Teoriabaixar bet7kDunbar: somos mesmo incapazesbaixar bet7kter maisbaixar bet7k150 amigos?:baixar bet7k

Crédito, Emmanuel Lafont
E,baixar bet7kacordo com uma pesquisa do fim do século 20, este número mágico é 150.
Mas será que esse limite é válido para a sociedade hiperconectadabaixar bet7khoje, considerando que muitos perfis nas redes sociais contam com milharesbaixar bet7kseguidores?
Por meiobaixar bet7kestudos com primatas não humanos, o antropólogo britânico Robin Dunbar concluiu que havia uma relação entre o tamanho do cérebro e o tamanho do grupo com o qual nos relacionamos.
O especialista descobriu que o tamanho do neocórtex – parte do cérebro associada à cognição e à linguagem –baixar bet7krelação ao corpo está vinculado ao tamanhobaixar bet7kum grupo social coeso. E essa relação limita o graubaixar bet7kcomplexidade que um sistemabaixar bet7kinteração social é capazbaixar bet7kadministrar.
Dunbar e seus colegas aplicaram esse princípio básico aos seres humanos, examinando dados históricos, antropológicos e psicológicos contemporâneos sobre o tamanho dos grupos sociais, incluindo quão grandes esses grupos ficam antesbaixar bet7kse dividirem ou se desfazerem.
E encontraram uma consistência notávelbaixar bet7ktorno do número 150.
Segundo Dunbar e muitos pesquisadores influenciados por ele, essa regrabaixar bet7k150 é válida tanto para as sociedades primitivasbaixar bet7kcaçadores-coletores, como para uma surpreendente variedadebaixar bet7kagrupamentos modernos: escritórios, comunas, fábricas, acampamentos, organizações militares, vilas inglesas do século 11 e até mesmo para a listabaixar bet7kdestinatáriosbaixar bet7kcartõesbaixar bet7kNatal.
E,baixar bet7kacordo com ele, se um grupo exceder 150 pessoas, é improvável que dure muito tempo ou seja coeso.
Mas nem tudo girabaixar bet7ktorno do número 150. Outros números também foram concebidos dentro da hipótese do cérebro social, como é conhecida a teoriabaixar bet7kDunbar.
Segundo ele, nosso círculo social mais próximo é formado por apenas cinco pessoas – entes queridos. E é seguido por camadas sucessivasbaixar bet7k15 (bons amigos), 50 (amigos), 150 (contatos significativos), 500 (conhecidos) e 1500 (pessoas que você pode reconhecer).
As pessoas com quem nos relacionamos podem migrar para dentro e para fora dessas camadas, mas a ideia é que é preciso abrir espaço para novas adesões.
Evidentemente, todos esses números representam, na verdade, o alcance. Os extrovertidos tendem a ter uma rede mais ampla, com relações mais pulverizadas. Já os introvertidos se concentrambaixar bet7kum grupo menorbaixar bet7kcontatos sólidos.
As mulheres, porbaixar bet7kvez, costumam ter um pouco maisbaixar bet7kcontatos nos círculos mais próximos.

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"O que determina essas camadas na vida real, no mundo cara a cara (...), é a frequência com que você vê as pessoas", diz Dunbar.
"Você precisa tomar uma decisão todos os dias sobre como vai investir o tempo disponível na interação social, e esse tempo é limitado."
Dunbar não sabe ao certo por que essas camadasbaixar bet7knúmeros são múltiplosbaixar bet7kcinco, mas diz que "o número cinco parece ser fundamental para macacos e símiosbaixar bet7kgeral".
Algumas organizações levaram esse conceito a sério. A Receita Federal sueca, por exemplo, reestruturou seus escritórios para permanecer dentro do limitebaixar bet7k150 funcionários.
Questionamentos
Nem todo mundo concorda com a hipótese do cérebro social. Alguns são céticosbaixar bet7krelação à ideiabaixar bet7kobter um número mágico para as interações sociais. Ainda assim, pode ser um exercício útil ao se analisar a evolução das comunidades.
"Embora haja muitos fatores que podem limitar o númerobaixar bet7krelacionamentos que criamos e mantemos, esses estudos nos ajudam a entender melhor (...) e medir a influênciabaixar bet7ktais variáveis", diz Cristina Acedo Carmona, antropóloga e economista da Universidadebaixar bet7kLeón, na Espanha.

