O que os discursosbalotelli liverpoolpresidentes brasileiros na ONU revelam sobre a posição do Brasil no xadrez internacional:balotelli liverpool

  • Nathalia Passarinho - @npassarinho
  • Da BBC News Brasilbalotelli liverpoolLondres
Jair Bolsonaro

Crédito, Marcos Corrêa/PR

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Nesta terça, será a vezbalotelli liverpoolBolsonaro mostrar suas propostas para os líderesbalotelli liverpoolmaisbalotelli liverpool100 países

balotelli liverpool Os discursosbalotelli liverpoolpresidentes na Assembleia Geral das Nações Unidas são uma grande oportunidade para um país vender ao mundo suas prioridades internas e externas, as credenciais para assumir posiçõesbalotelli liverpoolprotagonismo internacional e se defenderbalotelli liverpoolataques, se estiver no centrobalotelli liverpoolalguma polêmica.

Da participaçãobalotelli liverpoolFernando Collor a Michel Temer na ONU, passando por Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, é possível avaliar como evoluiu a posição do Brasil no xadrez internacional.

Nesta terça (24/09), Bolsonaro fez abalotelli liverpoolestreia no organismo internacional sob grande pressão devido ao aumento do desmatamento na Amazônia e o númerobalotelli liverpoolincêndios na floresta neste ano.

Ele defendeu soberania do Brasil sobre a questão, criticou países e disse que o Brasil é alvobalotelli liverpool"ataques sensacionalistas" da imprensa internacional.

O tema do meio ambiente esteve presente nos discursosbalotelli liverpooltodos os presidentes brasileiros democraticamente eleitos que subiram no púlpito do plenário da ONU.

Em comum, está o enfoquebalotelli liverpooldefender que o Brasil está "fazendo abalotelli liverpoolparte" na proteção ambiental e a cobrançabalotelli liverpoolcompensações dos países ricos.

Mas quais foram as outras mensagens dos antecessoresbalotelli liverpoolBolsonaro? O que esses discursos na Assembleia Geral da ONU dizem sobre as mudanças na política externa brasileira?

Collor: ênfasebalotelli liverpooldireitos humanos

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Como primeiro presidente eleito após a redemocratização, Fernando Collor assumiu a missãobalotelli liverpoolpassar a imagembalotelli liverpoolum Brasil comprometido a se adequar às exigências internacionaisbalotelli liverpooldireitos humanos ebalotelli liverpoolnão-proliferaçãobalotelli liverpoolarmas nucleares, diz a professora Mariana Kalil, que leciona Relações Internacionais na Escola Superiorbalotelli liverpoolGuerra, no Riobalotelli liverpoolJaneiro.

O discurso dele nas Nações Unidasbalotelli liverpool1991 reforça a tentativabalotelli liverpoolmostrar que o país estavabalotelli liverpoolbusca das credenciais necessárias para assumir maior protagonismobalotelli liverpoolorganismos internacionais, como no Conselhobalotelli liverpoolSegurança da ONU.

"Direitos humanos não eram prioridade no regime militar e, no processobalotelli liverpoolredemocratização, as Forças Armadas tinham visão divergentebalotelli liverpoolrelação à desmobilização do programar nuclear brasileiro", explica Kalil.

"Desde o governo José Sarney, o Brasil tentava demonstrar que estava querendo ficarbalotelli liverpooldia com as nossas hipotecas nessas duas áreas: direitos humanos e armas nucleares. Collor usou parte do discurso para assegurar esses compromissos."

Fernando Collor

Crédito, JEFFERSON RUDY/AGÊNCIA SENADO

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Collor assumiu a missãobalotelli liverpoolpassar a imagembalotelli liverpoolum Brasil comprometido a se adequar às exigências internacionaisbalotelli liverpooldireitos humanos e não-proliferaçãobalotelli liverpoolarmas nucleares

O Brasil ainda não havia aderido ao Tratadobalotelli liverpoolNão-Proliferaçãobalotelli liverpoolArmas Nucleares e era alvobalotelli liverpoolpressão por partebalotelli liverpoolpaíses desenvolvidos, como os Estados Unidos e nações europeias.

"O Brasilbalotelli liverpoolhoje descarta a ideiabalotelli liverpoolqualquer experiência que implique explosões nucleares, ainda que para fins pacíficos, e espera que outros países considerem a hipótesebalotelli liverpooltomar o mesmo caminho", garantiu Collor, no discurso.

Ele também tentou assegurar que o Brasil estava a caminho da abertura comercial e rumo à modernização dabalotelli liverpooleconomia, tópicos do agrado da comunidade internacional pós-guerra fria.

