<a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-07/oito-em-cada-dez-quilombolas-vivem-com-saneamento-basico-precario">Agência Brasil</a> - De cada dez quilombolas no país, praticamente oito vivemflamengo casa de apostaslares com saneamento básico precário ou ausente. São 1,048 milhãoflamengo casa de apostaspessoas que moramflamengo casa de apostas357,1 mil lares. Isso representa 78,93% dos 1,3 milhãoflamengo casa de apostasquilombolas que habitam domicílios permanentes ocupados. Essa proporção é 2,89 vezes maior que a da população brasileira (27,28%).
Nos territórios quilombolas oficialmente reconhecidos, o percentualflamengo casa de apostasmoradores com precariedade no saneamento é ainda maior, 90,02%.
Os dados fazem parteflamengo casa de apostasum suplemento do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiroflamengo casa de apostasGeografia e Estatística (IBGE). É a primeira edição do Censo que apura detalhes específicos da população quilombola. Para classificar uma pessoa como quilombola, o IBGE levouflamengo casa de apostasconsideração a autoidentificação dos questionados, não importando a corflamengo casa de apostaspele declarada.
O levantamento censitário aponta 495 territórios delimitados pelo Estado, onde moram 167,8 mil quilombolas. Eles são apenas 12,61%flamengo casa de apostastodos os atuais descendentesflamengo casa de apostascomunidades que resistiam à escravidão.
Para avaliar o saneamento básico dos domicílios, o IBGE analisou a formaflamengo casa de apostasabastecimentoflamengo casa de apostaságua, a existênciaflamengo casa de apostascanalização, banheiro, tipoflamengo casa de apostasesgotamento e o destino do lixo.
Dos 72,4 milhõesflamengo casa de apostasdomicílios particulares permanentes ocupados recenseados no Brasil, 474,7 mil têm ao menos um morador quilombola. Eles são 0,66% dos lares do país. Nesses endereços, os quilombolas representam 88,16% dos moradores, ou seja, quase todos que moram nesses domicílios compartilham a etnicidade.
Da população quilombola, 98,51% moramflamengo casa de apostascasa e 0,86%flamengo casa de apostasapartamentos. Na população brasileira, são 84,78%flamengo casa de apostascasa e 12,51%flamengo casa de apostasapartamentos.
Precariedades - O Censo identificou que 91,6 mil domicílios, onde moram 290,5 mil quilombolas conjugam três condiçõesflamengo casa de apostasprecariedade (água, esgoto e lixo). São 21,89% dos moradores nessa situação. Especificamenteflamengo casa de apostasterritórios oficialmente reconhecidos, a parcela chega a 29,58%. Na população brasileira geral, essa conjugaçãoflamengo casa de apostasprecariedades só acontece para 3% dos moradores.
Um dado que mostra a desigualdadeflamengo casa de apostascondiçõesflamengo casa de apostasmoradia entre população quilombola e o totalflamengo casa de apostasresidentes no Brasil é a existênciaflamengo casa de apostasbanheiro exclusivo do domicílio. Na população brasileira, 2,25% dos habitantes não possuem banheiro nessa condição. Entre os quilombolas, essa proporção salta para 17,15%.
A situação piora nos territórios oficialmente reconhecidos, chegando a 24,77%. Equivale a dizer queflamengo casa de apostascada quatro moradoresflamengo casa de apostasárea delimitada pelo Estado, um não tem banheiroflamengo casa de apostascasa, precisando compartilhar com outra família ou fazer usoflamengo casa de apostasalternativa como “buraco para dejeções”, segundo a classificação do IBGE.
O tipoflamengo casa de apostasesgotamento é outro dado que expõe as condições mais precáriasflamengo casa de apostashabitantes que se reconhecem como descendentesflamengo casa de apostasquilombos. Na população geral, 58,28% têm rede geral ou pluvial. Entre os quilombolas, são 12,55% apenas.
Na outra ponta, mais da metade (57,67%) dos domicílios quilombolas tem esgoto via “fossa rudimentar ou buraco”. Na população geral, são 19,44%.
“A gente observa uma desigualdade bastante gritante, que dialoga também com a ausênciaflamengo casa de apostasbanheiroflamengo casa de apostasuso exclusivo”, avalia a coordenadora do Censoflamengo casa de apostasPovos e Comunidades Tradicionais, Marta Antunes.
Abastecimentoflamengo casa de apostaságua - Em relação à forma principalflamengo casa de apostasabastecimentoflamengo casa de apostaságua, 83,88% dos domicílios do país têm fornecimento via rede geralflamengo casa de apostasdistribuição. Entre os lares quilombolas, o percentual cai para 57,07%. A queda é maior ainda para os endereços dentroflamengo casa de apostasterritórios reconhecidos, 34,55%.
As proporções se invertem quando são observados domicílios que dependemflamengo casa de apostaságuaflamengo casa de apostaspoço. Entre o totalflamengo casa de apostaslares do país, são 11,44%. Índice que escala para 27,07% e 41,49% entre quilombolas que vivem fora e dentroflamengo casa de apostasterritórios reconhecidos, respectivamente.
Entre outras formasflamengo casa de apostasobter água identificadas pelos recenseadores estão carro-pipa, armazenamento da chuva, fonte ou nascente, rios, açudes, lagos e igarapés.
Destino do lixo - Para a população brasileiraflamengo casa de apostasgeral, o serviçoflamengo casa de apostascoletaflamengo casa de apostaslixo direta ou indireta (depósitoflamengo casa de apostascaçambas) chega a 90,90% das pessoas. Já entre os quilombolas, mal passa da metade (51,29%), situação que se agrava nos territórios reconhecidos (30,49%).
Nessas áreas delimitadas oficialmente, a principal formaflamengo casa de apostasdar fim ao lixo é queimando na própria propriedade. Prática realizada por 65,49% dos residentes. Essa também é a principal forma entre os quilombolasflamengo casa de apostastodas as áreas. São 45,74% desses moradores.
Territórios reconhecidos - Diferentemente do <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-07/analfabetismo-entre-quilombolas-e-27-vezes-media-do-brasil" target="_blank">nívelflamengo casa de apostasalfabetização</a>, no qual o IBGE não notou grande diferença entre os quilombolas que vivem dentro e fora dos territórios oficialmente reconhecidos, as disparidades são explícitas quando se trataflamengo casa de apostascaracterística dos domicílios.
De acordo com o gerenteflamengo casa de apostasTerritórios Tradicionais e Áreas Protegidas do (IBGE), Fernando Damasco, os dados revelam que os territórios oficialmente delimitados convivem com grandes dificuldadesflamengo casa de apostasinfraestrutura.
Damasco pondera que essas áreas têm maior organização sociopolítica, a pontoflamengo casa de apostaspressionarem o Estado pelo reconhecimento, no entanto, a oficialização “não veio acompanhadaflamengo casa de apostasum conjuntoflamengo casa de apostasinvestimentos e infraestruturaflamengo casa de apostastransformação das suas realidades ou, pelo menos, adequação aos parâmetros mínimosflamengo casa de apostassaneamento”.
Para o pesquisador, ao apontar precariedades, o Censo se torna uma ferramenta para mudar condições dos agrupamentos quilombolas.
“Essas precariedades estão concentradas. Em cada território a gente consegue dizer quantos domicílios estão atendidos ou não. É um conjuntoflamengo casa de apostasdados que são ferramentas para a gestão pública e para transformação da realidade dessas comunidades”.

