Israel anuncia cerco à Cidadepix estrela betGazapix estrela betmeio ao 'auge' do conflito com avançopix estrela betofensiva por terra:pix estrela bet

As forças israelenses anunciaram ter cercado na quinta-feira (2/11) a Cidadepix estrela betGaza, considerada um reduto do Hamas, enquanto avança a ofensiva por terrapix estrela betIsrael à Faixapix estrela betGaza.

As Forçaspix estrela betDefesapix estrela betIsrael (IDF, na siglapix estrela betinglês) disseram que os soldados estão envolvidospix estrela betcombates corpo a corpo com integrantes do Hamas que estão realizando ataques a partirpix estrela bettúneis subterrâneos.

Antes do início da guerra, a Cidadepix estrela betGaza era a parte mais densamente povoada deste território, com 775 mil pessoas, ou 9 mil pessoas por quilômetro quadrado – quase o dobro do resto da Faixapix estrela betGaza.

No entanto, muitos moradores partiram – embora não esteja claro quantos – depoispix estrela betos militares israelitas terem ordenado que cidadãos do nortepix estrela betGaza se deslocassem para o sulpix estrela betmeados do mês passado.

A Organização das Nações Unidas (ONU) disse que quatropix estrela betsuas escolas usadas como abrigos foram danificadas e alertou que a escassezpix estrela betágua está piorando.

Mais cedo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país está no "auge da batalha”.

A equipes da BBC relataram a ocorrênciapix estrela betcinco combates terrestres entre Israel e o Hamas no nortepix estrela betGaza na quinta-feira.

Pelo menos 20 pessoas teriam sido mortaspix estrela betuma escola após ataques aéreos ao campopix estrela betrefugiadospix estrela betJabalia, segundo a ONU, enquanto uma criança teria sido mortapix estrela betuma escola transformadapix estrela betabrigo no campopix estrela betrefugiadospix estrela betBeach.

As autoridades do Hamaspix estrela betGaza culparam Israel pelos ataques aéreos. A IDF ainda não comentou oficialmente sobre o assunto.

Israel lançou uma ofensiva terrestrepix estrela betGaza na semana passada — desde então, militares vinham se deslocando lentamentepix estrela betdireção à Cidadepix estrela betGaza, que é a capital do território palestino.

Enquanto isso, o Ministério da Saúde local, administrado pelo Hamas, informou que o númeropix estrela betmortos na Faixapix estrela betGaza desde 7pix estrela betoutubro superou 9 mil.

O ministério disse que, desse totalpix estrela betmortos, 3.760 eram crianças; além disso, foram contabilizados 32 mil feridos.

Israel vem realizando bombardeios e ofensivas militarespix estrela betGaza desde 7pix estrela betoutubro, quando o Hamas atacou várias partes do país, principalmente ao sul.

Na ocasião, segundo autoridades israelenses, 1,4 mil pessoas morreram. Além disso, o país calcula que 242 pessoas seguem mantidas pelo Hamas como reféns, incluindo crianças e idosos.

Em paralelo à ofensiva terrestre, Israel segue lançando ataques aéreos contra o território palestino.

Os militares israelenses dizem que têm como alvo a infraestrutura do Hamas, incluindo túneis subterrâneos e lançadorespix estrela betfoguetes.

Especialistas da ONU fizeram apelos por um cessar-fogo humanitáriopix estrela betGaza, dizendo que o tempo está se esgotando para o povo palestino, que se encontrapix estrela bet"grave riscopix estrela betgenocídio".

“A situaçãopix estrela betGaza atingiu um ponto catastrófico”, afirmaram, alertando que a proibição da entradapix estrela betcombustívelpix estrela betGaza e a interrupção do abastecimentopix estrela betágua significavam que as pessoas tinham pouco acesso a água potável.

“A água é essencial para a vida humana e, hoje, 2 milhõespix estrela bethabitantespix estrela betGaza lutam para encontrar água potável”, afirmaram.

A missão israelense na ONUpix estrela betGenebra classificou os comentários como "deploráveis e profundamente preocupantes" e culpou o Hamas pelas mortespix estrela betcivis.

Resgatepix estrela betferidos

Vários cidadãos estrangeiros conseguiram deixar Gaza depois da passagempix estrela betRafah com o Egipto ter sido aberta pelo segundo dia.

A passagem foi liberada pela primeira vez na quarta-feira (1/11) para que os feridos no conflito pudessem cruzá-la.

O Egito montou um hospitalpix estrela betcampanha na Península do Sinai para receber feridospix estrela betGaza.

Mas a organização Médicos Sem Fronteiras afirma que maispix estrela bet20 mil feridos permanecem no território palestino.

O embaixadorpix estrela betIsrael na Alemanha pediu aos países estrangeiros que enviassem navios-hospitais para o Egito.

Ron Prosor disse que eles seriam usados para tratar palestinos feridos que entrassem no Egito vindos da Faixapix estrela betGaza.

Em uma entrevista à Kan, emissora públicapix estrela betIsrael, elequem é acrescentou: "Ainda não sei se isso está acontecendo. Pedimos isso. Suponho que esteja sendo discutido. Há uma tendência, aqui na Europa, para ajudarpix estrela betquestões humanitáriaspix estrela betqualquer maneira possível."

Na semana passada, a França disse que iria enviar um navio para o Mediterrâneo oriental para “apoiar os hospitaispix estrela betGaza”.

Estrangeiros também tiveram permissão para deixar o território rumo ao Egito.

Diplomataspix estrela betmaispix estrela bet30 países vêm fazendo lobby junto aos governos do Egito epix estrela betIsrael para incluir seus cidadãos na listapix estrela betquem pode atravessar a fronteira.

Pelo segundo dia consecutivo, o Brasil não faz parte dessa lista. Um grupopix estrela bet34 pessoas aguarda a liberação para deixar a região. São 24 brasileiros e 10 palestinos que estãopix estrela betprocesso ou darão início à imigração ao Brasil.

Já o Bahrein se tornou o primeiro dos quatros países da Liga Árabe que reconheceram Israelpix estrela bet2020 a romper laços econômicos e chamarpix estrela betvolta seu embaixador no país devido à ofensiva militar israelensepix estrela betGaza.

O embaixadorpix estrela betIsrael no Bahrein também deixou o país.

As relações entre Bahrein e Israel cresceram consideravelmente desde que os dois países estabeleceram laços diplomáticos com o apoio dos EUA.

Na ocasião, isso foi visto como um grande avanço na desescalada do conflito árabe-israelensepix estrela betdécadas.

Na quarta-feira, a Bolívia anunciou que também cortou relações com Israel.

Já a Jordânia, país com o qual Israel faz fronteira, chamoupix estrela betvolta seu embaixador no país, assim como Chile e Colômbia.