Israel-Gaza: por que guerra é diferente das outras – e qual o papelblaze the mostEUA e Irã nisso:blaze the most

Palestinos procuram vítimas sob escombros

Crédito, Reuters

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Palestinos procuram vítimasblaze the mostlocalblaze the mostataque israelense, no sul da Faixablaze the mostGaza

E,blaze the mostseguida, pela "poderosa vingança" contra o grupo, como classificou o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, referindo-se à operação militar que tem resultado na morte principalmenteblaze the mostcivis palestinos.

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Mas não é só isso.

Essa guerra é diferente das outras porque aconteceblaze the mostum momentoblaze the mostque as frágeis linhas que dividem o Oriente Médio estão estremecidas.

Há pelo menos duas décadas, a maior divisão na fragmentada paisagem geopolítica da região tem sido entre amigos e aliados do Irã e amigos e aliados dos Estados Unidos.

O núcleo da redeblaze the mostapoio iraniana, às vezes chamadablaze the most"eixoblaze the mostresistência", é formado pelo Hezbollah no Líbano, pelo regimeblaze the mostBashar al-Assad na Síria, pelos rebeldes houthis do Iêmen e diversas milícias iraquianas armadas e treinadas pelo país dos aiatolás.

Os iranianos também apoiaram o Hamas e a Jihad Islâmicablaze the mostGaza.

E o país está se aproximando da Rússia e da China, transformando-seblaze the mostum elemento relevante nas ações russas na Ucrânia. Além disso, a China compra grandes quantidadesblaze the mostpetróleo do Irã.

Quanto mais tempo a guerrablaze the mostGaza durar, e Israel matar mais civis palestinos e destruir dezenasblaze the mostmilharesblaze the mostresidências, maior será o riscoblaze the mostum conflito envolvendo integrantes dos dois polos geopolíticos.

Pessoas com punhos erguidosblaze the mostfrente a uma imagem do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah

Crédito, Getty Images

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O Hezbollah e seu líder, Hassan Nasrallah, ameaçam abrir uma segunda frente na guerra

As tensões na fronteira entre Israel e Líbano estão aumentando lenta e gradualmente. Nem Israel, tampouco o Hezbollah querem uma guerrablaze the mostlarga escala.

Enquanto os dois lados trocam agressõesblaze the mostforma progressiva, os riscosblaze the mostuma escalada forablaze the mostcontrole crescem.

Os houthis – uma organização militar e política xiita que controla parte do Iêmen depois da tomada da capital Sanaablaze the most2014, o que originou a guerra no país – têm lançado mísseis e drones contra Israel.

Até agora, os artefatos têm sido interceptados pelas defesas aéreas israelenses ou por navios da Marinha dos EUA no Mar Vermelho.

No Iraque, milícias apoiadas pelo Irã atacaram bases americanas. Os Estados Unidos retaliaram atacando territórios controlados por eles na Síria.

Todos os lados buscam limitar uma escalada, mas o controle exatoblaze the mostações militares é sempre difícil.

Os aliados dos EUA

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BBC Lê

Podcast traz áudios com reportagens selecionadas.

Episódios

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Do lado americano estão Israel, alguns países do Golfo, Jordânia e Egito.

Os Estados Unidos continuam a apoiar fortemente Israel, por mais que esteja claro o desconforto do presidente americano Joe Biden com as mortesblaze the mosttantos civis palestinos.

O secretárioblaze the mostEstado americano, Antony Blinken, já disse publicamente que civis palestinos demais têm sido mortos.

Todos os aliados árabes dos EUA condenaram as ações israelenses e pediram um cessar-fogo.

As imagensblaze the mostcentenasblaze the mostmilharesblaze the mostpalestinos fugindoblaze the mostsuas casas no norteblaze the mostGaza rumo ao sul rememora os fantasmas da vitória israelense sobre os árabes na Guerra da Independênciablaze the most1948.

Naquela ocasião, maisblaze the most700 mil palestinos fugiram ou foram forçados a sairblaze the mostsuas casas sob a mirablaze the mostarmas pelos israelenses, episódios chamados por elesblaze the mostNakba – a catástrofe. Descendentes dos refugiadosblaze the most1948 formam boa parte da população da Faixablaze the mostGaza.