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Brasil

Oitoflamengo casa de apostascada dez quilombolas vivem com saneamento básico precário

Por Brunoflamengo casa de apostasFreitas Moura, repórter da Agência Brasil - A população quilombola no país era formada por 7.666 comunidades que habitavam 8.441 localidadesflamengo casa de apostas25 Unidades da Federação. Esse conjunto soma 1,3 milhãoflamengo casa de apostaspessoas. Os dados fazem parteflamengo casa de apostasmais um suplemento do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiroflamengo casa de apostasGeografia e Estatística (IBGE).
O instituto explica que algumas das comunidades são formadas por integrantesflamengo casa de apostasmaisflamengo casa de apostasuma localidade. Isso justifica o fatoflamengo casa de apostashaver 775 mais agrupamentos do que comunidades.
Segundo o gerenteflamengo casa de apostasTerritórios Tradicionais e Áreas Protegidas do (IBGE), Fernando Damasco, o pertencimento às comunidades está relacionado a “questões étnicas, históricas e sociais”.
“A localidade é o lugar onde tem aglomeraçãoflamengo casa de apostaspessoas. Já a comunidade expressa o vínculo étnico e comunitário que extrapola a localização espacial”, descreve.
O pesquisador explica que um dos motivosflamengo casa de apostascomunidades estarem representadasflamengo casa de apostasmaisflamengo casa de apostasum espaço geográfico passa pela históriaflamengo casa de apostasresistência ao racismo e à violência.
“De fato, essas comunidades foram obrigadas,flamengo casa de apostasmuitas situações, a se dispersarem espacialmente e darem origem a essa diversidadeflamengo casa de apostaslocalidades”.
O Censo 2022 é o primeiroflamengo casa de apostasque os recenseadores coletaram informações específicasflamengo casa de apostaspessoas quilombolas, descendentesflamengo casa de apostasagrupamentos que resistiam à escravidão. Para classificar uma pessoa como quilombola, o IBGE levouflamengo casa de apostasconsideração a autoidentificação dos questionados, não importando a corflamengo casa de apostaspele declarada. As comunidades também foram informadas pelos próprios integrantes.
As localidades foram classificadas pelo instituto como “lugares do território nacional onde existe um aglomerado permanenteflamengo casa de apostashabitantes quilombolas e que estão relacionados a uma comunidade quilombola e contam com, no mínimo, 15 pessoas declaradas quilombolas cujos domicílios estão a, no máximo, 200 metrosflamengo casa de apostasdistância uns dos outros”.&nbsp;
<h2>Localização</h2>
A observação geográfica revela que a maior parte das localidades está na Região Nordeste. São 5.386, ou seja, 63,81% do total. Em seguida figuram Sudeste (14,75%) e Norte (14,55%). As regiões Sul (3,60%) e Centro-Oeste (3,29%) fecham a lista.
O Maranhão é o estado com mais localidades quilombolas: 2.025, o que equivale a 23,99% do total do país. Em seguida, aparece a Bahia, com 1.814. Apesarflamengo casa de apostasser segunda no ranking, o estado baiano é o que tem maior população quilombola, 397 mil pessoas.
Minas Gerais tem 979 registros, à frente do Pará (959). Apenas Acre e Roraima não registram localidade quilombola. O Distrito Federal tem três.
Apenas 15% das localidades (1,2 mil) ficamflamengo casa de apostasterritórios oficialmente reconhecidos pelo Estado.
Dos 20 municípios com mais localidades quilombola, 11 são maranhenses. As duas cidades com maior presença são Alcântara/MA (122) e Itapecuru Mirim/MA (121). A única capital que aparece no ranking é Macapá, no Amapá, na 14ª posição, com 56 registros.
Em todo o país, 1,7 mil municípios têm presença quilombola.
<h2>Pedidoflamengo casa de apostasquilombolas</h2>
Para elaboração e execução da pesquisa censitária, o IBGE manteve diálogo com representantes quilombolas. O gerente Fernando Damasco conta que as comunidades solicitavam ao instituto a produção das informações por localidades. “É um dado que eles sempre colocaram como prioritário”, diz.
