Rede Brasil Atual - Embora absolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira (21), o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) pode ser investigado pelo Ministério Público por abusoagua caliente blackjackpoder econômico, caixa 2 e uso indevido dos meiosagua caliente blackjackcomunicação. A possiblidade foi levantada pelo próprio relator do caso no TSE, ministro Florianoagua caliente blackjackAzevedo Marques. Apesaragua caliente blackjackvotar pela absolvição e ser seguido pelos seis magistrados, Azevedo Marques deixou a possibilidade da investigação contra Moro continuaragua caliente blackjackaberto.
O relator justificou o voto contrário por entender que os indíciosagua caliente blackjackcrimeagua caliente blackjackimprobidade na campanha eleitoral do ex-juizagua caliente blackjack2022 não cabem ao tipoagua caliente blackjackação analisada pela Corte eleitoral. “Transcende o âmbitoagua caliente blackjackuma Açãoagua caliente blackjackInvestigação Judicial Eleitoral (Aije) aplicar penas pela práticaagua caliente blackjackcrime ouagua caliente blackjackatoagua caliente blackjackimprobidade, mesmo que cabalmente estivessem comprovados”, afirmou o relator. “Nada obsta, contudo, que o Ministério Público aprofunde investigação sobre esses fatos”, acrescentou.
Azevedo Marques também criticou os gastos “censuráveis” da pré-campanhaagua caliente blackjackMoro. E disparou indiretas à Lava-Jato e ao senador, que teveagua caliente blackjackconduta como juiz julgadaagua caliente blackjack2021 como parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Condenar alguém pela práticaagua caliente blackjackcaixa 2 ou lavagemagua caliente blackjackdinheiro baseado apenasagua caliente blackjackilações tampouco é conduta correta condizente à boa judicatura. (…)É preciso haver prova, e prova robusta”, alfinetou o ministro.
Moro e o cálculo político - O julgamento do TSE nesta terça analisou os recursos movidos pelo PL e a federação PT-PV-PCdoB contra a absolviçãoagua caliente blackjackMoro no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) por 5 votos a 2, no fimagua caliente blackjackabril. Com a rejeição por unanimidade, o senador mantém o mandato até 2030. Na avaliação dos ministros, nenhum dos dois partidos conseguiu comprovar as condutas apontadas como base para a cassação e inelegibilidade do ex-juiz da Lava Jato.
A decisão contou com apoio inclusive do presidente do TSE, Alexandreagua caliente blackjackMoraes, que deixa o cargo na Corte Eleitoral no próximo dia 3agua caliente blackjackjunho. Após o resultado, Moro destacou a decisãoagua caliente blackjackseu favor como técnica. O analista do ICL Notícias, transmitido pela <a href="https://www.youtube.com/watch?v=dTFY_B7GLrA" target="_blank">TVT</a>, Cesar Calejon, rebateu nesta quarta (22) as escolhas como “políticas”.
“Assim como qualquer decisão proferida por qualquer magistrado, óbvio que tem uma questão política. Entende-se que o judiciário, principalmente as instâncias superiores, estão desagastadas com uma parcela da sociedade, muito por conta do bolsonarismo. E tem esse cálculo político que leva a uma absolvição do Moroagua caliente blackjackforma unânime”, declarou.

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Brasil

TSE manteve o mandatoagua caliente blackjackMoro, mas relator apontou indícios para investigação

247 - O relator dos recursos contra o ex-juiz suspeito e hoje senador, Sergio Moro, ministro Florianoagua caliente blackjackAzevedo Marques, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), votou contra a aceitação dos pedidos e pela manutenção do mandato do parlamentar.
Em seu voto nesta terça-feira (21), ele citou a faltaagua caliente blackjackparâmetros para estabelecer a suposta abusividade dos gastosagua caliente blackjackSergio Moro durante a campanha eleitoralagua caliente blackjack2022.&nbsp;
"Voto no méritoagua caliente blackjacknegar provimento aos recursos", disse o relator.&nbsp;
O plenário do TSE começou a julgar, na última quinta-feira (16), os recursos do PT e PL que pedem a cassação do mandato do senador Sergio Moro. O julgamento foi retomado nesta terça-feira. No mês passado, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) rejeitou a cassação do senador, por maioriaagua caliente blackjack5 a 2.
Moro foi acusado pelas legendasagua caliente blackjackgastar recursos elevados quando era pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos e, depois, pré-candidato ao Senadoagua caliente blackjackSão Paulo pelo União Brasil. O ex-juiz acabou se candidatando a senador no Paraná, onde venceu a disputa.
O PT e o PL alegam "altos investimentos financeiros” na pré-campanhaagua caliente blackjackMoro, configurando "desvantagem ilícita" na disputa pelo Senado no Paraná. Os partidos do ex-juiz teriam custeado, por exemplo, a compraagua caliente blackjackveículo blindado eagua caliente blackjacksegurança pessoal integral, alémagua caliente blackjackgastos com escritóriosagua caliente blackjackadvocacia.&nbsp;
De acordo com o Ministério Público, foram gastos aproximadamente R$ 2 milhões, oriundos do Fundo Partidário, com o eventoagua caliente blackjackfiliaçãoagua caliente blackjackMoro ao Podemos e com a contrataçãoagua caliente blackjackproduçãoagua caliente blackjackvídeos para promoção pessoal, alémagua caliente blackjackconsultorias eleitorais. O PL apontou supostos gastos irregularesagua caliente blackjackR$ 7 milhões. Para o PT, foram R$ 21 milhões.
Em manifestação enviada ao TSE, a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) se posicionou pela absolviçãoagua caliente blackjackMoro, por considerar que os gastos apontados pelas siglas adversárias não influíram na corrida pelo Senado no Paraná. (Com informações da Agência Brasil).&nbsp;
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