Por que inflaçãoblaze ggalimentos na Índia pode se espalhar pelo mundo:blaze gg

Mulher com várias cebolas colocadas no chão, aparentementeblaze ggmercado popular

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O preço da cebola está aumentando na Índia, assim comoblaze ggleguminosas que fazem o típico dal

Após a proibição das exportaçõesblaze ggtrigoblaze ggmaioblaze gg2022, a Índia anunciou uma interrupção abrupta nas exportaçõesblaze ggarroz branco não basmati no mês passado.

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Mais recentemente, o Ministério das Finanças colocou um impostoblaze gg40% sobre as cebolas para desencorajar as exportações e melhorar o abastecimento interno.

Com a expectativablaze ggque a produçãoblaze ggaçúcar seja menor este ano, “a probabilidadeblaze gguma proibição às exportaçõesblaze ggaçúcar também aumentou”, disse Rajni Sinha, economista-chefe do grupo CareEdge.

Nesse cenário, o governo pode intensificar ablaze ggresposta com novos banimentos, dizem os analistas.

Por exemplo, uma vez que as consecutivas restrições à exportaçãoblaze ggarroz ainda não reduziram a inflação interna dos preços do produto, "o governo poderia procurar uma proibição mais abrangente", afirmou a corretora global Nomurablaze ggnota divulgada recentemente.

Será que a Índia, comblaze ggpolítica agressivablaze ggcontenção dos preços internos, pode acabar exportandoblaze gginflação nos alimentos?

Prateleirablaze ggmercado tem arroz e placa limitando um pacote por família

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Um mercado no Canadá colocoublaze ggjulho limite na comprablaze ggarroz por família, após a proibiçãoblaze ggexportação do produto da Índia

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O Instituto Internacionalblaze ggPesquisa sobre Políticas Alimentares (IFPRI, na siglablaze gginglês) acredita que sim, especialmente com o arroz, o açúcar e a cebola.

Ao longo da última década, a Índia emergiu como o maior exportador mundialblaze ggarroz — o país detém 40% do mercado — e o segundo maior exportadorblaze ggaçúcar e cebola.

O Índiceblaze ggPreços do Arroz da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) saltou 2,8%blaze ggjulho, o valor mais alto desde setembroblaze gg2011.

Essa alta foi impulsionada principalmente pelo arroz do tipo Indica, cujas exportações a Índia proibiu.

Isto ampliou a “pressão crescente” sobre os preços do arrozblaze ggoutras regiões, diz a FAO.

“Desde que a proibição foi anunciada no final do mês passado, os preços do arroz na Tailândia aumentaram 20%”, afirma Joseph W. Glauber, pesquisador sênior do IFPRI, à BBC.

O impacto disto — especialmente para os mais pobres no planeta — poderá ser devastador, com a deterioração da insegurança alimentarblaze gg18 "locais críticosblaze ggfome" identificados pela FAO e pelo Programa Alimentar Mundial da ONU.

O arroz faz parte da dieta básicablaze ggmilhõesblaze ggpessoas na Ásia e na África, e a Índia é um importante fornecedor para esses mercados.

Quarenta e dois países da Ásia e da África Subsariana obtêm 50% das suas importações da Índia, chegando a 80%blaze ggalguns países, segundo o IFPRI.

Essa parcela não pode ser "facilmente substituída por importaçõesblaze ggoutros grandes exportadores, como Vietnã, Tailândia ou Paquistão".

Upali Galketi, economista sênior da FAO, lembra também que os altos preços globais dos alimentos resultamblaze ggaltos custos com a importação, o que às vezes consome divisas valiosas, "agravando assim os problemas da balançablaze ggpagamentos e contribuindo para a inflação".

Mas o aumento dos preços globais dos alimentos não pode ser atribuído exclusivamente às decisões da Índia. O fim da Iniciativa dos Cereais do Mar Negro após a invasão da Ucrânia pela Rússia e as condições climáticas extremasblaze ggtodo o mundo são outros fatores importantes.

Mercado popular na Índia

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A inflação anualblaze ggalimentos na Índia passoublaze gg11%

A conjugação destas dinâmicasblaze ggmercado "resultou na inversão da tendência decrescente dos preços globais dos alimentos observada desde meados do ano passado", aponta Galketi.

Os preços globais dos alimentos estãoblaze ggmáximas históricas, apesarblaze gguma desaceleraçãoblaze ggmuitas partes do mundo, como a China. Isso está afetando os preços globais dos alimentos devido à fraca procura destes lugares.

O Banco Mundial espera que o seu índiceblaze ggpreços dos alimentosblaze gg2023 seja,blaze ggmédia, mais baixo do que 2022, devido principalmente aos valores mais baixos do petróleo e dos cereais.

Mas os analistas dizem que a trajetória futura dos preços dependerá do impacto do fenômeno climático El Niño — algo que poderá ter implicaçõesblaze gglongo alcance e colocar ainda mais pressão sobre os mercados alimentares.

Em meio à incerteza, os apelos para que a Índia reverta ablaze ggproibição à exportaçãoblaze ggprodutos essenciais vieramblaze ggvárias partes, incluindo o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Alémblaze ggcontribuir para a inflação global, "as proibições às exportações têm outras consequências negativas, como o prejuízo à reputação da Índia como fornecedor confiável e a barreira para que os agricultores se beneficiemblaze ggpreços vantajosos a nível mundial", afirmam os analistas da Nomura.

Hamburguer sem tomate

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Algumas lanchonetes e restaurantes na Índia tiraram tomates das refeições após alta nos preços

Segundo a FAO, no entanto, a ameaça mais significativa vem da possibilidadeblaze ggmais países recorrerem a restrições às exportações, o que “minaria a confiança no sistema comercial global”.

No entanto, alguns acreditam que a realpolitik e as soluções para aumentar a autossuficiência alimentar irão prevalecer sobre esses alertas na Índia, especialmente durante um período politicamente sensível.

No passado, os preços elevadosblaze ggitens como a cebola contribuíram para derrotas eleitorais no país. Acrescente a isso uma recuperação do consumo já instável.

O banco central da Índia já aumentou as taxasblaze ggjuros seis vezes — e pouco pode fazer a mais para controlar a inflação dos alimentos, uma vez que se tratablaze ggum problema do lado da oferta.

Assim, o governo fica com pouca munição alémblaze ggimpor restrições comerciais.

“Neste momento, todos os países estão concentradosblaze ggcontrolar a inflação nas suas próprias economias. Eu diria que a Índia também temblaze ggcuidar dos seus próprios interesses antesblaze ggcomeçar a se preocupar com a inflação global”, avalia Sinha.