A tensãoapp blaze doubleGaza diante da possível invasão por terra das tropasapp blaze doubleIsrael:app blaze double

Cicatrizes do ataque

Estamos perto da cidadeapp blaze doubleNahal Oz, a cercaapp blaze double2 km da Faixaapp blaze doubleGaza – e tão perto quanto os militares israelitas permitem. As evidênciasapp blaze doubleconflito com o Hamas estão por toda parte.

No chão, há cartuchosapp blaze doublebalas dos tiros disparados no sábado (7/10), quando os integrantes do Hamas lançaram o ataque.

Perto dali, roupas manchadasapp blaze doublesangue estão espalhadas pela estrada, carros destruídos ocupam uma rotatória e o corpoapp blaze doubleum combatente do Hamas foi deixado ao ar livre.

O númeroapp blaze doublemortosapp blaze doubleIsrael atingiu 1.200 – as Forçasapp blaze doubleDefesaapp blaze doubleIsrael afirmam que a "esmagadora" maioria é composta por civis.

Andando pela calçada, com o celular colado ao ouvido, está Israel Dokarker. Ele está procurando porapp blaze doublefilha, Kim. Ele teve notícias dela pela última vez às 7h50app blaze doublesábado.

Da cidadeapp blaze doubleYavne, cercaapp blaze double50 km a nordeste, ele vem aqui todos os dias desde o ataque,app blaze doublebuscaapp blaze doublequalquer sinalapp blaze doubleKim. Ela tinha ido com um grupoapp blaze doubleamigos ao festivalapp blaze doublemúsica pertoapp blaze doubleGaza, onde se sabe que maisapp blaze double250 pessoas foram mortas.

“Ela não foi identificada; eles não podem confirmar se ela está morta”, diz ele. "Estou aqui apenas para procurá-la."

Às 6h, Kim decidiu sair da festa com seus amigos, mas as sirenesapp blaze doublealerta dos ataques com foguetes os fizeram retornar e se dirigirem para um abrigo no entroncamento rodoviário – uma das milharesapp blaze doubleáreasapp blaze doubleproteçãoapp blaze doubleIsrael.

Eles não tinham ideiaapp blaze doubleque os combatentes do Hamas atravessavam a fronteira emapp blaze doubledireção.

“A última vez que ela ligou, ela também nos enviou uma notificação sobreapp blaze doublelocalização”, diz Israel. “Tentei rastrear a localização do telefone, mas a conexão foi cortada.”

Kim é a filha mais velha dos três filhosapp blaze doubleIsrael.

“Ela é uma garota encantadora”, diz ele. “Ela sempre respeitou o pai e a mãe e nos deu tudo o que queríamos. Criamos uma filha maravilhosa. Espero sinceramente que ela ainda esteja conosco."

Concentraçãoapp blaze doubleforças

A metrosapp blaze doubleIsrael Dokarkar, um tanque Merkavaapp blaze double65 toneladas desce a rua enquanto ele fala.

Há mais cinco tanques só nesta estrada e passamos por dezenas no caminho para este local.

Parece quase certo que a resposta à dor causada a homens como Israel envolverá uma invasão terrestreapp blaze doubleGaza, liderada por blindados como este.

A área já está sendo atingida por um terrível bombardeio aéreo.

Al-Rimal, um dos bairros mais prestigiados da Cidadeapp blaze doubleGaza, tornou-se um símbolo disso.

Prédios inteiros desabaramapp blaze doubleescombros; outros ainda estãoapp blaze doublepé, mas estão com fumaça. Vidros quebrados cobrem as ruas.

Toda Gaza foi isolada, com o fornecimentoapp blaze doubleágua e eletricidadeapp blaze doubleIsrael cortados e bens como alimentos e combustível incapazesapp blaze doubleatravessar a fronteira após bloqueio por Israel.

Muitos residentesapp blaze doubleAl-Rimal fugiram, juntando-se aos cercaapp blaze double260 mil habitantesapp blaze doubleGaza que já não vivem nas suas próprias casas.

Autoridades palestinas dizem que maisapp blaze double900 pessoas foram mortasapp blaze doublerepresálias israelenses.

Acredita-se que o número real possa ser muito maior, à medida que as autoridades têm dificuldadeapp blaze doublevasculhar os escombros da campanha aérea sem precedentes.

Tambémapp blaze doubleGaza estão os reféns detidos pelo Hamas após o ataqueapp blaze doublesábado a Israel.

Mas é pouco provável que estes reféns impeçam uma invasão terrestre pelas forças israelenses – a dimensão da concentração militar ao longo da fronteira deixa isso claro.

Seria uma operação incrivelmente difícil. Desde 2014, o Hamas escavou uma enorme redeapp blaze doubletúneis sob Gaza, com cercaapp blaze double30 a 40 metrosapp blaze doubleprofundidade, com até bateriasapp blaze doublefoguetes escondidas sob a superfície.

Os combates envolvidos numa operação terrestre poderiam matar um número incontávelapp blaze doublecivis palestinos.

E as vidas que seriam perdidas nesse ataque, juntamente com as já perdidas na campanhaapp blaze doublebombardeamento, poderão escrever a última linha da história do domínio do movimento Hamas sobre a Faixaapp blaze doubleGaza, que começouapp blaze double2007.