A região suíça onde tudo é feitosportingbet rolloverteleférico:sportingbet rollover

Uso cotidiano

Para as famíliassportingbet rolloveragricultores do Valesportingbet rolloverEngelberg, localizado a cercasportingbet rollover35 quilômetros ao sulsportingbet rolloverLucerna, nos cantões suíçossportingbet rolloverNidwalden e Obwalden, os teleféricos oferecem muito mais que vistas panorâmicas e acesso a estaçõessportingbet rolloveresqui. São o principal meiosportingbet rollovertransporte da população, usados para levar cargas e executar tarefas cotidianas.

Mas os Buiräbähnli ("teleféricos dos agricultores",sportingbet rolloveralemão) também transportam montanhistas, que pagam uma pequena taxa para embarcar - uma espéciesportingbet rolloverUber dos Alpes.

"Nós chamamos isso aquisportingbet rolloverVale dos Teleféricos", diz Linda Schmitter,sportingbet rollover22 anos, que vai todos os dias para o trabalho,sportingbet rolloverEngelberg,sportingbet rolloverteleférico. No caso, ela usa as "gôndolas" da própria família.

A família dela administra uma fazendasportingbet rolloverlaticínios nas colinas acima do vilarejosportingbet rolloverWolfenschiessen, alémsportingbet rolloverdois refúgios na montanha, que oferecem hospedagem e alimentação a visitantes como eu.

Conheci Schmitter após um longo diasportingbet rollovercaminhada, que incluiu quatro passeiossportingbet rolloverteleféricosportingbet rolloverziguezague, subindo e descendo o Valesportingbet rolloverEngelberger.

O pai dela, Ueli Schmitter, da terceira geraçãosportingbet rolloverfazendeiros da família, ajuda os vizinhos a manterem suas "gôndolas" bem conservadas. Os teleféricos devem passar por uma inspeção governamental anual e, a cada cinco anos, por uma avaliação completasportingbet rolloversegurança, com o auxíliosportingbet rolloverraios-X para identificar eventuais anomalias nos cabos.

Ele admite uma certa obsessão pelos veículos.

"Limpo todas as noites. E digo 'eu te amo'", diz Ueli Schmitter, com um sotaque fortemente carregado.

Embora os teleféricos da família tenham 38 anos, eles parecem bem novos. Pintadossportingbet rolloverazul e verde, são decorados com um adesivo divertidosportingbet rolloveruma vaca pendurada na portasportingbet rolloverum teleférico. E não se tratasportingbet rolloverlicença poética: ocasionalmente, Ueli prende uma cesta no fundo do compartimento para levar seu gado Dexter, que é pequeno, até o vale.

Alternativa à escassez

Os teleféricos dos agricultores se desenvolveram após a Primeira Guerra Mundial, como uma maneira eficientesportingbet rollovertransportar suprimentos para os campos nos Alpes, alémsportingbet rolloverser uma alternativa mais barata à construçãosportingbet rolloverestradas.

Por causa da topografia montanhosa e da dependência da agricultura, muitos foram construídos no cantãosportingbet rolloverNidwalden, que possui uma das maiores concentraçõessportingbet rolloverteleféricos do mundo. Eles se encontram, sobretudo, na regiãosportingbet rolloverEngelberg, que abriga um terço dos teleféricossportingbet rolloveragricultores remanescentes no país.

O sistema se tornou quase público, sendo compartilhado por vizinhos para fretes e deslocamentos. Posteriormente, alguns foram abertos a montanhistas, mediante o pagamentosportingbet rolloveruma pequena taxa aos proprietários . Mas, como era difícil para os viajantes planejarem as caminhadas, o órgãosportingbet rolloverturismo local começou a vender,sportingbet rollover2016, um passe para usar ao longosportingbet rollovervários diassportingbet rollovertrilha ao redor do vale.

Foi esse passeio que me levou na manhã seguinte até a pequena vilasportingbet rolloverOberrickenbach, onde três teleféricos prometiam uma subida agradável até o topo da montanha. Dois eram operados por empresas, mas o meu estava logo adiante, onde um fazendeiro colocava uma cargasportingbet rolloverfenosportingbet rolloveruma plataforma sustentada por um dos cabos.

