Afogamento é maior causastar plus hellraisermortes acidentaisstar plus hellraisercrianças no Brasil; saiba como evitar:star plus hellraiser

Braços se agitando embaixo d´água

Crédito, Piranka / Getty Images

Legenda da foto, Em 2016, quase mil crianças morreram afogadas no Brasil
Mulher e salva-vidas simulam manobra com bonecostar plus hellraiseruma praia

Crédito, Sobrasa / Divulgação

Legenda da foto, Dependendo do caso, açõesstar plus hellraisersuporte à vida (foto) podem evitar uma morte

"Afogamento não é acidente, não acontece por acaso, tem prevenção", ressalta o médico David Szpilman, da Sociedade Brasileirastar plus hellraiserSalvamento Aquático (Sobrasa). "O grande problema é que não se dá a devida importância a esse vilão da saúde pública", como diz Szpilman. "Não há campanhasstar plus hellraisercombate ao afogamento", critica.

A blogueira Odele Souza escreve desde 2007 para alertar sobre o perigo dos ralos das piscinas - uma ameaça mesmo àqueles que sabem nadar. Em 1998,star plus hellraiserfilha Flávia, na época com dez anos, teve os cabelos puxados por causa da sucção.

"Já são maisstar plus hellraiser20 anos desde que você sofreu o acidente que lhe deixou vivendostar plus hellraisercoma. Por causa da sucção dos ralosstar plus hellraiserpiscinas, que infelizmente continuam a ocorrerstar plus hellraisertodas as partes do mundo, querida. O descaso com a vida humana é revoltante. Tenho lutado pela Leistar plus hellraiserSegurança nas Piscinas que salvaria tantas vidas e evitaria que outras crianças venham a ter o seu destino, mas as autoridades pouca atenção nos têm dado", escreveu Odele no Dia das Mães, mês passado.

Um projetostar plus hellraiserlei que disciplina a prevençãostar plus hellraiseracidentesstar plus hellraiserpiscinas no território nacional tramita no Congresso desde 2014. A ausênciastar plus hellraiserregras definidas a todos os Estados é duramente criticada por pessoas que perderam entes queridosstar plus hellraiserafogamentos.

Em todos os países, o afogamento está entre as principais causasstar plus hellraisermortestar plus hellraisercrianças pequenas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os números, contudo, são nebulosos: muitos governos,star plus hellraisergeral da Ásia e África, não repassam as informações à OMS. Cercastar plus hellraiser360 mil pessoas morrem por afogamento ao ano no mundo,star plus hellraisertodas as faixas etárias. No entanto, especialistas afirmam que esse é um valor subestimado, podendo chegar a até 1 milhãostar plus hellraiseróbitos.

São mais precisos os dados sobre casos fatais, baseados nas certidões oficiaisstar plus hellraiseratestadosstar plus hellraiseróbito. No Brasil, entre 2001 e 2016, houve uma reduçãostar plus hellraiser39% nos casos fataisstar plus hellraisercriançasstar plus hellraiseraté 14 anos. Especialistas, no entanto, afirmam que, apesar da redução, é inaceitável uma criança morrer por um motivo que, muitas vezes, poderia ser completamente evitado. A BBC News Brasil ouviu especialistas e selecionou dicas para evitar este tipostar plus hellraisertragédia.

Pessoa na água com o braço levantado

Crédito, PRImageFactory / Getty Images

Legenda da foto, 'Afogamento não é acidente, não acontece por acaso, tem prevenção', diz o médico David Szpilman, da Sobrasa

star plus hellraiser Como prevenir?

Seja qual for o ambiente do afogamento, uma piscina, um rio ou uma represa, existem etapas para ajudar uma pessoa que estástar plus hellraiserapuros na água. O primeiro passo é a prevenção: crianças na água ou próximas a ela precisam ser supervisionadas o tempo todo, sem descanso - e bemstar plus hellraiserperto. O responsável deve sempre ficar a um braçostar plus hellraiserdistância, mesmo na presença do guarda-vidas.

"Água no umbigo, sinalstar plus hellraiserperigo". Mesmo nas piscinas infantis ou se a criança já sabe nadar, é preciso ficar atento. Segundo a Sociedade Brasileirastar plus hellraiserPediatria (SBP), bastam 5 centímetrosstar plus hellraiserágua para um bebê se afogar na banheira, por exemplo. Em piscinas, verifique se existe ralo antissucção. Na praia, identifique onde está a correntestar plus hellraiserretorno e não deixe a criança nadar nesse local. Na dúvida, fale com o salva-vidas.

Brincadeirasstar plus hellraiserprender a respiração embaixo da água devem ser permitidas apenas sob supervisão; deixar brinquedos dentro ou próximos à água pode servirstar plus hellraiseratrativo para as crianças.

Boias não são equipamentosstar plus hellraisersegurança e podem facilitar um afogamento; prefira o colete salva-vidas.

star plus hellraiser Fique atento

A segunda recomendação para prevenir emergências é a atenção: é preciso definir claramente quem está vigiando a criança na água, sem distrações como, por exemplo, celulares ou bate-papo. Diferentemente do que os filmes e a ficção podem dar a entender, o afogamento é um processo silencioso e é bom atentar para os sinais visíveis: cabelos caindo no rosto ou os braços muito imóveis podem ser sinaisstar plus hellraiseralerta.

"Uma pessoa que está se afogando não consegue respirar, muito menos gritar. Se ela levantar o braço, afunda naquele momento. O olho leigo enxerga uma pessoa brincando na água", diz o especialista. "São inúmeros casosstar plus hellraiserque uma criança está morrendo e ninguém percebe o que está acontecendo", diz Szpilman.

Em casostar plus hellraiseremergência, o melhor caminho é chamar ajuda e ligar para o númerostar plus hellraiseremergência 193. Dependendo da situação, outra recomendação é jogar à vítima uma boia ou outro objeto que flutue. É importante manter-se seguro, puxando a pessoa com um objeto, como, por exemplo, o cabo da peneira para piscina.

Boia e escadastar plus hellraiserpiscina

Crédito, Theerawat Payakyut / Getty Images

Legenda da foto, Boias não devem ser consideradas itensstar plus hellraisersegurança. Prefira coletes salva-vidas.

star plus hellraiser Como socorrer

Caso a vítima não respire, é necessário fazer manobrasstar plus hellraiserressuscitação com rapidez.

"Se não houver respiração, é preciso fazer cinco ventilações (respirações) boca a boca. Se a vítima não responder, seja falando, tossindo ou vomitando, significa que o coração também pode estar parado. Aí você vai começar a fazer 30 compressões cardíacas, mantendo duas ventilações e 30 compressões até a ambulância chegar, ela voltar a respirar ou até a exaustão do seu braço", diz Szpilman.

O médico da Sobrasa não recomenda a chamada Manobrastar plus hellraiserHeimlich, muito popular há 20 anos,star plus hellraiserque uma pessoa usa as mãos para fazer pressão sobre o diafragma, comprimindo os pulmões.

"Pode provocar vômito e a vítima acabava aspirando a água do vômito, piorando o quadro", afirma o especialista.

Pessoa com o braço levantado na água

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Todos os anos, pelo menos 17 pessoas morrem afogadas no Brasil - e o número pode ser ainda maior

E depois do susto?

Após um episódiostar plus hellraiserafogamento, pais ou responsáveis precisam ficar atentos aos sinaisstar plus hellraisertosse, dificuldade respiratória ou vômito - podem ser complicações do quadrostar plus hellraisersaúde.

Na dúvida, o melhor é procurar o médico.

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