Como empresas incentivam sonoestrela bet afuncionários contra síndromeestrela bet aburnout:estrela bet a

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Fried acreditaestrela bet aliderar dormindo mais. Sua filosofia, para si próprio e para seus funcionários na Basecamp, é "oito-oito-oito": oito horasestrela bet atrabalho, oito horasestrela bet asono e "oito horasestrela bet avida entre elas", afirma ele. "O que acaba acontecendo para a maioria das pessoas é que o trabalho fica com a maior parte; a vida é aquilo que você tenta encaixar nos espaços vagos e o sono é o que sobrou."
Esse tipoestrela bet a"liderança do sono" tem dois aspectos, segundo Tori Crain, professoraestrela bet apsicologia da Universidade do Estadoestrela bet aPortland, nos Estados Unidos.

Crédito, Cortesiaestrela bet aJason Fried
"De um lado, existe a questãoestrela bet aapoiar os funcionários na questão do sono. Coisas como um supervisor que verifica como eles estão, demonstrando cuidado e preocupação", explica ela.
"E existe esse outro componente que é mais uma questãoestrela bet acompreensão e comunicação da importância do sono para se fazer um bom trabalho, com bons resultados para a empresa. Isso pode se traduzirestrela bet aliderarestrela bet auma forma que ajude os funcionários a dormir mais, servindoestrela bet amodelo para eles - demonstrando como os próprios líderes estão dormindo, equilibrando o trabalho e o sono e como eles estão pensando sobre o sono com relação ao seu trabalho."
Desde o começo da pandemia, as empresas vêm reconhecendo cada vez mais a importância do bem-estar dos funcionários - especialmente porque é uma exigência sendo feita pelos próprios trabalhadores.
Programas como acesso a políticasestrela bet atrabalho mais flexíveis, aumento das licenças e aplicativosestrela bet asaúde mental são algumas das abordagens mais comuns. Mas ações menos tradicionais, como personificar e incentivar o bom comportamentoestrela bet asono, também estão surgindo como outra formaestrela bet aapoiar os funcionários para evitar o burnout.
E, embora as normasestrela bet aum localestrela bet atrabalho corporativo mais tradicional possam determinar que é inadequado comentar o que está acontecendo no seu quarto na horaestrela bet adormir, a neurocientista do sono suíça Els van der Helm afirma que "uma geração mais jovemestrela bet atrabalhadores mudou esse tabu radicalmente. Eles querem falar sobre todos esses temas pessoais no trabalho, porque, para eles, o trabalho e a vida pessoal estão muito mais misturados."
'Quando você está cansado, você trabalha mal'
É claro que um sono leve no trabalho não é algo totalmente novo. Em países como a Espanha e a Itália, um intervalo no meio do dia para almoço e uma soneca incorporou-se à cultura corporativa há muito tempo. Em outros países europeus, algumas organizações, como o National Trust (entidadeestrela bet aconservação da natureza eestrela bet aconstruções históricas do Reino Unido), estão começando a adotar esses "horários mediterrâneos".
Existem também exemplos nos Estados Unidos. A empresa varejista online Zappos oferece acesso a cadeirasestrela bet amassagem para os funcionários, que eram muitas vezes incentivados pelo falecido CEO da empresa, Tony Hsieh, a tirar sonecas diáriasestrela bet a20 minutos. Espaços ou salas para sonecas também existemestrela bet aempresas como a Google e a Cisco.
Mas, embora as ligações entre a soneca e o trabalho já existam há algum tempo - uma pesquisaestrela bet a2008 demonstrou que maisestrela bet a30% das companhias norte-americanas permitem ou incentivam a soneca durante o dia e 15% ou mais oferecem um local para essa prática -, o conceitoestrela bet aliderança do sono avança ainda mais essa questão, priorizando políticas que cuidem da higiene do sono dos funcionários fora do horárioestrela bet atrabalho.
A fundadora do Huffington Post, Arianna Huffington, defende o tema há muito tempo e chegou a publicar um livro a respeito (The Sleep Revolution - "A revolução do sono",estrela bet atradução livre). O ex-executivo da Google Eric Schmidt também escreveu sobre a importância do sono para patrões e empregados. Na gigante dos segurosestrela bet asaúde Aetna, os funcionários que conseguirem provar (com dadosestrela bet apulseirasestrela bet amonitoramento Fitbit ouestrela bet aoutra forma) que tiveram uma boa noiteestrela bet asono podem receber um incentivo financeiro por noite.
Para Fried, o CEO da Basecamp, a liderança do sono é uma questão prática.
"Quando você está cansado, você trabalha mal", afirma ele. "Você não pensa com clareza, nem é um bom líder para os demais. Se você chefia uma equipe ou está encarregadoestrela bet aoutras pessoas e não dormiu o suficiente, você torna a vida deles muito mais difícil. Você não é uma pessoa agradável para conviver, não está totalmente ali. Você é breve, fala pouco e é tudo aquiloestrela bet aruim que resulta da exaustão."
As pesquisas confirmam essas afirmações, segundo van der Helm. Estudos demonstraram que líderes que foram privadosestrela bet asono tendem a "ter menos seguidores", segundo ela. "Eles são menos inspiradores. A equipeestrela bet aum líder que teve uma má noiteestrela bet asono se envolve muito menos no trabalho."
Por outro lado, os funcionários que dormiram pouco não têm seu melhor desempenho. "Eles interpretam fatoresestrela bet aestresse do localestrela bet atrabalho com mais intensidade que se tivessem dormido bem", afirma Tori Crain, da Universidade do Estadoestrela bet aPortland. "Eles são mais propensos a reagir a fatoresestrela bet aestresse no ambienteestrela bet atrabalho e têm mais dificuldade para controlar suas emoções."
Para Crain, existe uma "relação verdadeiramente recíproca" entre o sono e o trabalho. "Se as pessoas não estão trabalhando bem, isso causa estresse, que prejudica o sono. E não dormir bem afeta o desempenho no trabalho", explica ela.
Péssimo sono, péssimo trabalho
Embora o problema seja retroalimentador - más condiçõesestrela bet asono causam trabalho ruim e vice-versa -, a solução, segundo van der Helm, quase sempre está no localestrela bet atrabalho.

