Por que tantos jovens concluem estudos sem desenvolver verdadeiro espírito crítico:cote boostée zebet

Basicamente porque o espírito crítico nos liberta da ignorância, ou seja,cote boostée zebetqualquer pessoa ou coisa que queira pensar por nós; e já sabemos que estamos rodeadoscote boostée zebetpessoas e dispositivos tecnológicos dispostos a isso.

Certamente não há como conversar com pessoas imbuídas desse espírito, eles nos ensinam tudo o que foi dito e nos mostram que há pessoas com quem é muito agradável conversar.

Nosso pensamento atual e majoritário sobre a educação, essa voz indeterminada e envolvente que marca nosso caminho, aposta no espírito crítico.

Espíritocote boostée zebet'bijuteria'

As novas gerações, dizem, devem melhorar o mundo, e precisamoscote boostée zebetmuitos Sócratescote boostée zebetescritórios, hospitais, escolas, partidos políticos, ruas e praças.

No entanto, a realidade mostra que, com esse discurso, não só se forma um espírito crítico, mas também, e cada vez mais, versões malsucedidas dele.

Não são poucos os jovens que, depoiscote boostée zebetpassarem pelas diferentes etapas educacionais, incluindo a universidade, se apresentam na sociedade com um espírito críticocote boostée zebet"bijuteria", bem distante docote boostée zebetSócrates.

Ou repensamos a educação e suas políticas, e a comunidade passa a valorizar mais os espíritos críticos do que jogadorescote boostée zebetfutebol e celebridades, ou o corpo docente e as famílias que buscam cultivá-los no dia a dia verãocote boostée zebetalegria ir pelo ralo.

A seguir, vamos analisar três dessas "imitações" e, quem sabe, algumas soluções.

Algumas imitações

1. O espírito crítico é o conjuntocote boostée zebetopiniões que alguém defende. O famoso lema que diz que o aluno é o protagonista da educação pode ser a principal causa desta curiosa imitação. Isso é o que queremos que aconteça, claro, mas deveríamos reconhecer que não pode ser logocote boostée zebetcara, pelo menos nãocote boostée zebetrelação ao espírito crítico.

E não porque não se queira, mas porque o aluno não estácote boostée zebetcondiçõescote boostée zebetassumir tal papel. Quem pensa que o evento educativo consiste, precisamente,cote boostée zebetconduzir o aluno à conquista do seu protagonismo, isto é, dacote boostée zebetautonomia intelectual e moral, se surpreende ao ouvir que tal coisa "já vem da fábrica" ​​e que o que você precisa fazer é fortalecê-la ao máximo.

Assim sendo, se educa o "opinador", indivíduo convictocote boostée zebetquecote boostée zebetopinião é tão válida quanto acote boostée zebetqualquer pessoa, também na qualidadecote boostée zebetquem mais sabe; e encorajado a se manifestarcote boostée zebetqualquer conversa dando palestras.

Não há espírito crítico quando passamos por cima do princípio que diz que, para opinar, devemos primeiro conhecer, quando deixamoscote boostée zebetvalorizar que a autonomia intelectual e moral consistecote boostée zebetpercorrer um longo e duro trechocote boostée zebetverdades.

2. O espírito crítico é o domínio e o conhecimento do que está acontecendo hoje e agora. E é isso que estamos fazendo há anos: educarcote boostée zebetrespostas úteis, rentáveis e eficazes.

Porém, se há algo que mantém vivo o espírito crítico, são as grandes questões que afetam a todos e nunca saemcote boostée zebetmoda, e deveríamos pensar por que há tantos jovens que terminam a jornada educacional quase sem ter nada sério que perguntar sobre si mesmos e o mundocote boostée zebetque habitam.

Essas grandes questões costumam ser encontradas nos clássicos do pensamento, sim, naquelas obras que, como dizia Ítalo Calvino, tendem a relegar as atualidades à categoriacote boostée zebetbarulhocote boostée zebetfundo, mas ao mesmo tempo não podem prescindir dele.

Por isso um clássico, seja há séculos ou dez anos, um livro ou um filme, é um clássico porque nunca acabacote boostée zebetdizer o que está dizendo, porque sempre nos desafia.

Por mais que seja difícilcote boostée zebetacreditar, um espírito crítico sem clássicos tropeça, se é que realmente anda, e nos surpreende que os universitários, estudem a carreira que for, não tenham primeiro um cursocote boostée zebetartes liberais, grandes ideias, humanidades, cultura geral ou como você quiser chamar.

3. O espírito crítico se manifestacote boostée zebetvárias maneiras,cote boostée zebetacordo com a naturezacote boostée zebetcada um. Talvez os meioscote boostée zebetcomunicação e as redes sociais sejam a melhor vitrine do que está sendo dito aqui. No entanto, algo nos diz que a coisa vai na direção oposta, que esse espírito se conquista, que é você que deve se adaptar a ele.

Isso é demonstrado por aquelas pessoas que aprenderam a filosofar com delicadeza, humildade, prudência e boas palavras, que fogem do fervor, da grosseria, do rancor e vingança.

O espírito crítico também temcote boostée zebetestética, algo que, devo dizer, não costuma constar na listacote boostée zebetcompetênciascote boostée zebetnossos currículos escolares e universitários.

Essa estética é aprendida muito bem pelos exemplos. Seria bom selecionar alguns deles e analisá-los semanalmente com nossos alunos.

Por fim, não disporemoscote boostée zebetjovens com espírito crítico apenas com a intenção, muito menos ao reforçar imitações que não fazem mais nada do que obscurecer e desperdiçar o convitecote boostée zebetSócrates ecote boostée zebettantos outros que seguiram o seu caminho.

* Francisco Esteban Bara é professor associado do Departamentocote boostée zebetTeoria e História da Educação da Faculdadecote boostée zebetEducação da Universidadecote boostée zebetBarcelona, na Espanha.

Este artigo foi publicado originalmente no sitecote boostée zebetnotícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em espanhol).

cote boostée zebet Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube cote boostée zebet ? Inscreva-se no nosso canal!