O que é a COP28 e por que ela importa para o futuro do planeta:bet sportsdarodada
Crédito, Getty Images
Partes da África Oriental sofreram a pior seca dos últimos 40 anos, deslocando quase 1,2 milhõesbet sportsdarodadapessoas só na Somália
O petróleo, o gás natural e o carvão são combustíveis fósseis, cuja queima é uma das principais causas do aquecimento global. O uso desses combustíveis libera gases que intensificam o efeito estufa, responsável pelo aquecimento do planeta.
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Fim do Matérias recomendadas
A companhia petrolíferabet sportsdarodadaAl Jaber planeia expandir a capacidadebet sportsdarodadaprodução.
“É o equivalente a nomear o CEObet sportsdarodadauma empresabet sportsdarodadacigarros para supervisionar uma conferência sobre a cura do câncer”, disse um grupobet sportsdarodadaativistas, da ong 350.
Al Jaber argumenta que está excepcionalmente bem colocado para pressionar a indústria do petróleo e do gás a tomar medidas mitigadorasbet sportsdarodadaimpactos ambientais. Diz também que, como presidente da empresabet sportsdarodadaenergias renováveis Masdar, também supervisionou a expansãobet sportsdarodadatecnologias limpas, como a energia eólica e solar.
Por que a COP28 é importante?
Espera-se que a COP28 ajude a manter vivo o objetivobet sportsdarodadalimitar o aumento da médiabet sportsdarodadatemperatura global a 1,5ºC. Esse limite, crucial para evitar os impactos mais prejudiciais do aquecimento global, foi acordado por quase 200 paísesbet sportsdarodadaParisbet sportsdarodada2015.
O aumento da médiabet sportsdarodadatemperatura do planeta já está calculadobet sportsdarodadacercabet sportsdarodada1,2º Cbet sportsdarodadacomparação com as eras pré-industriais, segundo o Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC), o órgão climático da ONU.
No entanto, se a emissãobet sportsdarodadagases do efeito estufa continuar no ritmo atual, até 2100 a temperatura deve aumentar cercabet sportsdarodada2,5ºC.
A janela para manter o limitebet sportsdarodada1,5ºC “está diminuindo rapidamente”, diz a ONU.
O que será discutido na COP28?
Além do progressobet sportsdarodadadireção aos atuais objetivos do acordobet sportsdarodadaParis, a COP28 vai se concentrarbet sportsdarodadatemas como:
- acelerar a mudança para fontesbet sportsdarodadaenergia limpas, para "reduzir" as emissõesbet sportsdarodadagases com efeitobet sportsdarodadaestufa antesbet sportsdarodada2030
- distribuir dinheiro para a ação climática dos países mais ricos para os mais pobres e trabalhar num novo acordo para as naçõesbet sportsdarodadadesenvolvimento focando na natureza e nas pessoas
- fazer a COP28 a “mais inclusiva” até agora
Também haverá dias temáticos sobre questões como saúde, finanças, alimentação e natureza.
Quem estará na COP28?
Maisbet sportsdarodada200 governos estão convidados, embora os líderesbet sportsdarodadamuitos países como os EUA, a China e a Índia ainda não tenham confirmado abet sportsdarodadapresença.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, vai participar. O Paláciobet sportsdarodadaBuckingham confirmou que o rei Charles também comparecerá e fará um discursobet sportsdarodadaabertura aos enviados diplomáticosbet sportsdarodada1ºbet sportsdarodadadezembro.
O presidente Lula também confirmou participação. O Brasil deve ter uma das maiores delegaçõesbet sportsdarodadaDubai, com 15 ministros.
Organizações não governamentais, instituiçõesbet sportsdarodadapesquisa, empresas e grupos religiosos também vão participar.
Quais temas que podem gerar discordância?
É provável que haja discordância sobre o futuro dos combustíveis fósseis — carvão, petróleo e gás natural.
Al Jaber defende uma “redução progressiva” dabet sportsdarodadautilização, o que significa uma redução ao longo do tempo, mas não uma eliminação total. No entanto, espera-se que a União Europeia pressione por uma “eliminação progressiva”, ou seja, que hajabet sportsdarodadavista um fim total no uso dos combustíveis fósseis.
Defensores desse caminho dizem que não há garantiabet sportsdarodadaque a capturabet sportsdarodadacarbono funcionarábet sportsdarodadagrande escala.
O dinheiro também será um problema.
Na COP27, foi acordado que seria criado um fundobet sportsdarodada“perdas e danos”, usado para que os países mais ricos (maiores produtoresbet sportsdarodadagases do efeito estufa) pagassem uma “indenização” aos países mais pobres (que enfrentam mais fortemente os efeitos das alterações climáticas).
Mas exatamente como isso funcionará ainda não está claro. Os EUA, por exemplo, descartaram o pagamentobet sportsdarodadareparações climáticas pelas suas emissões históricas.
Em 2009, os países desenvolvidos comprometeram-se a doar 100 mil milhõesbet sportsdarodadadólares por ano até 2020 aos paísesbet sportsdarodadadesenvolvimento para os ajudar a reduzir as emissões.
A meta não foi atingida, mas espera-se que seja alcançadabet sportsdarodada2023.
A COP28 fará alguma diferença?
Os críticos das COP anteriores, incluindo a ativista Greta Thunberg, acusam as conferênciasbet sportsdarodadagreenwashing — um termobet sportsdarodadainglês para quando alguém se promove com basebet sportsdarodadaum discursobet sportsdarodadasustentabilidade, mas sem fazer mudanças relevantesbet sportsdarodadafato.
No entanto, a possibilidadebet sportsdarodadareuniãobet sportsdarodadalíderes mundiais nas conferências oferece potencial para acordos que vão além das medidas nacionais e têm alcance global.
Por exemplo, o estabelecimento do limitebet sportsdarodadaaquecimentobet sportsdarodada1,5º C impulsionou uma “ação climática quase universal”, segundo a ONU.
