A jovem brasileira milionária que se tornou celebridade ao compartilhar a rotina no YouTube:app h2bet

Crédito, Jefferson Amaral
A jovem, porém, afirma que o público continua a acompanhandoapp h2betrazão do comportamento dela. "Acho que as pessoas gostam dos meus vídeos porque acham que eu sou doida. Aliás, tenho certeza disso. Minha mãe sempre fala que sou meio doida. O fatoapp h2betser rica não mantém público, porque se a pessoa for chata ninguém assiste", diz à BBC News Brasil.
Apesarapp h2betviverapp h2betmeio ao luxo, ela ressalta que evita "ostentar" e procura mostrarapp h2betrotinaapp h2betmodo cômico. "Eu quero fazer uma sátira disso tudo, até porque faço muita brincadeira com tudo. Dou risada atéapp h2betvelório", comenta.
Filha da donaapp h2betcasa Joyce Jorge e do empresário Marcelo Hahn, fundador e diretor executivo da gigante Blau Farmacêutica, a jovem diz que os pais não se incomodam com as publicações dela na internet. "Eles sempre disseram que eu tenho que correr atrás dos meus sonhos. Como eles sabem, há muitos anos tenho essa vontadeapp h2betser youtuber, então tá tudo bem."
A vidaapp h2betyoutuber

Crédito, FPS Produções
Ainda na infância, Alexia manifestava o interesseapp h2bettrabalhar com comunicação. Na adolescência, passou a acompanhar brasileiros no YouTube. "Me interesseiapp h2betfazer vídeos também. Muitos conhecidos me incentivavam, porque diziam que eu tinha carisma. Mas eu era muito nova e fui adiando", relata.
Ela fez o primeiro vídeo, no ano passado, após contratar uma equipeapp h2betprodução audiovisual, que tornou-se responsável pela captação e edição das publicações dela no YouTube. "Desde o começo do meu canal, decidi que queria mostrar a minha vida por uma perspectiva debochada. Mesmo que ninguém assistisse, eu continuaria publicando. Quando vi que o pessoal estava gostando, fiquei feliz. E aí percebi que virei uma celebridade", diz.
O dinheiro que recebe da monetização dos vídeos, segundo Alexia, não arca com os custos das produções. "O valor não paga nem um quarto dos gastos que tenho, porque, como contrato uma produtora, os custos são altos", explica.
A jovem publica um vídeo por semana. Os temas são variados. Ela responde a perguntas do público, mostra viagens, detalhesapp h2betsua vida ou atacaapp h2betcozinheira - ela já ensinou receitas desastrosas como um "suflê duvidoso" e um "miojo gourmet".
"Eu faço vídeosapp h2betdiversos assuntos, sou muito eclética. O meu objetivo é que eles fiquem engraçados. Por exemplo, osapp h2betculinária, não fiz pelas receitasapp h2betsi", afirma.

Crédito, Reprodução/Instagram
Em nove mesesapp h2betcanal, já conquistou maisapp h2bet200 mil inscritos no YouTube e seus vídeos têm, ao todo, maisapp h2bet8,4 milhõesapp h2betvisualizações. O sucesso, ela confessa, foi inesperado. "Não imaginava que teria tanta gente me acompanhandoapp h2bettão pouco tempo", comenta.
Conforme a antropóloga e professora da Universidade do Estado do Rioapp h2betJaneiro (UERJ) Maria Claudia Coelho, o sucessoapp h2betAlexia na internet pode ser creditado ao fatoapp h2beto público acompanhar pessoas que possuem características que almejam para si.
"O fã idolatra aquele que, para ele, simboliza suas aspirações. Pode ser a riqueza, mas também a beleza. E pode ser ainda o infortúnio, com o qual se identifica, ou as históriasapp h2betsuperaçãoapp h2betsofrimentos e adversidades", relata Coelho à BBC News Brasil.
"O culto às celebridades é parteapp h2betuma mitologia gerada pela indústria cultural. Um mito é uma história criada pelas sociedades como um esforçoapp h2betresoluçãoapp h2betseus dilemas e conflitos. Não há sociedade que não produza mitos próprios. Segundo Umberto Eco, mitificar é projetar sentidos e aspirações sobre uma imagem", pontua.

Crédito, Reprodução/YouTube
"As celebridades geradas pelas redes sociais são novas versões dessa velha questão", acrescenta. Segundo a antropóloga, uma das distinções entre as webcelebridades e os famososapp h2betoutrora é que não há mais um meio centralizador que difunde a persona, como no passado, quando a fama costumava estar associada ao cinema ou a grandes emissorasapp h2bettelevisão.
O público que a acompanha
Entre os cinco vídeos mais assistidos no canalapp h2betAlexia, três deles são sobre a mansão da família. Ela conta que se divide entre três residências, pois os pais são divorciados. "Há a casa maior, que é a do vídeo mais famoso, que é do meu pai. Além dela, há um apartamento do meu pai e o da minha mãe. Eu costumo dizer que moro nos três lugares, pois divido meus dias entre eles", explica.
No vídeoapp h2betque a youtuber abre a mansãoapp h2betoito quartos - o nono estáapp h2betconstrução -, os internautas ficaram surpresos com a dimensão da moradia. "Nessa casa, queria ver se minha mãe iria escutar se eu derrubasse o controle", disse uma jovem. "O tamanho total da casa dela é o da minha escola", descreveu outra.

