Lula reitera que não fará ajuste fiscalcasadeapostas_brcima da população mais pobre

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Agência Brasil – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a negar, nesta terça-feira (16), que vá tomar qualquer medidacasadeapostas_brcortecasadeapostas_brorçamento público que envolva a redução do salário mínimo para as parcelas mais pobres da população, como aquelas que recebem da Previdência Social. Em entrevista à TV Record, ele destacou que o crescimento da riqueza no país deve ser distribuídocasadeapostas_brforma equitativa para todos.

"Quando alguém fala que eu deveria desvincular o salário mínimo da Previdência Social. O mínimo, já diz, é o mínimo. Não tem nada mais baixo que o mínimo. Então, eu não posso cortar o mínimo, que já é o mais baixocasadeapostas_brtudo. Quando você tem que dar aumento do salário mínimo, você faz a reposição inflacionária. Se a inflação foi 3%, você repõe 3%. O crescimento do PIB nos últimos dois anos, a média, a gente dácasadeapostas_braumento do salário mínimo. Então, se durante dois anos o PIB crescer 6%, a gente além da inflação dá 6%casadeapostas_braumento. O que é humanamente justo, socialmente justo.

Lula também destacou os números atuais da economia, que estão acima das expectativas dos agentescasadeapostas_brmercado, e voltou a criticar a taxacasadeapostas_brjuros do Banco Central. "Não tem um único número que diga que o Brasil tem qualquer problema. A gente está crescendo mais do que a previsão do mercado. O mercado previa 0,8%, nós crescemos 3%. O mercado previa a inflação descontrolada, a inflação está totalmente controlada. A única coisa que não está controlada é a taxacasadeapostas_brjuros", afirmou.

O presidente ainda exaltou a geraçãocasadeapostas_brempregos, o crescimento da massa salarial, e reafirmou o compromissocasadeapostas_brisentar o Impostocasadeapostas_brRenda quem ganha saláriocasadeapostas_braté R$ 5 mil por mês.

"Geramos 2,5 milhõescasadeapostas_brempregoscasadeapostas_brum ano e sete meses. A massa salarial cresceu 11,7%. O salário mínimo é reajustado duas vezes acima da inflação. Isenção do impostocasadeapostas_brrenda para quem ganha dois salários mínimos e eu pretendo chegar a R$ 5 milcasadeapostas_brdesconto do impostocasadeapostas_brrenda. Tiramos 24 milhõescasadeapostas_brpessoas da fome. Então, nós estamos vivendo um momento sensacional", celebrou.

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Meta fiscal

Lula foi perguntado se o governo pretende modificar a metacasadeapostas_brdéficit zero nas contas públicas,casadeapostas_br2024, para cumprir as regras do arcabouço fiscal, ao que ele respondeu que o mais importante é que a economia cresça com sustentabilidade fiscal.

"Esse país é muito grande. Muito poderoso. O que é pequeno é a cabeça dos dirigentes,casadeapostas_bralguns especuladores. Porque esse país não tem nenhum problema. Se o déficit é zero, se é 0,1, o que é importante é que o país esteja crescendo. O que é importante é que a economia esteja crescendo. O que é importante é que o emprego esteja crescendo. O salário está crescendo. Nós vamos fazer o que for necessário para cumprir o arcabouço fiscal. Nós vamos criar um país com estabilidade jurídica. Nós vamos criar um país com estabilidade fiscal, com estabilidade econômica, com estabilidade social. Esse país terá previsibilidade", afirmou.

Na próxima semana, o Ministério da Fazenda deverá anunciar bloqueios no orçamento para cumprir a metacasadeapostas_brresultado primário, segundo anunciou o titular da pasta, Fernando Haddad.

Violência política

O presidente também comentou sobre a violência política no mundo, ao repercutir, novamente, o atentado sofrido pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que é candidato ao cargo nas eleições norte-americanas deste ano. Para Lula, o mundo vive uma era onde as pessoas não se respeitam e não respeitam a força do argumento.

"É abominável qualquer tipocasadeapostas_brviolência. Não é só com o ex-presidente Donald Trump. É a mortecasadeapostas_brum prefeitocasadeapostas_bruma cidadezinha no interior. É a mortecasadeapostas_brum vereadorcasadeapostas_bruma cidadezinha no interior. Então, é preciso que a gente volte a ter tolerância. O que temos hoje é a derrota do argumento, o argumento vale muito pouco. O que vale hoje é mentira, o que vale é fake news. Porque quando você está dizendo a verdade, você tem que argumentar. Quando você está contando uma mentira, não tem que argumentar. Essa a diferença que está fazendo hoje falta na sociedade brasileira. A volta do argumento para os debates políticos. Está faltando um poucocasadeapostas_brcompreensão dos problemas do mundo".

Na mesma linha, o presidente defendeu a urgênciacasadeapostas_bruma regulação sobre as grandes empresascasadeapostas_brtecnologia, que controlam as plataformascasadeapostas_brredes sociais.

"Não é possível que as empresas continuem ganhando dinheiro disseminando mentiras, fazendo provocação, campanha contra vacina, sem levarcasadeapostas_brconta nenhum compromisso com a verdade. Eu sou favorável a que a gente dê uma regulação, porque essas empresas não pagam nada. Ganham bilhõescasadeapostas_brpublicidade. Têm muito lucro com a disseminação do ódio no mundo inteiro", disse.