Argentina, Uruguai, China e EUA: a estratégiacasino evolutionLula ao escolher destinos para visitas no início do mandato:casino evolution

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O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, já anunciou que o petista deve visitar também, nos três primeiros mesescasino evolutiongoverno, Estados Unidos e China — os dois principais parceiros comerciais do Brasil atualmente.
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Para a professoracasino evolutionRelações Internacionais da Universidade Federal do ABC Paulista (UFABC), Tatiana Berringer, as escolhascasino evolutiondestinos iniciaiscasino evolutionum novo presidente costumam ser indicativascasino evolutionsua estratégiacasino evolutionpolítica externa.
"Quando Lula anuncia seus primeiros destinos, ele já expõe ao mundo o que planeja para seu governo", diz.
"E é importante lembrar que o Lula já tem uma viagem para Portugal sendo preparada para abril, ou seja, a Europa também está na listacasino evolutionprioridades, assim como a negociação do acordo entre União Europeia e Mercosul."
A BBC News Brasil conversou com especialistascasino evolutionRelações Internacionais para tentar entender quais as estratégias por trás das escolhascasino evolutionprimeiros destinos do novo governo.
Argentina
É tradição que o país vizinho seja escolhido por novos presidentes para as primeiras viagens oficiais. Mas, segundo analistas, a decisãocasino evolutionLulacasino evolutionestrearcasino evolutionagenda internacional com a ida à Argentina simboliza antescasino evolutiontudo uma clara mudançacasino evolutionrumo nas relações entre as duas nações — e entre Brasil e América do Sulcasino evolutionforma geral.
"A escolha aponta para uma percepção do caráter estratégico das boas relações com os vizinhos e para a intençãocasino evolutionresgatar os laços — com a Argentinacasino evolutionespecial, tendocasino evolutionvista o relacionamento conflituoso entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e [o presidente argentino] Alberto Fernández", diz Tatiana Berringer.
A intençãocasino evolutionaprofundar os laços com os vizinhos já foi manifestadacasino evolutiondiversos momentos por Lula e membroscasino evolutionsua equipe, e a própria decisãocasino evolutionreintegrar a Celac e usar a reuniãocasino evolutioncúpula do grupo para uma viagem oficial à Argentina aponta nessa direção.

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Há ainda um componente ideológico forte que aproxima os governoscasino evolutionLula e Fernández. O argentino foi o primeiro chefecasino evolutionEstado a visitar o petista após o anúncio do resultado das eleições, e a visita a Buenos Aires pode ser entendida também como uma retribuição da cortesia.
Segundo a professora da UFABC, existe a intençãocasino evolutionmostrar antagonismocasino evolutionrelação ao governo anterior, quando os laços foram prejudicados.
Para Feliciano Sá Guimarães, professor do Institutocasino evolutionRelações Internacionais da Universidadecasino evolutionSão Paulo (USP) e diretor acadêmico do Centro Brasileirocasino evolutionRelações Internacionais (Cebri), o Brasil tem muito a ganhar economicamente com a reaproximação, já que a Argentina está entre os três principais destinos das exportações nacionais.
"A sintonia entre Fernández e Lula pode dar mais força para negociar a fase final do acordo entre União Europeia e Mercosul", diz.
"O fortalecimento dos laços também poderia impulsionar a reindustrialização mais uma vez, e, ao que parece, essa é uma das prioridades do governo Lula no momentocasino evolutionnegociar os termos do acordo."
Para os especialistas, os setorescasino evolutionexportaçõescasino evolutionmanufaturados e outros produtoscasino evolutiongrande valor agregado dependem especialmentecasino evolutionum Mercosul mais ativo para gerar crescimento econômico, empregos e desenvolvimento socioeconômicocasino evolutiongeral.
"Se não houver uma relação funcional entre os presidentes brasileiro e argentino, nenhuma grande iniciativa regional ou coordenação ampla pode avançar", afirma Oliver Stuenkel, professorcasino evolutionRelações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Especula-se ainda que Lula possa usarcasino evolutionpassagem por Buenos Aires e participação na reunião da Celac para reuniões bilaterais com outros líderes sul-americanos.
Segundo fontes do governo, o presidente deve se reunir com os líderescasino evolutionCuba, Miguel Díaz-Canel, e da Venezuela, Nicolás Maduro.
Uruguai

