Os verdadeiros vilões na vidabrazino777 pixAmy Winehouse, segundo o filme 'Back to Black' que conta trajetória da cantora:brazino777 pix

Back to Black conta a trajetóriabrazino777 pixWinehouse — da adolescente segurabrazino777 pixsi do nortebrazino777 pixLondres à grande estrela internacional.

Marisa Abela, que atuoubrazino777 pixBarbie e na série Industry, da BBC, interpreta o papelbrazino777 pixWinehouse. Enquanto o ator Jack O'Connell, da série Skins e do filme This Is England - Isto é Inglaterra, interpreta Fielder-Civil.

'Back to Black' estreia nos cinemas do Brasilbrazino777 pixmaio.

Taylor-Johnson, que também dirigiu o filme biográficobrazino777 pixJohn Lennon O Garotobrazino777 pixLiverpool, de 2009, conta que quis conhecer Fielder-Civil antes das filmagens, mas não foi possível.

"Tínhamos que entender por que Amy se apaixonou por ele, então não se tratavabrazino777 pixcriar um vilão unidimensional", diz ela. "Tivemos que nos apaixonar por ele para entender por que ela escreveu um dos melhores álbuns sobre o amor deles."

"Em relação a Blake, não cabia a mim julgar alguém que era obviamente um dependente, tampouco o casal, que tinha uma históriabrazino777 pixamor intensa, mas tóxica."

Taylor-Johnson e Abela podem não ter conhecido o ex-maridobrazino777 pixAmy Winehouse, mas conheceram outros membros da família da cantora.

A diretora visitou os paisbrazino777 pixWinehouse antes do início da produção "por respeito", dado que ela estava fazendo um filme sobre a filha deles.

Mas ela esclarece que eles não estiveram envolvidos na produçãobrazino777 pixBack to Black — e não puderam dizer "o que poderia ou não fazer".

Posteriormente, no entanto, a família visitou o setbrazino777 pixfilmagem — e conheceu Abela enquanto ela estava caracterizada como Amy.

"Foi extremamente importante para mim ser respeitosa e estar cientebrazino777 pixcomo aquele momento era sensível", diz a atriz.

Muitos não concordaram com a realizaçãobrazino777 pixum filme biográfico sobre Winehouse, por acreditar que ainda é muito cedo. A cantora morreubrazino777 pixdecorrênciabrazino777 pixuma intoxicação por álcool em 2011, aos 27 anos.

Depois que o trailer de Back to Black foi lançado, algumas pessoas reclamaram nas redes sociais que Abela não se parece nem soa o suficiente como a cantora.

Abela canta no filme, mas diz que “foi um alívio” saber que isso não era um pré-requisito para ganhar o papelbrazino777 pixWinehouse, por quem ela diz estar "maravilhada".

A atriz teve aulasbrazino777 pixcanto antes das filmagens. “O que foi importante para mim foi que a música era o meio pelo qual Amy queria contarbrazino777 pixhistória, e se você cantabrazino777 pixalguma forma que se assemelhe ao estilobrazino777 pixcantobrazino777 pixAmy, então você pode contar cada história como ela gostariabrazino777 pixcontar."

"Fiquei muito animada com a ideiabrazino777 pixbrincar e entrarbrazino777 pixcontato com a Amy menina, e depois com a Amy cantora. A mulher antes do ícone."

Taylor-Johnson conta que era importante para ela escalar alguém para o papel "que não iria se passar por Amy".

"Havia muitas imitadoras brilhantes e pessoas que se pareciam com ela ou soavam como ela. Mas Marisa chegou como ela mesma, ela foi a única no processobrazino777 pixaudição que não tentou se parecer com elabrazino777 pixforma alguma, com brincos, delineador ou qualquer coisa."

As críticas ao filme ainda não foram divulgadas, mas a colunista Barbara Ellen escreveu recentemente sobre a escolha do elenco no jornal britânico The Observer: "Não precisobrazino777 pixum retrato perfeitobrazino777 pixAmy Winehouse. A qualidade da atuação é o segredo".

Em relação ao cantobrazino777 pixAbela, ela acrescentou:

"Então, Abela não é exatamente a sósia vocalbrazino777 pixAmy — a única reação razoável pode ser: e daí? Se a magiabrazino777 pixWinehouse fosse tão fácilbrazino777 pixreproduzir, você se perguntaria o que a tornou tão especial."

A perseguiçãobrazino777 pixWinehouse pela mídia é um dos temas principais do filme, que mostra paparazzi acampando do ladobrazino777 pixforabrazino777 pixsua casa e a assediando na rua.

Em uma cena, ela aparece caindo do ladobrazino777 pixforabrazino777 pixuma farmácia, e os fotógrafos se agacham para tirar a melhor foto,brazino777 pixvezbrazino777 pixajudá-la a se levantar.

Podem ser acontecimentos dramatizados, mas o tratamento dado à estrela pela mídia está bem documentado.

Ler os artigos escritos sobre a cantora enquanto ela estava no auge da dependência é desconfortável.

"Nem mesmo uma boa quantidadebrazino777 pixmaquiagem pode esconder o estado chocante da pelebrazino777 pixAmy Winehouse", dizia um deles.

Outro comentava: "Quer dizer alguma coisa quando a garota pin-up tatuadabrazino777 pixseu braço tem uma aparência melhor do que a sua".

Em centenasbrazino777 pixfotos tiradas por paparazzi, a cantora também aparece claramente aborrecida e indisposta.

Mas será que os tempos mudaram? Ou será que o tratamento dado pela imprensa a Winehouse e outras estrelas como Britney Spears ainda se repetiria hoje?

Questionada sobre se a sociedade e a mídia avançaram neste sentido, Taylor-Johnson responde:

"Senti que talvez tivéssemos evoluído até o pontobrazino777 pixtalvez isso não acontecer agora – mas parece que está acontecendo."

Tanto Abela quanto Taylor-Johnson querem que o filme mostre como Winehouse foi uma artista incrível — e que as pessoas saiam das salasbrazino777 pixcinemas e ouçam suas músicas.

"Acho que ela sentiria que retribuímos a ela combrazino777 pixmúsica sob uma luz diferente", diz a diretora.

"Espero que ela se sinta orgulhosa disso ebrazino777 pixnós."

Abela acrescenta:

"Ebrazino777 pixsi mesma também, como um catálogobrazino777 pixsuas conquistas e do que ela conseguiu criar desde muito jovem."

"Acho que ela assistiria e sentiria orgulhobrazino777 pixtudo que criou."