacker bullsbetColônia e outras cidades da Alemanha.

Entre outros incidentes mais recentes, uma assistente socialhacker bullsbet22 anoshacker bullsbetidade foi morta a facadas por um refugiado na Suécia, quando tentava apartar uma brigahacker bullsbetum abrigo para imigrantes menoreshacker bullsbetidade.

Mas muitos argumentam que se tratahacker bullsbetcasos isolados por partehacker bullsbetdeterminados grupos, enquanto alertam para o perigohacker bullsbetuma onda indiscriminadahacker bullsbetódio aos imigrantes.

E os diversos casoshacker bullsbetincêndios suspeitos e ataques contra centroshacker bullsbetrefugiados, vistos nos países nórdicos, são sinalhacker bullsbetque os imigrantes também estão com medo.