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"Pode ser incrivelmente estressante ficar deitado acordado à noite, sabendo que você tem algo a fazer no dia seguinte e preocupando-se com isso", afirma ela. "Se o tema do sono for tabu no trabalho e ninguém falar sobre ele, mas o trabalho for o que está tirando o seu sono, é preciso ter uma mudança cultural significativa."
Especificamente na Basecamp, isso significa colocar a discussão sobre o sonoestrela bet aprimeiro plano,estrela bet acomunicações internas e com os funcionários. "Falamos sempre sobre isso internamente", afirma Jason Fried. "Compartilhamos informações sobre como melhorar o sono e como isso é importante. E tudo precisa começar, eu acho, não com o sono, mas com o trabalho. Oito horas por dia são suficientes."
Para possibilitar uma semanaestrela bet atrabalho estávelestrela bet a40 horas semanais, as reuniões são limitadas e cuidadosamente programadas para permitir que haja grandes blocosestrela bet ahoras produtivas sem interrupções ao longo do dia. Os funcionários que enviarem e-mails tarde da noite podem receber um "lembrete gentil"estrela bet aque não precisam trabalhar depois do horário.
Mas Fried reconhece que concentrar-seestrela bet auma atividade particular como o sono pode ser considerado paternalismo. Alguns anos atrás, aestrela bet acompanhia firmou parceria com uma start-up que usava um aparelho embaixo do colchão para rastrear os movimentos e os batimentos cardíacos, coletando dados sobre a qualidade do sono das pessoas.
"Trouxemos o responsável para falar sobre a importância do sono e compramos esses aparelhos para todas as pessoas que quisessem", afirma ele. "Algumas pessoas se dedicaram muito a isso e passaram a dormir melhor, o que é ótimo. Mas, para mim, isso começou a gerar uma sensação um pouco estranha [mesmo que] não estivéssemos recebendo nenhum dos dados."
Começar com o sono
Enquanto as conversas sobre o bem-estar dos funcionários se ampliamestrela bet amuitas empresas, influenciadas pela pandemia e pela forçaestrela bet atrabalho cada vez mais dominada pelos millennials e pela geração Z, o sono saudável também está encontrando um lugarestrela bet adestaque.
"Estamos vendo campanhas quase que publicitárias nas organizações para conscientizar as pessoas sobre o tema do bem-estar", segundo Els van der Helm. "Elas muitas vezes começam com exercícios e nutrição, [mas] na verdade acho que deveriam começar pelo sono, já que é tão fundamental."
Embora muitas empresas sigam esses exemplos e eliminem o tabu das discussões sobre o sono, van der Helm destaca que esta é apenas a primeira etapa da liderança do sono. Segundo ela, "muitas vezes, falta o modelo a seguir. Talvez haja apoio para os funcionários, mas a alta liderança não está necessariamente mudando nada e a cultura não é alterada. Por isso, as pessoas podem ter problemas."
Em última análise, a liderança do sono resume-seestrela bet afalar - e praticar o que se fala.
"De fato, é importante ter os colegas e os chefes para abordar esses problemas", afirma van der Helm. "Pode ser muito liberador discutir esses assuntos."
"Seja qual for a razão, depois que começamos [a falar], todos nós achamos mais fácil admitir o que está nos mantendo acordados à noite. O impacto da faltaestrela bet asono sobre o trabalho é muito grande e, por isso, estou muito feliz por haver um impulso para que esses temas sejam abordados no trabalho. Ao final, se você quer que as pessoas durmam melhor, o trabalho pode ser a causa e a solução", conclui ela.
Leia a íntegra desta reportagem (em inglês) no site BBC Worklife.

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