O que esperamgrupo telegram arbety2022 famílias brasileiras que vão passar o Natal nas ruas:grupo telegram arbety

  • Thais Carrança - @tcarran
  • Da BBC News Brasilgrupo telegram arbetySão Paulo
Gleidson Oliveira Lima vestidogrupo telegram arbetyPapai Noelgrupo telegram arbetyfrente agrupo telegram arbetybarraca coberta por lona, sob o Minhocão, no centrogrupo telegram arbetySão Paulo

Crédito, Thais Carrança/BBC Brasil

Legenda da foto, Auxílio Brasil, eleições, inflação, emprego e moradia estão entre as preocupações dos mais vulneráveis. Na foto, Gleidson Oliveira Limagrupo telegram arbetyfrente agrupo telegram arbetybarraca sob o Minhocão,grupo telegram arbetySão Paulo

grupo telegram arbety Vestidogrupo telegram arbetyPapai Noel, com um rodinho numa mão e uma garrafagrupo telegram arbetyprodutogrupo telegram arbetylimpeza na outra, Gleidson Oliveira Lima limpa para-brisas e janelasgrupo telegram arbetycarrosgrupo telegram arbetytrocagrupo telegram arbetymoedas no centrogrupo telegram arbetySão Paulo.

Aos 31 anos, o baiano vive com a esposa e a filhagrupo telegram arbety4 anosgrupo telegram arbetyuma barracagrupo telegram arbetycamping coberta por uma lona embaixo do Elevado João Goulart, mais conhecido como Minhocão.

"Nunca roubei, nunca matei, nunca peguei nadagrupo telegram arbetyninguém. Sou analfabeto, não sei ler nem escrever", conta Gleidson, que mora nas ruas do centro há cinco anos.

"Vamos passar o Natal aqui mesmo. Infelizmente, nós que somos moradoresgrupo telegram arbetyrua não temos para onde ir, mas muita gente ajuda a gente. Minha esposa vende bala no farol e, graças a Deus, não nos falta nada", diz o limpadorgrupo telegram arbetyvidros.

Apesargrupo telegram arbetyseu otimismo e gratidão pela ajuda que recebe, evidentemente faltam a Gleidson,grupo telegram arbetyesposa e filha muitas coisas.

A família dele é umagrupo telegram arbetymilhares que devem passar este Natal e a virada do ano nas ruas ougrupo telegram arbetyabrigos e ocupações precáriasgrupo telegram arbetytodo o Brasil. O número é crescente,grupo telegram arbetymeio ao desemprego elevado e perdagrupo telegram arbetyrenda que, durante a pandemiagrupo telegram arbetyCovid-19, têm afetado principalmente a parcela mais pobre e informalizada da população.

Segundo pesquisa CNT/MDA divulgadagrupo telegram arbetydezembro, 62% dos brasileiros dizem perceber um aumento do númerogrupo telegram arbetypedintes egrupo telegram arbetymoradoresgrupo telegram arbetyruagrupo telegram arbetysuas cidades.

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Conforme dados do Ministério da Cidadania, havia 142 mil famílias brasileirasgrupo telegram arbetysituaçãogrupo telegram arbetyrua registradas no Cadastro Único para programas sociais do governo federalgrupo telegram arbetysetembro deste ano, 34 mil delas somente na capital paulista.

Em seu estudo mais recente sobre o tema, o Ipea (Institutogrupo telegram arbetyPesquisa Econômica Aplicada) estimou a populaçãogrupo telegram arbetyrua brasileiragrupo telegram arbety222 mil pessoasgrupo telegram arbetymarçogrupo telegram arbety2020. O instituto alertava, no entanto, que a tendência do número eragrupo telegram arbetyalta devido à crise econômica acentuada pela pandemia.

O padre Júlio Lancellotti, que atua há maisgrupo telegram arbety30 anos junto à populaçãogrupo telegram arbetysituaçãogrupo telegram arbetyruagrupo telegram arbetySão Paulo, relata haver um aumento das famílias vivendo nas ruas no período recente — normalmente, a populaçãogrupo telegram arbetyrua é formada emgrupo telegram arbetymaioria por homens sozinhos.