"O mandato que me conferiu o povo é obalotelli liverpoolpromover a rápida modernização e a plena integração do país à economia internacional, para torná-lo mais competitivo e para quebalotelli liverpoolgente alcance os níveisbalotelli liverpoolbem-estar a que seu talento e operosidade lhe dão direito", discursou, na ocasião.

FHC: Brasil pronto para o protagonismo internacional

Se durante o governo Collor a participação brasileira na ONU teve o objetivobalotelli liverpoolreforçar que o Brasil estavabalotelli liverpoolbuscabalotelli liverpoolse modernizar para assumir papelbalotelli liverpoolliderança internacional, no governo Fernando Henrique Cardoso o esforço passou a ser obalotelli liverpooldefender que o país já estava pronto para ser protagonista.

Em 1998, o Brasil assinou o Tratadobalotelli liverpoolNão-Proliferaçãobalotelli liverpoolArmas Nucleares e passou a defender mais ativamente reformas nos organismos internacionais.

"O Brasil tentava mostrar que estava pronto para assumir o papelbalotelli liverpoolprotagonismo no cenário internacional que lhe era devido. O objetivobalotelli liverpoolFHC na ONU era comprovar que pagoubalotelli liverpool'hipoteca'balotelli liverpooldireitos humanos e nuclear", diz Mariana Kalil.

FHC

Crédito, Press Association

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No governo FHC (dir.), discurso passou a serbalotelli liverpoolque o Brasil já detinha credenciais necessárias para assumir uma cadeira permanente no Conselhobalotelli liverpoolSegurança da ONU

Fernando Henrique discursou pessoalmente na Assembleia Geral da ONUbalotelli liverpool24balotelli liverpoolsetembrobalotelli liverpool2001, duas semanas depois dos atentados do 11balotelli liverpoolSetembro nos EUA.

Nos outros anosbalotelli liverpoolsua gestão, os ministros das Relações Exteriores representaram o Brasil no evento.

Na única ocasiãobalotelli liverpoolque abriu pessoalmente a Assembleia Geral da ONU, FHC usou o discurso para manifestar solidaridade aos Estados Unidos após os atentados terroristas daquele ano.

O líder brasileiro também cobrou a ampliação do Conselhobalotelli liverpoolSegurança da ONU, criticou o protecionismo comercial dos países ricos e reforçou o papel do Brasil na buscabalotelli liverpooluma globalização "com justiça".

"A força da ONU passa por uma Assembleia Geral mais atuante, mais prestigiada, e por um Conselhobalotelli liverpoolSegurança mais representativo, cuja composição não pode continuar a refletir o arranjo entre os vencedoresbalotelli liverpoolum conflito ocorrido há maisbalotelli liverpool50 anos, e para cuja vitória soldados brasileiros deram seu sangue nas gloriosas campanhas da Itália", disse o então presidente.

"Como todos aqueles que pregam a democratização das relações internacionais, o Brasil reclama a ampliação do Conselhobalotelli liverpoolSegurança e considera atobalotelli liverpoolbom senso a inclusão, na categoriabalotelli liverpoolmembros permanentes, daqueles paísesbalotelli liverpooldesenvolvimento com credenciais para exercer as responsabilidades que a eles impõe o mundobalotelli liverpoolhoje."

É também no discursobalotelli liverpoolFHC que o Brasil passa a falar, pela primeira vez,balotelli liverpoolmudanças climáticas.

"A proteção do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável são desafios inadiáveisbalotelli liverpoolnosso tempo. A marcha das alterações climáticas é um fato cientificamente estabelecido", discursou,balotelli liverpool2001.

Lula: destaque para avanços sociais

Segundo Mariana Kalil, no governo Lula, o Brasil começa a orquestrar,balotelli liverpooltermos mais práticos, o pleito por ampliarbalotelli liverpoolparticipaçãobalotelli liverpoolorganismos internacionais, como no Conselhobalotelli liverpoolSegurança da ONU e na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Nos seus discursos na Assembleia Geral da ONU, o ex-presidente petista deu grande enfoquebalotelli liverpooldizer que o Brasil era exemplobalotelli liverpooldesenvolvimento social, com a adoçãobalotelli liverpoolprogramasbalotelli liverpooltransferênciabalotelli liverpoolrenda como o Bolsa Família.

"No Brasil, estamos instaurando um novo modelo capazbalotelli liverpoolconjugar estabilidade econômica e inclusão social. As negociações comerciais não são um fimbalotelli liverpoolsi mesmo. Devem servir à promoção do desenvolvimento e à superação da pobreza. O comércio internacional deve ser um instrumento não sóbalotelli liverpoolcriação, masbalotelli liverpooldistribuiçãobalotelli liverpoolriqueza", defendeubalotelli liverpoolseu primeiro discurso na ONU,balotelli liverpool2003.

