Por que você deveria usar suas roupas favoritas o máximo possível:slot grátis

Ruth Barrett e seu parceiro Jordan se casaram uma semana antes da pandemia fechar os estabelecimentos na Grã-Bretanha, durante a quarentena. O casal comemorou o casamento na hora certa, mas perdeu a luaslot grátismel.

Dianteslot grátistantas coisas acontecendo, a viagem perdida não foi muito importante, diz Barrett, mas quando ela e Jordan puderam dirigir seu carro pela região para uma pequena luaslot grátismel alguns meses depois, o momento foi considerado muito especial.

“Obviamente havia muitas outras coisas que eram muito mais importantes”, disse Barrett à BBC Culture. “Isso foi tão angustiante [na época], mas conseguimos um pequeno momentoslot grátisfelicidade.”

Os Barretts visitaram as praiasslot grátisNorthumberland, perto da casa delesslot grátisNewcastle, na Inglaterra. Eles procuraram belos locais naturais. Eles viram golfinhos. No carro, repetiam o mesmo álbum: Folklore,slot grátisTaylor Swift. Mais tarde, quando Swift lançou uma linhaslot grátiscardigãs como o que foi usadoslot grátisum clipe do álbum, Barrett comprou um.

“Tive que encomendá-lo da América”, diz ela. "Demorou muito. Normalmente sou muito moderada, mas pensei que era algo que eu realmente queria." O cardigã é tricotado à mão, branco creme com detalhesslot grátispreto. “Eu o descrevo como um estilo Hamptons”, diz Barrett. "Um pouco formal." Tem estrelas nos cotovelos e uma etiqueta que diz Folklore – algo que nem todas as versões têm.

O cardigã faz Barrett se sentir calma, tranquila e confortável. Quando ela estava grávida, dois anos após o casamento, o usava todos os dias. Ela o usou quando foi ao hospital para o nascimento do filho, e o usou quando saiu do hospital com ele.

Quando seu filho tinha três semanas, a avóslot grátisBarrett morreu inesperadamente. Mais uma vez, ela usou o cardigã. Tornou a memória daslot grátiscurta luaslot grátismelslot grátisalgo tangível, diz ela, algo físico para confortá-laslot grátismomentos difíceis: “É quase como um abraço usável”.

Durabilidade emocional

Por que certas peçasslot grátisroupa passam a significar tanto para nós? Bom, antesslot grátismais nada, elas têm que durar – e isso não dependeslot grátisdinheiro. Neste verão, uma nova pesquisa da Universidadeslot grátisLeeds indicou que não existe correlação entre o preçoslot grátisuma peçaslot grátisvestuário e aslot grátisdurabilidade física.

“O que queríamos desafiar é o mito subjacenteslot grátisque as roupas mais baratas serãoslot grátismá qualidade e não durarão tanto e que, portanto, deveríamos dizer aos consumidores para gastarem mais dinheiro”, disse Mark Sumner, professor da Escolaslot grátisModaslot grátisLeeds à BBC Culture. "[Mas] o que estamos descobrindo aqui é que as evidências simplesmente não se comparam."

Mas a qualidade física está longeslot grátisser a única coisa que importa. Igualmente importante é um fator relacionado: a durabilidade emocional. Essa é a ligação que estamos construindo com as nossas roupas, explica Kate Morris, uma estudanteslot grátisdoutorado que trabalha com Sumner: não nos apaixonamos por certas peçasslot grátisroupa apenas pelaslot grátisaparência, mas também pela forma como nos fazem sentir.

“As pessoas guardam as roupas e elas se tornam suas roupas favoritas porque as usaramslot grátisum determinado evento”, diz Sumner. “[Elas] foram a festivais [com elas] ou saíramslot grátisférias, ou talvez tenham conhecido seu verdadeiro amor.”

Essa fusãoslot grátisemoções e roupas também funciona no sentido contrário. A equipeslot grátisSumner conta que uma mulher que participou da pesquisa passou por um divórcio complicado. Quando a papelada finalmente foi concluída, ela pegou todas as roupas que associava ao marido, colocou tudoslot grátissacosslot grátislixo e jogou fora. Então, ela recomeçou o guarda-roupa.