"Na convivência com a populaçãogrupo telegram arbetyrua, a gente percebe claramente o aumentogrupo telegram arbetygrupos familiares,grupo telegram arbetymulheres com crianças egrupo telegram arbetyjovens — pessoas que estão longegrupo telegram arbetyseus grupos familiares buscando algum trabalho", diz o pároco da Paróquia São Miguel Arcanjo, localizada na Mooca, zona lestegrupo telegram arbetySão Paulo.

"Isso é resultado da crise econômica que estamos vivendo, agravada pela questão da pandemia, a inadimplência, o desemprego, a inflação alta, a impossibilidadegrupo telegram arbetypagar aluguel. Todas essas questões que são estruturais e conjunturais do país", afirma o religioso.

'A gente não está na rua porque quer'

Foi a faltagrupo telegram arbetyoportunidadesgrupo telegram arbetyPorto Alegre que fez a famíliagrupo telegram arbetyMarlene Amaral,grupo telegram arbety36 anos, e José Eduardo,grupo telegram arbety24, chegar a São Paulo com doisgrupo telegram arbetyseus três filhos.

Na cidade há uma semana e meia, a família atualmente divide um quartogrupo telegram arbetyum hotel no centro da cidade. Mas, com dificuldades para pagar a diáriagrupo telegram arbetyR$ 65, o casal espera conseguirgrupo telegram arbetybreve uma barraca. Com isso, a pequena família deve passar o fimgrupo telegram arbetyano na rua.

Marlene Amaral, José Eduardo e seus dois filhos, um deles no carrinhogrupo telegram arbetybebê

Crédito, Thais Carrança/BBC Brasil

Legenda da foto, 'A gente não está na rua porque quer, é porque está difícil', diz o malabarista José Eduardo

"No Sul estava complicado, ele [José Eduardo] é malabarista e lá é ruim para trabalho. Aqui [em São Paulo] está sendo ruim também, por isso estamos trabalhando com vendagrupo telegram arbetybalas e paçocas, cada um com uma das crianças para podermos fazer um dinheiro. Está bem complicado", contou Marlene à BBC News Brasil, na Praça da República.

Vivendo apenas com o dinheiro dos doces e uma pensão a que Marlene tem direito por ser viúvagrupo telegram arbetyseu primeiro casamento, a família tem se alimentado com doações.

"Queremos comprar uma barraca para conseguir juntar um pouco maisgrupo telegram arbetydinheiro para ir embora para Belo Horizonte", conta a gaúcha.

"A gente não está na rua porque quer, é porque está difícil. Estamos indo para BH porque lá a gente consegue uma moradia mais barato", diz José Eduardo.

Críticos a Bolsonaro, ele e Marlene dizem ter esperançagrupo telegram arbetyque as eleiçõesgrupo telegram arbety2022 tragam mudanças.

"Se a inflação diminuir, se a gente puder ir ao mercado e as coisas estiverem mais baratas — porque a gente vai no mercado todo dia, a gente que não tem onde morar não compra coisa para o mês, se não estraga. Acho que, mudando o governo, isso aí vai mudar, pelo menos para a gente conseguir se alimentar, que é o básico", afirma o malabarista.

'Auxílio emergencial ajudou muita gente'

Jaqueline Rodrigues da Silva,grupo telegram arbety27 anos e mãegrupo telegram arbetyuma meninagrupo telegram arbety3 anos, com quem mora num hotel social da Prefeitura, vê com bons olhos o atual governo por um motivo principal: o auxílio emergencial que ela recebeu neste ano e no passado.

Com valor maior do que o Bolsa Família a que ela tem direito, Jaqueline afirma que o auxílio (quegrupo telegram arbety2020 variavagrupo telegram arbetyR$ 600 a R$ 1.200) fez uma diferença grande nagrupo telegram arbetyvida.