Quando pedi carona, ele entrousportingbet rolloverum depósito e apertou um botão - um segundo cabo começou, então, a se mover. Pouco tempo depois, surgiu um teleférico vermelho desbotado. Mais uma vez, entrei no veículo e,sportingbet rolloveralguns minutos, cheguei ao meu destino. Ao desembarcar, encontrei Daniel Durrer, filho do fazendeiro, descarregando o feno que o pai acabarasportingbet rollovermandar.

Durrer, que estavasportingbet rolloverfolga do trabalho como chefesportingbet rollovercozinha, foi criado utilizando o transporte suspenso.

"Para mim, é natural. Quando saio para o trabalho, para a escola, para qualquer lugar, eu pego um teleférico", conta.

"Quando era criança, usava um todo dia."

A parada tinha sido, no entanto, apenas uma baldeação. Após o bate-papo, ele apontou para um veículo aberto, que parecia uma caminhonete antigasportingbet rolloverversãosportingbet rolloverteleférico, com uma proteçãosportingbet rollovermadeira removível na lateral. Me acomodei e, quando a "gôndola" começou a subir, Durrer se despediu.

Turismo agradável

No topo da colina, uma trilha sinuosa pela floresta levava até o cafésportingbet rolloveruma queijaria rústica, onde a dona, Barbara Wismer, parecia ansiosa por companhia. Ela me serviu um pratosportingbet rolloverqueijos cremosos, com nozes e um pão que tinha acabadosportingbet rolloversair do forno.

Me contou também como deixou o empregosportingbet rolloverum bancosportingbet rolloverZurique para ir viver com o namorado na montanha. Da primavera ao outono, eles moram ali, gerando eletricidade a partirsportingbet rolloverum fogão a lenha. Todos os suprimentos chegam por teleférico.

É uma vida simples, mas que está ameaçada.

Nos últimos dez anos, o númerosportingbet rolloverteleféricos no Valesportingbet rolloverEngelberg foi reduzido à metade, passandosportingbet rollovercercasportingbet rollover100 para pouco maissportingbet rollover40. Segundo Ueli Schmitter, a queda se deve à iniciativa do governosportingbet rolloverretirar os teleféricos das comunidades servidas por estradas. As linhas que cruzavam o vale eram consideradas uma ameaça para os helicópteros e parapentes, alémsportingbet rolloveronerosas para serem fiscalizadas.

Talvez seja o progresso. Mas, logo no início da viagem, eu entendi por que os moradores querem manter o meiosportingbet rollovertransporte.

Ao caminhar pelo vale, avistei uma "gôndola" azulsportingbet rolloverquatro lugares que levava para uma montanha. Não resisti e resolvi entrar. Ao desembarcar, fui recebido por um casal, os dois netos e um cachorro, que esperavam para descer. Meu plano era dar meia volta e retornar com eles, mas a família sugeriu que eu conhecesse outro teleférico, a 20 minutos dali, e me mostrou o caminho.

Finalmente, encontrei a segunda "gôndola" - e uma placasportingbet rolloveralemão. O aviso, escrito à mão com letras vermelhas garrafais, dizia: Achtung!. Não demorou muito para eu entender seu significado. A linha estava fechada para manutenção.

Wolfenschiessen, para onde eu estava indo, ficava a quase 365 metros para baixo. E eu ia ter que andar.

A trilha atravessava um campo e, na sequência, descia um desfiladeiro profundosportingbet rolloverziguezague. Estava escurecendo e começando a chover. De repente, o caminho ficou cheiosportingbet rolloverpedras, íngreme e escorregadio, me obrigando a segurarsportingbet rollovergalhossportingbet rolloverárvores para amortecer a descida.

Quando finalmente cheguei ao vale, estava cheiosportingbet rolloverlama e encharcado. O que poderia ter sido um percursosportingbet rollovercinco minutos levara quase uma hora. E, assim como o fazendeiro Schmitter, eu estava pronto para declarar meu amor ao teleférico.

sportingbet rollover Leia a versão original desta reportagem sportingbet rollover (em inglês) no site BBC Travel sportingbet rollover .