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Entre aqueles que acreditam que é possível chegar a um númerobaixar bet7krelações humanas que somos capazbaixar bet7kmanter, alguns questionam se seriabaixar bet7kfato 150. Pesquisas sobre diversos grupos sociais nos EUA sugerem que suas redes sociais se agrupambaixar bet7ktornobaixar bet7k290 pessoas.
Um argumento é que o númerobaixar bet7kconexões sociais não obedece a distribuição normal (também chamadabaixar bet7kdistribuiçãobaixar bet7kGauss, que prevê uma curvabaixar bet7kformabaixar bet7ksino);baixar bet7kmaneira que alguns indivíduos com um grande númerobaixar bet7kcontatos podem estar distorcendo a média.
Por exemplo, se alguém é rico o suficiente para contratar assistentes para gerenciar partebaixar bet7ksuas relações sociais, pode estar menos limitado pela quantidadebaixar bet7kvínculos que é capazbaixar bet7kmanter confortavelmente. Comobaixar bet7kmuitos aspectos da vida social, os superconectados são os superprivilegiados.
O númerobaixar bet7kDunbar também é criticado por razões metodológicas. O tamanho do cérebro dos primatas dependebaixar bet7koutros fatores além da complexidade social, como da dieta.
E uma equipe anglo-holandesa argumentou que, embora o neocórtex seja finito, a capacidade social pode ser ampliadabaixar bet7kdiferentes contextos culturais – e com o auxíliobaixar bet7kdiferentes tecnologias.
Acredita-se que o capital social pode ser especialmente importante para pessoas que não têm outras formasbaixar bet7kcapital, como sugere uma pesquisa comparativa realizada por Acedo Carmonabaixar bet7kOaxaca, no México, e no nortebaixar bet7kGana.
A alta diversidade biológica, os ambientes montanhosos remotos e a influência do colonialismo espanhol nas identidades étnicas contribuíram para os pequenos círculosbaixar bet7kconfiançabaixar bet7kOaxaca, compostosbaixar bet7kgrande parte pela família nuclear.
Por outro lado, os recursos ambientais mais escassos do nortebaixar bet7kGana tornaram a cooperação interétnica e os círculosbaixar bet7kconfiança maiores fundamentais para a sobrevivência.
Assim, “focar no tamanho do cérebro e nas limitações cognitivas pode ser excessivamente simplista”, enfatiza Acedo Carmona.
É possível então que o númerobaixar bet7kDunbar seja mais aplicável a sociedades pré-modernas ou a gruposbaixar bet7krenda média nas sociedades contemporâneas ocidentais, educadas, industrializadas, ricas e democráticas.
Mas mesmo nessas sociedades isso está se tornado mais complicado, pela forma como a cultura da Internet está transformando as relações sociais.
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O Slack, aplicativo que permite a criação e o gerenciamentobaixar bet7kgruposbaixar bet7ktrabalho, pode ser uma boa metáfora.
Há vários anos, a designer americana Carly Ayres criou um grupo no Slack para colegasbaixar bet7kprofissão, chamado “100s Under 100”. Atualmente, ele hospeda 84 canais moderados por 14 administradores.
Para Ayres, o númerobaixar bet7kDunbar faz sentido, considerando o que ela observa nos grupos.
"Acho que há alguma verdade na ideiabaixar bet7kque realmente há um limitebaixar bet7kquanta informação que você consegue guardar na cabeça. Quanto mais você sabe sobre alguém, melhor é esse relacionamento, mas isso provavelmente também limita o númerobaixar bet7krelacionamentos que você pode ter”, diz ela.

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O grupo “100s Under 100” divide os participantesbaixar bet7kcírculosbaixar bet7kconversa menores, para tornar a comunicação entre os membros mais eficaz.
"Semelhante a uma escola ou universidade, você torna o grupo menor por meiobaixar bet7k subcomunidades", explica Ayres.
O grupo também remove membros inativos periodicamente – uma forma mais proativa do que deixar certos relacionamentos morrerem devido à faltabaixar bet7ktempo oubaixar bet7kenergia para mantê-los.
Enquanto isso, cada vez mais gente está adotando a premissa do “quanto menor, melhor” quando se trata da vida social online.
Até agora, as pesquisasbaixar bet7kDunbar e seus colegas sobre relacionamentos na internet sugerem que eles são semelhantes aos relacionamentos offlinebaixar bet7ktermosbaixar bet7krestrições numéricas.
“Quando observamos a estrutura do mundo dos games online, elas têm praticamente as mesmas camadas que todos os outros contextos”, diz ele.
"E parece que são as mesmas característicasbaixar bet7kdesign da mente humana que impõem restrições ao númerobaixar bet7kindivíduos com quem você pode lidar mentalmente a qualquer momento."
Dunbar e seus colegas também realizaram pesquisas no Facebook, usando parâmetros como o númerobaixar bet7kgruposbaixar bet7kcomum e mensagens privadas enviadas para mapear o númerobaixar bet7krelações e a intensidade delas.

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Quando as pessoas têm maisbaixar bet7k150 amigos no Facebook ou 150 seguidores no Twitter, diz Dunbar, isso representa as camadas externas do círculo social (ou seja, as conexões mais frágeis, como os conhecidos). Para a maioria das pessoas, não é possível ter intimidade quando há maisbaixar bet7k150 conexões.
"As mídias digitais – incluindo os telefones celulares – estão, na verdade, apenas fornecendo outros mecanismos para entrarbaixar bet7kcontato com os amigos", acrescenta.
Mesmo a possibilidadebaixar bet7kanonimato online não parece ser muito diferente do mundo offline. Dunbar compara interações anônimas na internet com os confessionários da Igreja Católica. Não é um relacionamento próximo, mas é um relacionamento que reconhece os benefícios da confidencialidade entre quase estranhos.
"É extremamente difícil chorarbaixar bet7kum ombro virtual", lembra Dunbar.
Sob este pontobaixar bet7kvista, os relacionamentos virtuais não são capazesbaixar bet7kdesafiar os do "mundo real"baixar bet7kmaneira significativa. As relações face a face – com todas as informações não verbais tão importantes para a comunicação – permanecem essenciais.
Mas a própria pesquisabaixar bet7kDunbar sugere diferenças geracionais neste aspecto. Indivíduos entre 18 e 24 anos têm redes sociais na internet muito maiores do que aqueles com 55 anos ou mais.
E a primazia do contato físico, dentro da teoria do cérebro social, pode se aplicar menos aos jovens que nunca conheceram a vida sem internet, para quem as relações digitais podem ser tão significativas quanto as analógicas.
No final, faz sentido que haja um número finitobaixar bet7kamigos que a maioria das pessoas pode ter. O que não está claro é se essa capacidade está diminuindo ou aumentando diante da constante mutação das formasbaixar bet7kinteração social na internet.
baixar bet7k Leia a versão original baixar bet7k desta reportagem (em inglês) no site BBC Future baixar bet7k .

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