Jaqueline Rodrigues da Silva

Crédito, Thais Carrança/BBC Brasil

Legenda da foto, 'Esse auxílio ajudou bastante', diz Jaqueline, que atualmente mora com marido e filhagrupo telegram arbetyum hotel social da prefeitura

"Esse auxílio ajudou bastante o pessoal, só não gostei que quem pegava o auxílio emergencial não pega esse Auxílio Brasil, só quem tem Bolsa Família. Podia dar para quem necessita também", sugere.

A críticagrupo telegram arbetyJaqueline tem base: segundo o governo, o novo Auxílio Brasil deve atender 17 milhõesgrupo telegram arbetypessoas, zerando a fila do Bolsa Família. O número, no entanto, é inferior aos 39 milhõesgrupo telegram arbetyfamílias que receberam o auxílio emergencialgrupo telegram arbety2021.

A paulistagrupo telegram arbetyOsasco diz que não votougrupo telegram arbetyJair Bolsonaro (PL)grupo telegram arbety2018 e agora ainda está decidindogrupo telegram arbetyquem votargrupo telegram arbety2022. Ela gostaria que o deputado federal André Janones (Avante-MG) — que foi bastante atuante na aprovação do auxílio emergencial e tem presença forte nas redes sociais — fosse candidato.

Jaqueline está no hotel social há 15 dias, antes, morou na rua. "Fui morar na rua por briga familiar, tem um mês. Eu não aguentei, saímos eu, meu marido e minha filha", conta.

De acordo com o Censo da Populaçãogrupo telegram arbetySituaçãogrupo telegram arbetyRua 2019, realizado pela Prefeituragrupo telegram arbetySão Paulo, conflitos familiares são a principal razão para as pessoas irem parar nas ruas, apontada por 40,3% dos entrevistados, seguida por dependência química (33,3%), perdagrupo telegram arbetytrabalho (23,1%) e perdagrupo telegram arbetymoradia (12,9%).

Uma nova edição do Censo paulistano da populaçãogrupo telegram arbetyrua estava prevista para 2023, mas foi antecipada devido à pandemia e está sendo realizada neste momento. A coletagrupo telegram arbetydados foi iniciadagrupo telegram arbetyoutubro e os primeiros resultados devem ser divulgados ao finalgrupo telegram arbetyjaneirogrupo telegram arbety2022, segundo a Secretaria Municipalgrupo telegram arbetyAssistência e Desenvolvimento Social.

A ediçãogrupo telegram arbety2019 contabilizou 24,3 mil pessoasgrupo telegram arbetysituaçãogrupo telegram arbetyruagrupo telegram arbetySão Paulo, sendo 12,6 mil vivendogrupo telegram arbetyvias públicas e 11,7 milgrupo telegram arbetycentrosgrupo telegram arbetyacolhida.

'Ele tentou me matar, então saí da minha cidade'

Marcela*,grupo telegram arbety25 anos, mãegrupo telegram arbetytrês filhos e grávidagrupo telegram arbety8 meses do quarto, mora há três meses numa ocupação precária na região centralgrupo telegram arbetySão Paulo.

"Era uma garagemgrupo telegram arbetyônibus, onde invadiram e fizeram os barracosgrupo telegram arbetymadeira, acho que ali vivem hoje umas 15 famílias, todas com crianças", contou à BBC News Brasil, enquanto vendia balas acompanhada dos filhosgrupo telegram arbetyuma grande avenida.

O nome dela foi trocado pois Marcela veio parargrupo telegram arbetySão Paulo fugindogrupo telegram arbetyum ex-companheiro que a agredia. "Ele não aceita a separação, eu vivi muita violência doméstica, ele tentou me matar, então eu resolvi sair da minha cidade por esse motivo", conta.

Após um período morando na rua, ela conseguiu um espaço na ocupação. Um cômodo, que ela divide com as três crianças, quegrupo telegram arbetybreve serão quatro.

"É um barraco, tem uma cama, uma cômoda e um sofá. E só, mais nada. Eu não cozinho porque não tenho fogão nem geladeira, então eu como na rua,grupo telegram arbetydoação ou quando eu consigo, compro um marmitex", relata.

