Al-Shifa: BBC entra no maior hospitalslot rico siteGaza com Exércitoslot rico siteIsrael :slot rico site

A correspondente da BBC Lucy Williamson entra no complexo do Hospital Al-Shifa, na cidadeslot rico siteGaza, durante uma operação das Forçasslot rico siteDefesaslot rico siteIsrael (15slot rico sitenovembroslot rico site2023)
Legenda da foto,

Acesso da equipe da BBC ao hospital Al-Shifa foi limitado pelas Forçasslot rico siteDefesaslot rico siteIsrael; jornalista não foi autorizada a falar com médicos ou pacientes

Entramos no hospital Al-Shifa, o maior da Faixaslot rico siteGaza, na escuridão, por cimaslot rico siteum muro na cerca perimetral que separa o território palestinoslot rico siteIsrael – ele foi derrubado por uma escavadeira blindada na terça-feira (14/11) para permitir um acesso mais seguro às forças israelenses.

A BBC e mais outra emissora foram os primeiros veículosslot rico sitecomunicação convidados pelos militares israelenses para ver,slot rico siteprimeira mão, o que Israel diz ter encontrado no local.

Qualquer luz extra aqui é arriscada, então tateamos pelo complexo hospitalar, seguindo as tropas fortemente armadas enviadas para nos escoltar — contornando tendas improvisadas, escombros e pessoas dormindo.

Os médicos do hospital dizem que trabalham há dias sem energia, comida ou água — e que, como resultado, pacientes gravemente doentes morreram, incluindo bebês recém-nascidos. As pessoas deslocadas pelos combatesslot rico siteGaza estão abrigadas no complexo hospitalar.

O tenente-coronel Jonathan Conricus das Forçasslot rico siteDefesaslot rico siteIsrael (à direita) fala com a correspondente da BBC Lucy Williamson (à esquerda) dentro do Hospital Al-Shifa, na cidadeslot rico siteGaza (15slot rico sitenovembroslot rico site2023)

Crédito, AFP

Legenda da foto,

Tenente-coronel Jonathan Conricus, das Forçasslot rico siteDefesaslot rico siteIsrael, acompanhou equipe da BBCslot rico sitetour por hospital Al-Shifa, na Cidadeslot rico siteGaza

Já Israel alega que o Hamas opera uma redeslot rico sitetúneis subterrâneos, inclusive sob o hospital Al-Shifa.

Os militares mascarados que nos conduzem para dentro do prédio, por meioslot rico siteescombros e vidros quebrados, são um sinalslot rico siteque a situação ainda é muito tensa aqui.

A nossa presença, apenas um dia depoisslot rico siteIsrael ter tomado o controle do hospital, diz muito sobreslot rico sitemotivação para mostrar ao mundo porque está neste local.

Nos corredores bem iluminados da unidadeslot rico siteressonância magnética, o tenente-coronel Jonathan Conricus, porta-voz das Forçasslot rico siteDefesaslot rico siteIsrael, nos mostra três pequenos esconderijosslot rico siteKalashnikovs, munições e coletes à provaslot rico sitebalas — ele alega que foram encontradas cercaslot rico site15 armas ao todo, junto com algumas granadas.

Conricus também nos mostra alguns livretos e panfletos militares, e um mapa que ele diz estar marcado com possíveis rotasslot rico siteentrada e saída do hospital.

Rifles que soldados das Forçasslot rico siteDefesaslot rico siteIsrael (IDF) dizem ter sido encontrados atrásslot rico siteum máquinaslot rico siteressonância magnética no Hospital Al-Shifa, na cidadeslot rico siteGaza (15slot rico sitenovembroslot rico site2023)
Legenda da foto,

Soldados disseram que encontraram fuzis Kalashnikov escondidos atrásslot rico siteum máquinaslot rico siteressonância magnética dentro do hospital Al-Shifa

Um panfleto intitulado “Artilharia Militar” publicado pela Autoridade Palestina, e outro panfleto (abaixo) publicado pelas Brigadas Izzedine al-Qassam, o braço militar do Hamas, que soldados das Forçasslot rico siteDefesaslot rico siteIsrael (IDF) disseram ter encontrado dentro do Hospital Al-Shifaslot rico siteGaza Cidade (15slot rico sitenovembroslot rico site2023)
Legenda da foto,

Panfleto intitulado 'Artilharia Militar' e outro publicado pela ala militar do Hamas que militares israelenses disseram ter encontrado

Segundo Conricus, isso é uma provaslot rico siteque o Hamas utiliza hospitais para fins militares.

"[E] descobrimos muitos computadores e outros equipamentos que poderiam realmente esclarecer o que está acontecendo agora e também, com esperança, a situação dos reféns."

Os laptops, diz ele, contêm fotos e vídeosslot rico sitereféns, registrados após serem levados para Gaza.

