Quais países da América Latina recebem mais venezuelanos — e por que há temorserie a bwinnova onda:serie a bwin

Um gruposerie a bwinpessoas caminhando com pertencesserie a bwinfrente a um mapa estilizado da América do Norte e do Sul, destacando a migração
Legenda da foto, Dos 7,7 milhõesserie a bwinvenezuelanos que emigraram nos últimos anos, cercaserie a bwin85% estão na América Latina e no Caribe

Em meio à disputa, Maduro solicitou ao Supremo Tribunalserie a bwinJustiça que faça perícia das atas eleitorais.

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No sábado (18/8), milharesserie a bwinpessoas saíram às ruas para protestar na Venezuela eserie a bwindezenasserie a bwincidadesserie a bwintodo o mundo a favor da oposição.

O governo do presidente do Chile, Gabriel Boric, já convocou a preparação para uma nova onda migratória vinda da Venezuela. Ele propôs aos demais países latino-americanos a definiçãoserie a bwin"cotas"serie a bwinmigrantes venezuelanos que cada um deles estaria disposto a receber,serie a bwinmeio ao conflito pelas atas eleitorais.

A porta-voz do governoserie a bwinBoric, Camila Vallejo, declarou que a proposta das cotas foi inspirada na gestão migratória desenvolvida por países europeus frente às recentes crises, como a chegadaserie a bwinrefugiados ucranianos fugindo da invasão russa.

"A migraçãoserie a bwinvenezuelanos para o nosso país nunca deixouserie a bwinexistir", destacou Vallejoserie a bwin2serie a bwinagosto, cinco dias depois das eleições na Venezuela.

"Mas, evidentemente, considerando os últimos acontecimentos, nosso governo se prepara para esta possibilidade."

A migração venezuelana

Gabriel Boric, presidente do Chile, veste paletó azul e camisa social branca

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Presidente do Chile, Gabriel Boric acusou Maduroserie a bwinfraudar as eleições
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Pelo menos 7,7 milhõesserie a bwinpessoas emigraram da Venezuela durante a última década, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Deste total, 6,5 milhões moram na América Latina e na região do Caribe, segundo a Plataforma Regionalserie a bwinCoordenação Interagências para Refugiados, Refugiadas e Migrantes da Venezuela (R4V), que reúne maisserie a bwin200 organizaçõesserie a bwinassistência humanitáriaserie a bwin17 países da região.

Estima-se que outros 5 milhõesserie a bwinvenezuelanos estariam dispostos a emigrar do país nos próximos seis meses, caso a atual crise política não seja resolvida com a saídaserie a bwinMaduro do poder. O número é o resultadoserie a bwinuma pesquisa realizadaserie a bwinjunho pela consultoria venezuelana ORC Consultores.

"A migração venezuelana representou desafios humanitários, econômicos e sociais para os paísesserie a bwinacolhimento na região", declarou à BBC News Mundo (serviçoserie a bwinnotíciasserie a bwinespanhol da BBC) o diretor regional para as Américas da Organização Internacional para as Migrações (OIM), Diego Beltrand.

Ele explica que, para enfrentar este desafio, os governos latino-americanos "precisaram coordenar esforços para oferecer assistência imediata, proteção e oportunidadesserie a bwinintegração para milhõesserie a bwinpessoas refugiadas e migrantes da Venezuela".

A Colômbia é o país que mais recebeu migrantes venezuelanos. O país acolheu 2,85 milhõesserie a bwinpessoas provenientes do país vizinho.

Atrás dela, está o Peru, com 1,5 milhão, e o Brasil, com maisserie a bwin568 mil pessoas. Em quarto lugar, está o Chile, com maisserie a bwinmeio milhãoserie a bwinmigrantes venezuelanos, segundo os dados da R4V.

"A migração venezuelana na América Latina causou enormes impactos na região, devido àserie a bwinmagnitude e à velocidadeserie a bwinsaída da população", diz Carolina Jiménez Sandoval, diretora do Escritórioserie a bwinWashington para a América Latina (WOLA, na siglaserie a bwininglês), uma ONG especializadaserie a bwinmigração e direitos humanos.

O México e os países da América Central também se viram afetados pela passagemserie a bwinmilhõesserie a bwinvenezuelanos pelo seu território. Muitos estavamserie a bwintrânsito para os Estados Unidos, que receberam um fluxo inéditoserie a bwinmigrantes da Venezuela.

Sóserie a bwin2023, foram registradas nos EUA 334.914 detençõesserie a bwinvenezuelanos, principalmente na fronteira sul, segundo relatórios da Alfândega e Proteçãoserie a bwinFronteiras.

O governo do presidente norte-americano Joe Biden aprovou medidas focadasserie a bwinvenezuelanos, que incluem desde a aprovaçãoserie a bwinautorizações humanitárias e statusserie a bwinproteção temporária (TPS, na siglaserie a bwininglês) para facilitar a emissãoserie a bwinautorizaçõesserie a bwintrabalho até o bloqueio da fronteira para restringir a chegadaserie a bwinmigrantes irregulares ao país.

Apesar disso, 262.739 venezuelanos foram detidos entre outubroserie a bwin2023 e junho deste ano, número que supera a tendência registada para igual períodoserie a bwinanos anteriores.

No cenárioserie a bwinsaídaserie a bwinmassa da população venezuelana, Jiménez alerta que o país mais prejudicado, na verdade, é a própria Venezuela.

"O país está perdendo o bônus demográfico e uma parte muito importante da população economicamente ativa", destaca ela. "A perda do capital humano fundamental prejudica profundamente a Venezuela."

