'Fiquei 3 dias sem dormir esperando o jogo'; fãs ansiosos se preparam para chegada do Pokémon Go ao Brasil:saque betmotion

Fã do Pokémon Go

Crédito, Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Evandro Batista se preocupa com a segurança para jogar no Brasil com o celular nas mãos pelas ruas

"Os grupos ajudam bastante, porque alémsaque betmotionmonitorar a chegada do aplicativo aqui no Brasil dá para trocar experiências, ajudar na preparação para desfrutar o máximo do jogo assim que for lançado", diz Daniel Tardoqui,saque betmotion19 anos.

Ele também perdeu o sono esperando pelo aplicativo e já se prepara, com a ajuda dos grupos, para a chegada.

"Quandose divulgou que (o lançamento) seria numa quinta-feira, eu acordei às 4h da manhã para ver se o jogo tinha sido lançado e meu cotidiano desde então virou: acordarsaque betmotionmadrugada, olhar o celular e verificar se foi ou não lançado", conta.

Fãs do Pokémon Go

Crédito, Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Nívea estava grávidasaque betmotionRafaela quando começou a gostarsaque betmotionPokémon e quer fazer excursões para jogar com a família

O Pokémon Go é um jogo que, por intermédio do GPS, permite ao usuário jogar andando pelo mundo real e caçando pequenos monstros virtuais como o Pikachu e Jigglypuff - que aparecem na tela do smartphone - e treinando-os para lutar uns contra os outros. Na tela do aparelho você vê o mundo real, como na câmera do seu celular, mas habitado por personagens do Pokémon.

A bióloga Nívea Silveira não chegou a ficar sem dormir, mas com 31 anos e uma bebêsaque betmotionapenas oito meses, não sai da internet monitorando a chegada do jogo.

"Eu me cadastrei pra receber um e-mail assim que o jogo sair e acompanho páginas no Facebook. Mas confesso que fico procurando na app store pra ver sesaque betmotionrepente já está disponível. Tenho certezasaque betmotionque vou passear muito com ela (a filha) e com meu cachorro para jogar quando chegar por aqui", conta.

Ela e o marido também estão preparando excursõessaque betmotionfamília para jogar.

"Minha filha é só um bebê, mas já tentamos passar para ela algumas coisassaque betmotionque gostamos, e Pokémon é uma delas. Ela adora a músicasaque betmotionabertura", conta.

Pikachus dançando

Crédito, AFP

Legenda da foto, Pessoas vestidassaque betmotionPikachu, personagem que voltou a ser mania no mundo

Nívea conta que os personagens passaram a fazer parte da vida dela na gravidez.

"Não é só modinha, estou ansiosa porque tenho uma história com esses bichinhos. Quando estava grávida, eu passava mal o tempo todo e não tinha ânimo para quase nada. Aí ficavasaque betmotioncasa assistindo aos episódios pra me distrair e virei fã".

Preparação

Fãs do Pokémon Go

Crédito, Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Daniel Tardoqui já tem um moletom do time Instinto e comprou pacote maiorsaque betmotioninternet para o celular

Enquanto esperam a chegada do aplicativo, os fãs se preparam aprendendo técnicas, pegando dicas com jogadores estrangeiros. Isso porque aprender a jogar é considerado importante para capturar a maior quantidadesaque betmotionPokémons possível - objetivo principal do jogo.

Os fãs brasileiros também se preparam para "turbinar" seus celulares, garantindo que tenham bateria e internet o suficiente para jogar.

"Estou ansioso e já por dentro do que vai ter no jogo: já tenho camiseta e um moletom do meu time escolhido, e para o celular eu comprei uma capinha protetora, fiz um planosaque betmotioninternet maior e pretendo comprar uma bateria externa para não ficar sem durante o jogo", conta Tardoqui.

Realidade x mundo virtual

A misturasaque betmotionfantasia e realidade é um dos grandes trunfos do jogo, mas também o grande problema que os jogadores brasileiros acreditam que vão enfrentar quando o aplicativo finalmente chegar por aqui.

"A dificuldadesaque betmotionjogar no Brasil vai ser maior por causa da violência. Estou no Riosaque betmotionJaneiro, e o roubo é frequente - ficar com celular no bolso já é ruim, imagina na mão como exige o jogo para as capturas. Mas não acho que a galera vai ficar intimidada, não. Espero que não haja Pokemónssaque betmotionáreassaque betmotionrisco para a galera não entrar onde não deve", opina Evandro Oliveira Batista, universitáriosaque betmotion31 anos que gosta dos personagens desde os 15.

"Além disso, tem o dinheiro: como aqui não temos (um grande númerosaque betmotionpontos de) wi-fi nas ruas, vamos gastar bastantesaque betmotioncrédito para manter a internet e continuar jogando", agrega.

Como os Pokemóns poderão estarsaque betmotionqualquer lugar pelas ruas, outra preocupação é arrumar tempo para jogar durante o expediente.

EPA

Crédito, EPA

Legenda da foto, O mundo que você vê na tela no Pokémon Go é o mundo que está a seu redor

"Vai ter que ser quando a gente tiver uma oportunidade qualquer: no ônibus, no trem, no carro, no metrô, sempre com o aplicativo aberto. Já imaginou, você no ônibus indo trabalhar e o celular toca e avisa: tem um Pokemón perto. Aí você desce, chega atrasado ao trabalho e diz pro chefe: estava tentando capturar um Pókemon na rua. É engraçado, mas não sei se eles vão entender", conta Evandro, que pensasaque betmotionjogar nas horas vagas e durante os deslocamentos do dia a dia.

Até 15saque betmotionjulho, o Pokémon Go já havia sido instaladosaque betmotion5,16%saque betmotiontodos os smartphones com sistema Android nos EUA,saque betmotionacordo com o site SimilarWeb. É quase o dobro do Tinder - e espera-se que,saque betmotionbreve, o app supere o Twittersaque betmotionusuários ativos.