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Assim como na viagem à Argentina, os especialistas consultados pela BBC News Brasil veem a visita ao Uruguai como partecasino evolutionuma estratégiacasino evolutionreaproximação regional.
"Há sempre uma demanda por garantir a permanência do Uruguai — assim como a do Paraguai — no Mercosul, porque são países mais voltados para a exportação agrícola e podem ser mais 'assediados' pelas grandes potências", diz Tatiana Berringer.
Segundo a especialista, manter a coesão do bloco é especialmente importantecasino evolutionum momentocasino evolutionque ambas as nações possuem governos mais conservadores, que não estão no mesmo espectro político do governo brasileiro atual.
"Uma visita ao Uruguai pode ser fundamental para manter essa coesão", diz a professora da UFABC.
China e EUA
Já a escolhacasino evolutionChina e Estados Unidos como prioridades simboliza a intenção do novo governocasino evolutionmanter relações produtivas e pragmáticas com ambas as potências, que atualmente travam uma disputa por influência política, econômica e militarcasino evolutionalgumas regiões do globo.

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"Estamos cada vez mais atuandocasino evolutionum mundo bipolar, causado pela piora da relação entre Pequim e Washington. Então demonstrar logo no início que o Brasil manterá relações produtivas com os dois poloscasino evolutionpoder me parece uma estratégia muito sensata", avalia Stuenkel, da FGV.
"Isso me parece uma estratégia para engajar os dois simultaneamente: sempre que um país apertar ou pressionar o Brasil por algo, corremos para o outro para tentar uma posição melhor", afirma Sá Guimarães. "É uma política pendular."
Para o diretor acadêmico do Cebri, esse estilo político pode abrir as portas para um intercâmbio interessante entre o Brasilcasino evolutionLula e os Estados Unidoscasino evolutionJoe Biden.
Segundo Sá Guimarães, temas que podem beneficiar os dois lados são meio ambiente e defesa da democracia — pautas que ambos os presidentes têm demonstrado interessecasino evolutiondesenvolver.
"As relações do governo Bolsonaro com os Estados Unidos não eram das melhores desde que Joe Biden assumiu a Presidência. E é curioso notar que as últimas autoridades americanas que visitaram o Brasil antes do novo governo deram muita ênfase à necessidadecasino evolutionpreservar a democracia e não questionar o resultado das eleições."

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Já quando se trata da China, existem setores poderosos absolutamente interessados na manutençãocasino evolutionboas relações com o país, como é o caso do agronegócio e da mineração.
Para Tulio Cariello, diretorcasino evolutionconteúdo e pesquisa do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), o afastamento entre Brasília e Pequim durante o governocasino evolutionJair Bolsonaro "foi uma ação 'teatral'casino evolutionuma minoria do governo passado", que não deve impactarcasino evolutionnada os laços daqui para frente.
"Minha percepção sobre a relação com a China é que agora teremos maior interesse da parte brasileiracasino evolutionexplorar novas formascasino evolutioncooperação, inclusivecasino evolutionorganismos multilateraiscasino evolutionque os dois países estão presentes, alémcasino evolutionmaior boa vontadecasino evolutionrelação a projetoscasino evolutiontecnologia e infraestrutura", diz Cariello, que aposta tambémcasino evolutionuma ampliação do diálogo na áreacasino evolutionmeio ambiente.
"Até mesmo parte da indústria (aquela que compra insumos importados) busca intensificar as relações com a China."
Davos
Apesar do calendário inicialcasino evolutionviagens cheio, Lula decidiu não comparecer ao Fórum Econômico Mundial,casino evolutionDavos, na Suíça. O presidente preferiu enviar os ministros do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), e da Fazenda, Fernando Haddad (PT), para representá-lo.
Segundo interlocutorescasino evolutionseu governo, a ida à COP-27, a conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) que discute as mudanças climáticas, antes da posse,casino evolutionnovembro, já teria servido como uma boa interlocução com outras autoridades e uma vitrine para seus planos futuros.

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Mas, para Sá Guimarães, a decisão pode ter sido equivocada. "Só participar da COP-27 e falar sobre o meio ambiente, que é a pedra angular da política externa dele, não é suficiente. Ele precisa entrar mais no palco internacional", diz.
Segundo o professor da USP, a reunião poderia servir como um pontapé inicial para as discussões levantadas pelo G20, grupo do qual o Brasil será o próximo presidente pelo períodocasino evolutionum ano, a partircasino evolutionnovembrocasino evolution2023.
"Presidir o G20 significa sediar centenascasino evolutionencontros preparatórios para a reuniãocasino evolutioncúpula que acontececasino evolutionsetembrocasino evolution2024. É uma grande oportunidadecasino evolutionpolítica externa, mas também para as áreascasino evolutioneconomia, finanças e meio ambiente."
- Este texto foi publicadocasino evolutionhttp://www.mi-rob.com/brasil-64349674









