Paulo Cabral Do Cairo

	Brasileiros deixaram o Vale do Bekaaapostas para hojeagostoapostas para hoje2006

A grande maioria das pessoas tinha dupla nacionalidade, mas também havia turistas do Brasil e libaneses acompanhando parentes brasileiros.

“Não temos nenhuma contagem oficial, masapostas para hojecontatos com a comunidade brasileira aqui no Líbano constatamos que pelo menos a metade destas pessoas já está aquiapostas para hojevolta”, explica o cônsul brasileiro Michael Gepp.

Segundo o diplomata, há informaçõesapostas para hojeque algumas pessoas estariam com dificuldades financeiras para conseguir sair do Brasil e voltar agora para o Líbano, mas que não há nada que o governo brasileiro possa fazer nesses casos.

“Na épocaapostas para hojeque estávamos fazendo a retirada, houve pessoas que perguntaram se iríamos depois da guerra trazer genteapostas para hojevolta para o Líbano. Desde então, já explicávamos que esta não era função do governo brasileiro, que estava ali fazendo uma repatriaçãoapostas para hojeseus nacionais.”

apostas para hoje Vale do Bekaa

Já queríamos ter voltado para cáapostas para hojesetembro, mas alémapostas para hojeas passagens estarem caras, os vôos estavam lotados   Aisha Hijazi, comerciante brasileira que voltou ao Líbano

O maior grupo saiu do Vale do Bekaa, na fronteira com a Síria, onde se concentra a comunidade brasileira no Líbano. Em algumas pequenas cidades do Vale, o português é um idioma tão comum quanto o árabe.

A comerciante brasileira Aisha Hijazi foi com os três filhos do Vale do Bekaa para o Brasil numa das viagens organizadas pelo consulado, no dia 8apostas para hojeagosto do ano passado. Seu marido libanês ficou no país.

“Já queríamos ter voltado para cáapostas para hojesetembro, mas alémapostas para hojeas passagens estarem caras, os vôos estavam lotados. Só conseguimos chegar ao Líbanoapostas para hojeprimeiroapostas para hojejaneiro”, conta ela, que ficou no Brasil com a famíliaapostas para hojeRondônia.

Ela diz que sabeapostas para hojeoutros brasileiros-libaneses que também fugiram para o Brasil com medo da guerra e agora enfrentam dificuldades para voltar.

“Muita gente sabia que teria dificuldade para voltar, mas foi embora mesmo assim, porque estava com medo da guerra. Mas depois, no Brasil, as pessoas têm muita dificuldade para conseguir um emprego ou iniciar um negócio que lhe permita arrumar dinheiro para voltar para casa”, diz ela.

	Vale do Bekaa foi alvoapostas para hojeataques durante conflito no ano passado

apostas para hoje Documentação

O comerciante libanês-brasileiro Khaled Haimur agiu como uma espécieapostas para hojelíder informal da comunidade brasileira durante o período da guerra, ajudando as autoridades a organizarem os comboios que retiraram as pessoas do Bekaa.

Ele diz que naquela região “pelo menos metade” das pessoas que fugiram já voltou para o Bekaa. Haimur diz que diversas delas tem problemas agora porque não estavam com a documentaçãoapostas para hojeordem.

“Teve muita gente que estava sem o passaporte e acabou indo com documentosapostas para hojeviagem provisórios e agora está com dificuldades para colocar a situaçãoapostas para hojeordem e voltar para cá”, diz.

Segundo ele, a readaptação ao Líbano,apostas para hojequem havia viajado, foi rápida, mas agora muita gente está ficando tensaapostas para hojenovo com a recente ondaapostas para hojeviolência que vem ameaçando o país.