O desafio da Colômbia

Gustavo Petro, presidente da Colômbia, veste camisa social branca, paletó preto e gravata vermelha

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Colômbia foi país que mais recebeu migrantes venezuelanos

Ao longo da última década, o país que mais acolheu migrantes venezuelanos foi a Colômbia, que possivelmente seria a primeira a ser afetada por uma nova onda migratória, devido aos milharesserie a bwinquilômetrosserie a bwinfronteira terrestre existentes entre os dois países.

"A Colômbia deve desempenhar um papel fundamental no processoserie a bwinretorno da Venezuela à democracia, para que o processo ocorra por meioserie a bwinnegociação, considerando a interdependência entre os Estados", segundo o politólogo Ronal Rodríguez, investigador do Observatório da Venezuela da Universidade del Rosario, na Colômbia.

Mas a chegadaserie a bwinvenezuelanos trouxe um grande desafio para as autoridades colombianas,serie a bwintermosserie a bwinassistência humanitária e integração dos migrantes às comunidadesserie a bwinacolhimento.

"A administração pública colombiana não estava preparada para receber os venezuelanos e oferecer proteção internacional aos migrantes", afirma a advogada especializadaserie a bwinDireito Internacional Lublanc Prieto, fundadora da organizaçãoserie a bwinassistência humanitária Refugiados Unidos na Colômbia.

"Se as torturas, detenções e maus tratos continuarem, estima-se que, entre este mês e o próximo, a população comece a sairserie a bwinaltos números", alerta ela.

As autoridades venezuelanas informaram que maisserie a bwin1,2 mil pessoas foram detidas após as eleições. Já a oposição denunciou 22 mortes e perseguição a dirigentes políticos, ativistas e jornalistas.

A ONG venezuelana Foro Penal informou que maisserie a bwinuma centena das pessoas capturadas são menoresserie a bwinidade.

Prieto afirma que as organizaçõesserie a bwinassistência humanitária da Colômbia estão tentando se preparar para a migração venezuelanaserie a bwinquantidades avassaladoras – até um milhãoserie a bwinpessoasserie a bwinseis meses.

"Se isso ocorrer, será uma situaçãoserie a bwinemergência humanitária", diz a advogada.

No dia 5serie a bwinagosto, o presidente colombiano Gustavo Petro disse no X (antigo Twitter) que a oposição venezuelana e Nicolás Maduro "devem chegar a um acordo político porque, se não o fizerem, surgirão o êxodo e a guerraserie a bwintodo o continente americano".

Transparência

A maioria dos países da região que serviramserie a bwinrefúgio aos venezuelanos nos últimos anos exige que as autoridades eleitorais do país mostrem as atasserie a bwinvotação, uma espécieserie a bwinboletimserie a bwinurna.

Argentina, Chile, Costa Rica, Equador, Panamá, Peru e Uruguai se alinharam à posição dos Estados Unidos e reconheceram a vitóriaserie a bwinEdmundo González.

Em resposta, o governoserie a bwinMaduro anunciou o rompimento das relações diplomáticas com os sete países.

A R4V alertouserie a bwinum comunicado que a interrupção dos serviços consulares irá afetar a renovaçãoserie a bwindocumentos, prejudicando os trâmitesserie a bwinreunificação familiarserie a bwinvenezuelanos e os pedidosserie a bwinvistos.

Brasil, Colômbia e México não apoiaram uma resolução da Organização dos Estados Americanos (OEA) que exigiria a publicação das atas eleitorais. Os governos dos presidentes Lula, Gustavo Petro e Andrés Manuel López Obrador lideram os contatos da comunidade internacional com Nicolás Maduro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nos últimos dias que Maduro "sabe que ele está devendo uma explicação para a sociedade brasileira e para o mundo". Afirmou, ainda, que "ainda não reconhece" a vitóriaserie a bwinMaduro.

Duas semanas antes das eleições, o Panamá instalou cercasserie a bwinarame farpadoserie a bwincinco entradas para o Tampãoserie a bwinDarién, a emaranhada floresta que o país divide com a Colômbia. A intenção era inibir o fluxoserie a bwinmigrantes que tentam chegar aos Estados Unidos.

Três dias antes das eleições venezuelanasserie a bwin28serie a bwinjulho, o presidente panamenho, José Raúl Mulino, declarou que esperava uma "solução democrática e respeitosa" para a crise. Dos migrantes que cruzaram o Darién no primeiro semestre deste ano, 66% eram venezuelanos.

Mas, após a proclamaçãoserie a bwinMaduro como vencedor das eleições, o governo panamenho retirou seu corpo diplomático da Venezuela.

Fontes relacionadas às equipes da ACNUR na região declararam à BBC News Mundo que a ameaçaserie a bwinuma nova onda migratória da Venezuela foi temaserie a bwindiscussão nos últimos dias entre os funcionários das agências internacionaisserie a bwinassistência humanitária.

"É impossível prever com certeza o que pode ocorrer após as eleições na Venezuela", segundo Diego Beltrand.

Mas a OIM "continuará oferecendo apoio humanitário, segurança e oportunidadesserie a bwinintegração para que [os migrantes venezuelanos] consigam efetivamente ter estabilidade".

Apesar dos desafios causados pela migração, o Fundo Monetário Internacional (FMI) calcula que a integração da diáspora venezuelana "permitirá que a economia dos paísesserie a bwinacolhimento aumente seu PIBserie a bwinaté 4,5 pontos percentuais até 2030".