Déficit habitacional crescente

Apesargrupo telegram arbetynão morar mais na rua, Marcela faz partegrupo telegram arbetyum outro número crescente: o do déficit habitacional brasileiro.

Segundo a Fundação João Pinheiro, instituiçãogrupo telegram arbetypesquisa ligada ao Governogrupo telegram arbetyMinas Gerais,grupo telegram arbety2019, o déficit habitacional no país eragrupo telegram arbety5,9 milhõesgrupo telegram arbetymoradias.

Esse é o número mais recente disponível para o indicador, que tem como base a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostragrupo telegram arbetyDomicílios) Contínua do IBGE (Instituto Brasileirogrupo telegram arbetyGeografia e Estatística).

Barracagrupo telegram arbetypessoasgrupo telegram arbetysituaçãogrupo telegram arbetyrua na Praça da República,grupo telegram arbetySão Paulo

Crédito, Thais Carrança/BBC Brasil

Legenda da foto, Em 2019, o déficit habitacional no país eragrupo telegram arbety5,9 milhõesgrupo telegram arbetymoradias, segundo a Fundação João Pinheiro

Desse total, 51,7% são domicílios com renda inferior a três salários mínimos que gastavam maisgrupo telegram arbety30% dela com aluguel; 25,2% são habitações precárias — aquelas improvisadasgrupo telegram arbetycarros, barcos, barracas ou casas sem paredegrupo telegram arbetyalvenaria — e 23,1% são domicílios com coabitação, quando duas ou mais famílias convivem juntas num mesmo ambiente.

O barracogrupo telegram arbetymadeira na antiga garagemgrupo telegram arbetyônibus onde vive atualmente Marcela se enquadra no segundo caso.

"São famílias que não conseguem ter uma moradia adequada, não conseguem ter acesso ao mercado imobiliário, porque não têm renda suficiente, não têm trabalho, não têm acesso a crédito", diz Ana Maria Castelo, coordenadoragrupo telegram arbetyProjetos da Construção no Ibre-FGV (Instituto Brasileirogrupo telegram arbetyEconomia da Fundação Getulio Vargas).

"E sabemos que, nesses dois anos da pandemia, a história foi muito ruim. As famílias foram severamente afetadas, principalmente asgrupo telegram arbetymenor renda e as que já viviam na informalidade, então a possibilidadegrupo telegram arbetytermos esses números crescentes é real", afirma a professora, sobre a provável tendênciagrupo telegram arbetyalta do déficit habitacionalgrupo telegram arbety2020 e 2021.

Para Castelo e também para o padre Júlio Lancellotti, o problema da moradia é agravado pelo desmonte das políticas públicas para o setor, com praticamente nenhuma habitação entregue pelo governo nos últimos anos para a chamada Faixa 1 do antigo programa Minha Casa, Minha Vida, rebatizado pela gestão Jair Bolsonaro como Casa Verde e Amarela.

Destinada a famílias com rendagrupo telegram arbetyaté R$ 1,8 mil, a Faixa 1 era financiada a partirgrupo telegram arbetyrecursos do Tesouro, que se tornaram escassos diante da crise fiscal e do limite imposto pelo tetogrupo telegram arbetygastos.

"As políticas existentes hoje são para pessoas que têm capacidadegrupo telegram arbetyendividamento, quem não tem essa capacidade, como a populaçãogrupo telegram arbetyrua, não é atingida", diz Lancelotti.

"Estamos falandogrupo telegram arbetyuma parcela da população que vive num nívelgrupo telegram arbetyvulnerabilidade muito grande. Hoje não há atendimento para esse público na política habitacional", avalia Castelo.

"A formagrupo telegram arbetyatingir esse público é com aluguel social e renda mínima, pois são pessoas que não têm renda e, até se você der uma moradia, elas terão dificuldadegrupo telegram arbetyarcar com os custos. Então é preciso uma política social abrangente que dê conta dessa situação."