Crédito, Reprodução/YouTube
A youtuber revela que se diverte com muitos dos comentários. Sobre as críticas, como quando dizem que ela ostenta nas redes ou se vangloria daapp h2betcondição financeira, Alexia diz não se abalar. "Acho um absurdo quando as pessoas não entendem que estou sendo irônica. Por exemplo, quando digo que um quarto gigante é básico, é claro que sei que não é."
Desigualdade social
Alexia afirma ter conhecimentoapp h2betque viveapp h2betum Brasilapp h2betextrema desigualdade social. Conforme indicadores sociais sobre pobreza do Instituto Brasileiroapp h2betGeografia e Estatística (IBGE), o númeroapp h2betpobres cresceu nos últimos anos.
Em 2016, o Brasil tinha 52,8 milhões (25,7% da população)app h2betpessoas pobres. No ano seguinte, o número aumentou para 54,8 milhões (ou 26,5%). Tal indicador tem como referência a linhaapp h2betpobreza proposta pelo Banco Mundial - rendimentoapp h2betaté US$ 5,5 por dia, ou R$ 406 por mês.
Na faixa etáriaapp h2betAlexia - dos 18 aos 24 anos -, conforme a Pesquisa Nacional por Amostraapp h2betDomicílios Contínua, também do IBGE, 25,8% dos jovens brasileiros estavam desempregados no terceiro semestreapp h2bet2018.
A jovem comenta ter vivenciado pouco a realidadeapp h2betgrande parte dos brasileiros. Ela andouapp h2betônibus e metrô somente uma vez. "Foi com o consentimento dos meus pais, há uns cinco anos. Uma das linhas do metrô estava um caos, achei perigosa e com um sistema falho. A outra linha estava bem melhor. Já o ônibus era muito antigo e 'podrinho'. Mas sei que existem alguns que têm Wi-Fi e até decorações natalinas."

Crédito, Reprodução/Instagram
Alexia andaapp h2betcarro blindado, acompanhadaapp h2betseguranças. Segundo a jovem, a medida é necessária para garantir aapp h2betintegridade.
Ela afirma ter consciênciaapp h2betque possui uma vida diferente da imensa maioria dos brasileiros. "Sei que há pessoas que sequer têm o que comer. Preciso dar graças a Deus todos os dias. Essas situaçõesapp h2betpobreza me entristecem. Quem tem dinheiro pode ajudarapp h2betalguma forma", acrescenta.
"Já visitei uma comunidade carenteapp h2betManaus, quando viajei pra lá, e fui a áreas pobresapp h2betSão Paulo, onde moro, porque a igreja que frequento costuma fazer ações sociais. É chocante ver como existem tantos extremosapp h2betum país", declara.
Responsabilidade nas publicações
A youtuber explica que tenta ajudar outras pessoas por meioapp h2betações sociais. "Sempre tive empatia. Na escola, fui a abrigos, asilos e sempre conscientizavam a gente sobre causas sociais. Mas não gostoapp h2betexpor isso na internet, porque parece que querem ganhar visualizações mostrando boas ações."
Em seus vídeos, Alexia comenta que procura ter responsabilidade social. "Eu tento passar mensagens mais responsáveis. Tem muitas blogueiras que falam besteiras e coisas que não deveriam. Acho que se essa gente tem esse poderapp h2betfala, tem que usar isso para o bem."

Crédito, FPS Produções
"Tem blogueiras que são muito irresponsáveis. Por exemplo, há garotas magras que postam fotos com a legenda: 'vai, gordinha'. Isso é muito gordofóbico. Sabe, tem muitas coisas erradas que elas falam. Precisam realmente melhorar e aprender mais sobre a vida. Tem gente que você acompanha e pensa: 'meu Deus, isso não pode ser real'", completa.
Em razão da preocupação social que diz terapp h2betseus vídeos e publicações nas redes sociais, Alexia afirma que não se considera fútil. "Não me importo somente com coisas materiais. Além disso, uma pessoa fútil pensa que ela é pelo que ela tem. Não sou assim."
Empresária e celebridade
Além do período que passa diariamente nas redes sociais e produzindo conteúdos para o canal no YouTube, Alexia também dedica parteapp h2betseu tempo aos estudos. Ela cursa Administração. Filha mais velhaapp h2betMarcelo Hahn - o empresário tem outros quatro filhos -, a youtuber acredita que o curso pode auxiliá-la no futuro.
Apesarapp h2betadmitir que não pensa nisso por ora, a jovem diz que no futuro deverá trabalhar na empresa do pai. "Quero me envolver (com os negócios do pai), mas tenhoapp h2betestar preparada. Ainda sou muito nova, estou indo para o terceiro período da faculdade. Mais pra frente, quando estiver mais a par do assunto, aí vai dar tudo certo."
Uma das inspiraçõesapp h2betAlexia é a celebridade milionária Kylie Jenner, do clã Kardashian. "Você sabe quem é a Kylie Jenner, né? Bom, eu a admiro porque ela tem a minha idade, já é mãe, tem o próprio negócio e não surtou. Eu, no lugar dela, acho que surtaria."
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