Amazônia:gremio e chapecoense palpitepalco criado por Lula, líderes cobram países ricos, mas não chegam a acordo sobre petróleo e desmatamento :gremio e chapecoense palpite

Vários líderes erguendo os braços juntosgremio e chapecoense palpitepalco

Crédito, ANTONIO LACERDA/EPA-EFE/REX/Shutterstock

Legenda da foto, O presidente Lula com líderes sul-americanos presentes na cúpula

Ao final desta terça-feira, uma declaração conjunta acordada por todos os países foi divulgada.

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O documento tem maisgremio e chapecoense palpite100 parágrafos e não trouxe a esperada meta comumgremio e chapecoense palpitedesmatamento zero na Amazônia até 2030. A meta foi assumida por Lula no início do ano. No programa Conversa com o Presidente, da Empresa Brasileiragremio e chapecoense palpiteComunicação (EBC), Lula disse que gostariagremio e chapecoense palpitesair da cúpula com uma política "unificada" sobre meio ambiente durante a COP-28.

"A ideia básica é a gente sair daqui preparado para,gremio e chapecoense palpiteforma unificada, todos os países que têm floresta terem uma posição comum nos Emirados Árabes durante a COP28 e mudar a discussão”, disse Lula.

O termo "desmatamento" aparece 13 vezes no documento, mas a metagremio e chapecoense palpiteque todos o países aderissem à taxa zero até 2030 não aparece.

No lugar desse compromisso, os países prometeram estabelecer uma "Aliançagremio e chapecoense palpiteCombate ao Desmatamento entre os Estados Partes" que contempla metas nacionais menos ambiciosas que agremio e chapecoense palpitedesmatamento zero até 2030.

Mauro Vieira discursandogremio e chapecoense palpitemicrofone

Crédito, Andre Borges/EPA-EFE/REX/Shutterstock

Legenda da foto, O ministro Mauro Vieira minimizou a ausência da meta comum
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"Estabelecer a Aliança Amazônicagremio e chapecoense palpiteCombate ao Desmatamento entre os Estados Partes, com o objetivogremio e chapecoense palpitepromover a cooperação regional no combate ao desmatamento egremio e chapecoense palpiteevitar que a Amazônia atinja o pontogremio e chapecoense palpitenão retorno, reconhecendo e promovendo o cumprimento das metas nacionais, inclusive asgremio e chapecoense palpitedesmatamento zero", diz um trecho da declaração.

Funcionários do governo brasileiro envolvidos na negociação do texto da declaração que falaram à BBC News Brasil sob a condiçãogremio e chapecoense palpiteanonimato avaliaram que a meta comumgremio e chapecoense palpitedesmatamento zero até 2030 sofreu resistênciagremio e chapecoense palpitepaíses da região,gremio e chapecoense palpiteespecial da Bolívia, comandada pelo presidente Luiz Alberto Arce.

Segundo esses funcionários, o país teria encontrado dificuldadesgremio e chapecoense palpiteaceitar o estabelecimentogremio e chapecoense palpiteuma meta concretagremio e chapecoense palpitetorno do assunto.

O secretário-executivo da organização não-governamental Observatório do Clima, Márcio Astrini, explica que a faltagremio e chapecoense palpiteconsensogremio e chapecoense palpitetorno dessa meta é resultadogremio e chapecoense palpitediferenças políticas e econômicas entre os países da região. Segundo ele, a falta dessa meta gera frustração entre os ambientalistas.

"A metagremio e chapecoense palpitedesmatamento zero colocaria esse documentogremio e chapecoense palpiteoutro nível, mas isso não aconteceu. A explicação para isso é que países vivem momentos políticos diferentes. O Brasil é um grande produtor globalgremio e chapecoense palpitecommodities e assumir uma meta como essa tem impacto nos negócios do país lá fora. Com outros países, as pressões são diferentes", disse Astrini à BBC News Brasil.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, minimizou a ausência da meta comum.

"Isso não vai separar a região. Houve entendimento sobre essa questãogremio e chapecoense palpitedesmatamento", afirmou Vieiragremio e chapecoense palpiteresposta a pergunta feita pela BBC News Brasil.

Dinheiro dos países ricos

Um ponto que também gerou relativa divergência foi o trechogremio e chapecoense palpiteque os países da região cobram países ricos a repassarem recursos naçõesgremio e chapecoense palpitedesenvolvimento lidarem com adaptação e mitigação às mudanças climáticas.

O documento diz que os países amazônicos concordamgremio e chapecoense palpite"exortar os países desenvolvidos a cumprirem seus compromissosgremio e chapecoense palpitefornecer e mobilizar recursos, incluindo a metagremio e chapecoense palpitemobilizar US$ 100 bilhões por anogremio e chapecoense palpitefinanciamento climático para apoiar as necessidades dos paísesgremio e chapecoense palpitedesenvolvimento".

O compromissogremio e chapecoense palpiterepassar recursos a paísesgremio e chapecoense palpitedesenvolvimento é frequentemente cobrada pelo presidente Lulagremio e chapecoense palpiteseus discursos.

Apesar disso, o presidente colombiano, Gustavo Petro, criticou o foco do grupo nesse tipogremio e chapecoense palpitecobrança.

"Pedir que nos deem dinheiro não é suficiente. Essa é uma maneira retórica do Norte dizer que está fazendo algo. Se nós valorizarmos [a Amazônia], ela vale muito mais. Não é com presente do Norte que vamos fazer isso", disse Petro.

Outro que criticou a atuaçãogremio e chapecoense palpiteatores estrangeiros na Amazônia foi o presidente da Bolívia, Luiz Alberto Arce. Segundo ele, enquanto os Estados Unidos tentariam influenciar a região por meios militares, a Europa tentaria fazê-lo por meiogremio e chapecoense palpiteorganizações não-governamentais. Petro, no entanto, não ofereceu nenhuma evidência disso.