"Na metodologia e na abordagem conceitual, tentamos justamente ser cuidadosos ao máximo com a forma como essas comunidades se organizam", ressalta.
O suplemento divulgado nesta sexta-feira traz também informações sobre alfabetização e características dos domicílios dos quilombolas.
"Acredito que a gente pode inaugurar um conjuntoflamengo casa de apostasestudos, debate e reflexões sobre essa organização espacial que diz muito sobre a diversidade territorial do nosso país", conclui o pesquisador.

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Brasil tem 7,6 mil comunidades quilombolas, mostra Censo

Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (21),flamengo casa de apostasSão Luís, que o governo está pertoflamengo casa de apostasconcluir um acordo para resolver um impasse histórico envolvendo a Centroflamengo casa de apostasLançamento Aeroespacialflamengo casa de apostasAlcântara, na região metropolitana da capital maranhense, com as comunidades quilombolas da região, que dura maisflamengo casa de apostas30 anos.
"Estamos pertoflamengo casa de apostasconcluir um acordo que a gente vai resolver,flamengo casa de apostasuma vez por todas, o quilombo aquiflamengo casa de apostasAlcântara. Está tendo um acordo com a FAB [Força Aérea Brasileira], com a Advocacia-Geral da União, acho que vamos contemplar todo mundo e vai viverflamengo casa de apostaspaz aquela região, com as pessoas podendo pescar no mar sem atrapalhar os foguetes e sem o foguetes atrapalhar a gente", afirmou o presidenteflamengo casa de apostasentrevista à rádio Mirante News FM. Lula chegou a São Luís no início da tarde para uma sérieflamengo casa de apostaslançamentos envolvendo o programa Luz para Todos, renovação da concessão do Portoflamengo casa de apostasItaqui e obraflamengo casa de apostasampliação da Avenida Litorânea.
O Centro Espacialflamengo casa de apostasAlcântara, antes chamado Baseflamengo casa de apostasLançamento, foi construído pela Força Aérea Brasileira na costa atlântica do Maranhão, para lançamentoflamengo casa de apostasfoguetes,flamengo casa de apostas1982. O local foi escolhido por ser considerado vantajoso para operações dessa natureza, pela proximidade à Linha do Equador, mas, para viabilizar a obra, foram retiradasflamengo casa de apostassuas terras 312 famílias quilombolas,flamengo casa de apostas32 povoados.
Alguns grupos permaneceram no local e, há décadas, denunciam ameaças constantesflamengo casa de apostasexpulsão para ampliação da base. Em 2004, a Fundação Palmares certificou o território e,flamengo casa de apostas2008, o Instituto Nacionalflamengo casa de apostasColonização e Reforma Agrária (Incra) identificou e delimitou a área.
A FAB, que comanda a base, quer ampliar o territórioflamengo casa de apostas8,7 mil hectares para 21,3 mil hectares, avançando sobre o território quilombola, mas comunidades são contrárias ao movimento. No ano passado, o governo brasileiro chegou a reconhecer a violaçãoflamengo casa de apostasdireitosflamengo casa de apostaspropriedade eflamengo casa de apostasproteção jurídicaflamengo casa de apostascomunidades quilombolas, durante a construção da base, e chegou a pedir desculpas oficiais,flamengo casa de apostasmeio a um processo na Corte Interamericanaflamengo casa de apostasDireitos Humanos (CIDH) que determinou a titulação da área para as famílias remanescentesflamengo casa de apostaspopulações negras escravizadas.
Ainda no ano passado, foi instituído um grupoflamengo casa de apostastrabalho (GT) interministerial para buscar solução sobre o impasse que dificulta a titulação das terras.
flamengo casa de apostas Mais cedo,flamengo casa de apostasagenda no Piauí, Lula participou do encerramento da 10ª Caravana Federativa, e fez anúnciosflamengo casa de apostascessãoflamengo casa de apostasterrenos da União, investimentos para o setor portuário e para a transformação digital, além da contrataçãoflamengo casa de apostasmoradias do programa Minha Casa, Minha Vida.

