A praia onde peçaslucky time slotLego seguem aparecendo 26 anos após naufrágiolucky time slotcontêiner:lucky time slot

Ela conta que hoje parece que a história do Lego tomou contalucky time slotsua vida: “Começou como uma diversão e agora é um trabalholucky time slottempo integral. “Acho muito interessante poder ver o impacto da carga que foi perdida e quanto tempo ela dura.”

Um quebra-cabeça gigante

Impressionada com a quantidadelucky time slotplástico, Tracy tornou-se membrolucky time slotum dos gruposlucky time slotlimpezalucky time slotpraias da Cornualha. Além disso, criou uma página no Facebook, onde queria se conectar com pessoas que encontrassem peçaslucky time slotLego e descobrir que tiposlucky time slotpeças elas tinham.

Atualmente, a conta Lego Lost at Sea (Lego perdido no mar) tem maislucky time slot73 mil seguidores no Facebook e 25 mil no Instagram.

Ela diz que as páginas ajudam a ter uma visão estimadalucky time slotquantas peçaslucky time slotLego foram coletadas e contrastam esses dados com a carga que chegou no navio.

Tracy tem um inventário do que havia na remessa original: “Temos os números porque,lucky time slot1997, o oceanógrafo Dr. Curtis Ebbesmeyer escreveu à Lego e perguntou o que havia no contêiner que foi perdido”, diz Tracy.

Entre muitos outros itens, o contêiner transportava 28.700 jangadas infláveis ​​amarelas, 52 mil hélices vermelhas, 4.200 polvos pretos, 33.427 dragões negros, 514 dragões verdes e maislucky time slot15 mil tubarões.

Apesar das muitas descobertaslucky time slotoutras peças, nem um único tubarão foi encontrado.

“Acho que é um quebra-cabeça gigante, com 5 milhõeslucky time slotpeças e ainda mal começamos. Estamos apenas tendo uma ideialucky time slotcomo é a arte da capa.”

Tradição familiar

Há tantos anos nas águas da Cornualha, as peçaslucky time slotLego tornaram-se parte do imaginário coletivo da região.

Para a famílialucky time slotGwyneth Bailey, as peçaslucky time slotLego os conectam à mãe: “Quando nossa mãe tinha entre 70 e 80 anos, ela estava andando na praia e encontrou um dragão negro”, disse Gwyneth à BBC.

“Ela reconheceu que era Lego e achou legal. A história espalhou-se pela família e como todos nós íamoslucky time slotférias à Cornualha desde pequenos, sempre procuramos as conchas, mas acimalucky time slottudo procurámos os dragões e as margaridinhas e os tijolinhos e as ferramementas dos piratas."

A Sra. Floxin, outra residente da área, disse à BBC que o seu marido começou a recolher lixo nas praias, preocupado com o quão sujas as via e pensando no futuro dos seus netos.

“Todos os dias depois do trabalho, ele ia à praia, recolhia o lixo e colocava na garagem. Ele encontrou dois dragões”, diz a Sra. Floxin.

“Um dos dragões foi com ele para o outro mundo e o outro estálucky time slotcima da minha lareira.”

O drama do plástico

Rob Arnold, um ambientalista que vive na zonalucky time slotWhitsand Bay, na Cornualha, faz arte com o plástico que recolhe nas praias para tentar consciencializar as pessoas sobre o impacto do material nos oceanos.

Rob diz que ele e seus amigos coletaram maislucky time slot25 milhões itenslucky time slotplástico e microplásticolucky time slotuma única praia, dentro das quais havia maislucky time slot1.000 peçaslucky time slotLego.

“Pode ser opressor. Mas existem maneiraslucky time slottransformar essa emoçãolucky time slotalgo positivo e acredito que o Lego me emociona, é algo divertido que me permite persistir no meiolucky time slottodo esse lixo terrível.”

Outro fator a considerar é a parte da carga que teria ficado no fundo do oceano, aquela que não chegou à superfície e nunca chegou às praias.

Para tentar encontrar uma resposta, Tracey contatou o Dr. Andrew Turner, da Universidadelucky time slotPlymouth (Inglaterra), para tentar estabelecer quanto Lego ficou no fundo e quanto chegou à superfície.

Como ele descobriu, parte da carga pode ser um problemalucky time slotlongo prazo: “O material que afunda não é visto, o que significa que é mais difícillucky time slotrecuperar. Mas isso significa que é possível que dure centenas ou milhareslucky time slotanos.”

“Muito desse material se tornará parte da litosfera.”

Esse pode ser o destino dos 15 mil tubarões Lego que permanecem desaparecidos.

O trabalholucky time slotTracy

Tracy olha para o mar com curiosidade e se pergunta sobre os contêineres desaparecidos.

“O que gostaríamos mesmolucky time slotfazer é ir um dia procurar os contêineres. Não sabemos se eles existem, mas seria muito interessante descobrir o que tem por aí”.

“E estamos falando apenas do conteúdolucky time slotum contêiner. Dizia-se que cercalucky time slot10 mil contêineres caíam no mar por ano, embora agora se calcule que sejam muito menos, mas ainda é uma quantidade imensalucky time slotplástico no oceano.”

Ela garante que embora acredite que é urgente “fechar a questão do plástico” que levou a humanidade a este ponto, não tem nada contra o material. Sua luta é contra o que ela diz serem plásticos desnecessários que podem ser substituídos por outros materiais.

“Acho que o ‘derramamento’lucky time slotLego foi lamentável, mas foi um acidente que destacou todo o problema do plásticolucky time slotuma forma que todos podem compreender e identificar.”

“E as pessoas gostamlucky time slotencontrar uma peçalucky time slotLego quando estão limpando as praias, veem isso como uma recompensa ou um tesouro”, diz.

“Quem não gostarialucky time slotum dragão negro? Oulucky time slotum dragão verde?”, Tracy se pergunta.

lucky time slot O texto acima é uma adaptaçãolucky time slotum documentáriolucky time slotrádio ( lucky time slot ouça aqui a versão original,lucky time slotinglês lucky time slot ) da BBC Radio 4.