Quem foi Alberto Bachelet, militar chileno criticado por Bolsonaro que foi morto pela ditadura Pinochet:ludijogos bingo

ludijogos bingo Criticado pelo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, nesta quarta-feira (04/09), o generalludijogos bingoBrigada Aérea Alberto Bachelet - pai da ex-presidente chilena e atual Alta Comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet - foi torturado e morreu na prisão após se opor ao golpeludijogos bingoEstado que levou Augusto Pinochet ao comando do Chile, na décadaludijogos bingo1970.

Bolsonaro se referiu ao militar ao rebater um afirmaçãoludijogos bingoBacheletludijogos bingorelação ao Brasil. Em entrevista coletivaludijogos bingoGenebra, Bachelet disse que tem havido nos últimos meses no país "uma redução do espaço cívico e democrático, caracterizado por ataques contra defensores dos direitos humanos e restrições ao trabalho da sociedade civil".

O brasileiro retrucou no Twitter. "Michelle Bachelet, seguindo a linha do [presidente francês, Emmanuel] Macronludijogos bingose intrometer nos assuntos internos e na soberania brasileira, investe contra o Brasil na agendaludijogos bingodireitos humanos (de bandidos), atacando nossos valorosos policiais civis e militares."

Bolsonaro prosseguiu. "(Ela) Diz ainda que o Brasil perde espaço democrático, mas se esquece que seu país só não é uma Cuba graças aos que tiveram a coragemludijogos bingodar um basta à esquerdaludijogos bingo1973, entre esses comunistas o seu pai brigadeiro à epoca."

O golpe militar que levou Pinochet ao poder no Chile abriu o caminho para a perseguiçãoludijogos bingomilharesludijogos bingopolíticos, militares e ativistas vistos como esquerdistas.

Durante o governo Pinochet (1973-1990), milharesludijogos bingopessoas foram mortas por agentes do Estado e dezenasludijogos bingomilhares foram torturadas. Pinochet morreuludijogos bingo2006 enquanto respondia a três processos judiciais por acusações sobre violaçõesludijogos bingodireitos humanosludijogos bingoseu governo e sonegaçãoludijogos bingoimpostos.

Ele chegou a ser preso no fim da vida no Reino Unido, para onde fugiuludijogos bingomeio às acusações que sofria no Chile.

Crítico ao golpeludijogos bingoEstado

O projeto Memória Viva, que lista vítimas do regime Pinochet para "lutar contra a impunidade no Chile", diz que Alberto Bachelet foi morto aos 51 anosludijogos bingomarçoludijogos bingo1974 na capital chilena, Santiago.

Ele era casado e tinha três filhos - entre os quais, Michelle.

Alberto foi secretário da Direção Nacionalludijogos bingoAbastecimento e Comercialização e ocupava a Direçãoludijogos bingoContabilidade da Força Aérea do Chile no momentoludijogos bingosua detenção.

Ele era contrário ao golpe que derrubou o presidente eleito Salvador Allende e levou Pinochet ao poder - motivo pelo qual teria sido perseguido pela nova gestão.

Segundo o Memória Viva, Alberto morreuludijogos bingo12ludijogos bingomarçoludijogos bingo1974 na Prisão Públicaludijogos bingoSantiago após ter sofrido torturas e maus tratos enquanto esteve detido.

Ele já havia sido preso e soltoludijogos bingo1973. No dia 14ludijogos bingosetembro daquele ano, porém, foi preso outra vez, levado à Academialudijogos bingoGuerra da Força Aérea e, posteriormente, a um hospital militar.

"Durante esse período, foi vítimaludijogos bingotorturas, as quais foram infligidas pelos que à época eram seus subalternos", diz o texto.

Alberto foi mantido encapuzado por longos períodos, golpeado e teve objetos pontiagudos enfiados sob suas unhas. Em outubro, foi postoludijogos bingoprisão domicilar e viu suas doenças coronárias se agravarem.

Em 18ludijogos bingodezembro, foi preso novamente e levado à Prisão Públicaludijogos bingoSantiago. "Durante esse período, recebeu novamente torturas e constrangimentos", segundo o Memória Viva. Alberto morreuludijogos bingodecorrêncialudijogos bingoum infarto.

Segundo o Memória Viva, os captores do general sabiamludijogos bingosuas doenças cardíacas, mas se recusaram a permitir que fossem tratadas.

Após a redemocratização do Chile, dois coronéis acusadosludijogos bingotorturar Alberto Bachelet e outras dezenasludijogos bingooficiais críticos a Pinochet foram presos, mas libertados após pagamentoludijogos bingofiança.

Em 2011, a Justiça determinou a aberturaludijogos bingouma investigação pela morteludijogos bingoAlberto. Três anos depois, os coronéis Ramón Cáceres Jorquera e Edgard Ceballos Johns foram condenados porludijogos bingoatuação no caso.

Jorquera foi levado à prisão para cumprir penaludijogos bingotrês anos e um dia, enquanto Johns obteve permissão para seguirludijogos bingoliberdade devido a seu delicado estadoludijogos bingosaúde mental após sofrer um AVC.

Durante o processo judicial, legistas afirmaram que o infarto sofrido por Alberto tinha relação direta com as torturas sofridas por ele na prisão.

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