Os profissionais que não conseguem emprego por serem 'superqualificados':casa de bets
- Alex Christian
- BBC Worklife
Os profissionais que não conseguem emprego por serem 'superqualificados'
casa de bets Quando Emily quis abraçar a carreira dos seus sonhos, ela imaginou que a melhor opção seria se candidatar a um cargo administrativo inicial e buscar promoções a partir daí.
Havia uma vaga abertacasa de betsuma empresa importantecasa de betsentretenimentocasa de betsLondres, e seus cinco anos trabalhandocasa de betsoutras multinacionais significavam que ela atendia a todas as exigências.
A estratégia parecia estar funcionando. O setorcasa de betsrecursos humanos da empresa entroucasa de betscontato com Emilycasa de betsquestãocasa de betsdias. Mas havia boas e más notícias.
"Eles disseram que meu currículo era impressionante e que eu era uma candidata excepcional", segundo ela. "Mas, na entrevista, me disseram que eu era qualificada demais - que rapidamente acabaria entediadacasa de betsum emprego abaixo da minha experiência."
Em compensação, a empresa prometeu a Emily um novo cargo. Mas, no fim, isso não deu certo. Emily então ficou presacasa de betsum emprego do qual queria sair e se viucasa de betsum beco sem saída: era qualificada demais para um cargo inicial na carreira que ela desejava e não tinha experiência suficiente para se candidatar a uma vagacasa de betsum cargo equivalente ao seu.
Emily - identificada apenas pelo primeiro nome para protegercasa de betssegurança no emprego - ficou frustrada com todo esse processo.
"Eu preferia ter assumido o cargo do anúncio original", ela conta. "Talvez eu tivesse achado o trabalho fácil, mas nada impediria a companhiacasa de betsme promover se eles me achassem boa. Ouvir que eu era 'boa demais', no início, foi lisonjeador. Mas, quando percebi que não havia conseguido o emprego, eu me senti ludibriada."
À primeira vista, ser superqualificado para um emprego pode parecer algo positivo. Um candidato com mais experiência logicamente seria colocado no topo da pilhacasa de betscurrículos. E, para um empregador, contratar um funcionário que exceda as exigências para o cargo parece ser um golpecasa de betssorte.
Mas não é assim que geralmente funciona. Na verdade, ser qualificado demais às vezes pode ser um motivo para ser descartado pelas empresas. Talvez contracasa de betsprópria intuição, os empregadores muitas vezes rejeitam candidatos com base no excessocasa de betsconhecimento e experiência - mesmo com a dificuldadecasa de betsencontrar talentos disponíveis no mercado.
'Bom não é necessariamente bom'
À medida que os trabalhadores progridem nas suas carreiras, eles normalmente assumem cargos mais importantes, gradualmente construindo seus caminhos para postoscasa de betschefia ou executivos. Mas, quanto mais alto voam os funcionários, menos alternativascasa de betstrabalho eles têm disponíveis.
"Eles caminhamcasa de betsdireção ao topo da pirâmide", explica Terry Greer-King, vice-presidente para a Europa, Oriente Médio e África da empresacasa de betscibersegurança SonicWall, com sedecasa de betsLondres. "Quanto mais experiência eles ganham, menor é o seu lequecasa de betsoportunidades. Tentar algo diferente exigiria voltar à base da pirâmide."

Crédito, Getty Images
Empregadores deveriam querer contratar os candidatos mais qualificados e experientes - mas nem sempre é o que acontece
Às vezes, os funcionários querem dar um passo atrás para seguir adiante. Pode ser para uma mudançacasa de betscarreira, como no casocasa de betsEmily, ou porque um trabalhador experiente, lutando para subir o próximo degrau da escada, decide por um movimento lateral ou para baixo, projetando um ganho futuro.
Circunstâncias pessoais também podem influenciar essa questão. Uma transferência ou retorno ao trabalho após uma pausa na carreira pode levar um trabalhador a aceitar um cargo inferior.
Mas, embora essas circunstâncias possam parecer boas razões para os candidatos, encontrar trabalhadores candidatando-se para cargos aparentemente "abaixo" do seu nível atual na carreira pode ser um sinalcasa de betsalerta para os recrutadores.
Para Greer-King, o currículocasa de betsum candidato excessivamente qualificado pode indicar que ele mudacasa de betsempregos com frequência ou que permanece estagnado, causando suspeitas.
"Para contratar alguém, você precisa ser paranoico", segundo ele. "Se alguém estiver descendo um ou dois níveis e provavelmente já lidou com as demandas do cargo, você precisa fazer perguntas sobrecasa de betsmotivação."
Existem candidatos que conseguem explicar com sucesso seus motivos e convencer as empresascasa de betsque realmente desejam dar esse passo atrás, mas outros podem ter dificuldadecasa de betsconvencer recrutadorescasa de betsque um cargo mais baixo não os deixará insatisfeitos.
A preocupação é que o funcionário superqualificado logo sinta que não tem desafios, ficando entediado e ansioso pela próxima mudança.
"Quando alguém entracasa de betsuma empresa, pode levarcasa de betstrês meses a um ano para que seja totalmente produtivo", explica Greer-King. "Mesmo alguém superqualificado para o cargo não consegue chegar e fazer o trabalhocasa de betscara. É preciso entender a cultura, os processos e a tecnologia. Por isso, investir todo esse tempocasa de betsalguém, apenas para que saia seis meses depois, não é a decisão mais inteligente na hora da contratação."
Os funcionárioscasa de betscargos superiorescasa de betssetores onde a escada corporativa está bem estabelecida, como a consultoria administrativa, podem ser particularmente vulneráveis aos perigos da qualificação excessiva.
"Alguém pode ter profunda experiênciacasa de betsum campo, candidatar-se a um empregocasa de betsoutro e acabar apenas ouvindo da equipecasa de betsrecrutamento que deveria candidatar-se a um cargo mais alto", afirma Davis Nguyen, fundador da escolacasa de betstreinamento My Consulting Offer, com nos Estados Unidos. "Mas, se a empresa não tiver um cargo aberto [naquele nível], o candidato acaba sendo rejeitado."
Para rejeitar esses trabalhadores, os empregadores podem alegar que eles têm experiência demais para o cargo. Ou, às vezes, eles informam que simplesmente não são os mais adequados para a empresa.
"Os empregadores querem contratar a pessoa certa, no momento certo, que possa crescer no cargo, desenvolver-se e amadurecer", segundo Greer-King. "Os funcionários geralmente querem desafios. Com isso, eles tendem a ser mais felizes e permanecer por mais tempo."
Questãocasa de betsagilidade e flexibilidade