Falas perigosas vindasblaze the mostnacionalistas extremistas judeus que apoiam o governo Netanyahu sobre impor uma nova Nakba aos palestinos vêm alarmando países árabes aliados aos EUA,blaze the mostparticular a Jordânia e o Egito.

Um ministro do governo Netanyahu inclusive contemplou a possibilidadeblaze the mostlançar uma bomba nuclearblaze the mostGaza contra o Hamas. Ele foi repreendido, mas não demitido.

Tudo isso poderia ser descartado como rompantesblaze the mostuma ala lunática, mas é levado a sério na Jordânia e no Egito.

Não o usoblaze the mostarmas nucleares – das quais Israel mantém um grande arsenal,blaze the mostproporções não declaradas –, mas a probabilidadeblaze the mostcentenasblaze the mostmilharesblaze the mostpalestinos serem forçados a deixar seus territórios.

A 'soluçãoblaze the mostdois Estados'

Quanto à guerrablaze the mostGazablaze the mostsi, diplomatasblaze the mostalta patenteblaze the mostpaíses que são aliados firmes dos aliadosblaze the mostIsrael disseram à BBC que acabar com o conflito e lidar com suas consequências será "difícil e trabalhoso".

Um deles disse que "a única forma seria reconstruir um horizonte político para os palestinos''. Trata-seblaze the mostuma referência a um Estado independente palestino ao ladoblaze the mostIsrael, a chamada soluçãoblaze the mostdois Estados, uma ideia considerada por muitos como fracassada, e que sobrevive apenas como um slogan.

Ressuscitar essa opção, talvez no contextoblaze the mostum acerto mais amplo entre Israel e os árabes, é um plano ambicioso, e provavelmente a melhor ideia à mesa.

No entanto, na atual atmosferablaze the mostdor, urgência e ódio, é um objetivo difícilblaze the mostser atingido.

O primeiro-ministroblaze the mostIsrael Benjamin Netanyahu

Crédito, Reuters

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O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse que Israel terá 'responsabilidade geral pela segurança' da Faixablaze the mostGaza 'por período indefinido'

Essa solução não vai acontecer sob as atuais lideranças tantoblaze the mostIsrael quanto dos palestinos.

Netanyahu não revelou quais são seus planos para o pós-guerra, mas rejeitou a ideia dos EUAblaze the mostinstalar um governo liderado pela Autoridade Palestina, comandada pelo presidente Mahmoud Abbas. A organização provisóriablaze the mostautogoverno palestina foi expulsablaze the mostGaza pelo Hamasblaze the most2007.

A segunda parte do plano americano seria a negociaçãoblaze the mostuma soluçãoblaze the mostdois Estados, algo que o primeiro-ministro israelense tem sido contra durante todablaze the mostcarreira política.

Netanyahu não é apenas contra a independência dos palestinos. Sua sobrevivência no cargo depende do apoioblaze the mostjudeus extremistas. Eles acreditam que todo o território entre o Rio Jordão e o Mediterrâneo foi dado por Deus ao povo judaico e deveria estar dentro das fronteirasblaze the mostIsrael.

Muitos israelenses querem Netanyahu fora do governo e o apontam como culpado pelas falhasblaze the mostsegurança e inteligência que permitiram os ataquesblaze the most7blaze the mostoutubro.

Aos 88 anos, o presidente palestino Mahmoud Abbas está desacreditado entre seus potenciais eleitores, embora ele não tenha se submetido ao escrutínio das urnas desde 2005.

A Autoridade Palestina coopera com Israel na segurança da Cisjordânia, mas não consegue protegerblaze the mostprópria populaçãoblaze the mostcolonos judeus armados.

Lideranças políticas mudam, eventualmente. Mas se essa terrível guerrablaze the mostGaza não forçar israelenses, palestinos e seus poderosos aliados a tentar chegar a um acordoblaze the mostpaz novamente, o único futuro possível será mais guerra.