Posteriormente, o governo Lula passou a citar o papel do Brasil na liderança da missãobalotelli liverpoolpaz da ONU no Haiti, iniciadabalotelli liverpool2004, como umabalotelli liverpoolsuas "credenciais" para assumir uma cadeira permanente no Conselhobalotelli liverpoolSegurança.

Lula

Crédito, Getty Images

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Lula passou a incorporar ao discurso a imagem do Brasil como exemplobalotelli liverpooldesenvolvimento social

"Lula associa todo o processobalotelli liverpoolcriaçãobalotelli liverpoolprogramas sociais, como Fome Zero, Minha Casa, Minha Vida, Bolsa Família, às credenciais do Brasil para assumir um assento permanente no Conselhobalotelli liverpoolSegurança e também cita a participação brasileirabalotelli liverpoolmissõesbalotelli liverpoolpaz", diz Kalil.

"Ou seja, ele vende o Brasil como capazbalotelli liverpoolexportar tecnologia social, exportar modelosbalotelli liverpooldesenvolvimento e garantir segurança."

Em seus discursosbalotelli liverpool2008 e 2009,balotelli liverpoolmeio à crise financeira internacional, Lula também criticou,balotelli liverpoolseu discurso na ONU, o modelo americanobalotelli liverpoolinterferência mínima na economia. E tentou vender o modelo brasileirobalotelli liverpoollidar com turbulências econômicas adotando medidas anticlíclicas e estimulando o consumo.

Segundo o então presidente, a crise internacional demonstrou a "falência" da "doutrina absurdabalotelli liverpoolque os mercados podiam autorregular-se, dispensando qualquer intervenção do Estado."

"A verdadeira raiz da crise foi o confiscobalotelli liverpoolgrande parte da soberania popular e nacional — dos Estados e dos governos democráticos — por circuitos autônomosbalotelli liverpoolriqueza ebalotelli liverpoolpoder", defendeubalotelli liverpool2009.

Sobre meio ambiente, Lula cobrou reiteradamente dos países ricos maior compensação às naçõesbalotelli liverpooldesenvolvimento pelabalotelli liverpoolproteção ambiental.

"Preocupa-nos a resistência dos países desenvolvidosbalotelli liverpoolassumirbalotelli liverpoolparte na resolução das questões referentes à mudança do clima. Eles não podem lançar sobre os ombros dos países pobresbalotelli liverpooldesenvolvimento responsabilidades que lhes são exclusivas", afirmoubalotelli liverpoolumbalotelli liverpoolseus discursos na ONU.

Dilma: ataque duro à 'espionagem americana'

Mariana Kalil diz que os discursos da presidente Dilma Rousseff na ONU forambalotelli liverpoolcontinuidade à política do ex-presidente Lula, mas com menor abrangência e fôlego, já que a petista dedicou pouco tempo à política externa durante os seus quase seis anosbalotelli liverpoolgoverno.

"Houve uma continuidade por inércia. Uma manutenção da tendência, mas com perdabalotelli liverpoolfôlego, porque, na prática, não foram dados impulsosbalotelli liverpoolnenhum canalbalotelli liverpoolpolítica externa defendido pelo governo", afirma a professora balotelli liverpoolRelações Internacionais.

Dilma Rousseff

Crédito, Getty Images

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Em 2013, Dilma fez um discurso duro na ONU, criticando açõesbalotelli liverpoolespionagem dos EUA a governos estrangeiros, incluindo o do Brasil

Mas o discursobalotelli liverpool2013balotelli liverpoolDilma na ONU chamou a atenção por uma questão recém-revelada na época. Na ocasião, havia sido divulgada a notíciabalotelli liverpoolque o governo americano espionou correspondências do governo brasileiro.

Ao abrir a Assembleia Geral, a então presidente disse que as açõesbalotelli liverpoolespionagem dos Estados Unidos no Brasil "ferem" o direito internacional e "afrontam" os princípios que regem a relação entre os países.

Documentos classificados como ultrassecretos da Agênciabalotelli liverpoolSegurança Nacional (NSA, na siglabalotelli liverpoolinglês) dos Estados Unidos, divulgados pela TV Globo, mostraram que Dilma e seus principais assessores foram alvo diretobalotelli liverpoolespionagem da NSA.

Em resposta, a presidente cancelou uma visitabalotelli liverpoolEstado que faria a Washington para se reunir com o então presidente Barack Obama e, na ONU, afirmou que "ações ilegais" são "inadmissíveis".

"Jamais pode o direito à segurança dos cidadãosbalotelli liverpoolum país ser garantido mediante a violaçãobalotelli liverpooldireitos humanos fundamentais dos cidadãosbalotelli liverpooloutro país. Não se sustentam argumentosbalotelli liverpoolque a interceptação ilegalbalotelli liverpoolinformações e dados destina-se a proteger as nações contra o terrorismo", afirmou.