Cerimôniaflamengo casa de apostasanúnciosflamengo casa de apostasinvestimentos do governo federal no Maranhão

Lula promete acordo entre FAB e quilombolasflamengo casa de apostasAlcântara, no Maranhão

247 - Após ser alvoflamengo casa de apostasreclamaçõesflamengo casa de apostasquilombolas do bairro Sarandi,flamengo casa de apostasPorto Alegre, por conta da faltaflamengo casa de apostasajuda do governo estadual, o governador Eduardo Leite (PSDB) atribuiu o problema ao “volumeflamengo casa de apostaspessoas desalojadas eflamengo casa de apostasabrigos”.
“Nós temos 80 mil pessoasflamengo casa de apostasabrigos públicos, maisflamengo casa de apostasmeio milhão fora das suas casas, desalojadas ou desabrigadas”, disse Leite,flamengo casa de apostasentrevista à GloboNews. 
“Isso traz uma proporçãoflamengo casa de apostasatendimentoflamengo casa de apostascasos que, naturalmente, o poder público não tem a estrutura suficiente para atenderflamengo casa de apostastodas as pontas", acrescentou. 
Leite disse ainda que trabalha para estruturar abrigos, garantir a alimentação e erguer moradias temporárias para os afetados pelas enchentes.

Eduardo Leite atribui faltaflamengo casa de apostasajuda a quilombolas ao volumeflamengo casa de apostasdesalojados

247 - Durante evento do Conselho Nacionalflamengo casa de apostasPolítica Indigenista ocorrido no Ministério da Justiça, nesta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um aceno nesta aos representantesflamengo casa de apostasmovimentos indígenas, ressaltando que o país ainda possui "poucas" reservas e que pretende destinar mais terras aos quilombolas e indígenas.
Lula anunciou também a demarcaçãoflamengo casa de apostasduas novas terras indígenas - Cacique Fontoura, no Mato Grosso, e Aldeia Velha, na Bahia - e reconheceu que recuouflamengo casa de apostasoutras quatro que já estavam prontas para homologação - Potiguaraflamengo casa de apostasMonte-Mor, na Paraíba; Xukuru-Kariri,flamengo casa de apostasAlagoas; Morro dos Cavalos e Toldo Imbu,flamengo casa de apostasSanta Catarina.
“Ah os indígenas já tem 12% do território nacional, 14%, 15%, e isso é utilizado como argumento para mostrar que é muita terra na mão dos indígenas. E agora vamos dar para quilombolas e vão ficar mais raivosos ainda. Vamos tentar legalizar o mais rápido possível, sempre respeitando a lei, mas vamos fazer. E posso dizer para vocês que minha volta para presidência é para fazer 100% aquilo que a gente sonhou fazer. Vamos dizer aos nossos críticos: se a gente tem 12, 14, 15% das terras é pouco, porque a gente tinha antes dos portugueses chegarem aqui 100% das terras — disse o presidente.

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