"Alguns querem controlar a Amazônia por meios militares ou atravésgremio e chapecoense palpiteongs, enquanto outros, através somente das ongs. Não aceitamos formas encobertasgremio e chapecoense palpitedominar a Amazônia", disse Arce.

Polêmicagremio e chapecoense palpitetorno do petróleo

Apesar da tentativa do governo brasileirogremio e chapecoense palpitefocar a declaração primordialmente no aspecto florestal, a exploraçãogremio e chapecoense palpitepetróleo na Amazônia acabou incluída no documento final da cúpula.

O texto da declaração final faz apenas uma menção sobre o tema.

Nele, os países dizem concordar que vão "iniciar um diálogo entre os Estados Partes sobre a sustentabilidadegremio e chapecoense palpitesetores tais como mineração e hidrocarbonetos na Região Amazônica, no marco da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável egremio e chapecoense palpitesuas políticas nacionais soberanas".

Nos dias que antecederam a cúpula, movimentos sociais reunidos na capital paraense fizeram manifestações pedindo o fim da exploraçãogremio e chapecoense palpitepetróleo na Amazônia e a redução global da utilizaçãogremio e chapecoense palpitecombustíveis fósseis. Elas são apontadas como principais responsáveis pelas emissõesgremio e chapecoense palpitegases do efeito estufa que causam as mudanças climáticas.

O tema é delicado para países ricosgremio e chapecoense palpitereservasgremio e chapecoense palpitepetróleo como o Brasil, Venezuela, Guiana, Suriname e Equador. Do outro lado, praticamente isolada, ficou a Colômbia. Em seu discurso durante a cúpula, Petro voltou a criticar a exploraçãogremio e chapecoense palpitepetróleo, mantendo a posição do governo que, no início do ano, prometeu não liberar novas licençasgremio e chapecoense palpiteexploraçãogremio e chapecoense palpitepetróleo no país.

Indígena gritandogremio e chapecoense palpiteprotesto, com cartazes atrás pedindo proteção à Amazônia

Crédito, REUTERS/Ueslei Marcelino

Legenda da foto, Protestogremio e chapecoense palpiteBelém durante a cúpula

Petro chamou as apostasgremio e chapecoense palpitenovas fontesgremio e chapecoense palpitecombustíveis fósseisgremio e chapecoense palpite"negacionismo'.

"[Os governos de] direita têm um fácil escape, que é o negacionismo. Negam a ciência. Para os progressistas, é muito difícil. Gera então outro tipogremio e chapecoense palpitenegacionismo: falargremio e chapecoense palpitetransições", disse Petro durantegremio e chapecoense palpitefala.

O ministro Mauro Viera evitou criticar a declaração do presidente colombiano.

"Com relação à posição do presidente Petro, não há divergência. O Brasil, desde os anos 1970, começou uma transição (energética) e tenho certezagremio e chapecoense palpiteque a descarbonização será alvogremio e chapecoense palpiteum documento no futuro", disse o chanceler.

"A posição é convergente (com a da Colômbia) e cada país terá que seguir no ritmo e passo que estiver ao seu alcance. Há muitos países no mundo que detém uma matriz energética dependentegremio e chapecoense palpitecarvão e combustíveis fósseis", disse Vieira.

Em julho, durante encontro com Lula na Colômbia, Petro chegou a questionar se os países da região iriam permitir a exploraçãogremio e chapecoense palpitepetróleo na Amazônia. Lula não respondeu, na ocasião.

Para Márcio Astrini, apesar da declaração considerada tímida sobre o petróleo, o assunto não deverá sair da agenda.

"Não era esperado que petróleo entrasse (no texto da declaração) [...] Essa pressão vai continuar e essa demanda veio pra ficargremio e chapecoense palpitecima da mesa dos governos da região. Pode não ter saído nessa declaração, mas está longegremio e chapecoense palpiteser um tema morto", afirmou.

Frustração

Para a coordenadoragremio e chapecoense palpiteprojetos do Instituto ClimaInfo, Carolina Marçal, o documento final da Cúpula da Amazônia foi pouco ambicioso.

"O focogremio e chapecoense palpitemecanismosgremio e chapecoense palpiteredução do desmatamento foi uma escolha cômoda. É um tema que estágremio e chapecoense palpitepauta há muitas décadas e sobre o qual pouca gente discorda. O que nós precisávamos é que os governantes fossem mais ambiciososgremio e chapecoense palpiteseus compromissos ambientais", afirmou à BBC News Brasil.

Márcio Astrini, do Observatório do Clima, também relata uma sensaçãogremio e chapecoense palpitefrustração.

"É frustrante quegremio e chapecoense palpitepleno anogremio e chapecoense palpite2023 os países da Amazônia não deixem claro que não há lugar mais para desmatamento [...] países como o Brasil já entenderam isso e tem posicionamento clarogremio e chapecoense palpitedesmatamento zero, mas a frustração fica por contagremio e chapecoense palpiteque nem todos os oito países que assinaram a declaração têm o mesmo entendimento", disse.

A Cúpula da Amazônia continuará nesta quarta-feira (9/8) com a participaçãogremio e chapecoense palpitepaísesgremio e chapecoense palpitefora da região Amazônica. Foram convidados representantes da República Democrática do Congo, da República do Congo e Indonésia. Eles foram incluídos no evento por serem ricosgremio e chapecoense palpiteflorestas tropicais. Alemanha e Noruega também participarão do evento por serem doadores regulares do Fundo Amazônia, criado pelo Brasilgremio e chapecoense palpite2008 para financiar mecanismosgremio e chapecoense palpitecombate ao desmatamento e preservação da Amazônia.