Temer: defesa do impeachment e questão da Amazônia

Quando discursou pela primeira vez na Assembleia Geral da ONU,balotelli liverpool2016, Michel Temer havia acabadobalotelli liverpoolassumir a Presidênciabalotelli liverpoolrazão do impeachmentbalotelli liverpoolDilma Rousseff.

Apoiadores da petista chamavam o afastamento delabalotelli liverpool"golpe" e Temer acabou decidindo usar partebalotelli liverpoolseu discurso na ONU para defenderbalotelli liverpoollegitimidade no cargo.

"O Brasil acababalotelli liverpoolatravessar processo longo e complexo, regrado e conduzido pelo Congresso Nacional e pela Suprema Corte brasileira, que culminoubalotelli liverpoolum impedimento. Tudo transcorreu dentro do mais absoluto respeito à ordem constitucional", discursou Temer ao abrir a 71ª Assembleia Geral das Nações Unidas.

Michel Temer

Crédito, Reuters

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Temer defendeu legitimidade do impeachmentbalotelli liverpoolDilmabalotelli liverpoolseu primeiro discurso na abertura da Assembleia Geral da ONU

No ano seguinte,balotelli liverpool2017, o Brasil começou a ser alvobalotelli liverpoolcríticas internacionais após a divulgaçãobalotelli liverpoolque,balotelli liverpool2016, houve um aumentobalotelli liverpool58% no desmatamento na Amazônia.

Temer, então, dedicou seu discurso na ONU,balotelli liverpoolsetembro, para dizer que o governo brasileiro havia tomado providências para proteger a floresta.

"Trago a boa notíciabalotelli liverpoolque os primeiros dados disponíveis para o último ano já indicam diminuiçãobalotelli liverpoolmaisbalotelli liverpool20% do desmatamento naquela região. Retomamos o bom caminho e nesse caminho persistiremos", afirmou.

Mas a fala foi amplamente criticada por utilizar dados imprecisos. Um dos autoresbalotelli liverpoolum estudo citado pelo presidente no discurso criticou a forma como os números foram apresentados.

"Estes não são dados oficiais. Os dados do governo ainda não foram divulgados e parece que o presidente está comparando dados oficiais do ano passado com os nossos,balotelli liverpoolagora, sendo que as metodologias são totalmente diferentes", afirmou à BBC News Brasil, na época, o engenheiro florestal Paulo Barreto, pesquisador associado do Imazon, ONG que foi mencionada por Temer no discurso.

Estabilidade da política externa

Mariana Kalil, do Centrobalotelli liverpoolGeopolítica da Escola Superiorbalotelli liverpoolGuerra, afirma que, no geral, houve continuidade e estabilidade na política externa brasileira desde a redemocratização, embora cada presidente tenha dado enfoque a um ou outro aspecto.

Com relação ao meio ambiente, todos os presidentes brasileiros exigirambalotelli liverpoolpaíses desenvolvidos uma responsabilidade maior que as nações mais pobres na reduçãobalotelli liverpoolgases poluentes.

"Sempre houve a defesabalotelli liverpoolque a proteção deve ocorrer com desenvolvimento, um desenvolvimento sustentável", disse.

plenário da ONU

Crédito, Getty Images

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Plenário da ONU na perspectivabalotelli liverpoolquem vai discursar

Mas a postura enfática do governo Bolsonarobalotelli liverpooldefender a aberturabalotelli liverpoolreservas indígenas para mineração, reduzir multas ambientais e ampliar a produção agrícola na Floresta Amazônica colocou o Brasil no centro da pressão internacional.

"O Brasil acaba sendo usado como uma formabalotelli liverpoolas grandes potências brigarem entre si sem ser diretamente. Ao incluir o Brasil nas discussões sobre meio ambientebalotelli liverpoolorganismos multilaterais, potências contrárias à posturabalotelli liverpoolDonald Trump conseguem marcar posição sem atacar os Estados Unidos diretamente", opina Kalil.

A professora também destaca a continuidade dos discursos dos presidentesbalotelli liverpooltemas como ampliação do Conselhobalotelli liverpoolSegurança da ONU, redução do protecionismo, resolução pacíficabalotelli liverpoolconflitos, neutralidade na disputa entre potências etc.

Desde que tomou posse, Bolsonaro tem, pelo menos no discurso, indicado mudanças substanciais na política externa brasileira. Será que o discurso vai refletir isso?

"É preciso esperar para ver. Muitas vezes o discurso para o público interno é diferente das ações práticasbalotelli liverpoolpolítica externa", ressalva Kalil.

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