Camundongos transgênicos usadosonabet sinaispesquisasonabet sinaiscovid-19 viram alvoonabet sinaisdisputa mundial:onabet sinais

Crédito, The Jackson Laboratory (JAX)
O k18-hACE2, como foi batizado o modelo vendido pela instituição, foi geneticamente modificado justamente para ser infectado pelo Sars-Cov-2 — e, por isso, é um ingrediente fundamental nas pesquisas envolvendo o novo coronavírus.
A demanda é concentrada, diz o coordenador do Instituto Nacionalonabet sinaisCiência e Tecnologiaonabet sinaisVacinas (INCTV) e coordenador da equipe da Fiocruz Minas, Ricardo Gazzinelli, porque o laboratório é possivelmente o único a produzironabet sinaisescala "comercial" esses camundongos geneticamente modificados.

Crédito, The Jackson Laboratory (JAX)
Um e-mailonabet sinaisWuhan e uma amostraonabet sinaisIowa
A história começa com um e-mailonabet sinaisum funcionário do Jackson Laboratoryonabet sinaisXangai, que escreveu à diretora do repositórioonabet sinaiscamundongos e do Centroonabet sinaisDoenças Raras do laboratório nos EUA, Cathleen Lutz, no inícioonabet sinaisfevereiro.
Assustado com a proporção que a epidemia tomava na China — eonabet sinaislockdownonabet sinaisWuhan, onde vive parteonabet sinaissua família —, ele perguntava se a equipe não poderia ajudaronabet sinaisalguma forma.
Daí veio a ideiaonabet sinaisdesenvolver um camundongo que pudesse ser usado nas pesquisas para entender melhor a doença.
Lutz então entrouonabet sinaiscontato com o cientista Stanley Perlman, da Universidadeonabet sinaisIowa, queonabet sinais2007, junto com o colega Paul McCray, já havia desenvolvido um animal geneticamente modificado para estudar a Sars, também causada por um coronavírus, o Sars-Cov.
"Perlman chegou a escrever que os coronavírus continuavam sendo uma ameaça potencial, e ele estava certo", disse a neurocientista à BBC News Brasil.

Crédito, The Jackson Laboratory (JAX)
Em 48 horas, o pesquisador enviou as amostrasonabet sinaissêmen do camundongo transgênico, então usadas pelo laboratório para inseminar fêmeas dos camundongosonabet sinaislaboratório "comuns".
A primeira ninhada nasceuonabet sinaismarço e, a partir daí, a instituição vem construindo uma colôniaonabet sinaiscamundongos suscetíveis ao coronavírus.
O volumeonabet sinaisanimais vendidos é mantidoonabet sinaisconfidencialidade, mas Lutz estima que a demanda chegue nos próximos meses a "dezenasonabet sinaismilhares".

Crédito, The Jackson Laboratory (JAX)
O que eles têmonabet sinaisdiferente
Os camundongos modificados receberam o gene humano para o receptor ECA2 (enzima conversora da angiotensina 2), a principal portaonabet sinaisentrada para o novo coronavírus nas células humanas.
O Sars-Cov-2 se liga à proteína ECA2, que fica na superfície da célula, como uma chaveonabet sinaisuma fechadura, o que facilitaonabet sinaisentrada.
Uma vez lá dentro, o vírus usa a estrutura celular para se reproduzir, depois a destrói e passa a infectar outras células, usando-as como uma espécieonabet sinaisfábricaonabet sinaisnovos vírus.
A previsão inicial para a entrega dos animais aos cientistas brasileiros era junho, mas, segundo Lutz, o laboratório reduziu a velocidade inicialmente previstaonabet sinaisexpansão da colônia porque queria ter certezaonabet sinaisque os animais, originalmente criados para pesquisas com outro tipoonabet sinaiscoronavírus, responderiam como esperado.
O modelo do camundongo é exatamente o mesmo desenvolvido por Perlman e McCray.
Conforme o retorno que têm recebido dos laboratórios que já receberam os animais, a infectividade é alta e rápida, o que é considerado positivo.
"É tudo muito rápido. Você sabeonabet sinais5 dias se os anticorpos funcionam ou não", acrescenta, referindo-se ao estudoonabet sinaisvacinas.
A neurocientista diz saber que "parece uma eternidade quando você está esperando seu camundongo", e emendou que espera "zerar" a filaonabet sinaispedidos até o fimonabet sinaisjulho.