As opiniões também são importantes. “O que você acha que fica bem não é [sua] decisão individual”, diz Sumner. “Se você ouvirslot grátisoutras pessoas que você fica muito bemslot grátisvestido, aquela peça reforça aslot grátisautoestima. Já tive issoslot grátisinúmeras ocasiõesslot grátisque você compra alguma coisa, você veste e alguém diz: 'Ah, isso parece um pouco engraçado’. E a peça acaba indo para o fundo do guarda-roupa."

Em 2018, Anna-Maria Bauer, jornalista austríaca que viveslot grátisSouthampton, foislot grátisférias para a Nova Zelândia. Foi aslot grátisprimeira viagemslot grátislonga distância e, depoisslot grátisse despedir do amigo com quem viajou, Bauer passou os últimos dias da viagem sozinhaslot grátisum Airbnb no subúrbioslot grátisAuckland, um pouco nervosa com o próximo voo. Quando a senhora que administra o Airbnb recomendou uma rua próxima, Bauer foi ao lugar para se distrair.

Logo ela encontrou uma pequena lojaslot grátisroupas. “Assim que entrei, me sentislot grátiscasa”, disse ela à BBC Culture. "O proprietário foi acolhedor." Ele recomendou um parslot grátiscalças turquesaslot grátispernas largas, muito diferentesslot grátisseus jeans skinny habituais. “O preço eraslot grátis70 dólares australianos e pensei: será mesmo?” ela lembra. "[Então] outro cliente da lojaslot grátisroupas disse que me caíam bem. Tive uma ondaslot grátissentimentos."

Hoje, as calças azul-petróleo são absolutamente as favoritasslot grátisBauer. Elas combinam bem com climas frios e quentes, tanto com sapatilhas quanto com salto alto. O tecido grosso significa que são resistentes o suficiente para longos diasslot grátisLondres e confortáveis ​​o suficiente para relaxar no sofá.

“Com jeans, a camiseta tem que dar conta do recado, mas com eles posso usar qualquer camiseta simples e fazem um look”, diz Bauer. "Com algumas roupas, sei que fico bem, mas seguro a barriga para arrumar a postura. Mas com essas calças me sinto bem mesmo quando estou curvada."

Ela usa as calças constantemente. “Eu as lavo e as uso novamente”, diz Bauer. "Elas estãoslot grátismim, na cadeira ou no varal. Nunca no guarda-roupa." E a memória da compra ainda está viva. “Eu me senti segura na lojaslot grátisroupas”, diz Bauer. “Fica comigo a sensaçãoslot grátissegurança.”

Uma pesquisa do grupo ambientalista WRAP estima que um quarto das roupas nos guarda-roupas britânicos não são usadas há um ano e que estes itens esquecidos têm um valor somadoslot grátiscercaslot grátisR$ 10 bilhões. Estas são roupas, dizem Sumner e Morris, da Universidadeslot grátisLeeds, das quais "virtualmente nos desfizemos".

“Isso é desafiador do pontoslot grátisvista da sustentabilidade porque você não usa essas roupas”, diz Sumner. “Toda a energia, água, produtos químicos e até mesmo o trabalho necessário para fabricá-las são desperdiçados”.

Embora os cientistas digam que é quase impossível prever se uma peçaslot grátisroupa se tornará favorita antesslot grátiscomprá-la, você ainda pode aumentar as chances disso. Isso se trataslot grátisfocar na durabilidade física e emocional ao mesmo tempo. Por exemplo, só podemos criar uma ligação emocional com uma peça se ela durar o suficiente para começarmos a amá-la.

“A conexão emocional aumenta com o tempo”, diz Sumner. “Você precisaslot grátisalgum tempo com a roupa e ela precisa permanecer funcional.” (Por outro lado, diz, o jeans fica mais macio e cai melhor quanto mais o lavamos. É por isso que muitas vezes ficamos cada vez mais apegados aos nossos jeans com o passar do tempo.) Da mesma forma, as tendências da moda são rápidas e podem significar que você vai se livrarslot grátisitens antesslot grátister tempo suficiente para começar a construir uma conexão com eles.

Em Newcastle, Ruth Barrett continua usando seu cardigã. Depoisslot grátisencontrar uma marcaslot grátissupermercado que vende produtos semelhantes, ela também comprou um para o filho.

“Recentemente, derramei café no meu, mas consegui limpar”, diz ela. "Está ficando uma situação boba. Mas [coisas como essas são] quase como uma impressão digital. Em algum lugar onde estive para criar uma memória. Se necessário, eu poderia consertar um pouco. Não consigo me ver não vestindo essa peça."