Crédito, Getty Images
"Alguém 'bom demais' para o cargo será apenas benéfico para a companhia a curto prazo", diz Shelley Crane
É claro que empregadores espertos conseguem achar formascasa de betsaproveitar trabalhadores superqualificados.
Greer-King afirma que especificamente as pequenas empresas, menos limitadas pelas hierarquias e estruturas corporativas, são mais capazescasa de betscontratar funcionários com qualificações altas demais. "As startups[empresascasa de betstecnologia iniciantes] são ágeis e têm flexibilidade", segundo ele. "Elas podem contratar um candidato superqualificado e justificar essa contratação com um cargo e salário adequados paracasa de betsexperiência."
Empregadores ágeis podem também contratar trabalhadores qualificados demais e promovê-los rapidamente, antecipando-se a eventuais sentimentoscasa de betstédio, segundo Shelley Crane, diretora na empresacasa de betsrecursos humanos Robert Half, com sede no Reino Unido. Desta forma, as empresas beneficiam-se da experiência do funcionário, mantendocasa de betsmotivação e comprometimentocasa de betslongo prazo.
"Alguém 'bom demais' para o cargo será apenas benéfico para a companhia no curto prazo", segundo ela, "a menos que haja excelentes oportunidadescasa de betscrescimento interno."
As empresas podem também ser mais dispostas a acomodar trabalhadores superqualificados mais jovens. Greer-King afirma que seus motivos para uma mudança para baixo podem ser justificados mais facilmente.
"Quanto mais idade você tiver, maior o prejuízocasa de betsuma posição júnior - e é mais provável quecasa de betsnecessidade imediata seja financeira. Contratar um candidato com mais idade também significaria que ele estará não apenas sendo chefiado por alguém com menos experiência, mas também por mais jovem do que ele - o que pode criar questões estruturais", explica ele.
No momento, a crisecasa de betscontrataçãocasa de betsalgumas partes do mundo significa que os empregadores não podem mais ser tão seletivos com relação aos trabalhadores superqualificados. Greer-King reconhece que eliminar candidatos com experiência excessiva é mais difícil quando a luta pelos talentos é mais intensa.
Mas Crane afirma que as empresas estão mais concentradascasa de betspreservar os funcionários atuais, e que candidatos superqualificados ainda estão sendo rejeitados. "No mercado atual, pode ser caro e demorado encontrar alguém novo", afirma ela. "E quando funcionários superqualificados saem da empresa, ela normalmente volta para o pontocasa de betspartida."
'Efeito catastrófico'
Os trabalhadores ansiosos por mudanças podem ser tentados a reduzir deliberadamente seus conhecimentos ou omitir experiências no currículo, mas Shelley Crane não aconselha essa prática. Como o histórico profissional do candidato provavelmente será discutido na entrevistacasa de betsemprego, qualquer desonestidade pode ser descoberta mais adiante no processo.
"Nunca é uma boa ideia enxugar seu currículo", afirma ela. Crane também aconselha os profissionais,casa de betsforma geral, a não se candidatar a cargos para os quais são qualificados demais: "Se candidatar a diversos cargos abaixo do seu nívelcasa de betsconhecimento e ser rejeitado pode ter um efeito catastrófico sobre a confiança".
'Retiraram a minha escolha'
Ter paciência e procurar emprego com determinação pode trazer recompensas, mas a realidade é que há candidatos experientes que podem não ter sucesso - e não por culpa deles. Isso pode ocorrer com funcionárioscasa de betsnível sênior, especialmente aqueles que trabalharamcasa de betsuma mesma empresa por muito tempo.
"Eles podem ter se enraizado na culturacasa de betsoutro ambientecasa de betstrabalho", afirma Terry Greer-King. "Isso os torna menos maleáveis."
Mas o inconvenientecasa de betsser qualificado demais pode prejudicar qualquer pessoa, como aconteceu com Emily. Embora nunca tenha conseguido o cargo ideal, ela acabou se voltando para a carreira que desejava, encontrando um cargocasa de betsuma empresacasa de betsentretenimento menor que acabou se tornando uma promoção com relação ao seu emprego anterior.
Mas a experiênciacasa de betsser considerada qualificada demais para o emprego dos seus sonhos a fez questionar sobre as razões que levam uma empresa a preferir abrir mãocasa de betsuma boa trabalhadora como ela, que estava feliz por começar por baixo e disposta a agregar valor àquela companhia.
"Candidatei-me ao cargo porque realmente acreditava que poderia oferecer muito para aquela empresa", afirma ela. "Era minha escolha. Dizer que eu era superqualificada retirou aquela escolhacasa de betsmim."
Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Worklife.
- Texto originalmente publicadocasa de betshttp://roberthost1.accountsupport.com/vert-cap-62127190

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