Também foram recentemente divulgadas imagens, compartilhadas pelas autoridades israelenses, dos interrogatórios dos combatentes do Hamas detidos após os ataquesslot rico site7slot rico siteoutubro.

A BBC não teve acesso ao conteúdo dos laptops.

Segundo Conricus, trata-seslot rico siteuma indicaçãoslot rico siteque o Hamas esteve aqui "nos últimos dias".

"No fim das contas, esta é apenas a ponta do iceberg", afirma ele. "O Hamas não está aqui porque viu que estávamos chegando. Provavelmente foi isso que eles foram forçados a deixar para trás. Nossa avaliação é que há muito mais."

Um prédio no Hospital Al-Shifa, na cidadeslot rico siteGaza, durante uma operaçãoslot rico sitesoldados das Forçasslot rico siteDefesaslot rico siteIsrael (15slot rico sitenovembroslot rico site2023)
Legenda da foto,

Israel afirma que suas forças continuam buscas no hospital Al-Shifa

Pule Podcast e continue lendo
BBC Lê

Podcast traz áudios com reportagens selecionadas.

Episódios

Fim do Podcast

O Exércitoslot rico siteIsrael passou semanas lutando para chegar aos portões do hospital. As ruas ao redor foram palcoslot rico sitealguns dos combates mais violentosslot rico siteGaza nos últimos dias.

Nossa visita foi rigidamente controlada; tínhamos um tempo muito limitado no local e não fomos autorizados a falar com médicos ou pacientes.

A nossa viagem a Gaza, num veículo blindadoslot rico sitetransporteslot rico sitepessoal hermeticamente protegido da escuridão exterior, seguiu o caminho das primeiras grandes incursões terrestresslot rico siteIsraelslot rico siteGaza, semanas atrás.

Nas telas dentro do veículo militar, as fazendas se transformavam gradativamenteslot rico siteum cenário desolador, com ruas repletasslot rico sitedestroços e edifícios completamente desmoronados.

Ao sul da Cidadeslot rico siteGaza, paramos para trocarslot rico siteveículo, escalando montanhas ondulantesslot rico sitemetal retorcido e grandes pedaçosslot rico siteentulho e concreto.

Pequenos gruposslot rico sitesoldados agachavam-se pertoslot rico sitepequenas fogueiras, preparando um jantar improvisado ao lado das fileirasslot rico sitetanques. “É uma receita secreta”, brinca um deles.

Acima deles, edifíciosslot rico siteruínas. Pude ver a portaslot rico sitemetalslot rico siteuma loja amassada, meio aberta.

Uma Estrelaslot rico siteDavi estava rabiscada numa parede com tinta spray vermelha; dentro dela alguém havia escrito IDF (siglaslot rico siteinglês para Forçasslot rico siteDefesaslot rico siteIsrael), e acima dela, as palavras: "Nunca Mais".

Uma estrelaslot rico siteDavid pintada com sprayslot rico siteum muro ao sul da cidadeslot rico siteGaza, com a palavra "IDF" escrita dentro dela e, acima dela, as palavras: "Nunca mais"
Legenda da foto,

Estrelaslot rico siteDavi pintada com sprayslot rico siteum muro ao sul da cidadeslot rico siteGaza

Os ataquesslot rico site7slot rico siteOutubro forçaram uma mudança no cálculo estratégicoslot rico siteIsrael no seu duradouro conflito com o Hamas.

O governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu pôr fim a anosslot rico siteum impasse apreensivo, reivindicando destruir o poder militar e político do grupo palestino, designado como organização terrorista pelo Reino Unido, pelos EUA e outros países.

Isso significa chegar ao coração da Cidadeslot rico siteGaza, incluindo o interiorslot rico siteAl-Shifa.

As forças israelenses ainda estão buscando os túneis sob o hospital para onde acreditam que os combatentes do Hamas possam ter fugido, talvez com alguns dos reféns.

Esse edifício tornou-se um foco central da guerraslot rico siteIsrael, descrito como um importante centroslot rico sitecomando, e até mesmo o "coração pulsante" das operações do Hamas.

E na brutal guerraslot rico siteinformação que acompanha este conflito, este é a hora da verdade para Israel.

Depoisslot rico sitequase 24 horas revirando o hospitalslot rico sitecabeça para baixo, Israel diz ter encontrado armas e outros equipamentos que poderiam ajudar a fornecer informações sobre os combatentes do Hamas e os reféns. Mas, por enquanto, ainda estáslot rico sitemãos vazias.

Deixamos o hospital e descemos a larga avenida que leva à estrada que margeia a costaslot rico siteGaza. A Cidadeslot rico siteGaza é agora governada por tanques. As avenidas fantasmagóricasslot rico sitealguns lugares parecem uma zonaslot rico siteterremoto, tamanha a destruição.

Está claro o que foi necessário para Israel assumir o controle destas ruas.