Crédito, The Jackson Laboratory (JAX)
O papel dos camundongos transgênicos na pesquisa
Enquanto isso, a equipe coordenada por Gazzinelli tem feito testes com camundongos tradicionais para estudar a resposta imunológica dos animais à vacina — para isso, não é preciso que eles fiquem "doentes".
Os camundongos geneticamente modificados serão usados nos chamados estudosonabet sinaisdesafio, para se verificar a eficácia: depoisonabet sinaisaplicada a vacina, tenta-se infectá-los com o vírus. Caso isso não aconteça, tem-se um indicativoonabet sinaisque a substância funciona.
Mas a previsão, no cronograma atual, é que essa etapa tenha inícioonabet sinaissetembro. Até lá, quando a encomenda finalmente chegar, o laboratório da Fiocruz Minas deve trabalhar para criaronabet sinaisprópria colôniaonabet sinaiscamundongos transgênicos.
"Assim podemos distribuir para outros laboratórios no país", diz Gazzinelli. A pesquisa da Fiocruz é uma das que estáonabet sinaisestágio mais avançado entre as iniciativas brasileiras.
O cientista explica que há outros animais usados nas pesquisasonabet sinaisvacinas, como hamsters, por exemplo, mas os camundongos são mais baratos e mais "versáteis".
Não por acaso, o Jackson Laboratory tem 11 mil linhagensonabet sinaiscamundongos geneticamente modificadosonabet sinaisseus tanquesonabet sinaiscriopreservação. Cada um deles foi criado com um propósito diferente — uns para o estudoonabet sinaisalguns tiposonabet sinaiscâncer, outros para a pesquisa da diabetes ouonabet sinaisdoenças raras, por exemplo.
A instituição sem fins lucrativos foi criadaonabet sinais1929 e é uma referênciaonabet sinaisgenética. Umonabet sinaisseus pesquisadores, George Snell, foi um dos ganhadores do Prêmio Nobelonabet sinaisFisiologia ou Medicinaonabet sinais1980 pela pesquisa sobre o complexo principalonabet sinaishistocompatibilidade (MHC, na siglaonabet sinaisinglês), que foionabet sinaisgrande importância para a áreaonabet sinaistransplantesonabet sinaisórgãos.

Crédito, The Jackson Laboratory (JAX)
Vacinas brasileiras
A pesquisa brasileira da Fiocruz Minas pela vacina é uma das 160 catalogadas até o inícioonabet sinaisjulho pela Organização Mundialonabet sinaisSaúde (OMS).
Além dela, estão tambémonabet sinaiscurso no país as conduzidas pelo Laboratórioonabet sinaisImunologia do Instituto do Coração (Incor), pelo Institutoonabet sinaisCiências Biomédicas (ICB) da Universidadeonabet sinaisSão Paulo (USP) e pelo Instituto Butantã,onabet sinaisSão Paulo.
A iniciativa da Fiocruz Minas é voltada para o desenvolvimentoonabet sinaisuma vacina com o vírus da influenza atenuado — que funcionaria, assim, tanto para a imunização contra a influenza quanto contra a covid. A ideia é que ela seja administrada por via nasal, localonabet sinaisque há grande concentração dos receptores usados pelo novo coronavírus.
A substância então entraria nas células e induziria a produçãoonabet sinaisanticorpos contra o Sars-Cov-2.
Gazzinelli está à frente do INCT-Vacinas desde 2005. Trabalhou no desenvolvimento da vacina contra leishmaniose e nas pesquisasonabet sinaisvacinas contra malária e doençaonabet sinaischagas.
Segundo ele, a expectativa "otimista" é que a vacina contra a covid-19 esteja pronta no fimonabet sinais2021.
Apesaronabet sinaishaver iniciativas onabet sinaisoutros países, inclusiveonabet sinaisestágio clínico, com testesonabet sinaisseres humanos, ele ressalta que as pesquisas brasileiras continuam sendo importantes porque não se sabe ainda o queonabet sinaisfato funcionará e,onabet sinaiscaso positivo, qual grauonabet sinaisacesso o Brasil teria a uma substância produzida fora.

onabet sinais Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube onabet sinais ? Inscreva-se no nosso canal!
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosonabet sinaisautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticaonabet sinaisusoonabet sinaiscookies e os termosonabet sinaisprivacidade do Google YouTube antesonabet sinaisconcordar. Para acessar o conteúdo cliqueonabet sinais"aceitar e continuar".
Finalonabet sinaisYouTube post, 1
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosonabet sinaisautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticaonabet sinaisusoonabet sinaiscookies e os termosonabet sinaisprivacidade do Google YouTube antesonabet sinaisconcordar. Para acessar o conteúdo cliqueonabet sinais"aceitar e continuar".
Finalonabet sinaisYouTube post, 2
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosonabet sinaisautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticaonabet sinaisusoonabet sinaiscookies e os termosonabet sinaisprivacidade do Google YouTube antesonabet sinaisconcordar. Para acessar o conteúdo cliqueonabet sinais"aceitar e continuar".
Finalonabet sinaisYouTube post, 3