O Ministério do Desenvolvimento Regional informou à BBC News Brasil que, desde 2019, maisgrupo telegram arbety1,1 milhãogrupo telegram arbetymoradias foram entregues para pessoasgrupo telegram arbetydiversas faixagrupo telegram arbetyrenda.

Ainda segundo a pasta, desde o lançamento do Casa Verde e Amarela,grupo telegram arbetyagostogrupo telegram arbety2020, cercagrupo telegram arbety45 mil unidades da Faixa 1 do programa foram entregues a famíliasgrupo telegram arbetybaixa renda. O ministério diz ainda que a modalidadegrupo telegram arbetylocação social do programa, anunciada por ocasiãogrupo telegram arbetyseu lançamento, continua "em estudo".

A Prefeituragrupo telegram arbetySão Paulo, porgrupo telegram arbetyvez, informou que acabagrupo telegram arbetylançar um projeto inéditogrupo telegram arbetyPPP (parceria público-privada) para ofertagrupo telegram arbetymoradia e acolhimento para populaçãogrupo telegram arbetysituaçãogrupo telegram arbetyrua.

Segundo a prefeitura, o projeto prevê a implantaçãogrupo telegram arbety1.747 unidades, distribuídasgrupo telegram arbety15 empreendimentos, que beneficiarão maisgrupo telegram arbety3,7 mil pessoas.

A gestão municipal destacou também uma sériegrupo telegram arbetyações que tem realizado para o atendimento da populaçãogrupo telegram arbetysituaçãogrupo telegram arbetyruagrupo telegram arbetymeio à pandemia, como a distribuiçãogrupo telegram arbetycestas básicas, kitsgrupo telegram arbetyhigiene e limpeza, refeições prontas e água.

Eleições e sonhos para 2022

E o que Marcela espera desse Natal?

"Para ser bem sincera, eu não sei dizer, mas espero coisa boa, porque Deus nunca me abandonou. O importante para mim é não faltar o que comer, mas esse Natal vai ser diferente, por que eu não vou passar com meus parentes, com meus pais", lamenta ela.

Para o próximo ano, além da chegada do quarto filho, Marcela sonha com uma casa melhor.

"Se Deus quiser — e ele quer — eu vou conseguir um lugar melhor, porque ali [na ocupação] não é um lugar adequado para um bebê recém-nascido, tem muito rato. Primeirogrupo telegram arbetytudo é ter um lugar para viver com meus filhosgrupo telegram arbetysegurança e depois, quando meu bebê estiver um pouco mais crescido, arrumar um trabalho", deseja a mãegrupo telegram arbetyfamília para o próximo ano.

Marcela diz que pretende com certeza votar nas eleiçõesgrupo telegram arbety2022.

"O que a gente precisa mesmo égrupo telegram arbetyeducação, segurança, as pessoas precisamgrupo telegram arbetyum lugar para morar. Agora com Bolsonaro, a coisa melhorou quando aumentou o auxílio — nossa, ajudou muito!", diz ela, que recebeugrupo telegram arbety2020 os R$ 1.200 destinados a mães chefesgrupo telegram arbetyfamília.

Com a redução do valorgrupo telegram arbety2021, no entanto, as coisas ficaram "bem piores", diz ela. Assim, Marcela ainda não sabegrupo telegram arbetyquem vai votar no próximo ano. "Tem que ver as propostas, o que vão oferecer para a gentegrupo telegram arbetymelhor", afirma.

Gleidson Oliveira Lima, que limpa vidros vestidogrupo telegram arbetyPapai Noel, enquanto vive com a família embaixo do viaduto, diz que nunca votou. "Eu não tenho documento nenhum", explica.

Ainda assim, ele não poupa críticas à atual gestão federal.

"Depois que o Bolsonaro entrou, o Brasil mudou", afirma. Para melhor ou para pior? "Para pior, piorou para todo mundo. O Lula ajudou bastante a gente. Eu dou valor para o Lula."

*Nome fictício por se tratargrupo telegram arbetyuma vítimagrupo telegram arbetyviolência doméstica.

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